Cegueira
Politicamente corretos!
Grandes massas nocivas a um bom discurso, um debate ou a grandes idéias mentirosas;
De quatro em quatro anos os heróis saem do anonimato, cheios de promessas e super poderes;
Os cantos e contos, as fábulas e histórias lúdicas nos levam a crer no impossível mundo de Nárnia;
Homens e mulheres começam a ficar cegos do nada, pegam suas lanças e passam a defender com ferro e fogo o seu futuro herói que virar rugindo como Leão para salvar o nosso mundo da pobreza, da violência, da fome, do desemprego, da escuridão e de todo o mal que nos assola!
Mais um copo de vinho é dado ao povo em comemoração a mais um belo momento de glória vivido no mundo da ilusão.
Um viva ao poder da indução! Um viva ao futuro salvador de uma nação de inocentes e crédulos!
E outro viva mais alto em homenagem aos que se dizem sábios e puros de espírito que irão conduzir por mais 4 anos com todo seu amor e respeito em nossos sonhos e apenas em nossos sonhos, essa grandiosa e bela nação!
Se desvencilhar dos grilhões no qual foi vítima por pertencer ou ter escolhido viver e conviver nessa realidade de toxidade e inadequações de comportamento e negatividade é o caminho da sua evolução, do seu desenvolvimento pessoal.
Passado, presente e futuro são três peças de roupa que vestimos na nossa trajetória de evolução. Somente despida, a alma pode deixar gradativamente o véu da cegueira espiritual e ir conquistando a visão quântica, ainda escura, a caminho da visão dos puros.
"[...] quem cega mais que o ódio, distorcendo as lentes dos olhos, fabricando realidade paralela?"
(trecho de "O Conde de Santo Amaro")
Há uma sombra no palco,
os olhos vazios, o corpo de pedra,
repete as palavras como quem mastiga silêncio,
e a multidão segue, sem ver o caminho.
Há música no ar,
não de flautas,
mas de cordas gastas que rangem,
e eles dançam,
dançam como folhas no vento,
sem perguntar para onde os leva a corrente.
O abismo espera.
As bocas sorriem, as mãos caem,
há corpos que já se foram,
mas ainda seguem os outros,
com o brilho de uma fé cega
ou de um desespero antigo.
Quem os ouve, quem os vê?
Só o vento, que leva tudo
antes da queda final.
A maioria dos milagres não precisa ser criada, apenas presenciada. Cultive e testemunhe o apreço pelas maravilhas cotidianas. Se você está curioso, um exemplo de milagre que talvez precise ser criado é a cura da cegueira, especialmente daqueles que escolhem não enxergar.
A cura real é a restauração do estado de pureza e integridade. Ela é a lembrança de que tudo é perfeito, e isso só acontece depois que um milagre é testemunhado. Um exemplo de milagre que precisa ser criado é a cura da cegueira, especialmente daqueles que escolhem não enxergar.
Não são os anjos que se afastam de você
É você que desliga o próprio interruptor
E depois reclama que anda como cego, pela vida...
Existem olhos, que apesar de verem, nada conseguem enxergar, enquanto outros por incontingência ou medo, são obrigados, a simular cegueira.
Os erros e as dúvidas da inteligência desaparecem mais depressa, sem deixar rastro, que os erros do coração; desaparecem não tanto em consequência de discussões e polêmicas como graças à lógica iniludível dos acontecimentos da vida viva, que às vezes trazem consigo o verdadeiro escape e mostram o caminho adequado, senão logo, na primeira altura, num prazo relativamente breve, em certas ocasiões, sem haver necessidade de se esperar pela geração seguinte. Com os erros do coração o mesmo não sucede. O erro do coração é de maior monta; significa que o espírito, frequentemente, o espírito de toda a nação, está doente, sofre de qualquer contágio e não poucas vezes essa enfermidade, esse contato, implicam tal grau de cegueira, que toda a nação se torna incurável... por mais tentativas que se façam para a salvar.
Às vezes o que você interpreta como máscara, na verdade são faces do mesmo rosto que você "não consegue" ver.
Quem dera em outrora não tivesse ouvidos para ouvir?
Nem tivesse olhos para ver?
Muito menos um coração para sentir?!
Oh, sentimento ruim!
"Ignorância."
A pior ignorância é aquela que grita sem saber da razão,aquela que está implantada no fanatismo cego!!!
A Lua refletindo seu brilho nas ondas do mar
Bordado prateado, alegoria natural.
Lucidez de obra divina
Enredo de embalos de ninar
Estrelas a brincar
Vislumbro este magnífico reluzir
Sou a lucidez do olhar
Fitando o brilho enfeitiçando a noite
Meus cabelos voam com a brisa
O frescor da aragem permite reviver momentos
Lembrar alegrias, vividas e sonhadas...
São castelos que se constroem com o tempo...
Petrifica em areias à beira mar
Lucidez de construção sem alicerce
A espera de uma onda a quebrar
Derrubando a cegueira e lucidez
Num abismo de enganos...