Censura
A sociedade atinge o mais absoluto e absurdo controle de ação quando nos impede de externar nossa opinião. Não pode haver democracia onde predomina a servidão.
Confiança é como gravidez: não existe “meia confiança”. Sempre que precisamos avaliar previamente um resultado a ser produzido por outrem, invariavelmente a confiança já não se faz presente. A culpa será do outro, certamente, quando seu histórico nos aponta para o motivo; mas quando não existe tal fato gerador, claro está que o problema se deve a nossa própria insegurança. Isso irá requerer uma auto-análise sobre a natureza do poder que desejamos exercer sobre o que nos cerca. E se houver uma intenção real de entendê-lo, pode ser que descubramos que tudo não passa de arrogância, necessidade de dominação ou, no mínimo, soberba disfarçada de “gestão participativa”.
A cumplicidade é formada por pequenas engrenagens de atitudes. Seja em um comentário simples, uma opinião sem censura, uma observação corajosa ou um compartilhamento de determinada percepção perante um acontecimento qualquer para o ser amado.
Para viver livre de condenações, vergonhas e censuras pelo mundo não é preciso transgredir o sistema, ser imoral. O principio da liberdade se encontra na amoralidade.
Poema Infantil | Poesia para Crianças
CHILIQUE
Mãe não venha com chilique
Que se não for no joystick
Eu não vou brincar de pique.
Brincadeira na rua
Para mim é coisa sua .
Por favor vê se não ura
Mas me deixar ser tv
É a maior censura! x.x
www.jessicaiancoski.com
Em nossos tempos, da classe mais alta à mais baixa da sociedade, todos vivem como que sob os olhos de uma censura hostil e temida.
Elogiamos ou censuramos, a depender de qual nos dá mais oportunidade de fazer brilhar nosso julgamento.
Não existe palavra feia. O feio está na cabeça de quem pensa que é feio. Foi uma lição para toda a vida, uma dessas iluminações que clareiam o caminho: o humorista precisa ter toda a liberdade possível e impossível, não pode sofrer preconceitos e restrições na sua maneira de pensar. O palavrão, a censura, o chocante estão na cabeça das pessoas.
Ai daquela nação cuja literatura é perturbada pela intervenção do poder. Porque isso não é apenas uma violação contra a "liberdade de imprensa", é o fechamento do coração da nação, um corte em pedaços de sua memória.
No ponto de ônibus
A vi sentada distraída
De cabeça baixa
Seus cabelos escorriam
Pelos seus ombros
Do ônibus onde eu estava
O mundo passava rápido
Mas ela fez o tempo parar
No ponto de ônibus
Sem que soubesse
Que de outro lado
Apreciada ela era
Com todos seus detalhes
Que na velocidade
Ficaram como rascunhos
Na minha memoria vaga
Nada mais além de rascunhos
Tenho agora pra salvar as memorias
Memorias dela que o tempo
Sem clemência ira censura-las.
- Hum!Hein?Quem? Ah! Tão me avisando que posso ser censurado pelo que escrevo aqui. Paro ou não paro? Eis a questão... Mas, alguém levaria a sério o que escrevo aqui???
A coragem embriagada vem fácil. Quero é ver a transparência sóbria, que nos coloca de frente – e por inteiro – com as dores e as delícias do viver.
Me censuram por fazer grandes, detalhes tão pequenos. Me perdoem. Sou poeta. Esse é o meu papel, afinal de contas, contas que muitos não fazem, tudo aqui é tão detalhe.
Certas pessoas dizem que na ditadura militar não houve corrupção, mas isto se deve ao fato que os militares controlavam os meios de comunicação de tal forma que nenhuma informação chegava ao povo sem que passasse pela censura dos militares.
Tentar impedir a imprensa de trabalhar é impedir também a sociedade de ter acesso e direito à informação.
Mais informações no Art 220 da Constituição Federal (disponível também na internet).
Ainda estamos em tempos coloniais... Submissos ao trabalho escravo, em busca da alforria capitalista, embora quanto mais se tenha mais se queira possuir... Ah, essa maldita agulha hipodérmica!
Estamos em eterna travessia do navio negreiro, alienados e vivendo de caridade dos sofistas...
Em uma caverna dando às costas para a saída. Somos zumbis modernos conectados por fios, que nos modelam e configuram, sem chance de falar, sem vontade própria e à base de chicotadas.Esse som é denominado censura.