Casa Velha
" A casa era um pouco velha, porém sempre cheia
os olhos levemente avermelhados, teimavam em não chorar
o riso aberto e carinhoso, anunciava um novo dia
o cheiro de café...
o amor sempre tão presente, não parava de cantar...
Fragilidade familiar
Uma casa de barro velha que vai se degradando com o tempo
Ela que foi um abrigo ,hoje é ultrapassada ,apenas uma lembrança
Que como tudo,com o tempo vai se acabar e dar lugar uma coisa melhor
Hoje serve como inspiração a uma pessoa inexperiente,fraca
47 anos junto uma pessoa totalmente diferente a você , fácil?
Atualmente não suportamos a verdade, e não aguentamos nem a si mesmos
Fugir de casa de seus pais com apenas seu amor e esperança e duas vacas
Loucura?coragem?a linha entre esses duas características,é bem pequena
Extinguir o seu próprio eu,para a felicidade do outro ,você teria essa insanidade e coragem?
Frágil como folha seca nosso ego está,os juramentos de casamento está sendo realmente coagidos francamente?
Antes de você pensar em unir-se a um alguém,saiba que vc tá certo de todos os termos e condições
Esteja bem com seu próprio eu antes.
"Deitar abaixo uma casa velha e substituí-la por outra mais nova não é desprezá-la, mas fazê-la reencarnar numa forma mais elevada. Assim, as presentes formas políticas, com as suas estreitezas que enchem de angústia milhões de homens de todas as condições, não podem durar muito mais agregando «camadas de pintura»; urge renová-las profundamente, urge uma renovação total."
Que ele se preparasse muito bem, porque a esposa que ele tinha em casa morreria e ressurgia a velha Eu, só que com bagagens maiores, dois filhos e sabendo que marido folgado a gente não aguenta e nem espera nada, a gente se livra. E se livra logo.
MEMÓRIAS ENCONTRADAS 🌺
A casa velha continua muito bela
Apesar dos anos que vai passado por ela
Paredes de pedra de cal já gasta
As árvores são versos que a terra
Escreve no céu e os pássaros fazem casa
Entre as memórias curtas de verão
Da casa velha poucas lembranças guardo
Mas sim dos fantasmas que oiço
E que nas suas caves ainda habitam
O Senhor -
Certo dia,
enquanto eu estava no sofá
de casa,
com aquela velha angústia
das minhas manhãs,
vi pelo portão um senhor parado
na rua em frente.
Percebi que estava perdido,
pelos movimentos repetitivos
da cabeça — que ficava de um lado
para o outro, à procura de algo.
Logo
notei que era um senhor
conhecido,
inclusive por
mim,
que já o vira outras
tantas vezes
por aí,
e, assim como a maioria,
eu sabia que se tratava de
um pobre dependente
de álcool (ignorado como
tantos ignorados),
precisando de ajuda desde
sempre na vida.
Então
eu desci e fui até ele.
— O que deseja? — perguntei-lhe.
— Ir para minha casa. — respondeu-me.
— Onde o senhor mora? — questionei-lhe, mais uma vez.
E após ele dizer o nome do bairro,
eu o instrui para que,
dessa vez,
pudesse pegar o caminho
correto até sua casa.
Chamei-lhe e disse:
Olha,
o senhor vai direto,
e na primeira esquina
vira à esquerda até
chegar à avenida
principal — apontando-lhe
o sentido com um dos braços.
Ele,
que havia perdido um dos
pés das sandálias,
assim o fez.
E enquanto ele seguia,
meio cambaleando,
lentamente seu
destino,
eu voltei para minha
casa, para minha vida,
minhas angústias
diárias.
Minutos depois,
outra vez sentado no
sofá da sala,
agora com uma xícara
de café na mão,
para minha surpresa
(como num déjà vu),
me aparece o mesmo senhor,
no mesmo local, fazendo os
mesmos gestos.
Por um instante,
pensei em descer e, outra vez
ajudá-lo.
Mas percebi que,
independentemente do
quanto demorara,
ele já havia entendido a vida
e seus labirintos íngremes e esburacados — mais cedo
ou mais tarde, no seu tempo,
tomaria o caminho de volta
até sua casa — como o
fizera tanta e tantas
vezes.
Eu é que nada sabia
da vida,
além da porta
de casa,
e era, de fato, quem
mais estava
perdido.
COMPREENSÃO
A rua onde nasci era larga e extensa de vozes.
Nela havia uma velha casa de espera e de descobertas.
Minha mãe me ensinava a brincar de ver.
Ficava ao meu lado e com suas mãos me entregava seus olhos.
Dizia-me: O que vens?
Eu menino, com zeloso brio elaborava narrativas não aparentes.
As vezes via um pássaro falando com o vento.
Ora, era um arco-íris despontando no anoitecer.
E até eu voava, buscando palavras com asas.
Lembro-me quando lhe disse:
- Estou vendo uma dança no céu.
E ela pediu-me para tomar cuidado com os instrumentos, marcar os passos, ouvir a sinfonia.
E asseverou: Veras na vida aparências e essências.
Mas não tenha receio de vislumbrar.
No fim o que fica é o que se olha para dentro.
Antes de saber ler e escrever compreendi a ver poesia.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
A vida é um apeadeiro de memórias
A casa velha continua muito bela
Apesar dos anos que vai passado por ela
Paredes de pedra de cal já gasta
As árvores são versos que a terra
Escreve no céu e os pássaros fazem casa
Entre as memórias curtas de verão
Da casa velha poucas lembranças guardo
Mas sim dos fantasmas que oiço
E que nas suas caves ainda habitam
A vida é um apeadeiro de partidas e chegadas
Onde viajamos nos sonhos e regressarmos à realidade
É por a vida ser breve que agarro cada momento de felicidade
Certa vez; um homem que morava em uma casa velha se cansou por já está ali desde sua infância, e resolveu ir morar em um palácio. Lá descobriu que não havia alimentos. Retornando a sua velha propriedade, onde a lavoura era farta, descobriu que ela estava habitada por novas pessoas, e assim ele mendigou o resto de sua vida.
Cuidado com as escolhas que você faz, pode não haver retorno, e nem sempre o luxo tem a felicidade que aparenta ter.
Na frente daquela casa eu via,
As arvores que faziam sombra,
A velha cadeira de balanço que assobia.
Ali naquela velha choupana todos riam
Parece que toda a paz formava sua energia.
Dali irrompia alegria,
Formavam uma só harmonia.
Ali era um lar,
Ali era uma nostalgia.
Dali emergiria humanos,
Na sua acolhida embalava a vida.
Olho no olho,
Respeito e afeto,
Simples Acolhida.
Lembranças da Infância
Ainda me lembro da velha casa da minha infância de tantas magias
Era a casa do vovô e vovó paternos
Uma casa centenária do final do século XIX , ainda construída pelo meu bisavô quando chegou com a vontade e a coragem imigrante das terras portuguesas
Lembro da mangueira, do balanço feito por vovô para os netos quando viessem
E da alegria do encontro com os primos e todos os tios nas tardes de domingo
Vovó era uma doceira de primeira fazia questão de servir o lanchinho da criançada com bolinhos de chuva
O café era passado no coador de pano , lembro de vovó fazendo todo um ritual para o ato
Era uma casa grande cheia de quartos e quintal com variedades de plantas
Não posso esquecer do cão, chamava-se Bigurrilho em homenagem a uma canção, era arteiro e um otimo guardião.
Se foi velhinho com dezenove anos, muito idoso para um cachorro
Assim foi-se a infância passada entre os mimos da vovó e ensinamentos do meu avô
Foi meu avô que me ensinou as primeiras letras, e deixou o legado do amor pela música e a força das palavras
Os tios todos já se foram para a morada do eterno na saudade
Os primos fizeram seus sonhos pelos quatros cantos do mundo.
E vovó e vovô estão aqui dentro de mim, mesmo que meus olhos nunca mais puderam vê-los vivem eternamente na minha gratidão.
Minha singela homenagem pelo dia dos Avós-26/07
Escrito por Leovany Octaviano
@direitos reservados
#plagioécrime
Velha máquina de escrever
Arrumando as coisas aqui em casa achei empoeirada e esquecida
A velha máquina de escrever..
Quantas coisas foram escritas..
Quantos sonhos foram transformados em palavras e frases
Através da...
velha máquina de escrever
já salvaste vidas através de seus escritos..
A velha máquina de escrever
uniu nossas famílias através de cartas, pois não tínhamos dinheiro para comprar novas caneta e lápis só tínhamos .....
a velha máquina de escrever
Lembro-me exatamente do barulho das teclas no meio da madrugada
Era meu pai usando
A velha máquina de escrever
Currículos foram escritos para empregos para mim é meus irmãos
Depois que meu pai se foi na única é guerreira a nossa
Velha máquina de escrever..
Esteve presente ao longo de minha vida...
Merece um pedestal para sempre agradecido a minha amada e
Velha máquina de escrever.