Cartas e Prosa de Fernando Pessoa
Como se tivesse sido interrompido em meio a qualquer coisa não muito importante, mas que você me sentisse um pouco distante e tivesse pressa em me chamar outra vez para perto, para baixo ou para cima, não sei, e então você ensaiasse um gesto feito um toque para chegar mais perto, apenas para chegar mais perto, um pouco mais perto de mim.
Não é saudade, porque para mim a vida é dinâmica e nunca lamento o que se perdeu - mas é sem dúvida uma sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde. Nunca nos falamos, praticamente, nunca nos olhamos. Ficou só aquela vibração de silêncio, muito forte.
O cúmulo do cinismo é citar o salmos 133 e ser incapaz de resolver os próprios problemas sem precisar levá-los a outros se fazendo de vítima e criando muros de proteção se iludindo de que está plenamente certo! Isso também é o cúmulo da ingenuidade e infantilidade, pois falar o que não se vive é hipocrisia.
É quase que indiscutível e indubitável não percebermos que todo o ser humano ao nascer não tenha de fato uma forte tendência ou inclinação psicossocioespiritual a se tornar “teísta” e não o contrário. Isso é inato ao ser humano como algo espontâneo, natural, evidente, claro, lógico e chega ser algo intuitivo e empírico para quem [O] busca. Haja vista, intrinsecamente, termos esta cognoscível e cognitiva predisposição em ser o que fomos biologicamente arquitetados a ser.
Você já parou para pensar que toda sociedade, povo ou nação têm a ideia de uma divindade seja no passado, hoje ou amanhã? Em qualquer tempo histórico houve e haverá essa sensação intuitiva. Sabe por quê? Porque nascemos programados para crer e buscar descobrir o nosso Designer, pois a criatura só se realizará no Criador.
Valorize intensamente quem se preocupa com você, quem lhe dá atenção genuína e demonstra cuidado. Essas pessoas trazem algo inestimável, algo que dinheiro algum pode comprar: o tempo. Enquanto bens materiais podem ser substituídos, acumulados ou comprados novamente, o tempo é um recurso único e finito. Cada instante que alguém escolhe compartilhar com você é um pedaço de vida que não se recupera. Por isso, seja grato por essas demonstrações de afeto e presença. Pois, ao fim, o que realmente importa são os momentos e as pessoas que caminham ao nosso lado, não os objetos que acumulamos ao longo do caminho.
Perseverança no cuidado com a fé e responsabilidade no processo da salvação são elementos fundamentais da caminhada cristã. É necessário evitar qualquer desvio que leve à apostasia, mantendo firme o compromisso com a verdade do Evangelho. Essa jornada reflete um sinergismo na prática, onde a graça de Deus opera soberanamente, mas exige também a resposta humana em obediência, dedicação e vigilância constante. Assim, fé e ação se unem em harmonia, fortalecendo o cristão na busca pela maturidade espiritual e na firmeza de sua esperança eterna.
Quanto mais estamos distantes de Deus, mais sem prazer fica a vida e sem sentido; quanto mais estivermos perto, mais temos forças e ânimos para avançar! Quanto mais descremos, mais problemático e tenso ficará a vida de um modo geral, mas quanto mais crermos mais resiliência, equilíbrio e esperança brotarão em nossa caminhada e isso nos fará jamais desistir da vida… do contrário, você pode até ter tudo, mas sempre faltará algo! Um fazia existencial que só é preenchido por Deus! O criador! Texto resumido!
O raciocínio dedutivo é assim: "Todos os seres humanos sentem no íntimo que existe um Criador. Eu sou um ser humano. Portanto, existe um Criador." A conclusão ( "existe um Criador") é derivada das duas premissas ( "Todos os seres humanos sentem no íntimo que existe um Criador e Eu sou um ser humano"), a lei da lógica de predicados chamada instanciação aplicando universal.
No raciocínio indutivo, o papel das premissas é fornecer um forte apoio à conclusão, mas a verdade da conclusão não é garantida, porque este tipo de raciocínio não usa leis universais (tais como as leis da lógica) para chegar à conclusão. O seguinte trecho é exemplo de raciocínio indutivo: "Eu sinto no íntimo que exite um criador e todos os seres humanos nascem com inclinações para crer em Deus. Portanto, todas as pessoas são teístas." Neste caso, o raciocínio é correto porque a premissa apoia a conclusão, mas a conclusão é falsa, uma vez que existem pessoas ateístas.
Foi no deserto que a fé de Abraão foi testada; foi no deserto que Moisés presenciou a sarça ardente; foi no deserto que o povo hebreu, após serem libertos da escravidão de 400 anos, passou 40 anos sendo capacitados; foi no deserto que Elias recuperou sua fé; foi no deserto que João Batista preparou o caminho do Senhor e foi no deserto da Judeia que o Filho de Deus iniciou seu ministério messiânico terreno onde seria testado, mas não seria poupado. Assim, a filiação divina de Cristo foi testada e aprovada no deserto. Somente depois disto é que Ele estaria apto para realizar a obra de Deus.
A pseudológica do simulacro da mídia, numa orquestra de modificações e reproduções de uma vontade inconcebível; autoflagela-se; corrompendo o próprio ser. A realidade, de tanto se confundir sobre o que se é, virtualizou-se; prefere viralizar axiomas do que buscar seus pilares no próprio submundo.
Deus não existe no conceito vocabular, mas no conceito metafísico, uma vez que Ele é em essência sendo imune a coação externa! Ele é quem origina a ideia de existência. Enfim, nunca irão provar sua “existência” no mundo físico, pois o mesmo é hermético, insondável e incompreensível para mentes finitas e limitadas.
Para o calvinismo Deus escolheu uma elite para salvação e o resto para a condenação. A escolha (ir)responsável e (in)justa é divina e não humana. E que Deus não amou o mundo(todos); que Jesus não morreu por todos, mas para elite; contudo, somente todo aquele (indeterminado) que nele crer não perecerá, mas terá a vida eterna por uma escolha pessoal e não por uma predestinação e aos que não crerem (qualquer um) serão condenados; enfim, um Deus que faz acepção de pessoas. Bênção para elite e maldição para quem não foi escolhido. Isso talvez seria possível se apagássemos: João 3.16; Romanos 2.11; Tito 2.11; Rm 11. 32; Gálatas 3.22; Efésios 2.8.
Se fôssemos predestinados poderíamos questionar o Criador de não sermos responsáveis pelos nossos atos. Tornando, assim, Deus culpado por nossas decisões. Já que o mesmo foi quem levou uns a salvação e outros a condenação. Isso seria uma tremenda acepção egoísta, imatura e insana. Longe desta mentalidade de busca de uma raça ariana, pois Jesus não veio para justos e sim para pecadores, até o mais vil pecador.
Não consigo ver justiça nem lógica em um Deus que supostamente predeterminou tudo e que predestinou cada um a um destino escolhido por Ele mesmo! Onde ficaria as responsabilidades individuais? Escolhas conscientes e não manipuladas? Ir ao inferno não por minhas escolhas e sim por que fui programado; isso é pagar uma conta que não seria minha, mas de quem me fez ir para lá, isso sim seria injusto e ilógico.
Nunca deixe seus "títulos, formações e produções" te neutralizar, te bloquear e te afastar do poder inerente da Palavra de Deus. Não permita ver "o brilho e o encanto das Sagradas Escrituras" serem ofuscadas ou banalizadas por especulações, modismos academicistas ou conclusões prematuras da realidade de nossa contemporaneidade.
Se seus únicos adjetivos foram adquiridos "exteriormente" na escola ou faculdades da vida, infelizmente eles poderão ser limitados, abstratos, frios, neutros e até liberais ou libertinos, mas se forem "interiormente" isso significará que foram forjados por Deus. Pois é melhor ser exaltado por Deus do que humilhado por Ele. Uma vez que o único que é, foi e sempre será é o grande EU SOU!
O próprio Cristo, mesmo diante de seus discípulos, que posteriormente se tornaram apóstolos, vivenciou a maioria dos atos só com Deus! Só com o Espírito Santo! Desde os momentos de profunda oração no jardim do Getsêmani, onde suou sangue em agonia, até sua tentação no deserto, onde enfrentou o maligno sozinho, Jesus demonstrou sua íntima conexão com Deus Pai e o Espírito Santo. Mesmo em sua crucificação, ele enfrentou a agonia do abandono divino, exclamando 'Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?' Esses momentos solitários e impactantes revelam a plenitude da relação divina que Jesus compartilhava, tanto como Deus encarnado quanto como homem.
Quando se deixa de ser dependente e de se confiar plenamente e totalmente em Deus e em sua Palavra, acabamos que substituindo Ele e Sua Palavra por outras coisas limitadas ou pessoas finitas. Nunca coloque seres finitos em primeiro lugar, ainda que os mesmos tenham boas intenções, mas somente Deus! Eu e minha casa serviremos a quem? Buscai em primeiro lugar o quê? Bem-aventurados os que confiam e esperam quem? Olhando para quem? O que ensino em minha casa é ser unicamente e exclusivamente dependentes de Deus e de sua Palavra em primeiro lugar! 😎