Cem Sonetos de Amor de Pablo Neruda (trechos inesquecíveis do autor chileno)

Uma mulher perdoará um homem por tentar seduzi-la, mas não o homem que perde essa oportunidade quando ela lhe é oferecida.

A verdadeira amizade é como a saúde: o seu valor só é reconhecido quando a perdemos.

Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.

Wolfgang Amadeus Mozart

Nota: Mozart citado em "Gerente Também é Gente...Um Romance sobre Gerência de Projetos" - Página 209, André B. Barcaui - Brasport, 2006

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Uma palavra grosseira, uma expressão bizarra, ensinou-me por vezes mais do que dez belas frases.

Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.

Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação.

O ódio é o prazer mais duradouro.
Os homens amam com pressa, mas odeiam com calma.

Lord Byron
BYRON, L. "Don Juan", M. Thomas, 1819

O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão.

Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.

O coração do sábio, tal como o espelho, deve a tudo refletir, sem todavia macular-se.

Os homens graves e melancólicos ficam mais leves graças ao que torna os outros pesados, o ódio e o amor, e assim surgem de vez em quando à sua superfície.

A mulher só ama quando admira; para amar um homem precisa de se sentir inferior a ele.

Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças?

Ver e ouvir são as únicas coisas nobres que a vida contém. Os outros sentidos são plebeus e carnais. A única aristocracia é nunca tocar.

Fernando Pessoa
SOARES, B. Livro do Desassossego. Vol.II. Lisboa: Ática. 1982. 264p.

Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer.

As paixões são os ventos que enfunam as velas dos barcos, elas fazem-nos naufragar, por vezes, mas sem elas, eles não poderiam singrar.

Não há garantias. Do ponto de vista do medo, ninguém é forte o suficiente. Do ponto de vista do amor, ninguém é necessário.

Não há nada que esteja menos sob o nosso domínio que o coração, e, longe de podermos comandá-lo, somos forçados a obedecer-lhe.

A bondade em palavras cria confiança; a bondade em pensamento cria profundidade; a bondade em dádiva cria amor.

Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: vem à superfície o que nela há de mais baixo.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.