Cena
Hoje presenciei uma cena engraçada.... Kkkkk.
Fui sai dá loja e te vi subindo a rua... Sai andando sem nem olhar p trás, você ficou me olhando e andando bem devagar atrás de mim... Kkkkk escutei alguém fingindo uma tosse sabe... Mas vc sabe que n olho pra trás...
Ayrton sena, que cena. Melhor que ganhar na mega-sena, é ser o campeão mundial por três vezes. De São Paulo para o mundo, e o mundo feliz por ter um paulistano nato. De bolanha, como Bolaños (Roberto gómez) um gênio !
Tenho andado bem assim-assim, ultimamente:
qualquer que seja a cena, dou de ombros,
viro a cara, fecho os olhos e nem choro na festa.
Não consigo nem mais transformar um limão em limonada,
nem pegar o metrô para a próxima parada,
nem atravessar na estrada de contramão.
A vida banaliza-se diante dos olhos.
A morte parece-me uma chuva de verão.
O ódio um filtro solar de desilusão.
Tenho andado tão frio, ultimamente:
antes urrava contra a falta de educação,
hoje sonho com uma gota de alegria.”
Tive que ir até o quintal, quando abro a porta me deparo com a seguinte cena:
Três lagartixas no alto da parede, posicionadas uma de frente para a outra formando tipo uma "mesa redonda" e ficaram assim paralisadas... Qual minha atitude?
Opção A: Agir naturalmente e fazer o que eu fui fazer.
Opção B: Espantá-las, e só após isso, fazer o que eu fui fazer.
Opção C: Me sentir constrangida em ter atrapalhado a cúpula, que imediatamente parou o assunto ao notar minha presença, e pedir desculpas por ter incomodado a reunião; fazendo o que fui fazer com a mesma cautela de quem entra sem querer numa sala de estratégia de negócios.
(Minha imaginação me espanta às vezes)
Tamo aê pra reviver, pra matar e pra morrer
Rap em cena contra o sistema, dou meu sangue pra escorrer!
" Procure uma pessoa que seja serena, mas que quando contigo estiver em cena, faça cada momento valer a pena. "
Vem e na minha vida entra em cena!Tira de mim as cadenas e traz nas mãos, a felicidade! Não perca a oportunidade de se tornar eterna na pena de um poeta que por ti pena, e sem a sua mão, em pleno verão hiberna ..
odair flores
Assassino de sonhos
Presenciei um massacre, uma carnificina, a cena mais grotesca de se ver. Vi a lâmina, vi as roupas manchadas, senti minha alma adoecer. E ouvi os gritos e gemidos, num ecôoso salão se perder. Senti meu corpo clamar por aquilo que os homens afasta.
Eu presenciei tudo isso, mas do outro lado da navalha, eu era o psicopata. E quando tudo se acabou, o meu mundo desmoronou, vi meu eu criança desesperançado com o que se tornou. No meio de lágrimas e remorso, o arrependimento se explicitou em relação ao tempo que já passou. Não recebi punição de homem algum, pois não interferi nenhuma lei humana. Quem achou que matei pessoas, se engana.
Na verdade, foram os meus sonhos que sangrei.
Sou uma tríade nesse tribunal, advogado, réu e juíz. Declaro caso encerrado, sou culpado, por todo esse mal que fiz.
Foi o seu sorriso que roubou a cena e um pouco mais, tirou a graça de todos os outros , causou euforia em todos, mais em mim causou algo bem mais complexo. Uns chamam de paixão, outros de amor, mais seja la o que for, eu quero ele só pra mim.
Em cena ela acena
Pois sim assim ela vai
A tal sentimental
De ramo em ramo
ama e derrama
Lírios e delírios
Filosofia :
Bordar e transbordar
Poeticidade
em toda a cidade .
Anoiteceu
E a noite teceu um amor
Só teu ...
Uma cena, um enredo.
Era uma porta larga e mais alta que o normal entalhada com um brasão de armas, antecedia dois degraus que levavam a um piso abaixo da soleira.
O salão era grande e tinha aquele ar de taberna, as paredes com marcas negras que escorriam das lamparinas. Lá no fundo escondido entre as colunas toscas que sustentavam um teto cheio de pequenas abobadas estava uma figura gorda, de bochechas rosadas e nariz adunco que tocava no cravo uma melodia renascentista enchendo o ar de reminiscências, junto com a fumaça, o cheiro de tabaco e aquele olor de álcool, tudo misturado.
Do outro lado um grande balcão de uma madeira grossa mantinha um ar de imponência, cheio de grandes canecas e taças, limpas e sujas, que se revezavam, dando espirito ao bar.
Na extrema esquerda, num canto, sentado a uma mesa um homem magro e alto, com pouco cabelo e uma barba longa fitava uma taça de pedra com vinho como se estivesse muito longe.
De mesa em mesa podia-se ouvir as previsões, as soluções, os enredos, tão veementemente discutidos e revisitados por toda aquela gente.
Ali havia solução para todos os problemas, cura para todos os males, amores para toda a vida.
De repente aquela figura esguia e de barbas longas, sai do seu canto e caminha lentamente até o centro, quando o tremeluzir das luzes das lamparinas na tentativa de acompanhar aquele corpo em movimento se esparramavam em figuras fantasmagóricas pelo chão.
Todos pararam e como se estivessem hipnotizados nem piscavam, só o cravo mantinha insistente sua melodia, até que o mestre ergue os braços e gira sobre aquelas botas sujas e surradas, de braços abertos e olhos arregalados, agora o silencio era mortal. Ele lentamente levanta a cabeça e proclama - "Bastardos já não há mais esperança, o vinho acabou!"
Subito salta de detrás do balcão, com seus desígnios e fé uma voz grave e rouca gritando " mais uma taça para o mestre", e todos despertam sorridentes daquela paralisia momentânea.
Preenchendo a cena o cravo eleva o tom e agora joga no ar uma polca ritmada e alegre, par a par levantam-se e começam a dançar uma dança como a última de suas vidas e o taberneiro com voz única e tom sério ferindo o ar com seu hálito de alcatrão e mosto anuncia: "enquanto há vinho, há esperança".
Então todos rodopiam e se abraçam, e dançam feito quem se esqueceu do amanhã.
Cena do crime
Quebrei as correntes
Abri as asas
Voei
Não aceito mais razão que não seja minha
A liberdade é meu vício
Não quero me aparecer, mas sair de cena divagando, e nas minhas digressões chegar ao porto destino meu, sigo em busca do meu eu.
Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É isso que leva a vida a parecer sempre um esboço. No entanto, mesmo esboço não é a palavra certa, pois um esboço é sempre o projeto de alguma coisa, a preparação de um quadro, ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro.
Questionamento
Você vale mesmo a pena?
Do que se trata esta cena?
Não pedi nada em troca
Apenas, não queria fofoca...
Acho que não sinto mais
agora não me parece belo o cais
que um dia eu sonhei te beijar
sonhei que te teria por todo mar
O que um poeta faz na verdade?
Ele mente, para ter uma vaidade
Ele não se importa com o restante
apenas com o que é incessante
A incessante dor da traição
Da verdade e da cega ilusão
Que o faz a tudo questionar
O porquê de se querer amar
"Não improvise muito no espetáculo da vida se não sairás de cena nos primeiros atos, como um mero figurante."
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