Cem Sonetos de Amor de Pablo Neruda (trechos inesquecíveis do autor chileno)
E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.
O amor é uma coisa que depende da gente. Um objeto que a gente gosta e não quer que quebre. Tem que cuidar, limpar todo dia.
Preciso que saiba: nunca deixarei de pensar em você, porque você foi o amor menos elaborado que tive, menos politicamente correto, menos “o cara certo na hora certa”, menos criado no cativeiro da idealização, e essa impossibilidade de intelectualizar o que senti me faz pensar que talvez eu não estivesse enganada sobre aquela ideia romântica de que só se ama assim uma vez.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.
Ele: Quer fazer o download do meu amor e instalar no seu coração?
Eu: Meu antivírus não permite que eu baixe porcaria!
Tem gente que acha que não precisa do amor pra ser feliz. Eu sempre fui muito emocional. Penso com o coração e nem sei se isso é certo. Então me pergunto: existe mesmo o certo e errado quando o assunto é sentimento? Não. Acho que só existe uma regra básica: se valorizar.
Porque, na vida real, o amor precisa ser possível. Mesmo que não haja uma retribuição imediata, o amor só consegue sobreviver quando existe a esperança.
Só que precisa cuidado pra perceber que olhar só pra dentro é o maior desperdício. O teu amor pode estar do seu lado…
“Sofrer por amor é um atraso de vida, e não há remédio que entorpeça a dor, que amenize, que anestesie, nada, nada, antidepressivo não funciona nessa hora, e cocaína não ouse. A indústria farmacêutica ainda está muito atrasada em relação a corações feridos, não acha? Psiquiatria que tal?
Os poetas mentiram pra mim, Roberto Carlos mentiu para a gente. O amor não é manso assim. Ele pega, invade e devora a gente.
O amor nunca falha, havendo profecias serão aniquiladas, havendo ciências cessarão.
Custou-me muita dor, solidão e desespero aprender que sentir amor é uma potencialidade vital minha, é produção criativa da pessoa que sou e, para amar, dependo apenas de mim mesmo. E sua expressão e comunicação são produtos da liberdade pessoal e social conquistada.
Saber que um rival é amado já é bastante cruel, mas receber a confissão do amor que ele inspira feita pela própria mulher que se ama é sem dúvida o cúmulo do sofrimento.
De todos os jogos, o do amor é o único capaz de transtornar a alma e, ao mesmo tempo, o único no qual o jogador se abandona necessariamente ao delírio do corpo.
"Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade."