Cena
Uma cena me vem a cabeça:
Todos aplaudindo sem saber qual é o autor da peça.
As bilheterias se esvaziando, e a peça insiste em ficar em cartaz sem reformulação.
Mediocridade de um silêncio alienado #
Fiz cena e entrei em seus escritos. Fez do meu drama, pequenos rabiscos de amor.
Meu jeito de amar não é tão doce, mas juntos entrelaçamos versos e prosas.
Rabisca comigo mais essa noite.
Gostaria que o script da nossa história fosse real, que vivêssemos cada dia como uma cena bem produzida. Eu quero entrar em cartaz pra você.
Um senhor e seu filho
Eu preciso relatar uma cena que vi esta semana. Eu estava numa sala de espera, esperando para ser atendida pelo meu psiquiatra. Logo ao lado havia outra porta, onde uma psicóloga atendia um homem, na casa dos 30, talvez. Mesmo assim, ele já era calvo. Como o seu pai, sentado junto à mim na sala de espera, esperando pelo filho. Reparei, quando o homem saiu da sala e sentou-se junto ao pai na sala de espera, que sua mão tremia muito enquanto ele contava as notas de dinheiro. Fiquei um tanto assustada, mas claro que não deixei transparecer. Às vezes as pessoas parecem estranhas. Outras vezes, assustadoras. Acho que nesse caso foi as duas sugestões. Foi estranho pensar no que será que aquele homem disse àquela psicóloga. E foi assustador pensar no quanto ele sofre, e no quanto sofre mais ainda seu pai. E então, pensei que eu e ele estávamos praticamente no mesmo barco.
Nos momentos de intensa dificuldade e tribulação,
o melhor a fazer é sair de cena e SILENCIAR.
Quando os animos estão alterados não é hora
de falar... Lembre-.se que o silêncio é sempre
a arma mais sabia e eficaz no desfecho das
situações dificies e dos conflitos.
(Priscilla Rodighiero)
Cuidado com a sua IRA. Quando estiver muito nervoso saia de cena, respire fundo, conte até 10 se preciso for, esfrie a cabeça, pense e repense. Porque quando estamos irados falamos o que não devemos e além do mais são nessas horas que colocamos para fora tudo que temos dentro de nós mesmos. Como diz a palavra - Mateus 12:34 "o que a boca fala, esta cheio o coração". Existem verdades que quando pronunciadas ferem a alma e causam danos irreparáveis, pense nisso. (Priscilla Rodighiero)
Há uma cena que quero comentar: o encontro de Alice com o gato. Na cena, Alice está perdida, e de repente, vê no alto da árvore o gato. Ela olha para ele lá em cima e diz assim:
Alice:"Você pode me ajudar?"
Gato: "Sim, pois não."
Alice:"Para onde vai essa estrada?"
Gato:"Para onde você quer ir?"
Alice:"Eu não sei, estou perdida."
Gato: "Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve."
Morte, há quem te suporte?
Morte, quem é tão forte?
Morte, em cena...
no palco da vida encena...
um corte!
Morte, o fim
pra você, pra mim.
Nem que não queira
eu tenho que falar
uma cena seria
k me anda a incomodar.
Como é que voçes
querem que seja feliz
se vejo o terrorimo
a invadir o meu país.
"Não improvise muito no espetáculo da vida se não sairás de cena nos primeiros atos, como um mero figurante."
Esses dias assisti um episódio de uma série de tv e uma cena tocou-me profundamente.
Era uma cena simples, em que dois jovens dançavam enquanto mostravam um amor puro e intenso um pelo outro.
Amor intenso, profundo e verdadeiro, sendo correspondido da mesma forma. Era a plenitude do amar fluindo livremente.
Logo em seguida passei a refletir...
Por que eu senti algo assim apenas uma vez em minha vida?
Por que não sinto isso sempre?
Por que isso é algo raro e não normal?
Por que deixamos que nosso coração esfrie e se encha de toda sorte de limitações para o amor? Por que perdemos essa pureza?
Como foi bom sentir aquela plenitude novamente...
Mesmo sendo através de uma tela de tv...
Como foi bom tocar a existência e sair um pouco desse mundo que parece ser feito apenas de momentos...
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