Cartas de Tristeza

Cerca de 5542 cartas de Tristeza

⁠Quando a saudade bater
Quando a lágrima escorrer
Quando não pudermos mais correr
Quando a dúvida insistir
Quando o desânimo persistir
Quando não conseguirmos mais sorrir
Quando for difícil acreditar
Quando estiver difícil aguentar
Quando a única alternativa for suportar
Então você deve orar
Você vai precisar se humilhar
De joelhos se entregar
De todo coração deve louvar
Em nosso pai que está no céu acreditar
Então de você ele vai cuidar
De toda dúvida te livrar
Seu amor lhe transbordará
A sua graça lhe completará
E no céu com ele estará

Inserida por AntonioLimaJunior

⁠Eu queria acordar.
Eu queria acordar e não sentir o valor nas coisas.
Eu queria acordar e saber que a felicidade está presente.
Eu queria acordar e saber que o mundo é justo.
Eu queria acordar e saber que não há diferentes.
Eu queria acordar e saber que não estamos em guerra contra nós mesmos.
Eu queria acordar e não ver tristeza no olhar das crianças.
Eu queria acordar e não ver o desespero no olhar do viciado.
Eu queria acordar e ver a luz resplandecer no horizonte das fronteiras que estão em guerras.
Eu queria acordar e não ver mais a poeira dos prédios que caem atingidos por bombas .
Eu queria acordar e ver o sorriso dos inocentes, que aínda são oprimidos pela violência.
Eu queria acordar e ver as mães não serem mais mortas por seu a maridos ou namorados .
Eu queria acordar e não ver mais a inocência de nossas crianças sendo ceifadas por abusos sexuais .
Eu queria acordar e ver a fartura dos alimentos na mesa de todos .
Eu queria acordar não ver a mãe chorar a perca do filho, ou o filho a perca da mãe.
Eu queria acordar e ver toda a terra sendo governada por um só rei.
Eu queria acordar e sentir a gloria de Deus na terra.
Eu queria acordar e saber que só existirá coisas boas na terra e que todas as pessoas são felizes.
Eu queria acordar e não ser triste, não ter notícia triste.
Eu quero acordar e ver Deus e sorrir pra ele.
Quero ser grato, quero ser transbordado de amor, quero ser luz, sentir a luz , transmitir luz.
Quero ser mais ele e menos eu.
Quero um mundo de mais luz e mais ele, do que nós...
Só queria acordar e ver Deus aqui entre nós em todo lugar.

Inserida por AntonioLimaJunior

Sobre os maus tratos com Crianças
⁠Poucas coisas nesta vida me impressionam.
Poucas coisas nesta vida me fazem realmente não querer fazer parte deste mundo.
Poucas coisas no mundo me fazem duvidar da existência de um ser supremo benevolente e controlador de tudo e todos.
Poucas coisas nesta vida me fazem questionar a real função de existirmos.
Poucas coisas nesta vida me faz sentir nojo de ser o que sou e ter o que tenho.
Poucas coisas me fazem perder a conexão racional com Jesus.
Poucas coisas me fazem duvidar que existe um plano superior voltado a redenção humana e a glória divina.
Muitas, são as coisas que me fazem questionar a função das instituições, políticas, filantrópicas e religiosas que existem no mundo, não digo isso no sentido institucional, e sim no sentido filosófico ou até prático da questão.
Como pode existir tanto dinheiro no mundo tanta comida, como pode existir um Deus benevolente que permiti isso, como pode tanto sofrimento com os que nem conseguem se proteger "Deus por que ?"
Qual o sentido disso, qual a explicação racional e verdadeira para isso?
Meu Deus, poupa as crianças , poupa eles pai, olhe por eles, derrame tua fúria senhor sobre o mal sobre os avarentos pai, elimina senhor os causadores disso.

Inserida por AntonioLimaJunior

Fantasmas no vagão
Letra: Renê Góis

Já não sei dizer quanto tempo faz.
O prazo terminou, final de uma ilusão.
Não posso mentir pro meu coração.
Alimentar a velha dor, a dor de uma paixão.

Não sou mais o mesmo de ser.
Tinha que morrer pra renascer.
Todo tempo é pouco pra viver a esperança de sentir um novo amor, nova paixão. Viver feliz é ser feliz com o seu novo amor.

Não me importo mais com os fantasmas no vagão, perdidos pela noite em vão, soprando minha vela então. Não posso mentir, talvez admitir, alimentar a velha dor... A dor de uma paixão.

Inserida por ReneGois

⁠Reflexões sobre o ocaso II

O que me espera ao final da caminhada?
Os aplausos acompanharão o meu cortejo
Ou será a alegria dos inimigos com suas vaias?
Os meus inimigos saberão o sabor
Do meu sangue e das minhas carnes?
Haverá choro na despedida?
Haverá ao menos uma flor para suavizar a partida?
Quem fará o meu epitáfio?
Haverá prazer ou dor ao fazê-lo?
E os anjos dirão ‘Amém’?

Inserida por poetamarcosfernandes

Sorrir, agradecer e amar

Todos falhamos algumas vezes,
querendo fazer o certo, o melhor,
não somos perfeitos, nem belos,
nem sempre estamos no peso ideal.

Todos temos mágoas e cicatrizes
no corpo e também na alma,
todos amamos e fomos amados,
às vezes deixamos de amar.

Mas só podemos amar alguém,
se amarmos a nós mesmos,
se antes de perdoarmos os outros,
formos capazes de nos perdoar.

Nós somos seres reais, sem retoques,
sem máscaras, sem maquiagem,
estamos sujeitos às mesmas mágoas,
preconceitos, tristezas e desilusões.

Mas seremos melhores se superarmos
não aos outros, mas a nós mesmos,
se esquecermos as mágoas e os erros,
sendo gratos por um novo dia,
ou uma oportunidade de fazer diferente.

Nós podemos escolher sorrir em vez de chorar,
em servir e ajudar, em vez de reclamar,
agradecer pela oportunidade de viver,
e sermos gratos pela capacidade de amar.

Inserida por luizguglielmetti

Somos como um prédio em construção: mesmo que a base esteja pronta, precisaremos reformar e manter a manutenção SEMPRE. Ou seja, sempre precisaremos fazer ajustes ou prevenção nas nossas estruturas.

Profundo, né? Vamos refletir: estaremos sempre "em construção", nunca seremos uma obra acabada e perfeita. E é aí que está a BELEZA DA VIDA!

Hoje sou melhor do que ontem, e se perceber que em alguma área preciso de mais atenção, não tem problema voltar ao mesmo ponto e lapidar um pouco mais.

Se algo não me serve mais, não tem problema em, com gratidão, me permitir me desfazer...

Essa construção contínua nos permite SONHAR, conquistar coisas novas, amar o novo e MANTER aquilo que é realmente importante para mim.

Tão bom é poder estar em constante construção 😘

Pense nisso!

Inserida por deborah_surian

⁠Eu...

Eu me odeio por te amar,
Me odeio por não conseguir tirar você dos meus pensamentos e sentir sua falta a todos tempo.

Eu me odeio, não só por ter você dentro do meu coração, mas por não ter forças de tirar você de lá.
Por não conseguir me amar como mereço e por dedicar cada momento meu a você, sim eu me odeio.

Eu me odeio por ser tão dependente e carente da aprovação alheia, mas principalmente por depender tanto de você para estar bem.

Eu me odeio por me importar tanto com você, por te colocar em primeiro lugar em tudo, mesmo sabendo que você não faz o mesmo por mim.

Eu me odeio por te idealizar, por criar expectativas em cima de você, por esperar algo que você nunca vai me dar.

Eu me odeio por me iludir com suas palavras, com seus gestos, com seus sorrisos, que me fazem acreditar que você me ama, mas que no fundo são apenas ilusões.

Eu me odeio por ser tão fraco, por não conseguir te esquecer, por não conseguir seguir em frente, por continuar te amando mesmo com toda essa dor.

Eu me odeio por ser tão tolo, por acreditar em contos de fadas, por esperar um final feliz ao seu lado, mesmo sabendo que a realidade é bem diferente.

Eu me odeio por ser tão eu, por ser essa pessoa que te ama incondicionalmente, que te perdoa em todos erros, que te aceita como você é.

Eu me odeio por ser tão seu, por te entregar meu coração de bandeja, por te dar todo o meu amor, sem esperar nada em troca.

Eu me odeio por ser tão apaixonado, por te amar com todas as minhas forças, por te querer ao meu lado para sempre, mesmo sabendo que você nunca será minha.

Eu me odeio por ser tão sonhador, por acreditar em milagres, por ter esperança de que um dia você vai me amar de volta, mesmo sabendo que é apenas um sonho.

Eu me odeio por ser tão eu, por ser essa pessoa que te ama, que te odeia, que te quer, que te esquece, que te perdoa, que te idealiza, que te espera, que te sonha, que te ama.

Inserida por claudio_alves_6

⁠As cores da vida, nós as escolhemos. Se você pintar sua vida com tristezas, decepções e frustações, isto definirá sua vida. Se, por outro lado, a pintar com alegrias, aprendizados, possibilidades, aperfeiçoamentos e sonhos, terá uma vida mais colorida, ainda que com todos os pesos e dores que ela nos impõe.
Marta Almeida: 14/02/2025

Inserida por MartaStosAlmeida

⁠Estamos no apogeu da medicina e da psiquiatria, mas nunca estivemos tão doentes. (...)
Estamos no apogeu da indústria do lazer, mas nunca houve uma geração tão triste e depressiva como a nossa. Estamos na era do conhecimento, da democratização da informação, mas nunca produzimos tantos repetidores de informações em vez de pensadores.
E os paradoxos não param por aí. Por não termos investigado o fenômeno fundamental que nos torna seres pensantes, vivemos ainda hoje erros grosseiros e gravíssimos na sustentabilidade das relações humanas, inclusive na inserção social. Qual a diferença entre uma pessoa em surto psicótico e o intelectual? (...)
Quando estudamos o processo de construção de pensamentos, somos iluminados para entender que a loucura e a racionalidade são mais próximas uma da outra do que imaginamos. Por isso, uma pessoa inteligente jamais discrimina ou diminui os outros.

Augusto Cury
Ansiedade: como superar o mal do século. São Paulo: Saraiva, 2014.
Inserida por dominici01

⁠Há Momentos

Há momentos em que nos sentimos sozinhos.
Estamos tristes, zangados, amargos e solitários.
Sentimos a dor da perda e da rejeição.

Então nos perguntamos porquê? Muitas vezes não obtivemos uma resposta.
Não conseguimos encontrar uma saída e nos sentimos presos em um labirinto. Más vamos com calma, quando iniciei este texto eu dizia: são apenas momentos.

Inserida por VanderleyAndrade

⁠ALVORADA TRISTE

A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!

A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO CHOROSO

Choroso soneto, meu, tão chorado
Sem leveza, sem arte, sem ternura
Traçados pela sorte em desventura
Em vagidos manhosos desentoado

É tristura na trova, e desesperado
O estro. No papel cheio de ranhura
Sem condição de uma doce leitura
Afrontando o coração desgraçado

E nesta tal tirania de infeliz criatura
Ditosos algozes. No peito abafado
Surgindo da sepultura da amargura

Ó sátira mordaz, de sentido perverso
Deixe o teu jugo imóvel e silenciado
Guie só fausta melodia ao meu verso

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO TRISTE

Hoje acordei com meu verso triste
Escorrendo pelo papel só inclinação
Cabisbaixa a inspiração e, pelo chão
Querendo lira na sorte que não existe

Pois, cada cisma, na cisma consiste
E o prazenteiro é em vão, e assim são:
Desferrolha fagulhas infeliz do coração
Petrechando a consternação em riste

As minhas angústias querem expansão
Minha dor, está ali sozinha, é imensidão
Tão calada, não entenderão o que sente

Aí quem me dera, não a ter! Pois então?
A tenho!... E pouco cabe na solidão...
Quando caberia aqui: - verso contente!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

TÉDIO (soneto)

Sobre minh’alma, no cerrado ao relento
Cai tal folhas ao vento, dum dia outonal
Um silêncio mortal, dum vil argumento
Tão brutal, o aborrecimento, tão fatal!

Oh solidão! Tu que poeta no momento
Abandono, no mundo, a mim desigual
Me dando ao pensamento o lamento
Num letargo sentimento descomunal.

Só, sem sonho, sem um simples olhar
Deixar de sonhar, como então fazê-lo?
Se é um aniquilamento assim estar...

Deixar o enfado num desejo em tê-lo
O que não vejo! Porém, estou a ficar.
Ah! Dá-me a aura da ventura em zelo.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, 23 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

A UM TRISTE (soneto)

O meu destino é talvez a do azar
Jurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias, herdeira!

Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...

É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho

Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO "X"

Como o talho do punhal numa emoção
A perfídia escorre do peito num sofrer
Num fio navalhado dentro do coração
Que no sentimento se põe a morrer

Mora em mim o teu "x", tão mutilação
Que o amor não mais pode entender
Vida e morte em uma una conjunção
Que o meu ser se cansou de ceder

Viver a presença e não a solidão, sorte
Pois o suporte não se acha pelo chão
E tão pouco para paixão é um aporte

Então, domine o teu querer, tua ilusão
Viva a vida, tão breve, com total porte
E tenhas equilíbrio no sôfrego coração

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Sentiu alegria no primeiro dia de escola,
entrou no portão com as grades abertas,
correu destemido atrás de uma bola
cheia de um ar de aversões encobertas...

As outras crianças olharam-lhe a cor,
olharam-lhe os pais com a tal rejeição
que entorna por dia oceanos de dor
e o fez encostar sozinho ao portão...

Sentiu-se confuso, procurou os defeitos
que tinha no corpo, nos pais e na pele,
não viu mal algum a não ser preconceitos
criados por muitos e ali para ele...

E a pura alegria desfez-se em tristeza,
ouviu impropérios com a alma oprimida,
sentiu no momento abalar-lhe a beleza,
que em tantas crianças marcou uma vida.

Inserida por AntonioPrates

LIBERTINA (soneto)

Recordo, ao ler-te, as épocas sombrias
Ó escura poesia, de outrora, tão torta
À inspiração, lasciva, e da alegria morta
E em tuas trovas, as vis sensações frias...

Simetria e rimas, nas fantasias vadias
Enroupadas, pária de Suburra à porta
E a impudicícia em tuas linhas, absorta
Acabrunhando o decoro nas ousadias

Ó nuvioso e tristonho cântico em ruína
Na esquina pesada, tendo a fonte impura
Do lampejo, na qual se traje de Messalina

Tu, prosa descarada, sem amável ternura
Sem o amor, traindo a mão na sua rotina
Libertina, que ao poético só traz amargura

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/03/2020, 04’59” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Um monstro amoroso também vem da falta de atitude,
Do não ir até quem diz que ama,
Do não cuidar de quem diz que ama,
Do não lutar até o fim por quem diz que ama,
Do tirar a paz, o dinheiro, a alma de quem diz que ama,
Do abandonar o tempo todo quem diz que ama
Em não dar ouvidos a quem diz que ama,
Em ser uma pessoa egoísta,
Em ser uma pessoa orgulhosa,
Em ser uma pessoa egocêntrica,
Em não ter personalidade própria e ser alguém escravo das pessoas ao redor

E o principal, achar que é digno jogar no lixo o verdadeiro amor de alguém.

Inserida por LarissaMN