Cecilia Meireles Poemas Compromisso

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Ah! se nem eu sei quem sou,
como posso esperar que venha alguém a gostar de mim?

O vento é sempre o mesmo, mas sua resposta é diferente em cada folha. Somente a árvore seca fica imóvel entre borboletas e pássaros.

Alguns dos melhores momentos da vida a gente experimenta de olhos fechados, tudo o que acontece dá para imaginar… Tudo o que se imagina, pode acontecer.

É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.

"Viver é inventar o dia.
É desconhecer a arrogância.
Exalar pura energia!
Fazer poemas de amor.
Devolver sorrisos.
Acreditar que o bem vence o mal. Sempre!
Enfeitar o coração com cores!
Conquistar amigos e ser sempre leal e fiel.
Transformar dor em alegria.
Ser amor de coração.
Inspirar justiça.
Viver é correr atrás dos sonhos,
da inspiração, dos projetos.
Buscar o entendimento das coisas.
Ser sempre da paz.
Orar em agradecimento pelas dádivas recebidas.
Buscar o que nos faz bem e aos outros também.
Amar!
Pintar o mundo com as cores que nossa imaginação mandar.
Estar sempre jovem.
Viver é: Ser sempre verdadeiro.
É constantemente redescobrir as coisas belas da vida,
lembrando que o sorriso é o idioma universal.
Ouvir músicas que acalmem a alma.
Desacelerar e aproveitar o tempo,
cada pequeno momento de prazer.
Viver,... é simplesmente ver a vida com o coração

De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos, vagarosas saudades, silenciosas lembranças.

Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta os outros. Mas não estando alegre, é possível.
l ser feliz também. Não estando ‘realizado’, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de estar vivo.

Solidão
da madrugada
no silêncio noturno
pensamentos
vagueiam
na lua de Saturno
no labirinto do coração
pelos porões obscuros
acende a luz da alma
num lampião de lembranças
um souvenir de esperança
e tu para e pensa
calma alma...
nada mais importa
agora...
já não faz mais diferença...
As coisas têm um tempo certo pra ser...
E nem sempre depende de você.

Mulheres...
são orquídeas
bailarinas
disfarçadas
de meninas
nas sendas da vida
dobram o vento
quebram tabus
vestem tutus
de renda
são orquídeas
floridas...

Estou aqui a olhar esse teto branco, que lembra o manicômio onde aprisiono a louca que vive em mim.
A louca que as vezes foge, para um lugar distante que talvez só exista para ela.

Depois fecho os olhos, me teletransporto para um penhasco alto.
Onde não sei se me jogo, ou apenas olho, e lamento pelos meus fracassos.

De repente me vejo perdida em um buraco negro, que me leva a questionar: E se eu não existisse? Não vária diferença.
Sei disso porque eu existo, mas não tem quem note minha existência.

Quem é forte não fica se lamentando sobre sua sorte...
Se queremos ver flores temos que plantá-las num jardim, num canto, num beco que seja...
Fazer um horto na alma
É certeza que floreja.

Observo há GUERRA de EGOS MADUROS
Os tantos ACHISMOS DENTRE CEGOS
Me calo, porque se muito falo
Engravido das palavras precoces
E o parto pode ser prematuro.

*Poeta é vinicius,
*É Mario Quintana,
*Também Cecilia meireles..
*Eu apenas escrevo
*Com minha humilde e singela alma
*De palhaço que ama
*A arte, o riso, a vida
*De artista que ama os que o cercam
*De orador que ama os que o ouvem
*De escultor que ama os que veem
*De ser humano, simplesmente por sê-lo
*14 Musas me inspiram
*Me fazem apaixonado por minha vida
*Cada uma delas, me inspiram de uma forma
*Me afagam o coração quando está triste
*Me acolhem a lagrima quando estou emocionado
*Me fazem sorrir...
*Me fazem viver!

Canção de indagas

Ao ler Cecília Meireles

Se minhas mãos
Não te mostram viagem
Que fazes tu
Nesta minha paisagem?

Se os meus pés
Te guiam um caminho
Que fazes tu
Em destino sozinho?

Se os meus olhos
Te clareiam a avenida
Que fazes tu
Que nunca chegaste à casa minha?

Se os meus braços
Te encurtam a distância
Que fazes tu
Que nunca me alcanças?

Se meus abraços
São todos puro mel
Que fazes tu
Por que me és cruel?

Se depois de tudo
Inda estou perdida
Que fazes tu
Que não me encontras em tua vida?

ODEPÓRICA COM CECILIA MEIRELES

Quem achar pegadas assim, que se disponha a seguir.
É subida de montanha e caminho tortuoso!
Pode até não ser, depende de teu ser.
A única certeza? Lá em cima o sol reluz.
Aqui embaixo tudo se reduz!

Inserida por ZaidaMachado

Falai de Deus com a clareza - Cecília Meireles
Falai de Deus com a clareza
da verdade e da certeza:
com um poder

de corpo e alma que não possa
ninguém, à passagem vossa,
não O entender.

Falai de Deus brandamente,
que o mundo se pôs dolente,
tão sem leis.

Falai de Deus com doçura,
que é difícil ser criatura:
bem o sabeis.

Falai de Deus de tal modo
que por Ele o mundo todo
tenha amor

à vida e à morte, e, de vê-Lo,
O escolha como modelo superior.

Com voz, pensamentos e atos
representai tão exatos
os reinos seus

que todos vão livremente
para esse encontro excelente.
Falai de Deus.

Inserida por silvigarcia

Cecília Meireles

Mortes, perdas, tristezas
Uma vida de incertezas
Com o efêmero e com o eterno.

Do silêncio e da solidão a infância
O mundo fantástico dos livros
A fuga, a busca, a imaginação.

Do encontro dos dois mundos
Cria a consciência e a sensibilidade
Da real transitoriedade de toda a compreensão da vida e da humanidade.

Aprende a maturidade e a individualidade
Com muita distinção e louvor foi professora, pedagoga, jornalista e pintora
Entre línguas, literaturas, músicas, folclores e teorias de educação.

Na literatura a sua infância, suas viagens e situações circunstanciais
Eleva-se na poesia primitiva
Que poesias! Puras, belas e verdadeiras.

Pungente de lirismo transfigurador
E terno de lirismo espontâneo
Simples sonetos de complexos simbolismos
Impregnados das pessoas, dos costumes e dos idiomas.

Uma poesia atemporal
A procura pela musicalidade
Deixa o doce encanto
Do mistério do canto das poesias
A vaga existência e a razão do ser humano.

Inserida por danielliokamura

Retrato II – Poema escrito em considerações ao Poema RETRATO de CECÍLIA MEIRELES

Eu era assim, como você
E nunca me vi tão longe do que já fui antes
Do que sou agora
Diga-me o que aconteceu com o tom
Do meu cabelo, da minha pele
A cor dos meus olhos já se apagara
Onde eu estava que não enxerguei essas mudanças?
Porque tive eu de fugir para não ver tais marcas?
Já me chamam de Senhora e me sinto tão invisível
Ao mesmo tempo que me vejo tão presente.
Como posso ter mudado tanto
E não ter morrido como sempre desejei
No memento instante, no tempo ausente.

Inserida por Bateforteotambor

Fui Mirar-me
Cecília Meireles

Fui mirar-me num espelho
e era meia-noite em ponto.
Caiu-me o cristal das mãos
como as lembranças do sono.
Partiu-se meu rosto em chispas
como as estrelas num poço.
Partiu-se meu rosto em cismas
- que era meia-noite em ponto.

Dizei-me se é morte certa,
que me deito e me componho,
fecho os olhos, cruzo os dedos
sobre o coração tão louco.
E digo às nuvens dos anjos:
"Ide-vos pelo céu todo,
avisai a quem me amava
que aqui docemente morro.

Pedi que fiquem amando
meu coração silencioso
e a música dos meus dedos
tecida com tanto sonho.

De volta, achareis minha alma
tranqüila de estar sem corpo.
Rebanhos de amor eterno
passarão pelo meu rosto

Inserida por DnaCydinha

⁠Imitação de Cecília Meireles num sábado estrangeiro

Em prateleiras etiquetadas da quitanda
jaz a floresta útil, organizada e civil.

Na cabeça definha o pomar da infância
simples: mãe e vizinha, goiaba e abiu.

Sobe o número de hectares do mundo,
incha o mapa, exótico: istmos, fiordes.

Mas o açude do bairro era mais fundo,
o reino vasto, medido em quarteirões.

Na cama, uniam-se ao canto dos galos
o pio do bem-te-vi e do fogo-apagou.

Agora mal nos vemos e nem cantamos,
o alarme de incêndio é o que restou.

Ricardo Domeneck
Cabeça de galinha no chão de cimento. São Paulo: Editora 34, 2023.
Inserida por pensador