Cena
Está na hora de sair de cena, abandonar o show e deixar o silêncio expressar aquilo que palavras não podem dizer. "Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu" (Eclesiastes 3:1)
É nessas horas da noite que paramos geralmente para pensar na vida, como se existisse uma cena de filme passando na cabeça de tudo e o que pode acontecer SE.. você realmente fizesse aquilo o que pensa. Mas não, nem sempre é assim. Talvez seja simplesmente para isso, apenas refletir. Acredito que a vida é feita de suas próprias escolhas. As consequências também vem delas. Saiba você escolher o que é melhor para você. Por: Silvia Godoi
"Somos atores em cena, somos protagonistas das nossas histórias... A vida é um grande filme, e estamos sempre atuando, sem folga, sem descanço.
Ganhe prêmios, conquiste milênios...
Nesse mundo desolado... deixe o seu legado."
Vida de sertão.
Aqui bate meu coração
que é feliz a cada cena
no voar de um azulão
no cheiro da açucena
dessa vida no sertão
que é dura mas vale a pena.
Vida.
Em cada vida há uma cena
cada qual tem seu começo
há quem diga que ela é plena
por ter um belo endereço
mas tem coisa que é pequena
simples, que não tem preço.
Saio de cena e te deixo brilhar
Faço do nosso amor um eclipse lunar
Eu sou sol, você a lua
E o resto é mar
Ajuda-me?
Sinto um borbulhar em meu ventre só em pensar na cena que relatarei a seguir. Porém meus apreciados, relatarei seguramente como experimentei, acolhi, transpus. Espero que entendam que esses relatos só seguirão a fidelidade se os protagonistas me liberarem, eu sim autorizo na minha visão por onde ninguém pode me vetar.
Ajuda-me?
Não posso mais, estou cansado!
Nem pensa na possibilidade?
Teremos tempo para conversar!
Não tô dormindo direito...
Precisa ficar aflita não!
Hoje te juro amor apenas, sem cobranças, quero muito isso... Mas não quero ver você infeliz...
Não agüento mais um minuto de afrontas! Respeito muito você, e penso muito em não desfazer um lar, uma família.
Vou te ajudar meu lindo...
Não gosto de te agredir em palavras e isso vinha sendo uma constante algo está errado e não quero que isso continue.
Nem eu a ti... Amo-te muito como ser humano.
Preciso sair. Fui...
Passarinho verde!
Sou fã do passarinho verde,
Acordar com ele cantando na janela,
Mas que cena mais bela.
Sinônimo de felicidade,
E não importa a idade,
Sempre será o alento da saudade.
Se hoje eu vi esse passarinho?
Por Deus eu vi, ouvi e...,
E sei que na minha janela,
Ele fez o seu ninho!
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Nunca fui de roubar a cena, não possuo atrativos para isso: não tenho olhar de sereia nem andar de gazela, não ando de sapato alto, não uso vestido comprido, nem tem perfume o meu cheiro. Nunca fui de fazer ninguém olhar para os lados, olhar duas vezes para o meu canto...nunca fui sonhos. Sou o que resta do nada que nunca tive, sou o que fica nas memórias de quem não tem lembranças...Não sou de me fazer notar nas calçados que ando, nas ruas que passo. Parece-me que sou um ser invisível, um ser que não sente...avenidas, ruas, vielas...não há lugar onde eu seja vista, não há canto onde alguém me veja.
UM CAFÉ, UM SORVETE E UMA CONVERSA (PART I)
Era hora do sol sair de cena vagarosamente – bastava que oferecêssemos nossa atenção a ele e lento fazer-se-ia -, pois assim podíamos apreciar a chegada do ocaso. E assim o foi. Neste dia preferi por passear sozinho. Nada como uma tarde em boa companhia, a minha própria. Longe desta ser uma postura egocêntrica, mas apenas uma atitude de alguém que aprendeu a apreciar a sozinhez de quando em vez. Enfim, já andando por horas decidir sentar-me para sossegar as pernas. E com isso permitir com que os ventos dos 4 cantos apossassem-se de meu corpo. Fiquei ali e relaxei por alguns instantes. Já saciado do banho das brisas fui até uma loja para comprar algo para beber, pois a “sede” fez-se presente. Olhei, olhei novamente, contudo tantas eram as opções com as quais me deparei no cardápio que me fizeram não conseguir nada escolher. A atendente – que por sinal fora educadíssima – disse-me a seguinte frase: “O que acha de um simples, saboroso, clássico e não tão quente café?”. Claro, disse eu. Como não pensei nisso antes. Adorei a pedida. Escolhi, então, um lugar distante e silencioso – como de costume - para acomodar-me e degustar pacientemente o meu café. Nisso, vejo chegar ao mesmo estabelecimento em que estava uma “amiga” – essas aspas que sempre me amparam. Sabe aquela moça pela qual você já foi apaixonado nos tempos de escola, entretanto para a qual nunca se declarou? Aquela pela qual você suspirava em silêncio? Aquela pela qual noites em claro ficou? Aquela pela qual você conseguiu apenas uma amizade? Pois é, essa mesma, vítima de nosso amor platônico. Bons tempos essas paixões infantis – como se toda paixão não tivesse essa marca piegas, enfim. Ela entrou e pareceu-me procurar por alguma coisa. Procurou, virou e revirou a cabeça e os olhos por todos os lados, entretanto nada encontrava. Vi que ela estava para sair de lá com ares decepcionantes, porém não a deixei ir. Solicitei à garçonete que a fosse chamar para que me notasse. Foi ai que ela me viu e trocamos acenos e sorrisos. Fiz gestos para que ela viesse para perto de mim e assim pudéssemos conversar. Ela veio – para minha alegria. Ficou de pé diante de mim que, automaticamente, fez-me levantar também. Perguntei-lhe se ainda lembrava de mim, pois já faziam alguns anos que não nos víamos. Ela disse: “como poderia esquecer de você”. Abraçamo-nos. Nessa hora fui tomado por uma euforia interna. Perguntei a ela o que fazia naquele lugar e ela me disse que estava esperando uma amiga, porém que até aquele momento não havia chegado. Propus-lhe que se sentasse comigo para espera-la e quem sabe tomar ou comer alguma coisa até lá. Ela, inicialmente, relutou, disse estar com pressa e que não queria me atrapalhar. Disse a ela que seria um prazer tê-la como companhia e fazer-me de companhia a ela até a possível chegada de sua amiga; que em nada atrapalharia, pelo contrário. Ela, então, finalmente, disse sim – mais uma vez para minha alegria. Perguntei-lhe se desejaria pedir alguma coisa e apontei a ela o cardápio sobre a mesa. Com o tom de voz delicado, disse ela: “Acho que vou tomar um sorvete de açaí com tapioca”. Excelente! Que venha o soverte paraense, disse eu tentando ser engraçado – com louvor. Gargalhadas e risos surgiram em nós nesta hora. Com um ambiente mais descontraído instalado, perguntei-lhe como estava a vida. O que andava fazendo. Planos. Projetos, enfim. Queria saber dela e como encontrava-se naquele momento – uma forma de matar uma saudade dantes inexistente. Conversa vai e conversa vem e nós já tínhamos sabido muita coisa um do outro. Ela já havia terminado de tomar o soverte e eu já havia terminado de tomar o meu café. E adivinhem só? Perfeito, ela não apareceu – para minha felicidade. Ela me disse que já estava ficando tarde e que teria de ir, pois seus pais haviam combinado de irem busca-la para um aniversário. Antes de irmos – disse eu - o que acha de apreciar a saída do sol? Veja, está acontecendo. Ela aceitou e percebi o quão alegre ela e eu estávamos naquele momento. A boca dela não conseguia conter seus lindíssimos dentes. Escoramo-nos na orla e lá permanecemos até o cair da noite. De repente o celular dela toca e ela o atende. Adivinhe só quem era? A amiga? Errado. Eram os pais dela a chamando para ir embora. (CONT...?)
Essa dor dentro do peito queimando toda vez que aquela cena se repete na mente,você fazendo sua vida ao lado de uma outra pessoa. Lembro-me que tive você bem perto, mas fui covarde em esconder meus sentimentos deixando você pensar que só queria ser sua amiga, quando na verdade queria ser seu amor para vida inteira.
Aquela cena já passou
Eu era um menino numa tarde de janeiro
Não era maduro, nem mesmo apto
A aptidão pra lhe dizer o que sentia
Mas já sentia uma brisa no rosto
E era coroado rei de mim mesmo
Tu te lembras das minhas poesias à beira do mar?
Tu te lembras das minhas promessas?
Eu te vi pela primeira vez junto ao mar
E ele, sem duvida é o grande testemunho de tudo que passou
Mesmo que se passem mil anos
O oceano ainda saberá de nós
Eu posso estar em barcelona, cairo, ou nova york...
Mas meu coração ainda será o mesmo
Nem mesmo a metafísica explicará
Nem que minha alma se espalha por todas os cantos do universo
Meu coração ainda baterá por ti
Eu não quero ser retribuído...
Já passou o tempo da insatisfação por não te ter
Eu sempre te terei num desenho do passado
Rabiscado por nós mesmo
Os anos e os meses estão transcorrendo
E escorrendo nas lembranças
Mas elas não desaparecerão jamais
Eles dormirão para sempre na eternidade
Assim como os profetas que ainda descansam em suas sepulturas
E o mar ainda continuará só;
E ele não titubeará;
Ele continuará lá para sempre;
Assim como eu;
Estou só, mas estou em ti
Até o fim...
Se essa tua pena por mim se empenha, me empenharei a triste cena de teu olhar por me matar, e em tua volta nosso contrato se encena no tempo por tua morte velar, então serás por minha má sorte sobre teu legado...
Sou veículo, não estrada,
narro a vida mostrada,
mostro a imagem vista,
falo da cena narrada.
Sinto com palavras,
uso linguagem da alma,
copio a realidade,
acrescento-lhe a paz e a calma.
Poeta não é inventor,
não inventa o amor,
fala daquilo que vive,
pois também fala da dor.
O poeta e o Repórter,
não parece mas são irmãos,
o repórter informa à mente,
o poeta ao coração.
É o simples falar da vida,
é o comentar no banco da praça,
é jogar palavras ao vento,
é falar do que se passa,
poetizar não é querer,
é o simples dom de viver,
é deixar falar a alma,
tomar a frente de teu ser.
Todo homem é poeta,
não existe ensinar,
o dom que há em ti,
só tu podes encontrar.
Simplicidade
Caminhando só pelas ruas, me alimentando apenas de pensamentos, me deparo com uma cena intrigante!
Nada mais, nada menos de que três garotos que aparentemente tinham de entre 9 e 10 anos, sentados na calçada descansando de suas brincadeiras quando no final da rua surge um Gol (Modelo/ Carro), um daqueles garotos fala: “mulher não gosta de gol”.
Aquela frase fitou o meu pensamento, aquelas palavras, aquelas expressões ditas por crianças que mal sabem o grande valor da vida.
Ás vezes ás respostas dos nossos pensamentos estão ali, na próxima esquina.
Sendo assim vi três garotas, rindo, brincando em volta de um balde.
Será mesmo que a simplicidade não é capaz de atrair uma mulher?
[...] – 12/09/2009
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