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A humanidade prevalecerá, nossa raça passou por várias atrocidades por milhares de anos, cerca de 5.000 guerras, várias pandemias e doenças que tomaram bilhões de vidas, grandes catástrofes, o que você imaginar, é apenas a nossa vez de testemunhar também. Estamos longe de se tornar seres humanos, melhores, seremos derrotados até então, reflita. é um momento delicado, um momento de união entre povos, países, de ajudar, a união é uma força até mesmo isolada, esteja atento.
E por onde andar, deixe algo que lembre o bonito que te cerca e o perdão que foi capaz de colocar você, no coração de cada um.
by/erotildes vittoria
A verdade é uma ilustração imperfeita de nossa percepção ainda deficiente a cerca da vida, no entanto necessária ao nosso atual estágio.
A seis léguas (ou cerca de 40 quilômetros) da costa, a armada lançou âncoras. Elas mergulharam 34 metros no mar esverdeado antes de tocar o fundo arenoso.
Estava descoberto o Brasil.
A cruz de Cristo revela o quão pobre somos, e o quão bondoso Ele é. Sua graça nos cerca por todos os lados. O Amor nos persegue incansavelmente, apenas para dar-nos um abraço, dizer que Ele venceu, e que tudo ficará bem.
Que mais podemos fazer?
Este amor é um país cansado
que não nos deixa mudar.
O medo cerca as fronteiras
e a capital é Nenhures,
cidade de perdulários
e pequenas ruas tortas
onde vem morrer a noite –
aqui estamos ambos sós,
desunidos, extraviados,
não há táxis na praceta
nem cinzeiros nos cafés
e perdemos os amigos
entre as curvas de um enredo
que deixámos de seguir.
Mas não era nada disto
o que tinha na cabeça
ao começar a escrever:
os versos chamam o escuro,
abrem os portões ao frio
e eu quero estar nas colinas
do outro lado do rio.
Cantarolando
Tudo me cerca,
alegria, dor,
junto a tristeza
á me assombrar.
No horizonte
avisto o luar
sorrir chorando
ao me ver cantar.
Canto aqui e ali,
afugentado
o medo e o desejo,
com o luar a me paquerar.
intagram: @poemas_da_vida_sao_fantasia
Folhas de um diário
Pular a cerca de fato foi o auge da emoção.
Certamente devo ter assustado Levi.
O fato dele poder enxergar me tirou umas angústias de dias...
Eu quero que Levi me veja.
Não que vá mudar algo, bom, talvez ele goste mais de mim, ou não.
Ah caramba, Arethusa? Nálucia?
Ah elas não conhecem Levi como eu.
Tudo bem ele é assanhado às vezes, isso sim...
Ah, eu sei de uma coisa eu peguei na mão dele, dei um beijo no rosto agora eu vou esperar,
Daqui a pouco mais ele enjoa de mim.
Aff eu gosto de mais da conta dele
Será que demais da conta é amor pra vida toda?
Eu quero um amor pra vida toda.
Que Levi nunca leia meu diário
Amém.
Que Levi não me deixe nunca, nunquinha.
Que seja tomando suco de jaca
Ou chá de abobrinha.
Entornando suco no quarto
Ou café na cozinha.
Bom dia 😘
Sara Cindy S.L.
Holambra
2019
Sofia com PH
Maldito tempo que me cerca, adeus que não te dei,
A paz que nunca conquistei, que medo, que medo,
Só quero passar na sua casa mais cedo, Já foi,
Eu até que passei, foi ai que me deparei, o
inferno na terra meu mundo desabou,
você com um homem, com um terno a
rigor, minhas pernas tremem, minha
garganta secou, maldita seja, vadia
sem escrupulosos por que me dizia
tantas prosas ala versos e poesia,
o quanto eu sofria, maldita Sophia
com PH, para que PH Em Sofia?
minha mãe já dizia, que não
vale nada essa tal Sophia.
Michel Elias Dias Leite 2019
Existia uma casa — como muitas outras — que tinha uma cerca que de nada defendia, um portão que rangia, e árvores que davam frutos que ninguém comia.
Dentro, uma sala modesta; sob um tapete estilo persa antigo, a cozinha pouco usada, disfarçada por um cesto com frutas de plástico, e uma geladeira cheia de vidros vazios.
Adentrando o corredor; um modesto banheiro; bem limpo, com uma pia de louça, que só pingava a noite.
Logo no final; um amplo quarto, com uma cama de ferro bem estendida de lençóis brancos. Acima desta; um relógio que marcava 07:46 a algum tempo. Estava também uma janela alta, do lado direito. O aposento era tão tranquilo, que nem sequer uma brisa balançava as cortinas cor azul pálido. O cheiro de linho e óleo de peroba preenchiam o ambiente.
Era presente um homem sentado em frente a uma mesinha de mogno reluzente — era magro e alto, com ombros acentuados, pouco mais de 35 anos, cabelo recém cortado, usando uma camisa alinhada, talvez a melhor que possuía. — Seu olhar fixo no nada, seus braços derramados, em sua mão esquerda, entre os ásperos dedos, o que parecia ser uma carta escrita às pressas e manchada de suor. Havia a face turva e o corpo abandonado de qualquer vida. Um raio de sol timidamente ameaçava tocar-lhe a face, mas antes, uma nuvem encobri-o — deixando o ambiente mais sombrio.
Algum animal pisoteava sobre as folhas secas do jardim, e de repente, tudo ficou no mais sepulcral silencio, então, ouviu-se um grito — o qual inflamou inteiramente o homem — foi tão potente que rasgou o silêncio e ergueu-se aos céus. Tal exclamação se fez entender tão bem, que todos que próximo estavam provaram o gosto das lembranças, do calor de abraços que não viriam mais, e, a partir do vibrar das cordas vocais e da explosão daqueles pulmões, todos tiveram a impressão de ver um sorriso que espelhava mil raios de luz se apagando e desaparecendo enquanto o eco ia enfraquecendo entre os muros da casa. Casa esta — como qualquer outra — com seus muros brancos, suas fotos empoeiradas, seus jardins úmidos, e seus moradores de coração partido.
"Até consigo traçar planos e almejar ideais; contudo, me cerca o engano e a incerteza em todo o meu proceder quando não estão fitos os meus olhos em Ti, Senhor."
Tem quem procura respostas nos vulcões de uma ilha, e não vê na dimensão do mar que cerca essa ilha, as respostas complementares e essenciais para se entender as marés.
Às vezes eu paro para pensar, e percebo que sou uma pessoa horrível... Hipocrisia é o que me cerca, o egoismo, a ignorância, tudo isso me cerca.
"A liberdade me atenta, com doçura me cerca.
Zomba dos meus grilhões, me olha através das barras de uma cela.
Zomba do tolo, que se aprisionou no amor, nas juras, nas falácias dela.
No fim, não existia magia nas estrelas cadentes, eram só pedras.
Roguei ao brilho, para me fazer estar junto dela.
A paixão, inspira parvos devaneios e certezas sobre coisa incertas.
A paixão é o flagelo dos poetas.
A felicidade mora nos lábios dela.
Templo de perdição, onde o meu eu, incompleto, se completa.
Já é tarde, acabou nosso tempo, me cansei das batalhas, perdi essa guerra.
Um clima lúgubre, tomou conta de nós, logo nós, que éramos festa.
Prisioneiro do seu amor, vem a liberdade e me atenta e com doçura me cerca.
E novamente, derrotado, não evito tais mazelas..."
Somente assumindo responsabilidade pelo que te cerca hoje, você poderá transformar o que não te satisfaz!