Cemitério
As terras, consideradas o cemitério dos meus pesadelos, envolvidas sobre o abraço, de uma cinzenta, e obscura, neblina, que cega meus sentidos, sendo iluminada, de forma sútil, pelo sombrio crepúsculo, que não se atreverá a se pôr, dando cor, à sombra depressiva, que instiga o frio, a permanecer em meio aos sonhos, que me tiram a sufocante sensação, do vazio intenso, causado pela solidão. O caos, nascido entre as emoções turbulentas, em meu âmago, balançam meu coração, o pressentimento de colapsar a qualquer instante, é amedrontador, as vozes ensurdecedoras, encendiando meus tímpanos, com os sussurros inexistentes, distantes de mais da razão. Assassinados, os sonhos, na escuridão se afundaram, e sobre um caixão, enfim descansaram.
"Eu não comemoro o Dia dos Finados indo ao cemitério, sem nada contra aqueles que o fazem. Porém, eu acredito na reencarnação, que nos aproxima e nos acalma. Como diz o ensinamento: "Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei." Além disso, sou favorável à cremação, pois é mais higiênico e não deixa obrigações para os vivos.
Em pensamento, lembro dos falecidos queridos, revivendo os momentos que passamos juntos. Lembro-me do que meu pai costumava dizer sobre mim para minha mãe: "Oh, Joana, essa menina é doida! No sentido de que tudo que eu queria, conseguia."
E lembro da minha mãe, especialmente do seu último aniversário, que celebrei ao lado dos irmãos e outros parentes. Nesse dia, dei de presente um vestido vermelho. Ela me disse: "Minha filha, como eu fiquei linda com esse vestido!" Guardo carinhosamente cada momento vivido com eles."
Acordo cedinho
Passo no mercadinho
Compro velas
Faço uma reza
Visito o cemitério
Muito tédio
Tá chovendo
2 de novembro
Dia dos finados
Estão enterrados
Nossos ente queridos
Corações partidos
Só resta saudades
Desejo na eternidade
Que nos encontramos
Que nos abraçamos.
Você sabe onde fica o maior depósito de sonhos? É o cemitério! Por isso pare de deixar tudo para depois, pare de se apegar as coisas do passado. Afinal você não pode voltar no tempo para mudar o passado, mas pode mudar de atitude e construir um novo futuro.
Pense nisso!
No cemitério
Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. - João 11:25
Escritura de hoje : João 11: 25-44
Quando um ente querido morre e vamos ao cemitério, podemos participar de uma longa procissão. Podemos sentar ou ficar ao redor do túmulo e ouvir respeitosamente enquanto o ministro entrega o corpo à terra e lê versículos da Bíblia sobre a ressurreição. Então o caixão é abaixado no chão. Podemos voltar mais tarde para deixar algumas flores e ficar com as cabeças inclinadas em memória e respeito. Nosso ente querido está morto, e sabemos que nunca podemos trazê-lo de volta.
Quando Jesus foi ao cemitério, foi diferente. Lázaro, seu amigo, morrera e, quando Jesus chegou ao túmulo, exerceu seu poder e autoridade. Ele ordenou: "Tira a pedra" ( João 11:39 ). “Lázaro, saia!” (V.43). "Solte-o e deixe-o ir" (v.44).
Podemos desejar com todo o coração que possamos trazer um ente querido de volta, mas se fossemos dar esses comandos nada aconteceria. Mas Jesus tem essa capacidade, pois Ele é “a ressurreição e a vida” (v.25). Seu poder foi demonstrado quando Lázaro saiu da tumba - vivo!
Um dia, Jesus estará novamente "no cemitério". E quando Ele der o comando, todos os mortos que nEle creram "aparecerão" ( João 5: 28-29 ; 1 Tessalonicenses 4:16 ). Que dia que será!
Refletir e orar
Para o cristão, a morte é a porta para a glória. David C. Egner
Entre o eremitério e o cemitério, existe um mistério que permeia a vida humana: o mistério da existência. No entanto, a vida propositadamente apressada das grandes cidades, nos aliena e nos desorienta. O ministério da alienação, por sua vez, tenta perpetuar essa vida sem sentido, em que o indivíduo é reduzido a uma peça substituivel da engrenagem social robotizada.
Nunca vou ao cemitério, acho macabro, triste
É ali que temos a noção real que a vida
Representa a morte
Que a morte tem o sabor da vida
Nunca vou ao cemitério, ali...
Me sinto sem ar
Acho que todos que estão em baixo da terra
De alguma maneira mesmo morto, sufocado está
Cemitério é lugar de silêncio, de lágrimas
De flores murchas, do cheiro ruim de vela
Que me perdoa os mortos que estão lá
E os vivos que estão cá
Mas em cemitério só vou
Contra a minha vontade,
Quando a obrigação me chamar
Ou então quando Deus me disser:
Ei, sua hora chegou, vamos lá..
Dia 2 de Novembro é uma data engraçada. Todos vão ao cemitério, choram e acendem velas para os falecidos, mas quando eram vivos não o procuravam, assim com no resto do ano, abandonam e não visitam os túmulos.
Toda poeta tem um cemitério particular, dos poemas compostos, vividos (ou não), desvalidos, arquivados, esquecidos. Quando vividos, eram alegres, lidos, compartilhados, admirados, entregues, para então serem guardados… Certas poesias têm amor, desamor, dor(sua causa mortis). Começam com um encanto, para morrer num desencanto. Ao contrário de qualquer outro fim, a poesia é teimosa, inquieta, sagaz. Ao mínimo sinal de chuva e luz, desperta-se das profundezas de seu estado, e renasce ainda mais bela e florida, para ser entregue a novos amores, novas vidas. Assim, a imortal poesia teima em eternizar-se, ate que haja um último ser capaz de amar, ou os dois últimos seres da Terra. Só assim, como não houver nenhum coração para habitar, dar-se-á por satisfeita e findará, eternamente morrerá.