Certas Coisas

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Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre... Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!... Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!... Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão... Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE! Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes... Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? EU ADORO VOAR!

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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Aos poucos você vai deixando de escutar certas músicas, de usar certas roupas, de falar com certas pessoas. Mudar faz parte do ciclo da vida, embora a essência seja sempre a mesma. Quando encontrar um obstáculo grande na vida, não desanime ao passar, pois com o tempo ele se tornará pequeno. Não porque diminuiu, mas porque você cresceu.

Há certas horas que só queremos a mão no ombro,
o abraço apertado
ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
que ache nossas tristezas maiores do mundo...
que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis,
nos seja de uma sinceridade
inquestionável...
Que nos mande calar a boca
ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Shakespeare, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Certas criaturas têm a mania de dar bons conselhos precisando tanto deles para si... É o que chamo de cúmulo da generosidade.

Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray (1890).

Aprenda a dar valor para as pessoas certas. Cuide de quem cuida de você.

E de tanto procurar as palavras certas, acabei não dizendo nada.

O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
O mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!

É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós:
onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração; Pois a vida está nos olhos de quem sabe ver...

Maurício Francisco Ceolin

Nota: Trecho de um poema de Maurício Ceolin. Autoria do poema foi confirmada pelo próprio, muitas vezes confundida com Henfil, que citou o poema de Maurício Ceolin no livro "Diretas Já". A autoria do texto tem vindo a ser também erroneamente atribuída a Pedro Bial, Gabriel García Márquez ou Clarice Lispector.

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Eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas.

Caio Fernando Abreu

Nota: Trecho do conto "Para uma Avenca Partindo" (O ovo apunhalado, 1975).

Existem coisas melhores adiante do que qualquer outra que deixamos para trás.

Pessoas brilhantes falam sobre idéias.
Pessoas medíocres falam sobre coisas.
Pessoas pequenas falam sobre outras pessoas

A Hora do Cansaço

As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.

Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.

Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nos cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.

Do sonho eterno fica esse gosto acre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

O que me incomoda não é como as coisas são, mas como as pessoas pensam que as coisas são.

Eu queria te dizer uma porção de coisas, de uma porção de noites, ou tardes, ou manhãs, não importa a cor, é, a cor, o tempo é só uma questão de cor não é? Pois isso não importa, eu queria era te dizer dessas vezes em que eu te deixava e depois saía sozinho, pensando numa porção de coisas que eu não ia te dizer, porque existem coisas terríveis que precisam ser ditas, não faça essa cara de espanto, elas são realmente terríveis, eu me perguntava se você era capaz de ouvir, se você teria, não sei, disponibilidade suficiente para ouvir, sim, era preciso estar disponível para ouví-las, disponível em relação a quê? Não sei, não me interrompa agora que estou quase conseguindo, disponível só, não é uma palavra bonita? Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e, se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?

(...) saudade daquilo que fui e, sei, não sou mais e nunca mais voltarei a ser. Mais logo afasto essas coisas da cabeça. Só trazem tristeza, reavivam coisas que eu não queria mais sentir. Essas lembranças passam pela cabeça sem se deter. São humildes, parecem esperar um aceno para caírem sobre mim. Quase nunca faço esse aceno; ela desaparecem, deixando um gosto e um cheiro muito leves de poeira, armário aberto depois de muito tempo, lençol limpo, café preto com broa de milho.

É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra.
(Limite Branco)

Coisas da vida

Um beijo, um abraço, um aperto de mão.
União de irmão, nada é em vão.
Alegria e prazer, sensação de bem-querer.
Reflexões do passado, nada de errado.
Futuro incerto, esperança, sonho de criança.
Felicidade e gratidão, amor no coração.
Carinho e solidariedade, frutos da dignidade.
Uma Paixão desmedida.
Coisas da vida.

Algumas coisas voltam. Outras não. E a única lição que eu tiro do meu passado, é que tudo que está lá, teve seu motivo pra não continuar comigo. A vida é muito curta pra sentir remorso por palavras não ditas ou coisas não feitas. E muito menos arrependimento por ter tido coragem o suficiente pra seguir meus próprios impulsos. Então, por todas as saudades boas que eu sinto, agradeço a quem me deu essas lembranças. Porém, os nostálgicos que me perdoem (ou não),mas a minha memória é tão pequena quanto a vontade de olhar pra trás.

⁠As coisas que amamos nos dizem o que somos.

As coisas têm peso,
massa, volume, tamanho,
tempo, forma, cor,
posição, textura, duração,
densidade, cheiro,
valor, consistência,
profundidade, contorno,
temperatura, função,
aparência, preço,
destino, idade, sentido.
As coisas não têm paz.