Cego
Trilhos de Ilusão
Houve um tempo
Em que o amor era cego
E o mundo uma canção
Foi quando te conheci
Ai percebi
Que você era a minha razão
Havia recheado meu coração
De puro amor e ilusão
A imensidão das estrelas
Que preenchem a escuridão
Recheados de ilusão
De volta a sua estação
Contida no meu coração
Com ordem e luz
Minhas sentinelas
Silenciosas e fiéis
Vocês sabem o seu lugar no céu
Apenas retorne e veja
A linha da janela
Siga meu rabisco
Lá fora
Um pequeno e frio chuvisco
Desviado nada, era (bo) em tempo antigo acordado, pelo cego visionário ao lado, que aguardava momento sagrado.
O verdadeiro "cego," é aquele que não quer enxergar o seu próximo precisando de ajuda,antes o seu prazer é condenar e nada mais.
O pior cego não é aquele que tem olhos e não vê, mas sim aquele que mesmo tendo olhos enxerga com os olhos dos outros, isso é pior do que não ver.
Igualmente àquele que mesmo tendo um cérebro pensa com a cabeça dos outros e aceita conclusões de raciocínios alheios sem antes refletir. Ambos estão perdidos.
PONTO CEGO
Avaliando o Comportamento Humano,Podemos Afirmar Que a Muitos
São Dotados De Inteligência,Por Outro Lado Impera Em Seu Caráter o Medo e a Covardia,Fogem Da Verdade,e Por Covardia Fecham a Sua Mente e Os Ouvidos Para Justificarem o Não Envolvimento Naquilo Que é Racional e Lógico,Por Mais Que Tentem Se Apresentar Como Inteligentes a Sabedoria Sempre Irá Revelar e Mostrar Que Eles Estão Sempre Se Escondendo e Se Mantendo Num Ponto Cego.
" O teu amor é infinitamente cego Mãe,
apenas me vê como eu sou,
Tão cego que não se compara
a nada material, ele é espiritual,
é divino, o verdadeiro amor"
Seu corpo é como uma escrita em braile, e eu sou um recém cego querendo aprender a ler a poesia q é o seu corpo
A vida é um cego mascando chicletes, não vemos nada ao nosso redor e insistimos em repetir sem parar os mesmos movimentos em busca de um sabor passageiro
Um anjo injustiçado, cupido malcriado, cego e sábio, um jardim encantado num sótão arejado, vendo um barco azul com mil cartas a afundar, um xadrez empoeirado servido de alegria, um abraço apertado para um filho que vai nascer.
Seja amor...
Quanto ao que posso ver,
Olhos de quem não vê,
Cego a um tempo de grandes asas
Que acolhe as dores das rosas,
Cortadas sem motivo.
Quando olho para ti onde tudo vejo,
Apenas olho não a corto,
Posso eu fazer parte de sua arte,
Quem sabe em um quadro antigo.
Da lembranca guardada em um porta jóias,
Assim fica uma rosa ao chão da floricultura,
Caida, imóvel amor sólido como gelo,
A espera de calor intenso, interno
De um sentimento esquecido.
Um seguimento interrompido,
Perdido, ou não mais sentido,
Que venha em tudo, muito ainda vestido,
Vestido da pele mais quente e ardente,
Do que chamam de amor ou quem sabe amar...
Algo do qual raro e sem entendimento racional,
Ainda que seja amor, sugerindo prazer,
Que muitas vezes a dor é de maior conhecimento,
Ilusão ao se dar como verdadeiro,
Sempre sorrateiro, envolvente,
Surdo ao som de meu silêncio.
Meus lábios se calam, ainda penso,
Coração que nunca se cala, a mim aborrece,
Voz atenta e tenuante que se desprende
Da alma que flutua no escritor,
Que vagueia nas palavras sem sentido,
Na despretenciosa poesia solidão...
Do amor que excede em seu todo
Deixando apenas o perfume da paixão
Sórdido cultivo de suas rosas,
Que logo perdem suas pétalas,
Que das pétalas o tempo cuide,
O perfume, as lembrancas guardem.
O silêncio que ainda persiste
Do pensamento que não se cala,
Que o gelo se derreta ao calor da saudade,
E do caule uma nova rosa.
Quanto ao amor...
Que seja amor!
José Henrique
E lá tudo era perfeito…
Lá, ninguém era cego ou mau olhado
Porque eram todos Reis do Reinado;
Não havia roubos ou ladrões,
Nem corretivos ou cem perdões;
Eram amigas, a pressa e a perfeição;
Quem caçava com gato, tinha cão;
Havia galhos para todos os macacos
E promessas não caiam em sacos;
Águas nunca vinham em bicos,
Os espertos não eram Chicos
E todo o pecado era omisso!
O feiticeiro era amigo do feitiço
E este não se virava a ninguém;
Não havia mentiras a beijar bem,
Todas socavam com verdades;
Casas não tinham portas e grades
Pois não haviam almas gulosas.
Lá dentro havia um mar de rosas
Na carta fechada do casamento
Porque todo o mar era bento.
As rosas não tinham espinhos
E gaviões não seduziam ninhos.
As cercas não eram puladas
Nem por bruxas nem por fadas;
Maridos diabos eram santos;
Não havia querelas pelos cantos;
Judas era coisa que não havia
Nem sequer no dicionário;
O vinho não batia nas cabeças
E a culpa casava-se sempre
Quanto mais não seja
Com o confessionário!