Certas Coisas

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Chega uma hora que a gente cansa
E as coisas que eram importantes
Tornam-se insignificantes.

- Mas por que lhe ensinaram essas coisas? Por que "atenção"? Por que "aqui e agora"?
- Bem... (...) Porque essas coisas são coisas que a gente sempre esquece. Quero dizer, a gente se esquece de prestar atenção ao que está acontecendo e isso equivale a não estar aqui agora.

⁠Existem algumas coisas que nunca sabemos que precisamos até as encontrarmos.

⁠Me encontro perdida novamente, sinto que estou me deixando levar por pequenas coisas... Estou tão desanimada mas creio que isso vai mudar, eu vou mudar isso, porque é assim que vivo, uma eterna reconstrução, sempre renascendo, me recriando.... A vida é pra quem tem coragem, e sim, é preciso ter muita coragem! As vezes me pego pensando será que as pessoas fariam por mim o que eu tento fazer por elas? Sempre dou meu máximo, faço de tudo, mas nem sempre é suficiente, eu lamento, se você não é completo por inteiro, ou se você sente falta de algo, mas isso não pode deixar com que você menospreze a luta do outro! Cada um tem a sua luta, claro que alguns tem problemas maiores, mas todos temos problemas, e todos são importantes, não devemos nos por acima de ninguém, devemos estender a mão e ajudar. Algumas pessoas não tem a coragem de dizer que precisam de ajuda mas sim elas precisam assim como eu já precisei e não consegui expor o que eu sentia... (E não consigo ainda) é difícil, ainda mais pra alguém que já foi muito machucado, é difícil. acredite!

Eu te entendo... e quando não te entendo eu te aceito. E acima de todas as coisas eu te respeito.

E se eu te disser que todas as coisas em que você acredita sobre si mesmo são mentiras?

É sempre quando vamos embora que nos damos conta de que nos apegamos às coisas.

Agradeço por tudo que vivi, até mesmo pelas coisas que me doeram. Aprendi a ser forte a cada perda e decepção. Fui deixando pelo caminho tudo que sufocava minha paz. Hoje já posso lidar com a maldade dos que me cercam.

“Pensado bem, o coração é uma incógnita, ora nos dá certeza de coisas, ora nos engana…”

Quem confunde coisas que significam com coisas que nada significam
comete graves equívocos.

Depois de ser mãe, entrei em contato com a beleza das coisas simples. No meu colo, um pequeno ser se comprimia em busca de calor e alimentação. Eu era, para ele, seu mundo e ele era para mim a escola do amor.
Depois de ser mãe, eu aprendi a rejeitar o que, até então, me dava imenso prazer. Quando estava distante, olhava para o relógio, para que o tempo corresse e eu pudesse novamente aconchegar o meu bebê.
Depois de ser mãe, conheci a preocupação e ela passou a fazer parte de meus pensamentos, esquecendo-me até mesmo de mim. Tive que fazer um grandioso esforço para poder tomar-me de novo em afeto. Mas até isto, teve como causa primeira, a independência, gradual, mas crescente, que se fazia necessária no momento.
Conheci, enfim, a loucura de ser mãe.
Depois de ser mãe, senti o orgulho de me ver co-autora de uma criatura, que sabia vir de Deus, e que teria sua missão neste mundo. Desconhecia qual era e, em meus sonhos, desejava o máximo. Almejava algo extraordinário, digno dos grandes personagens.
Depois de ser mãe, já podia me comunicar, sem dizer uma palavra e também entender um choro, um sorriso, um olhar. Era o diálogo do entendimento, límpido, certo, cristalino e sem máscaras.
Depois de ser mãe, senti o peso da responsabilidade, sabendo que tudo que fizesse ou dissesse, haveria de ser um exemplo, um paradigma. Senti o futuro tocar em minhas mãos e em meu coração.
Depois de ser mãe aprendi a renunciar a tudo em prol daquele que gerara. Nada era mais importante, nada era mais urgente. Seguia seus passos, de longe, dando-lhe a liberdade almejada, dentro de certos domínios.
Depois de ser mãe, senti meu coração arder, por um gesto apenas, um olhar, um sorriso, um abraço. E no retorno ao lar, após um dia de trabalho, era isto tudo que aspirava.
Depois de ser mãe, eu desejei agir, mas nem sempre o fazia, deixando o pequeno ser arriscar. E quão amargo é cada queda, mas sempre compreendia a importância do crescimento e ele não acontecia sem frustrações.
Depois de ser mãe, fiz mais projetos, que não finalizavam simplesmente em mim, mas incluía aqueles que gerei. Era como um pintor, diante de sua obra, a decidir seu destino.
Depois de ser mãe, também aprendi a recuar, a me reinventar, a acordar de sonhos, para moldá-los segundo a realidade. E entendi que filhos são como palavras, colocadas no mundo, têm seu tempo, têm seu lugar e formulam pensamentos. Filhos também têm projetos, nem sempre semelhantes aos nossos. Nada é igual. Tudo está entre o antes e o após ser mãe. Às vezes nem eu me reconheço. Sou outra mulher.
Depois de ser mãe, ainda me surpreendo. Mas é uma doce surpresa, uma alegria, uma tristeza, uma ansiedade, uma doçura, o tudo e o nada na maravilhosa experiência de ser mãe.
Antes de ser mãe, eu fazia e com aos alimentos ainda quentes. Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone. Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia. Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar. Antes de ser mãe, eu não me preocupava: Se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas então eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, Nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas. Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda.
Antes de ser mãe, eu nunca tive que segurar uma criança chorando, para que médicos pudessem fazer teste sou aplicar injeções. Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor. Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. E não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação, de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto. Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança. E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda, cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem. Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe. Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes. Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!

Eu preciso pensar. Na verdade, eu preciso não pensar. Tenho medo de descobrir coisas que não quero. E não dá outra, no trajeto eu me dou conta que eu sou sim uma garota inflável. Sempre quando eu acabo vindo, no dia seguinte eu me sinto flácida, murcha, vazia, embrulhada e guardada numa gaveta. (Um idiota pra chamar de meu)

Gosto das coisas claras...
Não gosto de pequenas gentilezas disfarçadas de falsidade...
Me incomoda gestos bondosos que alimentam mentes egocêntricas...
Não convivo com meu inimigo de forma amistosa porque goste de sofrer, e sim porque me agrada a idéia de esperar com paciência, o dia em que sua máscara há de cair.
Sem ódio, sem ressentimento, sem rancor, sem dor...
Somente amor, compaixão e OLHO no OLHO.

O tempo nos leva muitas coisas, mas tem coisas que só o tempo nos tras

“Precisamos ter esse tipo de fé e não depender das coisas que vemos. Jamais devemos nos apoiar em algo. Quando vejo um homem encostado em um prédio, sorrio. Decerto, ele deve estar descansando. Ao prédio não se acrescenta nada com isso, mas o homem está perdendo tempo ali. O mesmo acontece conosco: não construiremos coisa alguma se ficarmos tentando compreender os desígnios de Deus”.

Percebo que após tantas perdas, havia me tornado pouco exigente com algumas coisas. E a vida, sábia, não querendo que a minha fé diminuísse, me deu coisas tão maiores e melhores do que eu esperava.

Tenho essa teoria de que sonhamos porque pensamos em coisas sem termos consciência de que estamos pensando. E essas coisas, bem, elas nos assombram nos sonhos. Talvez sejamos como pneus cheios demais. O ar precisa escapar. Os sonhos são isso.

Tem coisas que quero mas não devo, outras que devo mas não posso e outras que posso mas não quero!

⁠As coisas que são externas à minha mente não têm nenhuma relação com a minha mente.

Marco Aurélio
Meditações. Montecristo Editora, 2020.

Há três coisas que conduzem o homem à fama: a beleza, que se perde no tempo, o dinheiro, que se esvai pelos ares, e a inteligência, a única fonte que se ensoberbece a cada página virada.