Cartas Tristes de Amor

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RECIBO UM QUATRO QUATRO


Em dias tristes lembro-me daquela mãe:
O brilho no olhar
O coração apertado
A boca seca lambendo o sal
O pesar de não ter podido ir além.

Cinco bocas;
Cinco vidas;
Cinco histórias;
Cinco futuros;
Uma só certeza.

Tanta gana
Tanta esperança
Falta quase tudo!
Falta esperança.
Mas, não falta gana.

Lutando se esquece momentaneamente dos problemas
Algumas horas com a família
Alguns momentos com os amigos
Uns poucos segundos de felicidade
Uma vida inteira de necessidade e privação.

Sozinha, os sábados são intermináveis
É acometida pela tristeza
Momento de reflexão cruel.
Como se já não tivesse sofrido o bastante!
Ainda se martiriza, como pode?

Chega o domingo:
A esperança se renova
Crianças correm brincam se mostram
A mãe se esconde se perde se acha.
E esse brilho no olhar!

Olhar de quem protege
De quem cuida
De quem ilumina caminhos
Olhar cansado da vida inteira
Olhar cego a si mesmo.

O coração está trancado
Um paredão se ergueu
O frio das geleiras se instalou
Amar não é mais possível
O coração agoniza.

E de repente mãe!
Forte, triste, só;
Independente, feliz, solitária...
Pronta para tornar sua prole digna.

Quantas noites perdida em pensamentos.
Num déjà vu de tristes momentos.
A cada momento, uma lagrima a escorrer.
E a cada lagrima o desejo de morrer.

Já não encontro mais, aquele garoto sonhador.
Que um dia foi cheio de amor.
Não consigo mais recordar de quando havia vida.
não sei se foi assassinato ou se o garoto foi homicida .

Criou-se um novo sentimento, mistura da dor e da tristeza.
Que levou embora o seu amor e beleza.
Já é tarde demais para salvar esta vida sem sorte.
Hoje eu marquei um encontro com a morte.

Convicto estou em acabar com a dor.
Irei ser meu próprio executor.
No cálice de vinho o veneno já misturado.
Depois deste gole esta tudo acabado.

Tristes vidas

As vezes somos monstros,
Como nossa própria criação.
Quartos escuros,
Mísera ilusão.

Será que sempre vai ser assim?
Ninguém vai acordar,
Ninguém vai viver?
Ninguém em fim?

Droga de gelo quente,
Mascara adormecida,
Palco sem espetáculo,
Gente sem vida.

Entalhados na incerteza,
Grosseiramente desmanchados,
Sem rumo,
E triste caminho forjado.

Chega de tantos desejos não saciados!
Chega de esperanças desesperadas e tristes.
Chega de versos perdidos ao vento de minha saudade.
Chega de saudade.
Quero a felicidade como companheira.
Preciso de música e de versos meus.
Versos que me abracem e me dêm o alento de que necessito.
Quero ser mister do meu poema preferido.
Me encontrar, nele, de corpo inteiro.
Sentir que é de mim que fala e para mim foi composto, com todos seus encantos e verdades.
Verdadeiras verdades que só eu conheço.
Quero espaços prenchidos em minha história de amor.
Chega de esperar o inesperado e de viver olhando a vitrine, inatingível, de meus sonhos.
Chega de ti.
Chega de mim.
Preciso de nós.

Composição Perfeita


Compus versos tristes, sofridos;
Compus outros mais lindos, nascidos
Do momento vivido, da beleza ímpar
da arte de amar.

Compus canção pra embalar o sonho sonhado;
Compus a letra do que era e do que já se foi;
Compus canção pra o meu amor.

Compus a arte de deixar de afligir o ser
e assim enxergar o meu querer, dentro da
Simplicidade de poder;
Compus versos de amor que me lembram você.

E em busca da composição perfeita me
Sentir em paz com Deus e com a natureza.

No embalo dos sonhos já realizados, do
Desejo que um dia fora reprimido, construir
Outros versos mais lindos e quando a busca pela
Composição findou compus não mais versos
tristes, mas versos de momentos
felizes que refletem o nosso amor.

Há sempre alguém

Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.
Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.
Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude a vencer a timidez.
Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para brincar.
Há pessoas fortes que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar sua força.
Há pessoas habilidosas que precisam de alguém para descobrir a melhor maneira de empregarem sua habilidade.
Há pessoas que julgam não saber fazer nada e precisam de alguém que as ajude descobrir o quanto sabem fazer.
Há pessoas apressadas que precisam de alguém para lhes mostrar tudo o que não tem tempo para ver.
Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.
Há pessoas que se sentem por fora e precisam de alguém que lhes mostre o caminho da entrada.
Há pessoas que dizem que não servem para nada e precisam de alguém para descobrir como sempre são importantes.

Todas essas pessoas precisam de alguém.
Talvez de você...

PERDOA-ME


Perdoa-me se meus versos
Nesta fase de nossas vidas,
Mostram-se tristes e frágeis.
É que a tristeza latente

Emudece o canto das rimas
Apagando o lirismo, lentamente.
Perdoa-me então, se minha voz,
Por vezes cala quando deveria falar

E muito fala quando deveria calar.
Perdoa-me se em mim
O teu avesso de homem apaixonado
Fere e transporta a sentimentos

Que deixam meu coração tão sufocado.
Perdoa-me se não sou
E jamais serei o que idealizastes.
Perdoa-me por atirar-me em teus braços

P’ra logo depois, sutilmente,
Refugiar-me ao ostracismo.
Perdoa-me por perder-me

E tentar sempre achar-me em você.
Perdoa-me, pela imensa capacidade que tenho,
De te amar, demais.

A Vida ...

Bem só paramos para refletir quando estamos tristes, ou quando decepcionamos com alguma coisa, á criticamos , choramos, sorrimos, mais porque ? porque estamos aqui vivendo essa vida desse jeito? .. e se tudo que está acontecendo for um sonho ? será que nós realmente existimos ?
Perguntas muito difíceis de responder porque que vida é cheia de fracassos e tristezas, se o que todos querem é ser feliz ?
Você pode ate pensar que é a violência, Porém a violência é um fruto que nós plantamos, criando essa sociedade egoísta, preconceituosa,e principalmente individualista, Criamos a desigualdade social e etc ..
Não aceitamos as pessoas como elas realmente são, queremos ser melhor que o outro, porém percebemos que chamar alguém de feio, não te deixa mais bonito ou que chamar alguém de burro, não tem faz inteligente..
Mais então porque ? essa necessidade de sentir superior as outras pessoas.

As noites mais tristes e solitárias me trazem as mais sinceras e belas palavras, para expressar o que sinto e o quanto desejo estar ao seu lado neste exato momento.
Mesmo que na discordância, sentimentos de rancor invadam meu coração, este é o momento em que me declaro melhor a você, objeto da minha admiração, respeito e amor... Dentre as adversidades, é impossível não levar em consideração todos os momentos já vividos a dois.
Sinto falta, das nossas conversas sinceras, olhos nos olhos, mãos unidas, corações ligados! Sinto falta de entender você. Entender seus problemas e compartilharmos mais do que o que é visível e cotidiano, mas sim o que há de mais profundo, um lugar onde só nós mesmos podemos revelar.
Sinto falta da reciprocidade, do afeto, da tolerância... E por que não dizer, "sinto a sua falta"?! É tudo o que quero e preciso dizer agora... Queria tanto poder olhar nos seus belos olhos e dizer isso, pois tenho aprendido que não vale a pena desperdiçar momentos tão preciosos ao lado de quem amamos!
Como somos egoístas e ingratos... Egoístas por privarmos um ao outro de bons momentos por causa do estúpido orgulho. Ingratos por não darmos valor às oportunidades de estarmos apreciando as qualidades de cada um a cada dia, a cada instante. Fizemos da benção da proximidade um fardo, o qual nos torna dia a dia, velhos estranhos amigos!
Temos a escolha em nossas mãos, e nossa escolha foi o amor, a união... Então por que continuamos preferindo viver solitários tendo a quem amar e sermos amados?
Não quero acordar um dia e ver perdida a esperança de amar novamente, pois não ter você comigo, é morrer aos poucos... Se for o amor o combustível da vida, como viver sem ele?
Faço-te um convite: convido-o a amar mais, tolerar mais, aproveitar mais, se apaixonar mais...
Quero um amor que se apaixona a cada dia, pois afinal, o amor não já não foi paixão?
Sinto sua falta e te quero em minha vida e em meus dias mais do que ontem, menos que amanhã! Você é o melhor de mim... Parte inteira de um amor que se solidifica nos momentos em que nossos corações se tornam um só!

Por que esperar uma segunda chance? Cada dia pode ser a ultima chance de amarmos!
Não quero me arrepender de não ter te amado mais. Não quero cometer os mesmos erros...

Te amo hoje mais do que pode imaginar...

Sempre e muito sua.

Outono

Assim como as folhas secas caem.
Eu tambem já cai e me ralei.
Elas caem tristes e o vento leva sua poesia longe.
Eu poço levantar para onde o vento sopra, buscar.

Na minha vida me dedico a elas.
São lindas em vida, continuam lindas mortas.
Já vi em outro lugar e concordei, vivas são poeticas.
Assim como Cazuza depois de morto lembrado foi.

Um trabalho leva uma vida.
E assim como as folhas já cairam.
Terão outras, as mesmas que iram nascer no mesmo lugar.
E é por isso que depois de cair vou levantar.

Não sou folha, depois de morto estarei acabado.
Tenho medo de não renascer ou reencarnar.
Por isso de nada dessa vida eu desisto.
Sei que tudo consigo se meu tudo tem fé.

Errado não é cair.
Certo é levantar.
Triste não é sonhar.
Felicidade é realizar.

Almas Tristes

Duas almas
Duas gerações
Duas vidas
Separadas pela vida
Encontro e desencontro
Amor covarde, bandido
Almas aprisionadas
Escolha confusa
“Até que a morte os separe”
Ou não!
Almas confusas
Almas aprisionadas
Almas tristes
Almas!
Encontro e desencontro
Almas!
Duas almas
Almas em conflito
Almas tristes!

Tristes Sinos

Tristes sinos a tanger!
Pelas frias campinas...
Pelas velhas ruínas...
Pelos caminhos de Minas.

Tristes sinos que dobram.,
Por estas romarias,
Pelas pradarias,
Na hora da Ave-Maria.

Dobre de sinos tristonhos.
Nas ermas distâncias...
Por rústicas estâncias,
Por meus sonhos de criança.

Frio repicar de sinos ,
Que espalham segredos...
Que trazem degredos,
Ânsias e medos.

Velhos sinos que segredam ,
Velhas profecias!
Profundas nostalgias...
Tristíssimas monodias!

Luto materno

Juventudes são roubadas
E os dias ficam tristes
Mães são abandonadas
É um fim que persiste

A vida sofre por não existir
O amor não tem significado algum
A violência invade até banir
A piedade não vem de jeito nenhum

A saudade vem em forma de improviso
E não basta o medo aliviar
As lágrimas chegam sem dar aviso
É preciso ser vivo pra chorar

O mundo leva sua prole embora
E seu dia fica sem cor
A dor ocupa toda a hora
Enquanto a ausência mata o amor

Fotos e lembranças abraçam seu corpo
Enchem o coração carente
Perder um filho não há conforto
Seu mundo se torna ausente

Se ela pudesse, o mal derrotaria
Pois o branco não veste a paz
Se ela pudesse, sua cria protegeria
E sua perda esquecerá jamais

Nos dias tristes não se fala de aves.
Liga-se aos amigos e eles não estão
e depois pede-se lume na rua
como quem pede um coração
novinho em folha.

Nos dias tristes é Inverno
e anda-se ao frio de cigarro na mão
a queimar o vento e diz-se
- bom dia!
às pessoas que passam
depois de já terem passado
e de não termos reparado nisso.

Nos dias tristes fala-se sozinho
e há sempre uma ave que pousa
no cimo das coisas
em vez de nos pousar no coração
e não fala connosco.

Olhos tristes visionando a lua

"Ninguém fala da noite e do seu brilhar,
Parecem todos iludidos com a escuridão
E até as estrelas que se andam a esforçar
Sofrem com tamanha ingratidão.

Só os homens de olhar triste parecem ver
Que a noite serve de consolação
Para os que não conseguem entender
Os grandes males do coração.

A lua reclama para si algum poder
Pois é grandíssima a sua responsabilidade
Ninguém, um dia, poderá ter o prazer
De, dos olhos tristes, criar a felicidade.

Se a tristeza alguma vez te invadir
Não te deixes dominar pelo medo,
E mesmo sozinho, fala com a lua...
Pois ela nunca irá fugir,
Vê-a através de um dedo,
Ela irá ser sempre tua!

Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo,
Noites de solidão, noites remotas
Que nos azuis da Fantasia bordo,
Vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua,
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.
(...)
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
Que esses violões nevoentos e tristonhos
São ilhas de degredo atroz, funéreo,
Para onde vão, fatigadas do sonho,
Almas que se abismaram no mistério.
Sons perdidos, nostálgicos, secretos,
Finas, diluídas, vaporosas brumas,
Longo desolamento dos inquietos
Navios a vagar à flor de espumas.

Nesses dias tristes e cinzentos sem você, sem ter você perto do meu olhar, aquele meu olhar que não cansa de olhar o teu olhar, sabe? Aquele mesmo teu olhar que me encanta, que ilumina, que deixa tudo mais claro, sabe? Apesar de nada ser mais claro que meu olhar por teu olhar.
Só queria que ela pudesse me olhar no fundo dos meus olhos e então ela terá meu olhar sem desviar daquele olhar para sempre, e sempre que meu coração desviar, terei o olhar voltado para o olhar do coração dela!

Quando ficamos tristes, vem sempre a sensação de nó na garganta, um choro que sai em conta gotas, um grito sufocado que não sai.
Mas sempre chega um aviso celestial que devemos tirar as mordaças, escancarar as guardas do coração, soltar as amarras que nos sufocam e deixar fluir o grito de liberdade
Nossa alma seguirá agradecida!

⁠Eu desejei tanto, que acabei perdida.
O que me restou é esse olhar cheio, de histórias tristes e um sorriso confuso.
Havia aquela pintura antiga, com tons em cinza e verde.
Mas levaram tudo de mim!
Tem essa luz que já brilhou, mas agora que está escuro. Não posso, não consigo mais achar o caminho.

⁠Em cárceres sombrios, tristes celas frias,
O tempo passa lento, doloroso enfim,
Cada grilhão nos sonhos nos prendia,
E a liberdade, um vislumbre longínquo assim.

Cercados estamos, aprisionados na dor,
Entre grades de ferro, muros de concreto,
Os dias se arrastam, sem luz, sem fulgor,
A alma aprisionada, clamando por um afeto.

Mas na mente ainda há jardins em flor,
E a esperança sussurra em nossa cela,
Transformando a prisão em um novo valor.

Ainda que encarcerados, buscamos saída,
Criando asas de sonhos, voando em poesia,
A liberdade em versos, em cada palavra tecida.

Em cada verso, a fuga se faz verdadeira,
A poesia transcende as grades e cerca,
E no voo das palavras, a alma se liberta.