Cerveja
Paquero a lua
De longe
Te sinto perto
Amigos
Goles de cerveja
Risos
Vento te traz pra mim
Numa canção vejo teu corpo
Viajo
Chego em teus olhos
Te aperto
Escrevo sonhos !
A vida é assim
A vida é assim
Tudo assim
Eu sem jeito
A vida
Devagar
Uma cerveja
Transbordando
Em pleno
Domingo.
Poesia
Bela
Ver a morena
Andando
Rebolando
Deslizando
Beleza
Extrema
Da beleza.
É a vida
E eu
Apaixonado
Pelas belas
Canções
E ponho-me
A dançar.
Chamo a moça
Que eu tanto
Mirei e sequer
Tem dado-me
Bola, para dançar
– Recebi um não…
Outra moça
Ao meu
Lado
Na minha cola
Quando viu
Não me deixou
Na mão
E Dançou comigo
– Fizemos
Um belo par.
Vamos para a praia, para curar sua alma
Desligue o celular, abra a cerveja
Todo o mar do Caribe vendo sua cintura
Você o provoca, você é encrenqueira, e eu gosto
duas cadeiras
conte para mim
sobre como tudo anda difícil
e nem a cerveja se paga
e nem a escrita se cria
me conte
sobre os imprevistos
e as curvas fechadas
sobre os livros
abandonados
as exposições vazias
de significado
me fale sobre a rotina
que esmaga
com as palavras que
sempre as mesmas
se usa
e sobre a cidade cinza
os rios espumantes
o quilo de sal
caro
que se come
me conte
sobre as temperaturas
altas e os corações
apáticos
sobre as relações
de supermercado
os produtos
políticos
eu quero ouvir
sobre as pequenas vidas
os pequenos instantes
de vida
que ainda resistem
aí
Uma poltrona, violão... Cerveja, lenha e fogão!
O pensamento voado longe como asas de um avião.
Esperando encontrar logo o que move a paixão.
Paixão que a esta altura, faz lembrar da ternura.
Da linda mulher madura.
Dando asas a loucura.
Me conte mentiras sobre a democracia brasileira
Abarrote meu estômago com cerveja
Cubra meus olhos com futebol e novelas
Entupa meu nariz com fumaça
Recheie meus ouvidos com piadas estúpidas
Me conte mais, eu não suporto a verdade
Tudo o que é criativo aqui se contamina
O errado se torna normal, o certo é banal
Prevenir é papo furado, sujeira se deixa guardada
Me conte mentiras sobre a democracia brasileira
Na Borda —
Às vezes,
Deus pode estar na borda de um
copo de cerveja ou de vinho
que, de algum modo e por
alguns instantes, acalma
as dores da alma de
uma pessoa.
SEM LUGAR NO MUNDO
Sinto-me assim,
Sem lugar,
Sem encaixe.
Sem grupo,
Sem um copo de cerveja,
Sem Samba,
Sem Rock.
Sinto-me sem identidade,
Sinto-me assim.
Onde o som alto e música sem sentido parece levar-me a pular,
Entrar nas ondas sonoras,
Em nova frequência,
Em novo ritmo,
Em nova realidade sem mais companhia.
Não há lugar no mundo.
Terra de gigantes
Todo mundo tem sede
Se não for de água...
É de guaraná, cerveja
De alma, vinho
Ou talvez de carinho
Todo mundo chora
Se não for de emoção...
É de desespero
De saudades
Ou de falta de perdão
Todo mundo sonha
Se não for dormindo...
É em acordar melhor que ontem
De uma viagem sem rumo
De ver todos em volta bem
Ou talvez de encontrar alguém
Todo mundo aprende
Se não for na escola...
É no decorrer da vida
De vencer obstáculos
De passar pela ventania
Ou talvez de recomeçar;
Depois de perder tudo que tinha!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 31/05/2021 às 15:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Sóbria embriaguez
Coração gelado como uma boa cerveja,
libidinosa como um belo vinho,
conduze-me ao quarto para que eu a veja
comandar-me dentro do seu ninho.
Fico contemplando-a, enlouquecido,
e torno-me desta exuberante ave um passarinho.
Em seus braços encontrei-me iludido
e busco encontrá-la todos os dias em meu caminho.
Antes, fazia outras por mim se apaixonar
e quanto mais me amavam, eu fazia enrolar.
Porém, não teve jeito, chegou a minha vez,
essa mulher que eu vim a me apaixonar,
seduziu-me com um simples olhar,
me usou e me largou nessa sóbria embriaguez.
Ir sozinho ao cinema,
visitar uma livraria,
uma cerveja no bar,
um café na padaria.
Ter você pra você mesmo
também é ter companhia.
Nem sempre estar sozinho
é sinal de solidão.
Vez por outra o mundo chama
e a nossa resposta é não,
por ter marcado um encontro
com o próprio coração.
O prelúdio da cerveja
O suor do copo
antecede
o suor do corpo
o prazer
afoito
O gosto da cevada
se mistura ao
da língua
atrevida
molhada
A espuma
lembra a maciez
as mãos sobre a pele
a iminente
nudez
Um gole
um beijo
Um gole
um abraço
Um gole
de desejo
Um gole
que amasso!
É o vazio da garrafa
Cai o copo
Cai o corpo
Caio inteira
e enlouqueço
pela noite
nos teus braços
Aquele carro cheio de latas de cervejas,cheio de cinzas de cigarro
Aquele cara chegando às 9:00 da manhã,com cheiro de cerveja,e os olhos vermelhos.Seu grito no portão é uma porrada no meu peito.
Você acordando no outro dia como se nada estivesse acontecido sem dar explicação alguma, (me sinto vazia ) porque sabe Deus por onde você andava .
Cerveja: Um portal brilhoso para a escuridão
Ceva, birra, loira gelada, breja, canjibrina, cervejota, suco de cevada, remedinho gelado, canela de pedreiro, nuvem engarrafada, Estupidamente gelada; São muitos os apelidos, geralmente carinhosos para não espantar o freguês e esconder os seus malefícios que começam a aparecer somente vários anos depois do primeiro gole.
A estatística do mercado de cerveja coloca o consumo por media de consumo individual para não assustar seus principais consumidores, classe media-baixa, coloca por baixo com relação a outros países sugerindo que se precisa consumir mais, como se mais de 100 bilhões de litros anuais não bastasse para embebedar o senso de contextualização do pobre brasileiro.
A cerveja não assume o papel de responsável direto pelos problemas com as drogas e o alcoolismo do Brasil, más certamente esta sendo a porta de entrada para a grande maioria de todos eles.
A geração anterior certamente se lembra de quando a mídia brasileira associava o modismo com o consumo de Álcool e cigarro, porém, com o passar dos anos, a própria mídia divulga os malefícios do cigarro por causar um maleficio direto, ao mesmo tempo, divulga os “benefícios biológicos” da cerveja e a coloca no time das “mocinhas”.
Dados econômicos da ONG ACT - Aliança do Controle do Tabagismo detectou em 2011 que os gastos somaram quase R$ 21 bilhões para tratamento dos males causados pelo cigarro, 3 vezes mais o que o governo arrecadou com o seu imposto. Tonou-se muito mais barato e viável para o governo ser contrario ao uso do fumo, enquanto que a cerveja assume o sinônimo de alegria do brasileiro.
Não encontrei um estudo que menciona o consumo de cerveja entre os menores de idade, isso fica escondido da mídia porque “e proibido o consumo de bebida alcoólica por menores” más se sabe que é bem mais do que se imagina, certamente seria uma estatística assustadora; Sabe-se, porém, que a sociedade brasileira criou o habito cultural do consumo de cerveja sob a forma de “diversão”.
O inicio dessa “diversão” em festinhas, bares, danceterias e boates foi o portal de entrada para o que conhecemos e constatamos hoje entre os adolescentes, Constatações estas, por sua vez, são apenas a ponta do iceberg do processo de contextualização e de ações educativas, visando a formação de conceitos a cerca do EU e de como me planejar junto ao meu meio. Isso passa pela compreensão de como estão sendo manipulados os sistemas de politica, economia e religião do país, que, de acordo com: Os Indiferentes de: Antônio Gramsci:
“São sujeitos com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural”.
Nessa perspectiva, arrisco a hipótese do aumento do caus do EU no País que se sabe, mas não se Pode; Alimentado pelo circo do futebol e o pão da cervejinha. E aí, vamo tomá uma Brother ???
Danielhoras@hotmail.com