Carteiro
Não espere provas táteis das coisas boas que Deus faz em sua vida.
Ele não é como carteiro, que deixa uma carta sempre a vista.
Preste atenção nos mais singelos sinais...
A humildade é marca registrada de suas ações.
Um simples sorriso pode significar algo...
Pense nisso!
Até o carteiro leva informação; o professor, no entanto, deve conduzir a discussão, pois é nela que o conhecimento realmente se estabelece.
Quem vive em solidão a chegada do carteiro é momento de emoção,
não por trazem mensagem de quem não tem não,
mas por ser um simples cristão.
solidão é prisão de quem tem coração,
do amigo ao lado que perdeu a razão,
do corpo fechado pela mandinga do quintal.
solidão é o salário do patrão
e de Jesus antes do Natal.
solidão é canção pro poeta e matéria de jornal.
é o cão da arma do irmão.
solidão é a morte da nação na confusão da razão e da emoção.
Inacreditável. Nunca vi um carteiro mais triste por partir do que no dia em que chegou. Bem, melhor deixar pra lá, eu diria. Com certeza não é nada que agravaria e se tornaria uma fonte de arrependimento.
O carteiro sumiu... Depois de longa ausência, voltou com as minhas correspondências, e muitas multas...
Carteiros de Quadros
Não sei
Talvez sim
Talvez não
Saudades
Sim
Do carteiro
De outrora
A expectativa
Da esperada
Carta-resposta
Lá vem ele
Friozinho
Na barriga
Carteiro
De outrora
A carta..
Sr carteiro,
Acabei de chegar nessa humilde cidade,
Venho do interior,
Não me pergunte de onde,
Apenas sei que é bem longe desse desconhecido lugar,
Instalou-se sem querer em minha alma,
A maior dor que um boaideiro possa sentir,
Te falo e afirmo,
Derrubei matas,
Criei galinhas e plantei hortas,
Cultivei um paraiso,
De lindas roseiras vistosas,
Flores raras,
E fiz uma casinha,
Embora não tão grande,
Mas para o meu amor,
É mais que aconchegante,
Depois de tudo pronto,
Minha donzela tão bela,
Foi embora e nunca mais voltou,
Ja se faz algum tempo,
Se não falha a memória,
Faz bem mais de dez anos,
Depois desse episódio,
Nunca mais fui como antes.
Eu era um caboclo sonhador,
Cheio de garras e muito trabalhador,
Comigo não havia tristezas,
Era de fazer proezas como um doutor,
Bastava eu semear,
No outro dia ja estava brotando,
Eu era um mestre na arte,
E desculpas se falei demais até aqui,
Apenas pegue esse envelope,
E acelere a postagem o quanto antes,
Eu preciso que ele chegue logo,
Nas mãos de quem está tão distante....
Resposta da carta.
Olá meu querido Poeta Boiadeiro,
Acendeu aqui em mim,
A chama do fogo do amor,
Acabei de ler a sua carta,
E não posso conter as lágrimas que ainda estão derramando,
Ainda me lembro,
Brincavamos debaixo das mangueiras,
Andavamos a cavalo pela grande savana,
Rolavamos no gramado,
E beijavamos como loucos,
Esse lugar que deixei,
Não meço em falar,
Se arrependimento matasse,
Eu ja não estava mais aqui,
Me casei novamente,
Só esperando ser feliz,
Mas o homem que me fez juras de amor,
Jamais soube o que realmente é amar,
Hoje eu vivo triste,
E tenho dois filhos para criar,
Seria uma covardia,
Agora esse moço eu abandonar,
Sei que ainda me amas,
Assim como eu também vos amo,
O nosso amor é eterno,
E esse peso,
Comigo sempre irei carregar,
Te peço perdão por tudo,
E principalmente por te abandonar,
Agora só me resta viver,
Com essa dor que rasga minha carne,
Que nunca irá passar.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Cuidado síndrome Jaiminho carteiro
O que eu conhecê de gente nessa vida com talento incrível poderia está revolucionando mundo várias áreas porém preferem evitar fadiga estresse
Ouvir não ter arriscar vida eu acho que essas pessoas não mereciam ter talento que tem toda planta não dá frutos não dura muito logo mucha e morre
O carteiro medieval enfim,
Trouxe novidade indelével
aguardada por um tempo
e encolhida no inexorável.
Foi inevitável o brilho nos olhos
E a cor do céu a atar
um pulsar de emoções
Que o carteiro pôde entregar.
Testemunha do axioma
sua presença veio acordar
o vagar do tempo profano
que insiste em transbordar.
O Carteiro Medieval
Foi inevitável o brilho nos olhos
E a cor do céu aatar
um pulsar de emoções
Que o carteiro pôde entregar.
Testemunha do axioma
sua presença veio acordar
o vagar do tempo profano
que insiste em transbordar.
o futuro chegou, veio quebrado
o carteiro parece deprimido
meu café da manhã é um comprimido
e o jornal atual do mês passado
você escolheu o marinheiro errado
estou cheio de cera nos ouvidos
toda canção é feita de ruídos
em breve atracaremos do outro lado
o vento é doce, os animais, divinos
você lamenta, eu lamento também
sua analista acha que eu não presto
amanhã vou comprar um violino
libertar o penúltimo refém
rasgar as cartas e queimar o resto
"A última palavra vem de Deus. Aquietai-vos vosso coração. Se Deus ainda não se pronunciou. É hora de vocè glorificar, adorar e louvar a Deus. Deixe o diabo esbravejar, se retorcer com a sua própria derrota. O cachorro quando vê um carteiro faz muito barulho, mais o carteiro quando vê um cachorro em seu caminho costuma ignorar porque sua finalidade é anunciar que tem um embrulho pra te entregar."
—By Coelhinha
Acho que a pandemia trouxe de volta o velho romantismo tão esquecido. A época áurea das cartas está de volta. Em tempos de conversas em tempo real, mensagens instantâneas e vendas online eu tenho recebido cartas: semana passada foram duas - uma da internet e outra da padaria; essa semana foram mais duas - energia elétrica e água.
“Sou de um tempo em que as canções falavam sobre: ir de táxi, carta de amor, ficha de orelhão, chegada do carteiro e namoro no portão.”