Cerveja
Quanto vale ?
Um quilo de carne,
Um sanduiche de mortadela,
Uma corrida de taxi,
Uma cerveja gelada,
Uma visita inesperada,
Uma viagem dos sonhos,
Um amigo.
E hoje eu percebi que orgulho é que nem cerveja. Um dia você nem sabia o que era, outro dia você experimentou e gostou, hoje até porres você já teve. Mas eu sou o favor do ''bebo socialmente'', pois então que o orgulho seja usado na hora certa. Nada de porres constantes, nada de orgulho excessivo. Usar quando for preciso.
Bebe?
Cervejando a aproximação,
Caipirando a conversação,
Vinho, Café da manhã, intimidade,
Vespertinando um capuccino...
Liberdade!?!?
Tentei afogar minhas magoas em uma latinha de cerveja, quando me dei conta a latinha já estava vazia.....(Saul Belezza)
"Um bom churrasco, algumas caipirinhas e uma dúzia de cerveja bem gelada você esquece qualquer problema." (CAFaggion)
Premonição
Num momento como outro qualquer entre amigos, tomando minha habitual cerveja, o copo foi escorregando entre meus dedos em câmera lenta. Foram segundos intermináveis onde tempo e lógica não existiam. Os olhares fixos na imagem do copo caindo lentamente até atingir o chão, fazendo aquele som estridente do vidro quebrando ao encontrar seu destino final, as atenções voltadas para o objeto e não para o suposto causador. E em segundo plano um baque seco e quase surdo do meu corpo caindo ao chão momentos após o copo. Praticamente despercebido, a não ser pela culpabilidade, pelo ônus de ter quebrado um copo, ter quebrado um protocolo. Pelo julgamento precipitado das pessoas a minha volta, que deram mais importância ao incidente e não ao fato causador......
E sem mistério algum, sem culpado, sem aviso...
Foi assim que eu morri!
Do que adianta andar de bar em bar e tomar muitas cervejas e dormir com diversas mulheres se qdo acordo no outro dia e sinto da mesma forma, sempre sozinho.
Meus demônios
Me perseguem
Em botecos sombrios
Fumam de meu cigarro
Bebem de minha cerveja
Apagam as luzes
Tudo se escurece
Até outro dia chegar
E meus demônios
Voltarem a me assombrar.
“(…) fechamos os livros, abrimos mais as cervejas.
Povoamos os ginásios e abandonamos as igrejas.
Mas quais igrejas?
Estas mesmas com finalidades tributárias?
Que nos ensinam que a fé se deposita em contas bancárias? (…)”
Eu te quero. Com gosto de cerveja, creme dental ou pastilha de menta. Eu te quero deitado na cama, no sofá, ou no tapete. Eu te quero dançado, parado, ou apenas sentado ouvindo música. Eu te quero, assistindo filme, seriado ou um programa chato de auditório. Eu te quero em casa, no trabalho, na rua. Te quero na praia, no campo, no trânsito. Eu te quero com pizza, cabelo cortado, camisa preta. Eu te quero de manhã, de tarde, de noite, de madruga, com dinheiro ou com nada, de braços abertos ou de cara emburrada. Eu te quero, sorrindo, cantando, calado, ou falante. Eu te quero com mãos dadas, grudados, separados, com roupa, mas de preferência sem. E te quero de todo jeito, defeito, sem me importar com nada. Eu te quero e só isso basta.
Esse ano: Você foi mais vezes ao encontro de Deus ou em baile? E você tomou mais cerveja ou mais ceia? Quem é seu Deus afinal?
Tem cerveja? Certeza que tem. Um mercado sem cerveja numa sociedade embriagada como a nossa, faliria. Tim-tim.
Já imaginou viver em um país que você não tem a liberdade de tomar aquela cerveja gelada naquele calor de 40graus porque o estado decidiu que é proibido!
Preciso beber. Preciso de algo quente e forte… Cerveja? Não. O organismo precisa equilibrar as coisas internas… Tudo aqui dentro ferve muito...Chega a queimar. Além disso, tenho precisado espairecer um pouco!
Não vem sendo fácil todo esse atropelo que a vida faz… Tudo acelerado demais…
Preciso de algo que me transporte, metaforicamente.
O álcool tem esse poder!
Ele é permissível. Alterador de sentidos.
A rotina atropelada do jeito que é, permite algumas desestabilidade... nem tudo permanece organizado...
As lágrimas desenfreadas fragilizam. Que horror! E para esquecer tudo isso, ou REorganizar... o que nos resta é um gole. Uma dose. Ou, varias dela.