Chamado
“A lembrança é como um castigo que a carcereira, chamada SOLIDÃO, aplica no prisioneiro chamado CORAÇÃO, quando este é condenado a prisão pelo juiz, chamado TEMPO, a viver o PRESENTE pagando pelos erros cometidos no PASSADO”.
Certa vez eu estava assistindo um filme chamado: "ASSASSINOS", Com o Stallone e o Bandeira. Era uma história de dois assassinos. No meio do filme o Slallone pede para a amiga dele contar uma historia para ele, e ela conta uma história de um pardal que voava pela neve, e a neve congelou suas asas e ele acabou caindo. Mas quando ele estava la no chão caído, veio um vaca e defecou nele, mas como a fezes estava quente ele ficou sujo mais aquecido. Nisso apareceu um gato, limpou e comeu ele.
moral da historia:
Nem todos que defeca em você e seu inimigo, assim como nem todos que te limpa e seu amigo..
Na Quarta-Feira de Cinzas, a Igreja abre o tempo especial chamado Quaresma. São quarenta dias de reflexão, interiorização e conversão para tomar a mais profunda consciência do que é ser cristão. Quaresma não é tempo de tristeza ou solidão, mas sim de amadurecimento espiritual. O ser humano precisa de momentos fortes para aprofundar suas opções de vida, necessita avaliar a sua caminhada à luz da palavra de Deus e da oração.
Alma
Caminhei ao som do coração ouvindo um chamado longínquo.
Por entre estrelas, céus, desertos, mares e oceanos.
Sem rosto, sem corpo, sem sombra, só Alma.
Sonho distante ou realidade esquecida, fragmento de estrela caída, de eras incalculáveis cruzando o destino na dimensão paralela.
Luz refletida em um prisma de tons multicoloridos, partilhados, espiralados projetados ao infinito. Foi quando vi passar os incontáveis dias eternos de Alma Antiga nos infinitos Círculos Sagrados, sem início, nem meio e nem fim.
Beleza Interior
Rick B Honório
Estamos no ano de 1348, na idade média. Um vilarejo chamado Vale do Sol, vivia em harmonia. O Rei José Carlos completava trinta anos no poder, com muita luta, brigas internas dentro da família e sendo muitas vezes criticado e adorado pelos seus súditos.
José Carlos, se casara com a princesa Leia , dias antes de assumir o trono real herdado do seu pai Henrique Oitavo. Era o único filho homem da família e têm 4 irmãs, Fátima, Luana, Joaquina e Olívia.
Da união do seu casamento com a Princesa Leia, agora Rainha Leia, nasce K seu único filho. K desde criança se mostra muito ingênuo e imaturo, era tímido e por conta disso tudo teve a fama de arrogante e preconceituoso. Durante a adolescência, ganhou para si o título de mulherengo, pois era visto ao lado de várias mulheres, tendo ficado ao lado de várias delas. Porém ao completar 17 anos de idade se apaixonou pela Princesa Marcela, do reino vizinho ao seu e acabou se casando rapidamente com ela.
Mas nem tudo era flores para o casal, viviam em pé de guerra, até que um belo dia K, precisou ir viajar para terras distantes, a cavalo, para conduzir uma expedição que demoraria cerca de 3 meses. Quando retornou ao palácio, fora recebido pelos cachorros e gatos de criação, mas ao ver a princesa Marcela, queria lhe dar um forte abraço e beijos.
Mas Marcela, vendo ele se aproximar, começou com ofensas e agredi-lo verbalmente, K ficou nervoso e não falou nada , apenas deu um sorriso e foi para o quarto, tomou banho e descansou, pois estava exausto da jornada.
No dia seguinte, chamou Marcela e a expulsou de casa. Então ele se viu livre do compromisso e começou a procurar nova amante ou esposa. Mas ele tinha fama de mulherengo e para piorar muitas pensavam que ele ainda era casado, ele foi se entristecendo com a situação e reclamava com o pai que nem resfriado pegava, depois de se separar. Então, após 3 meses, resolveu largar tudo que tinha e recomeçar a vida em outro reino. Escolheu o reino de um primo da família e por lá ficou durante 10 anos.
Até que um dia, seu reino fora dizimado pela doença da peste e a pedido do pai, retornou.
Estudaram como solucionar o problema, até que tiveram a idéia de chamar a bruxa Alicélia, para orientar.
A bruxa Alicélia, veio ao encontro de todos no palácio e falou que lançaria um feitiço e acabaria com o surto da peste no reino, mas tinha uma condição, ela queria se casar com K.
K, ficou assustado, viu a aparência da bruxa, mas depois de olhar para ela, para espanto de todos aceitou a proposta.
Seus pais foram contra a união, assim como os demais membros da realeza. Como a doença avançava e chegou até ao palácio real, resolveram acatar a decisão do Príncipe.
Marcado o dia da cerimônia, foi oficializada a união do casal e a bruxa Alicélia disse que só depois da noite de núpcias iria lançar o feitiço. Coitado do príncipe diziam todos, ter que encarar esta bruxa esta noite e todas as outras que virão. Muitos então se voltaram para o príncipe tentando mudá-lo de idéia, pois afinal se sacrificar pelos seus súditos, seria um preço alto.
K, manteve o compromisso, disse a todos que não sabia como explicar, mas via uma beleza interior na bruxa que para ele bastava, apesar da aparência horrenda dela.
Sem maiores interrupções, a cerimônia se encerrou e partiram para a noite de núpcias. Chegando lá, a bruxa tirou a roupa, olhou para ele e perguntou :
- Meu bem , posso fazer um feitiço e ser uma bela mulher, prefere que eu seja loira ou morena ou prefere que eu seja esta bruxa para sempre.
O coitado do príncipe ficou pensativo e disse :
- Muita calma nessa hora !! Posso então ter uma mulher linda ao meu lado ou uma bruxa para o resto da minha vida.
- Sim, o que decide.
Mais uma vez, ficou em silêncio e pensou :
- Nossa e agora, peço ajuda ás cartas, placas ou á realeza afff ... Quer saber já me decidi.
Então em tom carinhoso, respondeu :
- Alicélia, seja o que você quiser ser, pois gosto de você do jeito que é.
Alicélia, então respondeu :
- Vou me transformar em uma linda mulher, lançar o feitiço e salvar o reino. Pois entre todos, foi o único que não julgou a minha aparência e me respeitou como pessoa.
Então o feitiço foi lançado e o reino fora salvo. K e Alicélia foram felizes para sempre.
Moral da História :
Não julgue as pessoas pela sua aparência ou cor de pele. É preciso, enxergar o interior das pessoas, sabe aquele patinho feio, pois é ele pode virar o seu amor da vida, mas o seu erro foi não perceber que atrás daquela feiúra grande, está um grande homem ou uma grande mulher, então a fila andou e você meu caro leitor, dançou.
As Possibilidades Perdidas
Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.
Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 20 de agosto de 2002. O texto é inspirado no poema "Canção" do autor mineiro Emilio Moura.
...MaisO inferno é aqui
O inferno me aguarda
Sou filha de Lucifer
Escuto seu chamado
Enquanto espero a minha hora
Faço das palavras meu destino
E vou arcar com elas
Nas rimas de meus anseios
Me perco em devaneios
Exaltar o criador
Deveria ser meu tema
Mas quando ele me ceifa vidas
Exalo minhas mágoas
Se vai me fazer pagar
Que o faça comigo
Deixa em paz os que me cercam
E o idealizam
A paciência me falta
A sanidade foi embora
Me resta a revolta
E as lamúrias em meus ouvidos
O céu é só figurado
Azul e sem limites
O inferno é aqui
E para onde um dia eu vou
(Nane-13/11/23014)
Nasci num lugar onde honesto é chamado de burro, desonesto é esperto; inteligente é doente, quem é burro parece normal; e quem é diferente, não pode ser melhor.
Esse lugar se chama terra.
Tenho a sensação de que um dia serei chamado de asno, não por eu ser idiota. Mas, por eu ter amado alguém de verdade.