Censura
... e o que
mais desejam certos
aduladores da censura,
a não ser, confiscar
da Verdade
um dos seus princípios
mais peculiares e incisivos:
o incômodo!
A sociedade atinge o mais absoluto e absurdo controle de ação quando nos impede de externar nossa opinião. Não pode haver democracia onde predomina a servidão.
Confiança é como gravidez: não existe “meia confiança”. Sempre que precisamos avaliar previamente um resultado a ser produzido por outrem, invariavelmente a confiança já não se faz presente. A culpa será do outro, certamente, quando seu histórico nos aponta para o motivo; mas quando não existe tal fato gerador, claro está que o problema se deve a nossa própria insegurança. Isso irá requerer uma auto-análise sobre a natureza do poder que desejamos exercer sobre o que nos cerca. E se houver uma intenção real de entendê-lo, pode ser que descubramos que tudo não passa de arrogância, necessidade de dominação ou, no mínimo, soberba disfarçada de “gestão participativa”.
A cumplicidade é formada por pequenas engrenagens de atitudes. Seja em um comentário simples, uma opinião sem censura, uma observação corajosa ou um compartilhamento de determinada percepção perante um acontecimento qualquer para o ser amado.
Para viver livre de condenações, vergonhas e censuras pelo mundo não é preciso transgredir o sistema, ser imoral. O principio da liberdade se encontra na amoralidade.
Ai daquela nação cuja literatura é perturbada pela intervenção do poder. Porque isso não é apenas uma violação contra a "liberdade de imprensa", é o fechamento do coração da nação, um corte em pedaços de sua memória.
Poema Infantil | Poesia para Crianças
CHILIQUE
Mãe não venha com chilique
Que se não for no joystick
Eu não vou brincar de pique.
Brincadeira na rua
Para mim é coisa sua .
Por favor vê se não ura
Mas me deixar ser tv
É a maior censura! x.x
www.jessicaiancoski.com
Elogiamos ou censuramos, a depender de qual nos dá mais oportunidade de fazer brilhar nosso julgamento.
Não existe palavra feia. O feio está na cabeça de quem pensa que é feio. Foi uma lição para toda a vida, uma dessas iluminações que clareiam o caminho: o humorista precisa ter toda a liberdade possível e impossível, não pode sofrer preconceitos e restrições na sua maneira de pensar. O palavrão, a censura, o chocante estão na cabeça das pessoas.
Em nossos tempos, da classe mais alta à mais baixa da sociedade, todos vivem como que sob os olhos de uma censura hostil e temida.
A culpa é um sentimento restrito aos seres humanos quando as regras sociais estão diretamente ligadas. São leis gravadas em nosso subconsciente derivadas de valores familiares e sociais de acordo com a cultura e o meio em que vivemos, gerando, assim, uma censura interna que quando rígida demais se torna a responsável por grandes sofrimentos psicológicos, alimentando uma destrutividade que é tão humana quanto o sentimento de autoconservação.
Bom era na época da ditadura... Quando em vez de produzir a gente pedia emprestado e fingia que tava tudo bem, calado.
Todos de nós, apesar da hipocrisia de alguns, tem um censor embutido. Não se pode negar isso. Uns falam, outros guardam para si.
O silêncio
Dos gritos ao peito negado
e a boca que as mãos cega
dos beijos que nunca mais beijaram os lábios
em tão arbitrária censura padece.
Monossilábicas falas se apresentam
desaparecem das frases os verbos
subitamente silenciadas, somem também as palavras
logo desistem de compor tão pobre repertório.
E as palavras antes tão docemente pronunciadas
ao serem censurados por seu algoz censor
para todo o sempre cessam.
Murcham o peito sem os gritos
murcham os lábios sem os beijos
e as mãos murcham em cólera.
- Hum!Hein?Quem? Ah! Tão me avisando que posso ser censurado pelo que escrevo aqui. Paro ou não paro? Eis a questão... Mas, alguém levaria a sério o que escrevo aqui???
A arte tem por si o poder de transformação por novas maneiras de ver e de fazer mas nunca qualquer criação tem o menor direito natural, ético e moral para advir em obra pela destruição e da transfiguração de qualquer conceito, pensamento, cultura, religião e semântica pré existente. Cabe na arte a observância frequente constitutiva da livre expressão de todo artista desde que não e nunca ultrapasse o limite do direito natural do outro, de quem for e do que quer que seja.
- Relacionados
- Liberdade de Imprensa