Cena
Hoje presenciei uma cena triste de um pai desesperado, com o seu filho usuário de Crack, que cortou o meu coração!
02 de dezembro/ Dia Nacional do Samba
Samba, Brasil !
Entra em cena meu coração
no palco da vida batucando
sons que fazem a alegria
junto ao povo que dança gingando
O samba é do pandeiro
mais agogô e reco reco,
o cavaco só chora ligeiro
pelo banjo que faz o eco,
O samba não tem preconceito
alegra a todos sem distinção,
samba até que não leva jeito
porque traz alegria ao coração
O vazio às vezes chega, chega roubando a cena. Ganha a atenção e faz desse momento algo acima dos lançamentos de sucesso do cinema. Saber carregar esse fardo é complicado, não aprendemos tão facilmente a preencher os espaços que o vazio insiste em dominar. Somos cercados, mas nunca desistimos de lutar. Lacunas causam estragos difíceis de concertar e evitar essa derrota é um dos focos a se ter desde já.
Fossem os meus olhos lestos para se arredarem de cena... deixando o teu olhar em palco, livrando-me da dura tragédia que foi amar-te.
"Quando mudamos de lugar ou de tempo, mudamos de cena." É assim em um roteiro cinematográfico e assim deveria ser na vida: mudança de cena, mudança de hábitos, novos sonhos, novas metas, novo olhar para o nosso cotidiano, transformação...
Não corras contra o tempo
e faz a cena bem
escuta os teus pais
para um dia seres alguém.
Deus está no comando
a comandar o teu caminho
não te sintas só
porque nunca estás sozinho.
às vezes me perco nas horas,
no sol de Ipanema saindo de cena,
eu fico e tu comemora,
flow de vendedor de poema
eu troco e aplico, nossa senhora,
escrevi isso aqui só pra te intimidar
mas no fim percebi que no fundo era só solidão
Porque eu piro no brilho dos olhos dela ao me ver
É uma cena do romance lá da tv
O seu sorriso tem ar de quero mais
Me dá vontade de ir embora jamais
Foi o seu sorriso que roubou a cena e um pouco mais, tirou a graça de todos os outros , causou euforia em todos, mais em mim causou algo bem mais complexo. Uns chamam de paixão, outros de amor, mais seja la o que for, eu quero ele só pra mim.
Em cena ela acena
Pois sim assim ela vai
A tal sentimental
De ramo em ramo
ama e derrama
Lírios e delírios
Filosofia :
Bordar e transbordar
Poeticidade
em toda a cidade .
Anoiteceu
E a noite teceu um amor
Só teu ...
Talvez a gente se esbarre,em um trecho de um livro,ou na cena de um filme qual o final não nos pertence.
Uma cena, um enredo.
Era uma porta larga e mais alta que o normal entalhada com um brasão de armas, antecedia dois degraus que levavam a um piso abaixo da soleira.
O salão era grande e tinha aquele ar de taberna, as paredes com marcas negras que escorriam das lamparinas. Lá no fundo escondido entre as colunas toscas que sustentavam um teto cheio de pequenas abobadas estava uma figura gorda, de bochechas rosadas e nariz adunco que tocava no cravo uma melodia renascentista enchendo o ar de reminiscências, junto com a fumaça, o cheiro de tabaco e aquele olor de álcool, tudo misturado.
Do outro lado um grande balcão de uma madeira grossa mantinha um ar de imponência, cheio de grandes canecas e taças, limpas e sujas, que se revezavam, dando espirito ao bar.
Na extrema esquerda, num canto, sentado a uma mesa um homem magro e alto, com pouco cabelo e uma barba longa fitava uma taça de pedra com vinho como se estivesse muito longe.
De mesa em mesa podia-se ouvir as previsões, as soluções, os enredos, tão veementemente discutidos e revisitados por toda aquela gente.
Ali havia solução para todos os problemas, cura para todos os males, amores para toda a vida.
De repente aquela figura esguia e de barbas longas, sai do seu canto e caminha lentamente até o centro, quando o tremeluzir das luzes das lamparinas na tentativa de acompanhar aquele corpo em movimento se esparramavam em figuras fantasmagóricas pelo chão.
Todos pararam e como se estivessem hipnotizados nem piscavam, só o cravo mantinha insistente sua melodia, até que o mestre ergue os braços e gira sobre aquelas botas sujas e surradas, de braços abertos e olhos arregalados, agora o silencio era mortal. Ele lentamente levanta a cabeça e proclama - "Bastardos já não há mais esperança, o vinho acabou!"
Subito salta de detrás do balcão, com seus desígnios e fé uma voz grave e rouca gritando " mais uma taça para o mestre", e todos despertam sorridentes daquela paralisia momentânea.
Preenchendo a cena o cravo eleva o tom e agora joga no ar uma polca ritmada e alegre, par a par levantam-se e começam a dançar uma dança como a última de suas vidas e o taberneiro com voz única e tom sério ferindo o ar com seu hálito de alcatrão e mosto anuncia: "enquanto há vinho, há esperança".
Então todos rodopiam e se abraçam, e dançam feito quem se esqueceu do amanhã.
O som das árvores na floresta ecoa,
A paisagem dos luares cobrindo a lagoa,
Cena sem magia para olhos distraídos,
Pela tecnologia, contaminados e feridos,
Quando você presenciar uma cena desumana recheada de atrocidades não se revoltar ao ponto de querer mudar a situação pode ter certeza, você tem um grande problema que precisa ser tratado.
relógio que conta
a hora de sair de cena
de viajar
de sumir do mapa
entrar pra história
de desaparecer
de ficar na memória
de ser feliz
mudar o cenário
o disco
de correr risco
já perdi a hora
vou sem demora
não to nem aí
já vou
aperto o passo
me descompasso
o tempo é escasso
tudo pronto
então eu encontro
um confronto dentro de mim
são meus sentimentos
dizendo que é o momento de seguir
deixar tudo pra trás
me despedir
abraçar e beijar
quem comigo não irá partir
desejo boa sorte
pra voce e pra mim
não vou desistir
por um instante
deixarei de existir!!!
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