Cem Sonetos de Amor de Pablo Neruda (trechos inesquecíveis do autor chileno)

As pessoas tentam comprar o amor com suas posses, mas o dinheiro, se compra o mundo, não compra o sentido da vida.

E no azul mais bonito que um dia no céu já se viu, o universo inteiro verá onde o amor é capaz de chegar, nós estaremos no brilho da luz desse amor infinito!

O amor torna tudo brilhante, agradável e vantajoso. O amor é o vaso que contém alegria!

Deus, põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor sem nojo nem medo, e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem … Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu Sol mais luminoso.

Amor-próprio e orgulho são coisas totalmente diferentes. Não confunda. Você ir atrás de alguém após uma briga, sabendo que está errado, é passar por cima do seu orgulho. Agora se humilhar constantemente por causa de alguém, é falta de amor-próprio.

Quantas vezes? Amor, já te esqueci, para mais doidamente me lembrar, mais doidamente me lembrar de ti.

Casamento é a união de duas pessoas imperfeitas, sendo aperfeiçoadas pelo verdadeiro amor de Deus.

Não desejo mais nada. Nem homens, nem dinheiro, nem amor, somente a capacidade de atuar!

O ar e o silêncio me deram a preguiça necessária para eu deitar em outra cama e relaxar do meu amor enlouquecedor por você.

Quero um amor sossegado. Alguém para me abraçar, assistir um filme, jogar baralho, viajar, conversar, contar o dia, fazer cafuné, dar apoio, confortar. Quero troca, carinho, respeito, cumplicidade. O amor é uma amizade sem inveja. É um sonho com realidade. É uma realidade sem photoshop. O amor é um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silêncio que não incomoda, um barulho de onda, um gosto bom. Não tem serenata, mas tem bilhetinho dentro da bolsa. E rotina, cansaço, discussão, divergências de opinião. Mas, acima de tudo, tem paciência. E vontade.

O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.

Anaïs Nin
NIN, A., A Casa do Incesto, Assírio e Alvim, 1993

Amor verdadeiro você percebe no olhar, no sorriso, no jeito de falar, no jeito de abraçar e até no jeito de brigar.

Eu acredito no amor, acredito no riso, acredito na eternidade, acredito na felicidade.

O que conta não são as teorias que se tem na mente, mas o amor que se tem no coração.

Amor vem de amor. Digo. Em Diadorim, penso também - mas Diadorim é a minha neblina...

Minha fórmula para a grandeza no homem é Amor Fati: não querer nada de diferente, nem para frente, nem para trás, por toda a eternidade. Não apenas suportar aquilo que é necessário, muito menos dissimulá-lo - todo o idealismo é falsidade diante daquilo que é necessário -, mas sim amá-lo...

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.

Que bom amor... Um amor assim contagiante! É tão gostoso, é alto astral! O nosso amor é grande, ele nunca tem preço, cada vez fica melhor!

Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.