Certas Coisas
Se você decidir não fazer nada porque está com medo, as coisas ficarão assim para sempre. Se não quiser isso, então tem que fazer alguma coisa.
É uma sensação tão estranha...
Você começa sentindo tristeza, falta vontade de fazer as coisas, qualquer coisa que possa te deixar um pouco triste acaba fazendo um estrago muito grande, você fica desanimada, nada mais começa a ter sentido, você começa a se perguntar se realmente deveria ter nascido, por que você ainda está viva, começa a sentir que está sozinha, que ninguém te entende e nunca vai entender, que 2 horas você fala com alguém não adiantou de nada, e ela com certeza teria preferido o silêncioo vindo de você, você começa a achar que todos mentem quando dizem algo bom ao seu respeito, afinal, você está sozinha não é mesmo?
A sua casa pode ser uma mansão, a escola pode ser a melhor da cidade, o celular pode ser o mais legal possível, mas pra você nada daquilo faria mudança se tirasse dali, você se sente um nada, se sente como um átomo no meio de tantas pessoas que você considera como ‘melhores do que você”, todos começam a reparar sua falta de vontade de realizar tarefas que antes eram consideradas como rotina pra você, coisas tão fáceis se tornam demoradas e difíceis, nos estudos? Concentração 0%, você não consegue ficar concentrada nem sequer por 2 minutos, quer saber a razão de estar fazendo aquilo, se você não faz diferença no mundo, porque estava estudando? Sabe aquele sorriso que era rotina? Quer pôr mais boba que fosse a piada, era aquela gargalhada deliciosa de se ouvir? Então, ele não existe mais se transformou em choro! Tudo que te afeta, é motivo de você chorar, você se torna sensível sem perceber.
Você começa a chorar tanto, se sentir tão inútil, que não consegue explicar! Começa a descontar em si mesma, toda aquela dor eu toma seu coração você começa a passa-la pro pulso, pois a dor física é bem melhor do que a dor psicológica, você está se destruindo, todos percebem, menos você! Por fora, mesmo com cortes você acha que está tudo bem, afinal aquela dor, e aquela marca não são nada perto do que acontece por dentro de você. É então que começa a ideia de suicídio, se psicologicamente e fisicamente você está destruída, pra que continuar vivendo? Pra dar mais desgosto para sua família? Para continua presa e sozinha dentro daquele seu mundo? Pra ficar com câimbra nos lábios de tanto fingir um sorriso que na verdade já não pertence a você? Que mais? Pra continuar ouvindo que você é a preguiçosa? Todos veem o suicídio como algo anormal e doentio, mas você só vê como uma forma de se aliviar, e ir embora daquele mundo que você não merece.
Deve haver alguma coisa nos livros, coisas que não podemos imaginar, para levar uma mulher a ficar numa casa em chamas; tem de haver alguma coisa. Ninguém se mata assim a troco de nada.
Cultive o hábito de ser grato por todas as coisas boas que vem para você, e agradecer continuamente. E porque todas as coisas contribuíram para o seu avanço, você deve incluir todas as coisas em sua gratidão.
Para viver neste mundo
você deve ser capaz
de fazer três coisas:
ame o que é mortal;
o aperte
contra os seus ossos, sabendo
que a sua própria vida depende disso;
e depois, quando chega a hora de deixá-lo ir,
deixe-o ir.
O indivíduo que trabalha acerca-se continuamente do autor de todas as coisas, tomando na sua obra uma parte de que depende também a dele. O Criador começa e a criatura acaba a criação de si própria”.
É prova irrefutável da fraqueza de nosso julgamento apaixonarmo-nos pelas coisas só porque são raras e inéditas, ou ainda porque apresentam alguma dificuldade, muito embora não sejam nem boas nem úteis em si
Cheguei a conclusão de que se fizer as coisas mudarem segundo a própria vontade fosse a medida de uma vida bem sucedida alguns diriam que eu fracassei. Mas o mais importante é não se amargurar com as decepções da vida, aprender a se desprender do passado e reconhecer que nem todos os dias serão de sol quando se descobrir perdido nas trevas do desespero. Lembre-se de que apenas no escuro da noite podemos ver as estrelas e que essas estrelas irão guiá-lo de volta para casa. Portanto, não tenha medo de cometer erros, de tropeçar ou cair, porque muitas vezes as maiores recompensas vem quando fazemos as coisas que mais nos assustam. Talvez você venha a ter tudo o que deseja, talvez consiga mais do que poderia. Quem sabe onde a vida vai levar você? A estrada é longa e o destino final é a própria jornada.
Muitas vezes ficamos tristes e nos machucamos por coisas inúteis ou por pessoas inúteis, mas, se formos pensar, a única coisa que devemos fazer é sorrir e demonstrar que a felicidade é a melhor forma para superar tudo e a todos.
Sorte
Trevo de quatro folhas
Ferradura
Coisas que falaram que dão sorte
Mas o que significa sorte ?
Sorte pra mim é conexão
Como a nossa
Um só coração
Sorte e eu ir dormir daqui a pouco
E pensar que nesse mundo louco
Há quem me aguente mais um pouco
E me aceite do jeito que sou
Sorte, e seu sorriso
E, ter você como melhor amigo
É ter você como amor
Sorte é saber que a vida é uma dádiva com você
Sorte?
Sorte é seus olhos olhando fixamente pra mim
É seu abraço cheiro de lar
É longe de você estou perdida
Ah meu amor, sorte e ficar uma tarde inteira contigo sem pensar na despedida
Sorte é ter você falando comigo todos os dias
Sorte é seu sorriso ser Porto Seguro
Ser o meu mundo
Ah, sorte
É encontrar entre poema e verso
Poesia em forma de gente
Sorte, é sua beleza interior
Que transparece por fora
E cativa todo mundo que vê
Aliás como não amar você ?
Eu , sou furacão
Você é calmaria
Eu sou verão
Você é tarde fria
Você é o que me aquece e me instiga
O que cura minhas feridas
Que me enlaça e faz eu querer você cada dia mais
Você é o amor da minha vida
E sorte pra mim é ter te conhecido.
E nessa madrugada
Desejo boa sorte no que tem que estudar
Que torço por você de coração
Você é tão inteligente
Tão único
Você é excepcional
O meu amor ideal
Espero que essa madrugada seja boa pra você
É que durma bem depois
Vou dormir agora
Mas mesmo acordada eu sonho com nós dois
Sorte , sorte
Uma palavra
Um sentimento
Ter você
E sentir esse amor batendo aqui dentro
E aquecendo minha alma
Assim como você aquece meu corpos em noites de amor.
Pois morrer é uma destas duas coisas: ou é como um nada e o morto não tem nenhuma sensação de nada, ou (conforme se diz por aí) ocorre de ser uma transmigração e uma transferência da alma aqui deste lugar para um outro lugar.
Hoje vejo coisas que antes eram tão engraçadas quando era criança
Coisas que eu nunca achei que fariam mudanças
As folhas caindo em volta da árvore tao linda essa infância
Ainda consigo ver nos olhos de outros mais velhos aquela esperança que brota novamente
De ir caminhando no mercado ao lado com sua mae e no final pedir chocolate
De ir jogar bola no campo com seu pai e brigar com ele por um passe
Infelizmente não ira voltar
A memória que ninguém no mundo pode apagar
A história de cada um de nós, começa ali mesmo
No nascer do nosso primeiro olhar
Sabe que as vezes eu tenho a impressão de que as coisas bonitas, elas sempre tem um ponto final… Diferente do nosso cotidiano, dessas que nos acompanham e vem com a gente no nosso dia a dia, as vezes são boas, as vezes são más, mas é parte da vida de todo mundo e essas ficam por ai. Agora essas coisas bonitas, essas que a gente não quer que acabe nunca sempre tem um ponto final. Parece que de tão delicadas, as vezes qualquer movimento brusco, um sopro e elas podem se desfazer.
...Não devemos desistir de tentar mudar as coisas para melhor.
Talvez o que esteja errado é que, embora as pessoas sofram com a forma como as coisas são, elas ainda não tenham sofrido o suficiente.
Elas temem tanto o que já existe que elas não sabem mais que seus líderes são capazes de fazer ainda pior.
~Varzil Ridenow
-Trecho de A Forja de Zandru-
A ausência temporária faz bem, porque a presença constante torna as coisas parecidas para que possam ser distinguidas. A proximidade diminui até as torres, enquanto as ninharias e os lugares comuns, ao perto, se tornam grandes. Os pequenos hábitos, que podem irritar fisicamente e assumir uma forma emocional, desaparecem quando o objeto imediato é removido do campo de visão. As grandes paixões, que pela proximidade assumem a forma da rotina mesquinha, voltam à sua natural dimensão através da magia da distância.
Depois de ser mãe, entrei em contato com a beleza das coisas simples. No meu colo, um pequeno ser se comprimia em busca de calor e alimentação. Eu era, para ele, seu mundo e ele era para mim a escola do amor.
Depois de ser mãe, eu aprendi a rejeitar o que, até então, me dava imenso prazer. Quando estava distante, olhava para o relógio, para que o tempo corresse e eu pudesse novamente aconchegar o meu bebê.
Depois de ser mãe, conheci a preocupação e ela passou a fazer parte de meus pensamentos, esquecendo-me até mesmo de mim. Tive que fazer um grandioso esforço para poder tomar-me de novo em afeto. Mas até isto, teve como causa primeira, a independência, gradual, mas crescente, que se fazia necessária no momento.
Conheci, enfim, a loucura de ser mãe.
Depois de ser mãe, senti o orgulho de me ver co-autora de uma criatura, que sabia vir de Deus, e que teria sua missão neste mundo. Desconhecia qual era e, em meus sonhos, desejava o máximo. Almejava algo extraordinário, digno dos grandes personagens.
Depois de ser mãe, já podia me comunicar, sem dizer uma palavra e também entender um choro, um sorriso, um olhar. Era o diálogo do entendimento, límpido, certo, cristalino e sem máscaras.
Depois de ser mãe, senti o peso da responsabilidade, sabendo que tudo que fizesse ou dissesse, haveria de ser um exemplo, um paradigma. Senti o futuro tocar em minhas mãos e em meu coração.
Depois de ser mãe aprendi a renunciar a tudo em prol daquele que gerara. Nada era mais importante, nada era mais urgente. Seguia seus passos, de longe, dando-lhe a liberdade almejada, dentro de certos domínios.
Depois de ser mãe, senti meu coração arder, por um gesto apenas, um olhar, um sorriso, um abraço. E no retorno ao lar, após um dia de trabalho, era isto tudo que aspirava.
Depois de ser mãe, eu desejei agir, mas nem sempre o fazia, deixando o pequeno ser arriscar. E quão amargo é cada queda, mas sempre compreendia a importância do crescimento e ele não acontecia sem frustrações.
Depois de ser mãe, fiz mais projetos, que não finalizavam simplesmente em mim, mas incluía aqueles que gerei. Era como um pintor, diante de sua obra, a decidir seu destino.
Depois de ser mãe, também aprendi a recuar, a me reinventar, a acordar de sonhos, para moldá-los segundo a realidade. E entendi que filhos são como palavras, colocadas no mundo, têm seu tempo, têm seu lugar e formulam pensamentos. Filhos também têm projetos, nem sempre semelhantes aos nossos. Nada é igual. Tudo está entre o antes e o após ser mãe. Às vezes nem eu me reconheço. Sou outra mulher.
Depois de ser mãe, ainda me surpreendo. Mas é uma doce surpresa, uma alegria, uma tristeza, uma ansiedade, uma doçura, o tudo e o nada na maravilhosa experiência de ser mãe.
Antes de ser mãe, eu fazia e com aos alimentos ainda quentes. Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone. Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia. Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar. Antes de ser mãe, eu não me preocupava: Se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas então eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, Nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas. Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda.
Antes de ser mãe, eu nunca tive que segurar uma criança chorando, para que médicos pudessem fazer teste sou aplicar injeções. Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor. Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. E não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação, de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto. Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança. E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda, cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem. Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe. Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes. Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!