Frases sobre céu e nuvens
Algodão doce a preencher
o céu de cor de rosa
numa nuvem passageira...
e os olhos de criança...
A firmar o palito tão desajeitadamente,
e um novelo do tamanho da carinha
a grudar nos cabelos...
Para desespero...
A nuvem resolveu chover cor de rosa,
desta satisfação despreocupada...
lambuzada...
Educar seria mostrar sua ainda inabilidade
ou deixar sujar-se para que sinta a sua vontade.
E deixar que um passeio... seja um passeio...
uma singela descoberta de criança e pais...
Ela é como a nuvem nova que passa lá no céu
E dela se espera a chuva cair de novo.
É neblina chuvosa na serra de estrada sinuosa
Que faz chover e de mansinho molhar.
PONTE CHÃO CÉU
Ponte aérea da terra ao céu
voo baixinho...
“quase chão”...
mas ainda nuvem
Roço teu chão...
aos teus pés...
em teus pés...
sobre teus pés...
acostamento seguro
Chão asfalto
hora do beijo...
o céu desce ao chão...
o chão estremece...
e se ergue... “cambalhota”!
somos “marmota”...
nossa rota (des)torce nós...
tecemos tapete que voa
tecemos tapete que cobre o chão...
um só tapete...
Você não é uma nuvem, mas é uma parte do céu. Você não é o sol, mas você me lembra exatamente tudo de bom que pode se fazer quando está calor. Você não é chuva, mas quando fala e canta, sua voz é tão doce que me lembra o delicioso barulho dela. Você não é o mar, mas acalma uma pessoa que está sozinha. Você não é grama, mas eu com certeza me sinto a vontade de me sentar ao seu lado e conversar com você por horas.
"Esperança"
Hoje o dia amanheceu nublado.
Nuvem escuras, céu rasgado,
Cores cinzentas, vida amena.
Mas por cima das nuvens,
No alto do céu,
Brilha o sol,
Sempre fiel.
Então, se hoje,
tudo der errado,
Apenas lembre-se:
O sol ainda está lá,
Apenas o tempo bom
Tens de esperar.
O que sinto por você é como uma gota de chuva. É como uma nuvem no céu. É como uma corda num violão. É como um ator atuando e um cantor cantando. É como uma flor num jardim. É como o escuro na noite e a luz no dia. É como a cama no quarto e o fogão na cozinha. Como o professor dando aula e o aluno no mundo da lua. Meio óbvio sabe. Que até quem é cego, enxerga.
Quando o vento sopra forte a janela vai se abrindo,vejo uma nuvem lá no céu e a sua imagem para mim sorrindo.
Quando alcanço as estrelas é que eu te sinto aqui,o amor não tem fronteiras e mesmo distante posso te sentir.
Suas palavras são tão reais e eu eu gosto de te ter,e quero você perto de mim até o dia amanhecer…
NUVEM QUE PASSA...CÉU QUE FICA
Tristeza é coisa pra se encarar. Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr. Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.
Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração. Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.
Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.
Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento.
Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.
A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária. A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.
Olho para o céu. Vejo uma nuvem passar logo abaixo do sol. A parte superior é toda de um branco elétrico. Eu me recomponho. Não desista ainda, penso. Ainda não.
Hoje o céu amanheceu sem nuvem alguma...todo azul...
O sol aproveitou-se da situação...
Dourado...por todo lado...
Reluzente soltou seus raios quentes...
Ardentes como lavas de vulcão...
Todos buscaram uma sombra acolhedora...
Mas o calor intenso ainda os desolava...incomodava...
A natureza sábia resolveu intervir provedora...
Não sei se do norte ou do sul
Um vento caudaloso apareceu
E fez de uma tarde que seria insuportável
Horas confortáveis...com momentos muito agradáveis...
mel - ((*_*))