Frases sobre céu e nuvens
flerte
olhava o céu
nuvem inerte
alvas como papel
cá do cerrado
calado, meu coração
dispensava qualquer termo
numa espera sem ação
um olhar perdido, ermo
pensando só em você
e neste glacê de emoção
o meu sentimento voa
até ti, buscando razão
desta distância atoa
que ao amor maltrata
é dor chata, que dá solidão
aquelas que não cabem
no peito, de tanta aflição
e só os que sentem sabem
como é contramão sentir...
então, venha logo! Não fique por vir!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 14 de outubro
Cerrado goiano
"Esperança"
Hoje o dia amanheceu nublado.
Nuvem escuras, céu rasgado,
Cores cinzentas, vida amena.
Mas por cima das nuvens,
No alto do céu,
Brilha o sol,
Sempre fiel.
Então, se hoje,
tudo der errado,
Apenas lembre-se:
O sol ainda está lá,
Apenas o tempo bom
Tens de esperar.
Ela é como a nuvem nova que passa lá no céu
E dela se espera a chuva cair de novo.
É neblina chuvosa na serra de estrada sinuosa
Que faz chover e de mansinho molhar.
Algodão doce a preencher
o céu de cor de rosa
numa nuvem passageira...
e os olhos de criança...
A firmar o palito tão desajeitadamente,
e um novelo do tamanho da carinha
a grudar nos cabelos...
Para desespero...
A nuvem resolveu chover cor de rosa,
desta satisfação despreocupada...
lambuzada...
Educar seria mostrar sua ainda inabilidade
ou deixar sujar-se para que sinta a sua vontade.
E deixar que um passeio... seja um passeio...
uma singela descoberta de criança e pais...
Você não é uma nuvem, mas é uma parte do céu. Você não é o sol, mas você me lembra exatamente tudo de bom que pode se fazer quando está calor. Você não é chuva, mas quando fala e canta, sua voz é tão doce que me lembra o delicioso barulho dela. Você não é o mar, mas acalma uma pessoa que está sozinha. Você não é grama, mas eu com certeza me sinto a vontade de me sentar ao seu lado e conversar com você por horas.
PONTE CHÃO CÉU
Ponte aérea da terra ao céu
voo baixinho...
“quase chão”...
mas ainda nuvem
Roço teu chão...
aos teus pés...
em teus pés...
sobre teus pés...
acostamento seguro
Chão asfalto
hora do beijo...
o céu desce ao chão...
o chão estremece...
e se ergue... “cambalhota”!
somos “marmota”...
nossa rota (des)torce nós...
tecemos tapete que voa
tecemos tapete que cobre o chão...
um só tapete...
O Sorriso
Jamais esquecer meei do sorriso que deste.
Puro como a nuvem que no céu está a voar, Brilhante como a lua que iluminar a noite,
Radiante como o sol que aquece o dia...
Alarmante sorriso Belo...
Perfeito, lindo, nada se compara a sua beleza...
Com Lagrimas sorriste quando se despiste a mim...
Com toda sua certeza sorriste, sem se preocupa com que iriam Falar...
Não foi um sonho, foi tudo real!
Realidade que nunca sairá da lembrança.
Um Drama Romântico por toda Vida....
Não conjecturas te, resplandeceste com naturalidade...
Sonhei, lembrei, morri, ressuscitei.
Tudo sublime, tudo tão lindo...
Em uma vaga lembrança que dói, machuca, alegria da alma...
O que fica?
As marcas de uma beleza, de um sorriso, de um amor sorrindo.
CÉU E INFERNO...
Sou tristeza, desespero e aflição
Não há paz ou alegria no coração
Uma nuvem negra me abate a emoção
E me desespero amargamente...
Não consigo sorrir alegremente.
É para mim impossível mentir;
Ou até mesmo minha mente enganar.
O inferno me chama a toda hora sem cessar
O diabo diz que não demora
Que minha vida e alma têm dono.
A batalha começou...
O meu inimigo junto a mim está.
Só eu poderei combatê-lo, impedi-lo:
“Algoz da felicidade, ignição de toda maldade.”
Que dor insuportável é te sentir!
O amor dá lugar ao ódio perene.
Trouxe-me sangue, vingança, revolta e morte
Não há quem impedirá esta logra sorte?
Céu e inferno, em acirrada batalha estão;
Por minha vida e liberdade sem qualidade...
Em devaneio supero aos poucos a maldade.
Não me entrego tão fácil assim
Pois sou eu o único...
O único que pode cuidar de mim.
Mantinha os olhos no céu negro
De uma única nuvem prateada
Tinha os pés no chão
O mundo nas mãos
Mas você que é bom
Nada.
A nuvem parada
No Meio do Céu
Pedia ao Sol que não viesse
Mas o Sol sempre vinha
A pedra da beira do rio
Pediu à nuvem
Pra que essa não chovesse
E o pássaro que ia pescar
Desejou que a pedra
Não fosse escorregadia
A Plantinha diminuta
Existente por sob o galho
da árvore onde o pássaro vivia
Pediu ao pássaro que voltasse
Desejou que o rio corresse
Sorriu para o Sol todo dia
Até hoje eu não sei como acontece
Mas tenho a impressão
Que essa prece
Era a única que Deus ouvia.
Edson Ricardo Paiva