Certas Coisas
Um novo relacionamento, depois de anos viver um relacionamento turbulento, onde condenada certas situações... hoje me deparo com uma falta de amadurecimento para entrentar as dificuldades da vida, não vejo menor preparo para discussões, uma vez que tudo é baseado em provocações sem fundamento e voltar a assuntos do passado (que no caso nem sou eu o culpado).
Isso me causa um profundo sentimento de frustração, uma vez que tudo no dia de hoje é baseado na confiança, não tenho nada a esconder, nada de entrelinhas... jogo aberto, sem senhas ou "talvezes"... ainda mais agora, que temos nosso filho, tudo se torna ainda mais dificil, tudo se torna impossível na verdade, pois não imagino um dia sem acordar sem vêlo ao meu lado...
por esse motivo enfrento caras de descontentamento a todo o tempo, mesmo que tudo seja feito para o agrado, nada é suficiente.
me sinto mal, me sinto fraco, me sinto decepcionado, só queria curtir minha família, sem esses sentimentos ruins... se não houvesse nosso filho, certamente nosso relacionamento seria um passado que não gostaria de lembrar.
mimada, prepotente, infantil, pirracenta, mal agradecida... são sinônimos do teu nome.
te tolero pela proximidade e contato extremo do nosso filho, que é o que mais amo na vida.
vida frustrada e infeliz a minha por ter essa consequêcia.
UMA DICA! NAMORE, MORE JUNTO AO MENOS 6 MESES ANTES DE ASSUMIR UM RELACIONAMENTO PRA VIDA TODA!
Às vezes, entregamos 'tudo' o que temos a certas pessoas, apenas para descobrir que, infelizmente, nosso 'tudo' não é suficiente.
Certas palavras ou ações não podem(?) nem devem ser contestadas, por nós reles
mortais.
Mas esses mesmos simples mortais, quando rebelados, não usam da palavra, pois não
serão ouvidos. Então partem para o menos desejável. Ou seja: Justiça com as próprias
mãos. Essa sim, será ouvida até pelos surdos.
R. Albuquerque
Você sabe que certas situações causam dor, você sabe que é você quem vai senti-la, mas você pouco importa-se... porque você simplesmente AMA. E quem ama abstrai qualquer dor.
Flávia Abib
A intensidade pode ser como uma força avassaladora presente em certas essencialidades, que conseguem admirar um céu estrelado com lindas estrelas, perceber a beleza e o valor da simplicidade, a viveza e a capacidade do imaginário, colocar um reflexo da sua alma numa obra de arte, uma paixão indispensável a uma letra de uma música, vida e sentido entre as palavras de uma poesia, fervorosa conduta.
Às vezes, um espírito indomável, profusamente, caloroso, em outras, a calmaria de lindo mar imenso, de muita profundidade, a qual para muitos é inalcançável, consequentemente, uma reação sincera, movida constantemente pela emoção de uma maneira incansável, gerando uma forte angústia ou uma intensa satisfação, ápices de tristezas e de felicidades, um pouco de loucura para se sustentar a sanidade.
Então, durante determinadas ocasiões, quando a intensidade está na sua vez de fala, as emoções e os pensamentos se juntam e tomam conta, o tempo aparenta não passar, a insônia e o sono se encontram, um tipo de romance muito peculiar, o corpo se desgasta, mas a mente nem parece se cansar, uma experiência à flor da pele, que se propaga, o expressar sincero de um coração veemente, percepção declarada.
Provavelmente, é por isso que os intensos dormem menos, pensando a todo instante, sentindo, sonhando, viajando no tempo, principalmente, presente e passado, amando, vivendo intensamente, acelerando seus batimentos, apaixonados genuínos, os seus desabafos e sentimentos são frequentes, vívidos, universos sedentos pela reciprocidade, uma sensibilidade incrível, prezam por sua integridade, cuja importância é indiscutível.
Perder o contato com certas amizades me fez questionar todas as outras. Às vezes, temos pessoas demais e companhia/companheirismo de menos. Faça análises sempre que for conveniente, muita gente só te chama de amigo enquanto você aceita os seus caprichos. Na primeira negativa, no primeiro desconforto são eles que derrubam a ponte que te conecta a elas e alguns ainda aumentam o abismo da relação. Não gaste energia com gente que só escora. Seja farol, seja porto, mas também seja embarcação. Saiba partir!
"O mundo não está preparado para a bondade de certas pessoas, por isso elas partem mais cedo deixando saudade aqueles que amam."
Quando certas companhias são desagradáveis ao ponto de nos privarem da nossa própria companhia, a solidão e o silêncio deixam de serem sofrimento para se transformarem em liberdade.
O QUE ME IRRITA MESMO...
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Há certas coisinhas que acontecem no nosso dia a dia que nos deixam visivelmente irritados: ir ao cinema e ter o azar de sentar ao lado do indivíduo que nos antecipa as principais cenas do filme.
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Ou, então, uma pessoa bem alta senta na poltrona à nossa frente; o mastigado crocante - também no cinema - dos comedores de pipoca ou do ploc-ploc dos chicletes; rangido de porta, nos escritórios, enquanto aguardamos ser atendidos; em casa, apressado para sair, na hora de pôr perfume, a tampa do frasco escorrega, rodopia no chão e vai repousar lá no cantinho embaixo do guarda-roupa ou de outro móvel qualquer; concordar com pessoas que nos pedem opinião, mas que, na verdade, precisam é de apoio moral.
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O que irrita mesmo é subir no ônibus e aguentar, sem poder dizer nada, aquelas pessoas que demoram uma eternidade na roleta pagando a passagem.
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Um dia desses, final de tarde, observei: uma senhora gorda, bem parecida, apresentado sinais visíveis de neurose, aproximou-se da roleta e tentou nervosamente abrir a primeira bolsa.
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Depois dessa, havia aquela bolsinha onde elas guardam moedas. Mexeu, remexeu, e nada de as moedas aparecerem.
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Em cima da gaveta do trocador havia de tudo. Um verdadeiro bazar: amostra de tecidos, grampos enferrujados, pente, botões, sianinhas, carnê do Baú da Felicidade. O que se pudesse imaginar estava ali exposto na mesinha do trocador.
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O tempo foi passando, passando (como é seu costume), e eu me enervando. A essa altura, já me sentia uma bomba. Só faltava explodir. Não demorou muito. Chovia e ainda não me encontrava sequer dentro do ônibus. Muni-me de paciência - qualidade rara hoje em dia - e suportei heroicamente a primeira etapa dessa angustiante maçada.
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A segunda etapa vai do momento em que ela retira a moeda da bolsinha, até o pagamento propriamente dito.
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Não entrarei em minúcias, por questão de brevidade. Bom, depois da longa "lengalenga", pudemos respirar naturalmente. Pensamos nós, passageiros.
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Mas que nada. Aconteceu o inesperado: a bolsa da dita enganchou na roleta e começou o puxa-puxa. Puxa daqui, puxa de lá, e eu sei, gente, que finalmente chegou a minha vez de pagar.
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Meti a mão no bolso para tirar a carteira, tentando ser mais rápido que todo mundo, querendo, com isto, me vingar mentalmente... Não a encontrei. Se não fosse minha timidez congênita, teria feito aquele escândalo.
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Pior do que tudo isso, e já não era pouco, os outros passageiros, saturados pela gorda, não compreenderam meu problema - o roubo da carteira - e começaram a me xingar deliberadamente.
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Essa não! Aí não prestou! Um verdadeiro disparo - de blasfêmias - cruzou no ar, juntamente com bofetes e encontrões. Estava todo mundo ababelado, à mercê do que desse e viesse, quando de repente ouviu-se o disparo de um revólver. Ficamos estáticos, pálidos, mal respirávamos.
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Poucos minutos depois, cada um de nós olhou para a cara do outro, meio sem jeito. Era como se quiséssemos inquirir: - Precisava de tudo isso!? Um pouco mais de calma não teria resolvido a questão? Mas agora é tarde demais.
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O silêncio é rompido pelo autor do disparo, um guarda da Polícia Civil, que falou com aspereza:
- O coletivo está detido e vai agora mesmo para a delegacia!
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Chegamos. O delegado, como sempre, fez perguntas de praxe e no final não deu em nada. Algumas multas, advertências e pronto. Uma história a mais dos propalados transportes coletivos. Fim de linha, fim de conversa!
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1977
Em certas ocasiões, um abraço pode significar prisão, enquanto um adeus pode representar liberdade.
O desgaste do passar do tempo, de certas adversidades, por mais que seja inevitável, não exclui a importância, muito menos pertence à essencialidade, tanto que uma rosa ainda que não esteja no auge do seu florecer, permanece bela como um lindo anoitecer, uma arte imperfeita de muito poder e amor, então, uma bênção que vale à pena enaltecer por seu efeito bastante transformador.
Certas igrejas, nos dias atuais, estão desempenhando funções que abrangem diversos setores da sociedade, como oferecer palestras sobre promoção da saúde e informações jurídicas, ao invés de se concentrar em seu verdadeiro propósito, que é fortalecer a fé das pessoas. Isso evidencia a perda total de sua identidade e da autoridade e poder espiritual.