Casamento Filha
Zica...
Zica é dona de modos antigos
Português arcaico e meio embolado
Filha de italianos e radicada no Brasil
Foi morar nos confins de Almenara
Muito depois da cidade iluminada
Vivia com seus bichos e sua paz
Tinha rádio a válvula, e funcionava
Era sua ponte com o que havia no mundo
Zica, na sua ingenuidade, se pegou confusa
Ouviu dizer que haviam outras zicas
E que todas vinham de um mosquito
Seu espanto superou a indignação
Tomou banho, penteou os cabelos
Atrelou a mula Brivana na carroça
E foi pra cidade encontrar uma resposta
Quantas outras zicas haviam além dela?
Foi complicado pro Dr. Genival
Explicar a Dona Zica que de gente Zica
Só ela havia e que a outra zica gente não era
Era nome de doença, por picada de mosquito
“[...]Quem podia dizer se a veria novamente, esta filha de pastor irlandês de olhos azuis, um pouco corcunda mas muito fofinha. À medida que se aproximava nossa separação, crescia minha inquietude. Exatamente como quando avistamos um figo maduro banhado no seu doce suco e estando famintos e sedentos avidamente estendemos a mão para arrancar sua casca e à medida que a casca se solta, nossa boca se enche de água. Assim, deste mesmo modo, eu lançava olhares furtivos a esta madura moça irlandesa e a descascava na minha imaginação – como a um figo”.
Nikos #Kazantzakis em “#Testamento para El #Greco” #testamentoparaelgreco, Tradução de Clarice #Lispector, 1970.
Imagem: Kris Kary
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#NikosKazantzakis #Kazantzakis #TestamentoParaElGreco #ElGreco #ClariceLispector
Eu sou filha (o) do Universo e como tal mereço ser feliz! Se você quiser me seguir nessa jornada te agradeço imensamente pela companhia. As almas afins se buscam, se reencontram e felizes fazem juntas as suas trajetórias terrenas, São bençãos que Deus nos proporciona e sou grato por partilhar com você a minha caminhada nesta vida e quem sabe nas outras que virão!! Que Deus nos abençoe, que o Universo nos guie e seja a nossa bussola na estrada da redenção. Assim seja e assim será!!
Namastê!!
Então quer dizer que você esta criticando a homossexualidade de sua filha. Mas deseja que aceitemos que você a fez com um homem casado e que até hoje promete que vai largar a esposa para ficar com você? É isso? E que no dia que ele não dorme com você, você tem um namorado becape.
A menina
Ela era muito pobre e toda sua vida morou na roça. Filha de agricultores tinha sempre o mínimo por ser humilde de posses. Na época do natal desde pequenina perguntara diversas vezes ao seu pai porque eles não compravam uma árvore de natal ainda que pequena, pois estava cansada de todo ano correr nos arredores do sítio e pegar o galho de qualquer árvore pra enrolar algodão naquele graveto seco e ainda apanhar pedrinhas e enrolar no papel de bala brilhosa pra transformar em bolinhas de natal reluzentes e pendurar no graveto em forma de arvore.
Anos atrás chegara tingir barbante e colar na parede em formato de arvore para evitar o trabalho de colher o velho graveto. Mas a menina insistia e perguntava "Mas, papai, não é tão caro uma árvore; compra nem que seja uma pequenininha". E aquele pai de ganhos poucos se viu no impulso de deixar de comprar algo pra comer e comprar a bela árvore.
E numa bela tarde de dezembro aquele pobre agricultor cansado depois de arear seu cavalo entra em casa com uma pequena caixa, chama a filhinha e diz meu amor eis aqui seu presente. Como que em transe aquela criança que perceberá logo de cara o que era saltando em gritos, arregalando os olhinhos em estado de euforia deixou rolar uma lágrima de alegria por ver que seu pai havia lhe comprado em fim a árvore de natal tão sonhada.
Mas e o resto das coisas? Perguntou a jovem mãe. O pai disse o dinheiro não deu, e quando eu vendi as coisas que levei da roça o que recebi foi suficiente pra comprar o presente de nina. Mas vamos deixar de comer por causa de uma arvore? E, o pai parou pensou e disse; quando vi aquela árvore e lembrei dos olhinhos de nina me pedindo aquele presente, sem entender o porque de não poder! Eu não resisti. E apliquei todo aquele dinheiro na árvore. Valeu a pena de ver sua alegria e seus olhos em quase que sem acreditar naquela árvore, só isso pagou e me deu felicidades. O resto, vamos nos virar, pois nada paga uma felicidade onde alguém ver que o impossível não existe se fazemos tudo e pelo Amor e alegria de algo que se quer mais que tudo.
Por isso quando queremos muito algo e esse algo nos arremete a outro algo que aparentemente parece impossível não medimos esforços em fazer esse alguém feliz. Porque felicidade não tem preço. E o bom é ser feliz.
Feliz felicidade, feliz Natal.
DEDICO ESSAS PALAVRAS A MINHA FILHA AMADA, LUANA...
"Milagre não é uma coisa incomum realizada por Deus. É somente
uma coisa incomum para os que não O conhecem."
Filha quando vivemos em perfeita sintonia com o Senhor; quando
andamos lado a lado com Ele; quando entregamos todos os nossos
sonhos, ansiedades e propósitos a Ele, então os milagres de Deus
serão comuns e não nos mostraremos surpresos quando
acontecerem. Quem conhece a Deus sabe que tudo Lhe é possível.
Quem conhece a Deus, confia nEle e sabe que os milagres podem
acontecer a qualquer momento.
A fé pode mover uma montanha, pode abrir as portas de emprego,
pode operar curas maravilhosas, pode transformar as circunstâncias,
pode fazer o choro cessar e dar lugar ao mais belo dos sorrisos. A fé
nos faz ver o brilho do sol ainda durante as tempestades, pode
mostrar o caminho mesmo quando estamos completamente perdidos,
pode nos fazer crer na salvação embora ainda estejamos enredados
no pecado.
Às vezes pensamos que um grande milagre é ver um paralítico andar,
ou um surdo ouvir, ou um cego voltar a ver, mas, o maior milagre
que podemos experimentar é contemplar a fé.....Fé em nosso Deus pai que nunca abandona seus filhos.
Parabéns Luana pelo seu aniversário e que Deus possa encher seu coração de muita fé, saúde, paz e amor....
Seu pai.
Quero que saiba que você sempre será a pessoa mais importante
Pra mim filha!
Sei que pessoas chegam e partem
O tempo inteiro as vezes nem do jeito que a gente espera, mas a família
Está Sempre ali e vem em primeiro lugar, acredito eu.
Agradeço a Deus sempre, por você ser minha thalíta
Agradeço pela paciência filha e
Por as vezes estar ao meu lado
Em meus momentos de penitência,
Sempre tentando me consolar e me dar forças
Para minha provável sobrevivência.
Quando resolve passar um whatts, sempre com aquele ar de
Deboche mas acho que faz parte dessa adolescência,
Sempre se preocupa com meus remédios,
Fico feliz.
Eu acredito que existe amor verdadeiro Dentro de nossa família, eu Não acredito que sua mãe não sinta nada como ela fala.
Acredito que exista amor sim e está conosco desde o primeiro dia em que conheci sua mãe, é Nisso que eu acredito e luto para que sejamos uma família outra vez.
Saiba que você sempre vai ser meu orgulho, Minha princesa,minha filha
Mesmo com nossas corriqueiras discursões,
Mas são elas que nos fazem também
Uma família que muito tem é precisa aprender com os nossos erros.
Obrigado filha, Amo você, as vezes não parece
Mas Amo muito.
Minha fé...
É dessas raras, que se acende
Que tem tino, honra e esperança
É filha forte com vocação de mãe
Postada atenta à porta de meus dias
Minha fé flutua no mar que me atravessa
Viaja de meus poros ao sangue que me cora
E sempre volta sadia a sorrir de minh'alma
Por ser bem dita, dita todo bem que me quer
Minha fé respira desejos de paz
Nas contas gastas de meu antigo terço
Nas intenções das velas que queimo
Nos passos da procissão que a torna mais bela
Minha fé tem compromisso com o perdão
E o nomeia encanto a cada encontro
Me habita a salvo ao que chamo paixão
E sempre me entrega o céu, sem me tirar o chão
Minha fé tem vida, graça e destino
É meu puro e melhor momento
É meu colo, valia, alimento e luz
É onde converso com Cristo, descido da cruz
Bom Dia ♡
Todos os dias, Deus nos diz..."Levanta filha(o), recomece, estou e sempre estarei ao teu lado." E é assim que saberemos, que não adianta pensar no que se perdeu ontem. O importante, é focar no hoje, e não desistir...Pois cada dia em nossa vida é um ponto de partida.
O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Mães,
Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.
A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.
Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.
Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.
Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.
Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.
Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.
Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.
Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.
Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.
Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.
Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.
Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.
O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.
O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.
Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.
O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.
Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.
Sou filha do tempo perdida num espaço temporal entre linhas e historias que não são minhas, tento voltar, peço ajuda, não me recordo qual o caminho, me pergunto onde foi que eu dobrei errado? Em qual esquina do tempo eu me perdi? Onde está a minha habilidade de voltar para casa? Olho para o relógio enquanto vou viajando por tempos que não são meus, conheço pessoas que não deveria, de umas me esqueço com o tempo já outras eu não consigo, parece que as historias erradas desta linha temporal insistem em me acompanhar, e eu? Ah! eu sinto muito pois eu quero essas companhias, mais não posso carrega-las sem morrer para salva-las. Eu e minhas manias de me sacrificar por quem gosto. Será isso maldição? Ou só dou importância demais a quem não merece? Não sei mas vou seguindo me punindo por erros que na maioria das vezes nem são meus...
Não fique triste se acidentalmente lhe chamar de mãe,é que agora eu tenho uma filha. ... e não me interprete mal, trata-se de uma minicrônica da vida escolar, é que professor tem o hábito de chamar as mães de seus alunos de mãe. E eles o chamam de tio.
O amor tem uma filha e essa filha se chama esperança.Essa esperança é gerada em dentro de nós,e nos move no íntimo do nosso ser nos dando a alegria de viver.
Aí você diz que vai contar uma histórinha pra sua filha só 10 minutinhos antes de dormir e ela quer que você conte pra sempre..
Minha vó me disse um dia
filha quando tu crescer
vá jogar a capoeira
ensinar e aprender
vá viver no meio do mundo
fazendo o que te dar prazer
e não ligue para fofoqueiros
que lhe perguntam "aonde vai?"
pois o fracasso nasce órfão
mas o sucesso é chei de pai.