Cemitério
Enterrei mais coisas nessa vida
que um filhote de cachorro
Nesse cemitério deserto,
uma pausa para respirar.
Olho em volta,
um sem número de covas abertas,
muita lama e poças de chuva,
e nenhum guarda para me parar.
O fato, amigo, é que enterrei mais coisas nessa vida
que um filhote de cachorro.
Talvez por herança genética,
de velhos lobos hoje tão non sense,
mas ainda assim,
um filhote histérico,
bobo,
desesperado
e nem por isso inocente.
Respiro fundo.
Tomo um gole antes de recomeçar
e dou uma boa olhada em volta.
Sei que o que é morto deve ficar morto,
mas é preciso
quando enterramos errado,
sem partes,
ou varremos dormindo e não falecido
pra debaixo do tapete,
de bruços ou sem pontos finais,
sem lápides ou fortes trancas nos caixões.
E como em uma gincana de crianças
onde achar uma pista leva a outra,
cada cova que eu abro
me leva exaustivamente a uma diferente
que ainda preciso abrir.
A garoa fina desce pelo rosto,
tomo coragem,
ergo a pá com um brinde
e vou para a cova seguinte.
"-Mais uma rodada?",
o barman pergunta.
"-Espero que a última...",
respondo com os olhos.
Pois esse cemitério que carrego
precisa dar descanso
a esse coveiro cansado
de enterrar erros
e fraquezas
e desculpas
e pesos
e medos.
01/03/2017
No cemitério!
Vem o rico e vem o pobre
vem o rei e os serviçais
vem o branco que era nobre
vem o negro e os tribais
que o preconceito se dobre
porque aqui você descobre
o quanto somos iguais.
As vezes a noite eu vejo ela com um vestido preto em frente ao cemitério. Será que se eu chamar ela para cometer um suicídio junto comigo. Ela Aceitaria?
São sorrisos novos que nasceram em nossos rostos;
Prefiro dormir no cemitério do que na mata...
Procurei lugares diferentes, encontrei coisas diferentes;
Abri a mão e vi o teu sorriso desaparecer;
O vento trouxe até mim lembranças de um tempo de felicidades, trouxe essa ausência dos bons momentos;
Vou continuar aqui sentado, procurando inspiração;
Prefiro jantar do que almoçar...
O vento que entra "forte" como o "velho" em meu copo;
Sem mensagens novas, eu tenho escritas para ti cem mensagens novas;
Esse mundo é obscuro, sempre que eu fecho os olhos meus sonhos me iluminam;
Oh ESPERANÇA !
Porque não casas tu comigo ? e apagas as luzes dessa esperança de ter ela comigo ?
Penso muito nos nossos destinos, sei que... mas não sei quando nós vamos nos cruzar novamente na rua;
Caminho nas apículas dos meus sentimentos, por isso eu prefiro viajar pela lua;
Aprecio lugares mais silentes, gosto de ver o mar e ouvir a melodia em sua natureza marítima;
Prefiro beber água do que tomar chá...
Me prometes que, vais, pensar (#sópensar), na hipótese de só pelo menos existir 1% de espaço para mim
em ti ?
Por onde é que andarás ?
Assim, nunca vou poder olhar em teus olhos e dizer que te amo...
Dizer-te que é um sentimento delicado e tu és glamorosa e eu tenho um corpo fino...
Será que eu tenho de ver algo que não consigo enxergar ?
Mas, eu...
Hein ?
Eu continuo aqui atrás daquele sonho...
Às vezes, perco o controle, e fico que nem roupa revirada;
Fico que nem quando o vendaval aparece;
Minha eterna paixão, isso tornou-se em algo sólido;
Sabes que eu sempre quis ouvir a ária dos teus "orgãos" ?
O cemitério
Lugar de tristeza e lembranças. E por fim, foi lá que eu enterrei você, a gente, e principalmente o meu honesto amor que foi guerreiro ousou de verdades, mas merecia a morte. Pulei no teu cachão, cuspi nas flores e gargalhei o passado e sorri para o recomeço. É meu amor, eu, finalmente, enterrei você.
A escravidão animal deveria ser enterrada juntamente com a ignorância humana no cemitério do passado”
O amor é que nem o silêncio do cemitério ao mesmo tempo que se está vazio, em outro lado parece uma bomba relógio querendo explodir.
Cemitério
Olho o tempo, escuto o riso
que a tua boca
desmonta em felicidade.
a vida te eleva, levando
como o vento em dias alegres
carregando folhas de outono.
exprimo em poemas
a arte de fazer poeisia,
de repente trono-me Drummond,
de repente ganho a mortalidade,
sinto-me poeta. a morte
rizonha caminha
olhando com olhar súbito;
tem um encontro marcado
comigo num futro próximo.
a noite que se arrasta
no espaço livre
beija-me o corpo
como se tratasse de um morto
a desejar o enterro...
é pequeno o meu mundo
e, cabe num poema
e num cemitério.
Existem três tipos de moradia que eu peço a Deus pra nunca precisar delas: Hospital, cemitério e delegacia.
Día de los muertos..
Penso no cemitério da vida.
E nas lembranças mais
e mais amareladas.
Homenagens aos idos,
saudades!
O Cheiro de Morte
Passeando à noite por um cemitério
um coveirovarre os túmulos.
E a cada túmulo
ele consegue sentir como era a pessoa.
Assim utilizava seus poderes para ressucitar os mortos,
mas não era qualquer pessoa
-suspense-
eram somente os maus.
Só não tem problemas o pessoal que mora no cemitério.Estou onde estou hoje graças aos problemas que já enfrentei.Problemas são ótimos para nos jogar para frente.Por muitos anos ressenti minha família ,pessoas que me fizeram muito mau,ressenti minha vida .. nem sabia eu que aquilo era um jeito do mundo me ensinar a ser uma pessoa melhor.Viver é ter um problema atrás do outro.A vida só conspira a favor de quem age.Ousadia tem poder e mágica...para dúvidas?Ação.
Então o Rabino comentou: - O lugar que tem mais gente “viva” é no cemitério, você já viu quanto estão cobrando um túmulo?