Cerveja

Cerca de 510 frases e pensamentos: Cerveja

A minha felicidade cabe num olhar apaixonado e numa caixinha de cerveja...

Paquero a lua
De longe
Te sinto perto
Amigos
Goles de cerveja
Risos
Vento te traz pra mim
Numa canção vejo teu corpo
Viajo
Chego em teus olhos
Te aperto
Escrevo sonhos !

A vida é assim

A vida é assim
Tudo assim
Eu sem jeito
A vida
Devagar
Uma cerveja
Transbordando
Em pleno
Domingo.
Poesia
Bela
Ver a morena
Andando
Rebolando
Deslizando
Beleza
Extrema
Da beleza.
É a vida
E eu
Apaixonado
Pelas belas
Canções
E ponho-me
A dançar.
Chamo a moça
Que eu tanto
Mirei e sequer
Tem dado-me
Bola, para dançar
– Recebi um não…
Outra moça
Ao meu
Lado
Na minha cola
Quando viu
Não me deixou
Na mão
E Dançou comigo
– Fizemos
Um belo par.

Vamos para a praia, para curar sua alma
Desligue o celular, abra a cerveja
Todo o mar do Caribe vendo sua cintura
Você o provoca, você é encrenqueira, e eu gosto

duas cadeiras

conte para mim
sobre como tudo anda difícil
e nem a cerveja se paga
e nem a escrita se cria
me conte

sobre os imprevistos
e as curvas fechadas
sobre os livros
abandonados
as exposições vazias
de significado

me fale sobre a rotina
que esmaga
com as palavras que
sempre as mesmas
se usa

e sobre a cidade cinza
os rios espumantes
o quilo de sal
caro
que se come
me conte

sobre as temperaturas
altas e os corações
apáticos
sobre as relações
de supermercado
os produtos
políticos

eu quero ouvir
sobre as pequenas vidas
os pequenos instantes
de vida
que ainda resistem

O normal seria os Psicólogo serem mais barato que uma grade de cerveja...

Ela queria amor,
mas como hoje é sexta,
lhe ofereci cerveja mesmo.

Uma poltrona, violão... Cerveja, lenha e fogão!
O pensamento voado longe como asas de um avião.
Esperando encontrar logo o que move a paixão.
Paixão que a esta altura, faz lembrar da ternura.
Da linda mulher madura.
Dando asas a loucura.

"A lua vai a festa até as sextas-feiras...Viva a boêmia! E uma cerveja vai bem"

Se cerveja não deu certo,
cachaça não adiantou,
toma um café.⁠

⁠Me conte mentiras sobre a democracia brasileira
Abarrote meu estômago com cerveja
Cubra meus olhos com futebol e novelas
Entupa meu nariz com fumaça
Recheie meus ouvidos com piadas estúpidas
Me conte mais, eu não suporto a verdade
Tudo o que é criativo aqui se contamina
O errado se torna normal, o certo é banal
Prevenir é papo furado, sujeira se deixa guardada
Me conte mentiras sobre a democracia brasileira

⁠Na Borda —

⁠Às vezes,
Deus pode estar na borda de um
copo de cerveja ou de vinho
que, de algum modo e por
alguns instantes, acalma
as dores da alma de
uma pessoa.

SEM LUGAR NO MUNDO
Sinto-me assim,
Sem lugar,
Sem encaixe.
Sem grupo,
Sem um copo de cerveja,
Sem Samba,
Sem Rock.
Sinto-me sem identidade,
Sinto-me assim.
Onde o som alto e música sem sentido parece levar-me a pular,
Entrar nas ondas sonoras,
Em nova frequência,
Em novo ritmo,
Em nova realidade sem mais companhia.
Não há lugar no mundo.

⁠Terra de gigantes

Todo mundo tem sede
Se não for de água...
É de guaraná, cerveja
De alma, vinho
Ou talvez de carinho

Todo mundo chora
Se não for de emoção...
É de desespero
De saudades
Ou de falta de perdão

Todo mundo sonha
Se não for dormindo...
É em acordar melhor que ontem
De uma viagem sem rumo
De ver todos em volta bem
Ou talvez de encontrar alguém

Todo mundo aprende
Se não for na escola...
É no decorrer da vida
De vencer obstáculos
De passar pela ventania
Ou talvez de recomeçar;
Depois de perder tudo que tinha!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 31/05/2021 às 15:00 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

⁠E a vida começa a mudar... Bebendo uma cerveja e já com vontade de parar.

⁠Sóbria embriaguez

Coração gelado como uma boa cerveja,
libidinosa como um belo vinho,
conduze-me ao quarto para que eu a veja
comandar-me dentro do seu ninho.

Fico contemplando-a, enlouquecido,
e torno-me desta exuberante ave um passarinho.
Em seus braços encontrei-me iludido
e busco encontrá-la todos os dias em meu caminho.

Antes, fazia outras por mim se apaixonar
e quanto mais me amavam, eu fazia enrolar.
Porém, não teve jeito, chegou a minha vez,

essa mulher que eu vim a me apaixonar,
seduziu-me com um simples olhar,
me usou e me largou nessa sóbria embriaguez.

⁠Ir sozinho ao cinema,
visitar uma livraria,
uma cerveja no bar,
um café na padaria.
Ter você pra você mesmo
também é ter companhia.

Nem sempre estar sozinho
é sinal de solidão.
Vez por outra o mundo chama
e a nossa resposta é não,
por ter marcado um encontro
com o próprio coração.

Bráulio Bessa
Um carinho na alma. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.

O prelúdio da cerveja

O suor do copo
antecede
o suor do corpo
o prazer
afoito

O gosto da cevada
se mistura ao
da língua
atrevida
molhada

A espuma
lembra a maciez
as mãos sobre a pele
a iminente
nudez

Um gole
um beijo
Um gole
um abraço
Um gole
de desejo
Um gole
que amasso!

É o vazio da garrafa
Cai o copo
Cai o corpo
Caio inteira
e enlouqueço
pela noite
nos teus braços

⁠Aquele carro cheio de latas de cervejas,cheio de cinzas de cigarro
Aquele cara chegando às 9:00 da manhã,com cheiro de cerveja,e os olhos vermelhos.Seu grito no portão é uma porrada no meu peito.
Você acordando no outro dia como se nada estivesse acontecido sem dar explicação alguma, (me sinto vazia ) porque sabe Deus por onde você andava .

Cerveja: Um portal brilhoso para a escuridão


Ceva, birra, loira gelada, breja, canjibrina, cervejota, suco de cevada, remedinho gelado, canela de pedreiro, nuvem engarrafada, Estupidamente gelada; São muitos os apelidos, geralmente carinhosos para não espantar o freguês e esconder os seus malefícios que começam a aparecer somente vários anos depois do primeiro gole.
A estatística do mercado de cerveja coloca o consumo por media de consumo individual para não assustar seus principais consumidores, classe media-baixa, coloca por baixo com relação a outros países sugerindo que se precisa consumir mais, como se mais de 100 bilhões de litros anuais não bastasse para embebedar o senso de contextualização do pobre brasileiro.
A cerveja não assume o papel de responsável direto pelos problemas com as drogas e o alcoolismo do Brasil, más certamente esta sendo a porta de entrada para a grande maioria de todos eles.
A geração anterior certamente se lembra de quando a mídia brasileira associava o modismo com o consumo de Álcool e cigarro, porém, com o passar dos anos, a própria mídia divulga os malefícios do cigarro por causar um maleficio direto, ao mesmo tempo, divulga os “benefícios biológicos” da cerveja e a coloca no time das “mocinhas”.
Dados econômicos da ONG ACT - Aliança do Controle do Tabagismo detectou em 2011 que os gastos somaram quase R$ 21 bilhões para tratamento dos males causados pelo cigarro, 3 vezes mais o que o governo arrecadou com o seu imposto. Tonou-se muito mais barato e viável para o governo ser contrario ao uso do fumo, enquanto que a cerveja assume o sinônimo de alegria do brasileiro.
Não encontrei um estudo que menciona o consumo de cerveja entre os menores de idade, isso fica escondido da mídia porque “e proibido o consumo de bebida alcoólica por menores” más se sabe que é bem mais do que se imagina, certamente seria uma estatística assustadora; Sabe-se, porém, que a sociedade brasileira criou o habito cultural do consumo de cerveja sob a forma de “diversão”.
O inicio dessa “diversão” em festinhas, bares, danceterias e boates foi o portal de entrada para o que conhecemos e constatamos hoje entre os adolescentes, Constatações estas, por sua vez, são apenas a ponta do iceberg do processo de contextualização e de ações educativas, visando a formação de conceitos a cerca do EU e de como me planejar junto ao meu meio. Isso passa pela compreensão de como estão sendo manipulados os sistemas de politica, economia e religião do país, que, de acordo com: Os Indiferentes de: Antônio Gramsci:
“São sujeitos com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural”.
Nessa perspectiva, arrisco a hipótese do aumento do caus do EU no País que se sabe, mas não se Pode; Alimentado pelo circo do futebol e o pão da cervejinha. E aí, vamo tomá uma Brother ???


Danielhoras@hotmail.com