Cerveja
Compro mais uma cerveja,De fato virei o degustador de BREJA,Sabendo que ela me deseja,Prefiro esquecer essa treta.Destruiria o meu futuro continuando com você?, O quer me ver?,Me contradito ao insistir nos gostos do coração,Bebo para fugir dessa emoção,Aliás fico triste ao saber que Bebi,Para esquecê-la,Fujo da real,Procuro meu real motivo de continuar,Estarei no topo do edifício um dia ?,Ou serei apenas andarilho de elevador,Incógnitas Me deixam com calafrio,A próxima estação vira o frio.
"Hoje é sexta-feira, se beber, tome uma cerveja ou vinho. Se não, leia um poesia, alimente a alma...Relaxe!"
Ei
moça!!
Na roda
dos malditos
abriremos algumas
cervejas, você e eu,
e não há necessidade
de dizer nada porque já
sabemos o que nos trouxe aqui.
Às vezes não é alcoólatra.
É só alguém que ofereceu
o amor quente e acabou na
companhia de cerveja gelada.
Numa noite de lua cheia é sem amor procurando uma cerveja pra tirar minhas dores, o caminho pra chegar até você está completamente destruído não tem como passar por lá é era o único caminho até seu coração, sem rumo sem destino sem amor é só dor, olhando a lua brilhar sem seu amor carinho é seus beijos me deixa sem rumo o único caminho pro seu coração se foi e agora estou olhando a lua cheia, não dá pra continuar assim sem você minha vida e como poeira ao vento.
TRISTE ÁLBUM
Beba e embriaga-se
claro, só se quiseres
ache a melhor cerveja
dentre as marcas do país
para com gosto consumires
cante vitória da sua peleja
pois foste sucessiva, demais!
Enquanto festejas contente
bebo das minhas lágrimas
fazendo-as de refrigério sumo
sinto o doce da polpa latente
que geme na língua sem rumo
e em concordância choramingo
da dor do meu grito de domingo
Preto e branco jorra o medo
que no meio da percepção
fizeste germinar em segredo
reverberou-se no meio em vão
a imagem implícita que de ti tive
Lacrimejo tristemente
da sua fotografia em couro
daquela bonequinha d´ouro
que avidamente me enfeitiçou
no instante que inundava
em seus olhos a fobia
do beijo roubado em orgia
que lentamente (só) te içou
Deixaste brilho no insolente
plano de te ter para sempre
farejando no toque mágico
as tuas mãos escaldantes
que chegaram a amaciar
a máscara nua que exibias
enquanto no fundo exigias
fazer comigo um amor de brinquedo
Bebe?
Cervejando a aproximação,
Caipirando a conversação,
Vinho, Café da manhã, intimidade,
Vespertinando um capuccino...
Liberdade!?!?
Tentei afogar minhas magoas em uma latinha de cerveja, quando me dei conta a latinha já estava vazia.....(Saul Belezza)
"Um bom churrasco, algumas caipirinhas e uma dúzia de cerveja bem gelada você esquece qualquer problema." (CAFaggion)
Premonição
Num momento como outro qualquer entre amigos, tomando minha habitual cerveja, o copo foi escorregando entre meus dedos em câmera lenta. Foram segundos intermináveis onde tempo e lógica não existiam. Os olhares fixos na imagem do copo caindo lentamente até atingir o chão, fazendo aquele som estridente do vidro quebrando ao encontrar seu destino final, as atenções voltadas para o objeto e não para o suposto causador. E em segundo plano um baque seco e quase surdo do meu corpo caindo ao chão momentos após o copo. Praticamente despercebido, a não ser pela culpabilidade, pelo ônus de ter quebrado um copo, ter quebrado um protocolo. Pelo julgamento precipitado das pessoas a minha volta, que deram mais importância ao incidente e não ao fato causador......
E sem mistério algum, sem culpado, sem aviso...
Foi assim que eu morri!
Eu sei que estou no meu quarto copo de cerveja e que o nosso amor não é pra essa vida, mas deixa eu acreditar, só um pouquinho, que estamos reservados para algo além do que somos.
Te vejo sendo tão infinito e isso não é normal. Quase sempre me pergunto por que você brilha tanto, me perdendo em meio a teorias ensaiadas. Eu tenho um jeito brega de metaforizar as tuas características mais comuns.
Quinto copo. E a memória senta ao meu lado na mesa, me parecendo uma segunda pessoa.
Você me sorriu pela última vez, como se posasse para uma fotografia. Eu aperto firmemente os olhos, arquivando-a em meus pensamentos. Ela ocupará o seu lugar.
Repartimos a conta. Repartimos a vida e até mesmo o céu estrelado. Deveria existir uma constelação que abrigasse todas as estrelas que já nos observaram sorrir, despreocupados, achando que aquela madrugada de sábado duraria para sempre.
Em você eu vejo a passagem de fuga da realidade que não gosto. Arrisco-me ao dizer que consegue desafiar a lógica quando me instiga a ter receio do nosso oitavo fim, tipo aqueles fins que necessariamente nunca se acabam.
Pois, no meu mundo, não há verdades absolutas. Você sempre será a minha controvérsia.
Mais cerveja. E eu alucino. Te encaro, devoro. Não ligo se a multidão dos teus desafetos me pisotear.
Mergulho nas águas do apego e quase me afogo com todas as palavras que nunca te disse.
Não me assusto. Nunca fui de me vestir com os erros dos outros, com os seus não seria diferente.
Fui sincera na mesma intensidade em que pensava em planos infalíveis, sempre saindo da história como a vilã que enlouquece no último capítulo.
Você recua um passo quando eu exijo nada menos que um final feliz.
Mas ainda estou no bar. Eu e a minha memória. Eu, minha memória e o copo de cerveja.
Então percebo que você percorreu os meus labirintos, encontrou os pontos fracos e, como quem tem todos os mapas, descobriu sentimentos em mim.
Sentimentos são cidades fundadas dentro do peito. Inabitadas, cercadas de concreto e flores. Sentimentos são frágeis; saiba preservar. Cuidado com os escombros. Tente reflorescer.
Mais um copo. E ainda tenho muitos tijolos para recolher.
Você me atingiu em cheio, trazendo nos olhos fundos a artimanha de me fazer pensar em qual ponto do caminho falhei por nós. Você! Com essa sua indiferença que carrega na lábia a espontaneidade de quem nunca tem nada a perder. Que enfia os pés pelas mãos com a sutileza de quem sente prazer em correr riscos.
Qualquer palavra etérea sai da sua boca em tom de você-diz-isso-para-todas. Solto um sorriso amarelo; sei que é verdade. Bem, honestamente, você já provou todos os gostos. E eu aqui. Tão cerveja. Tão memória. Tão louca. Acreditando que é conspiração quando você entra na minha vida de qualquer jeito, mesmo que não queira fazer parte dela.
Talvez, bem lá no fundo, você precise de alguém que tope entrar em coma emocional pelas tuas loucuras. Talvez você precise do meu lado fraco, dos suspiros e da minha insensatez. Precisa do meu caos e da destruição em massa que ocorre dentro das minhas cidades. Precisa sentir o abalo e as trepidações enquanto sussurra no meu ouvido frases nada inéditas.
É. Mais um gole com gosto de ausência. Mais um céu sem estrelas.
Mais um amor que não é pra essa vida.
Quase divino
O nascer do filho provoca o sorriso,
A rodada de cerveja está garantida.
Os filhos são bênçãos de Deus,
Para todos os homens da terra.
Na infância o Pai é o nosso herói,
Na adolescência já está quadrado,
Na juventude acerta alguma coisa,
Na maturidade sabia de quase tudo...
Quando nada parecer dar certo,
Quando a noite se tornar longa,
Apesar da maior idade, ele está perto!
O nosso pai nunca nos abandonam...
Em agosto, o segundo domingo.
É um dia para não ser esquecido!
Por mais bronco que seja o indivíduo,
Sendo Pai é quase um ser divino.
Não desmereça o seu Pai.
Aproveita enquanto o tem por perto!
Quem já perdeu sabe o quanto é ruim,
Viver sem esse afeto!
Minha inspiração hoje está mais aguçada !
Na mão um copo de cerveja
No coração,
O dono dos meus sonhos...
Ao som de Alexandre Pires
"...Nem que leve a vida inteira eu quero ter você..."
Meu querer é assim, meu desejo é assim.
Nunca fui de ficar de mão em mão
Meus amores conto nos dedos !
Uma coisa que me irrita nos dias atuais é a comparação (de baixo nível intelectual, com cerveja), em tirinhas, de pessoas que cultuam o corpo e o intelecto. Deixem os marombas serem marombas, deixem os estudiosos serem estudiosos, seus falsos recalcados.
Estava indo esquecer você. No caminho parei para tomar uma cerveja e esqueci o que ia fazer. Sempre que vou esquecer você acontece alguma coisa pra eu esquecer o que vou fazer. É assim mesmo... confuso.