Cena
O que os haters falam se eu ainda tou cá
Faço a minha cena eu tou cá pa ficar
Não acreditavam tenho a tuga a gritar
Fecharam-me as portas e eu tive que abrir
Vêm-me com fama querem-me iludir
Seguem cada passo para me ver cair
part
ida
à espera e à deriva
como um lenço ao longe
a cena assina
sino úmido
lusco-fusco
som pregueado no branco
punho abrupto de pedra
réstia de tempo
que se engole
sem pressa
NAS MÃOS DO TEMPO
Estou em casa há alguns dias
O planeta inteiro está preso nesta cena
Os dias são tensos, as noites longas e vazias
Sob a saia áspera e sem movimento desta quarentena.
Lá fora o vírus continua circulando
Deixando um rastro escuro
O planeta sente o caos se levantando
Escarrando a incerteza nas costas do futuro.
Covid-19 caminha ao lado da morte
Abusando deste frágil momento
Enquanto a vida aguarda um escudo forte
Alta imunidade nas mãos do tempo.
SOBRE.
Cada vez piora a cena
dessa triste pandemia
se a renda está pequena
falta o pão de cada dia
ficar em casa vale a pena
mas não existe quarentena
com a geladeira vazia.
Se queres sair de cena, faça-o suavemente: sem propagandas, sem alarde, sem marketing! Não te preocupes em fazer falta, quiçá não farás! No entanto os que tua ausência sentirem, sinalizarão, e o teu vazio será bem preenchido!
Mergulhe no espetáculo visual e sonoro de 'Skyfall', onde cada cena e cada nota ecoam com uma intensidade que toca a alma e define a identidade de quem assiste. Por isso, os filmes são também ferramentas de transformação pessoal, convidando-nos a refletir sobre nossas próprias vidas e escolhas através das histórias que contam e dos personagens que retratam.
Seu filme está passando
E você não vai entrar em cena?
Acena para mim, vai!
Tenha um dia especial
Maravilhoso
Abençoado
Paz no coração
Vivemos um filme perfeito, nos enfrentamos na cena final.
tuas verdades venceram minhas mentiras e viveriamos em paz.
Não se preocupe Lola
Se abstenha
De toda cena armada
O duro papelão que bateu em sua cara
Amoroso papelão sentimental
Comprei-lhe uma rosa,
dela caiu uma pétala.
Ao ve-la caida no chão
aquela cena de apenas
uma pétala caida no chão
tocou profundo em mim.
Descuido meu deixei a rosa
cair e após levanta-la
vi o valor poético que teve,
na mão direita sua rosa e na esquerda
uma simples pétala desolada por
ter caido no chão sujo da selva de pedra.
Separação frustrante de não fazer mais
parte de uma tão bela flor que estava prestes
a ser dada com tanto amor...
Isso me mostra o quão importante é
não nos descuidarmos em relação a coisas importantes,
pois a rosa que cito no texto podemos colocar como exemplo
o sentimento de alguém.
A cada vez que nos descuidamos com o sentimento de uma pessoa amada
uma pétala desse sentimento fica no chão.
Descuidos aos montes fazem essa flor agonizar aos poucos
desfalecendo em pétalas desoladas.
Proporcione à essa tão bela flor primavera sem fim,
orvalho exorbitante, rega constante com lágrimas de felicidade,
que dia apos dia verás o desabrochar de um lindo jardim.
O silêncio guarda sons e tons que poucos podem ouvir, portanto nenhuma cena é muda e vale muito mais que mil palavras.
O que não é a vida se não fosse esse entra e sai de cena, desse trágico e cômico. A arte de viver e a vida dentro dessa arte.
Jota Cê
-
Cinema
.
Comédia na tela
Uma tragédia na platéia
Foi em vão...
Não abuse da cena
Cubra seu rosto
Mas não comece a chorar
Sou veículo, não estrada,
narro a vida mostrada,
mostro a imagem vista,
falo da cena narrada.
Sinto com palavras,
uso linguagem da alma,
copio a realidade,
acrescento-lhe a paz e a calma.
Poeta não é inventor,
não inventa o amor,
fala daquilo que vive,
pois também fala da dor.
O poeta e o Repórter,
não parece mas são irmãos,
o repórter informa à mente,
o poeta ao coração.
É o simples falar da vida,
é o comentar no banco da praça,
é jogar palavras ao vento,
é falar do que se passa,
poetizar não é querer,
é o simples dom de viver,
é deixar falar a alma,
tomar a frente de teu ser.
Todo homem é poeta,
não existe ensinar,
o dom que há em ti,
só tu podes encontrar.
Simplicidade
Caminhando só pelas ruas, me alimentando apenas de pensamentos, me deparo com uma cena intrigante!
Nada mais, nada menos de que três garotos que aparentemente tinham de entre 9 e 10 anos, sentados na calçada descansando de suas brincadeiras quando no final da rua surge um Gol (Modelo/ Carro), um daqueles garotos fala: “mulher não gosta de gol”.
Aquela frase fitou o meu pensamento, aquelas palavras, aquelas expressões ditas por crianças que mal sabem o grande valor da vida.
Ás vezes ás respostas dos nossos pensamentos estão ali, na próxima esquina.
Sendo assim vi três garotas, rindo, brincando em volta de um balde.
Será mesmo que a simplicidade não é capaz de atrair uma mulher?
[...] – 12/09/2009
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