Casa de Vó
Esses idiotas da tecnologia se julgam mais livres porque trabalham pelo WhatsApp em casa no domingo.
É sempre bom abrir a porta de nossa casa e ver a luz do sol entrar. Sintir o cheiro gostoso do aroma e um toque que parece ser de Deus.
Bogue ou Boguy,
Hoje não poderemos escutar o som das suas patinhas deslizando no piso de casa, tentando se levantar;
Tão pouco conseguiremos brincar com suas orelhonas; Fazer carinho no fucinho; dar um salve e saldar pela casa "Bogue! Bogue! Bogue!", enquanto você passeia pela casa toda, segurando pela boca aquela almofada velha, insubstituível e graças a Deus lavável...
Não poderemos mais falar que está sério, muito sério, enquanto afagamos seu peito peludinho e macio... Como era engraçado...
Não sentiremos mais você deitado com a cabeçona sobre os nossos pés e as patinhas pra cima pedindo carinho com aquela carinha de louco.
Nos almoços e jantares faltará você embaixo da mesa, apontando apenas o focinho sob a toalha que guarda nossa comida;
E chegar em casa...ah, que experiência triste sem você, mas seu dono Alfredão está conosco e precisamos cuidar dele por você também, precisamos continuar incentivando as voltinhas matinais que você levava ele para dar...
A sua amiga Nina tenta fazer o que você a ensinou, estamos tentando nos virar sem você, mas não é fácil... Para você era tão simples tirar o Alfredão do sofá para dar uma volta lembra?
Espero que tudo aquilo que eu creio hoje um dia possa se concretizar e que um dia você me receba com aquele latido que diz o Oi mais doce e despretensioso que já pude ouvir.
Saudades de você, mas estou continuando...
Usarei as lembranças para diminuir a distância.
Um beijo Boguinho.
Namorar não é prisão. Não é ficar preso em casa, ter que dar satisfações para alguém aonde quer que você vá, deixar de fazer as coisar que gosta apenas pra agradar alguém, acho isso injusto. Somos livres!
Infelizmente as pessoas confundem namoro com prisão, somos controlados em tudo. Uma relação que vai pra frente deve ser baseada na confiança, respeito e principalmente diálogos e maturidade.
AGORA! Se você estive com todas estas características! Parabéns esta pronto(a) pra tem um relacionamento que
que vai durar muito tempo.
Pra seguir em frente
Eu segui em frente. E o que mais eu poderia fazer? Quebrar a casa, desarrumar o quarto, jogar tudo o que me lembrava de você fora? E de que isso ia adiantar? Isso é coisa de gente que não tem mais o que fazer, minha mãe diria. No outro dia, eu acordaria e você continuaria aqui. Eu poderia ter ficado agarrada a minha cama, poderia ter parado de comer, poderia até mesmo ter deixado de sair com meus amigos. Você sabe, essas coisas que a gente faz quando sai dizendo por aí que está deprimido. Mas minha depressão nem tentou ser mais forte que você. No fundo, eu sabia, não importava o que eu fizesse, você não largaria o posto, não abandonaria totalmente meu coração. Por algum motivo doentio, eu sei que você estará gravado em mim de um jeito meio que permanente. Eu sei que vou esbarrar com você depois de anos e sentir uma pontada na boca do estômago. Conheço bem o diagnóstico. Chama-se: falta do que não foi.
Não, eu não sinto saudade do nosso passado. Tenho carinho, talvez, mas me lembro bem dos motivos que nos fizeram terminar. Ainda me lembro dos nossos gritos, ainda guardo os motivos das nossas brigas e amargo o gosto das minhas lágrimas. Sei bem que acabamos porque tínhamos que acabar. Mas e tudo aquilo que a gente jurou que ia ser? A gente jurou que ia ser feliz. Que acho que foi nossa promessa mais irresponsável. Como é que se promete algo assim para o outro? “Eu vou te fazer feliz?”. A gente jurou que ia arrumar as coisas, viajar o mundo, conhecer lugares. Juramos que seríamos um casal de sucesso. Olha isso: a gente jurou até que ia se amar para sempre. Talvez seja isso o que dói: cadê o amor que a gente jurou que ia ter?
Sinto falta das coisas que poderíamos ter sido. E acho que você não sai de mim exatamente por esse nosso futuro prometido que não me abandona. Eu sei, eu sei, eu poderia ter chorado muito. Você vive dizendo que eu não sofri tanto, que superei rápido, que logo estava com outro. O que você queria que eu fizesse? Morresse, me descabelasse, chorasse até não aguentar? É, eu poderia ter feito isso, mas ia fazer passar? Já disseram por aí e eu repito: a vida não para, eu continuei tendo que ir para a faculdade, continuei tendo que trabalhar, pagar as contas, sorrir e ser simpática com as pessoas. Você era importante, mas novidade: há vida além de nós dois.
Não, não vou dizer que te esqueci. Não vou mentir que passou. Pra que tudo isso? Pra que fingir que você não foi nada, que amar você não foi quase tudo e que te perder não me doeu? Só eu sei o buraco que nossa história deixou em mim. Só eu sei como tive que respirar fundo, engolir em seco e seguir a vida. Seguir-a-vida. Não é pecado, eu juro. Foi só o que me restou fazer. Mas esquecer você de vez? Em outra vida, quem sabe.
"Que, nesta manhã, os medos deixem a tua casa, abrindo espaço para um dia de sorrisos sinceros, de abraços apertados e de forças renovadas... Amém!".
Dentro de sua casa você tem que ser um ótimo marido ou uma ótima esposa. Seja um excelente engenheiro, um exímio artesão, mas no seu escritório ou no seu ateliê.
Dê um basta na “bagunça” que vc acumulou na sua vida durante anos. Coloque a sua “casa” em ordem, e quando falo de casa, eu me refiro a vc, ao seu coração. Pare de espirrar com o cheiro de poeira e de coisas velhas, limpe o que tem deixado a sua vida desordenada. ;)
Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei em uma carteira.
Procurei por algum meio de identificar o dono.
Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada,
que parecia ter ficado ali por muitos anos.
No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente.
Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica.
Então eu vi o cabeçalho.
A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás.
Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel
de carta com uma flor ao canto esquerdo.
A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas
ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria.
Assinado Hannah.
Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome
Michael, de identificar o dono.
Entrei em contato com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e
lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope.
O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número.
Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número,
explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo.
Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah.
Ela ofegou e respondeu:
- "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah.
Mas isto foi há 30 anos!"
- "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?"
Eu perguntei.
- "Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo
alguns anos atrás", disse a mulher.
"Talvez se você entrar em contato eles possam informar".
Ela me deu o nome do asilo e eu liguei.
Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles
tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo.
Eu lhes agradeci e telefonei.
A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo.
A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo.
Pra que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma
carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava
vivendo e o homem que atendeu me falou,
- " Sim, a Hannah está morando conosco."
Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
- "Bem", ele disse hesitante,
"se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão".
Eu agradeci e corri para o asilo.
A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta.
Fomos até o terceiro andar.
Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah.
Era uma doçura, cabelo prateado com um sorrisso calmo e um brilho no olhar.
Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta.
Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda,
ela respirou fundo e disse,
- "Esta carta foi o último contato que tive com Michael".
Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente,
- "Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava
que eu era muito jovem.
Oh, ele era tão bonito.
Ele se parecia com Sean Connery, o ator".
- "Sim," ela continuou.
"Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa.
Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele.
E", ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale que eu
ainda o amo.
Você sabe", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar
em seus olhos,
"eu nunca me casei.
Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael..."
Eu agradeci a Hannah e disse adeus.
Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou,
- "A velha senhora pode lhe ajudar?"
- "Pelo menos agora eu tenho um sobrenome.
Mas eu acho que vou deixar isto para depois.
Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira".
Quando o guarda viu a carteira, ele disse,
- "Ei, espere um minuto!
Isto é a carteira do Sr. Goldstein.
Eu a reconheceria em qualquer lugar.
Ele está sempre perdendo a carteira.
Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes".
- "Quem é Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer.
- "Ele é um dos idosos do 8º andar.
Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida.
Ele deve ter perdido em um de seus passeios".
Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira.
Lhe falei sobre o que o guarda tinha dito.
Nós voltamos para o elevador e subimos.
No oitavo andar, a enfermeira disse,
- "Acho que ele ainda está acordado.
Ele gosta de ler à noite.
Ele é um homem bem velho."
Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro.
A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira.
Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse,
- "Oh, está perdida!"
- "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?"
Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse,
- "Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa".
- "Não, obrigado", eu disse.
"Mas eu tenho que lhe contar algo.
Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira".
O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
- "Você leu a carta?"
"Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está".
Ele ficou pálido de repente.
- "Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está?
É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele implorou.
- "Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu".
Eu disse suavemente.
O homem sorriu e perguntou,
- "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã ".
Ele agarrou minha mão e disse,
"Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou,
minha vida literalmente terminou.
Eu nunca me casei. Eu sempre a amei."
- "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo".
Fomos de elevador até o terceiro andar.
Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão.
A enfermeira caminhou até ela, "Hannah,
" ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando
comigo na entrada. "Você conhece este homem?"
Ela ajeitou os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra.
Michael disse suavemente, quase em um sussurro, - "Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?"
- "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!"
Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram.
A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
- "Veja", eu disse. "Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que ser, será!".
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
-"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento?
O Michael e Hannah vão se amarrar"!
Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente
vestidos para a celebração.
Hannah usou um vestido bege claro e bonito.
Michael usou um terno azul escuro.
O hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma
noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes,
você tinha que ver este par.
Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos...
A cidadania é tarefa que não termina. A cidadania não é como um dever de casa, onde faço a minha parte, apresento e pronto, acabou. Enquanto seres inacabados que somos, sempre estaremos buscando, descobrindo, criando e tomando consciência mais ampla dos direitos. Nunca poderemos chegar e entregar a tarefa pronta, pois novos desafios na vida social surgirão, demandando novas conquistas e, portanto, mais cidadania
Eu acho que ela se alimenta de letras. Toda a casa dela está atulhada de livros. Ela os prefere à companhia de seres humanos.
Entes queridos voltam pra casa chorando por que eles já sentem a minha falta
Eu rezo pela graça de Deus que há alguém ouvindo
Me dê uma chance de ser a pessoa que eu quero ser
(eu estou inteiro, eu estou sufocando neste êxtase)
Oh Senhor eu tentarei duramente mas você precisa me deixar ir
(Me conserte, me liberte, eu preciso de uma nova chance para viver)
Ajude-me
Estou perdido no mundo.
Sem rumo nenhum.
Sem casa.
Sem lar.
Sem medo de amar.
Quero te encontrar.
Nos escombros da minha solidão.
Quero você.
Quero uma paixão.
Quero suas migalhas.
Mas você não me oferece nem o pão.
Quero um pedacinho.
Do teu coração.
Leva-me para sua casa.
Chame-me de paixão.
Beije-me com emoção.
Aperte a minha mão.
Cante pra mim aquela canção.
Que tocou quando te conheci.
Em uma tarde de verão.
Encha-me de beijinhos.
Mas não me iluda.
Com a compaixão.
Ajude-me a encontrar a luz.
Que brilha no meu escuro coração.
Amo você mais que a mim.
Bem mais que a mim.
Quero você assim.
Sem maquiagem.
Sentada no jardim.
Regando aquela roseira.
Que tu plantaste para mim.
Jesus,
Entra na minha casa e faça do meu lar a tua morada,
Assim não haverá conflitos por que teu reino é de paz.
Não haverá ódio porque és amor.
Não haverá orgulho por que és humildade.
Não haverá egoísmo por que és caridade.
Não haverá ressentimento por que és misericordioso.
Não haverá abandono por que és onipresente.
Não haverá fraqueza por que és onipotente.
Não haverá dúvida por que és onisciente.
Não haverá intriga por que és conciliação.
Não haverá enfermidade por que és cura.
Não haverá aflição por que tu és consolação.
Não haverá trevas por que tu és luz.
Não haverá desencontro por que tu és o único caminho.
Não haverá mentira por que tu és verdade.
Não haverá morte por que tu és vida.
Por isso continuarei firme sem temer os desafios que virão.
Eu sei que os sacrifícios serão dolorosos, mas não recuarei.
Perseverei em minha fé e buscarei a misericórdia do perdão.
Pra quando a morte do meu corpo físico chegar
O meu espírito esteja santificado em tuas mãos.
QUE ASSIM SEJA.