Cartas de Tristeza
A vida nos ensina, de maneiras silenciosas e profundas, o valor do agora. Quando estamos diante da fragilidade da existência, tudo que parecia urgente se dissolve, e o peso da iminente despedida começa a pesar sobre o coração.
A dor que nos acompanha no silêncio das noites, quando os dias já não parecem ter o mesmo brilho, nos revela que não controlamos o tempo, mas apenas o vivemos. E, quanto mais aprendemos a aceitar a fugacidade de tudo, mais sentimos o vazio que a ausência deixa.
As grandes palavras perdem sua força, e é nos pequenos gestos que o amor se revela – um abraço apertado, um olhar que já diz tudo, um toque que se torna a nossa única segurança. Porque, no fim, é isso que permanece: a saudade que nasce antes mesmo da partida, o medo de esquecer o som da voz, o calor da presença.
A finitude nos ensina a durabilidade das lembranças, aquelas que ficam impregnadas na alma, mesmo quando os corpos já não estão mais aqui. E, no entanto, mesmo quando já sabemos o que virá, o coração se recusa a se despedir.
Amar é eterno, mas o que amamos vai embora. E a dor não está no fim, mas no intervalo silencioso que fica entre as partidas e as memórias.
O ABANDONO DA LINDA FLOR
Fazia meses que eu não a regava, tão linda era seu brilho que gradualmente se ofuscava na seca do sol.
Ela nasceu no meu jardim! mas eu não a plantei. Certo dia, passou-se perto de minha casa um rapaz que vendo o abandono que eu fizera com a linda flor, fazia questão de rega-la dia após dia para mim. Até que chegou o tão esperado dia que com lágrimas nos olhos decidiu levá-la para sua casa, mas nem ao menos pediu-me permissão, zangando fiquei como nunca.
Ah! Tudo era puro egoísmo, tão infeliz sou eu que não cuidei da flor e não deixo que cuidem dela por mim.
Leve-a jovem rapaz, cuide-a com carinho, enxugue os pés dos teus olhos, pois essa flor já era tua antes de mim.
Levei meu sobrinho para passear comigo, há tempos ele vinha me pedindo, animado, seriamos só nós dois. Crianças abaixo de cinco anos nunca foram meus favoritos, só venho lidando com crianças de vinte dois anos ou mais.
Só que pensei ser uma boa oportunidade, saímos e eu descobri uma inveja dessa energia juvenil, a gente perde tanto quando cresce. Tudo bem, não digo perder, sacrificamos muito para conseguir zelar por nossa sobrevivência. E nesse exato momento, eu almejava um pouco dessa vitalidade que a vida me tirou. Mal me lembro da sensação de ver o mundo pela primeira vez.
Voltei meus olhos para o meu sobrinho e ele pulava, sorria, caía e levantava sem muitas preocupações na vida. Tudo o que tinha era o presente e só isso bastava. Os frutos do futuro não lhe interessavam. Essas preocupações cabiam aos seus pais, este é único período da vida em que temos o direito de entregar nossos destinos nas mãos de outros, todavia, conheço adultos que ainda insistem em fazer isso. Tolos, não sabem que depender dos outros é um luxo que não podemos nos dar. Porque a vida maltrata com socos no estômago. Quando crescemos, o presente é invadido por possíveis futuros, a maioria deles irreais.
Somando todas as invejas que senti de meu pobre sobrinho, aquela foi uma das mais marcantes. Pensar na maneira como já tive o presente e perdi fez dessa a maior perda de uma vida. Agora mesmo, enquanto meu sobrinho brinca nos brinquedos do parquinho, eu checo meu celular pela quinta vez, procurando por pessoas que definitivamente não estavam ali. Preocupando-me com compromissos que ainda virão. Já não sei como recuperar o luxo do presente e só. A vida te pede para ficar.
Então voltamos para casa. Caminhamos por entre as pessoas, ele grudado no meu braço, e me puxando para que cessasse meus passos, como se toda a sua vida dependesse disso. Meu sobrinho queria voltar, pois algo lhe roubara sua atenção, algo no mundo era digno de seu afeto. Queria pegar uma tampinha de garrafa dourada no chão.
— é só uma tampinha de garrafa. — disse eu.
— eu nunca tinha visto uma dessa cor.
E foi aí que eu me dei conta que crescer é uma grande perda e me dói saber que meu sobrinho logo será um adulto como muitos outros, lamentando a perda de quem foi um dia.
Despenco dos céus como um anjo,
A dor de ser rejeitado
Me faz soltar uma lágrima de ódio...
Porque me fizeste presenciar a sensação do poder absoluto,
Se pretendia me jogar de teu coração,
Me machucando.
Sinto a dor de mil facadas em meu peito...
Apenas teu amor pode curar tal efeito...
Dizer que me ama e matar logo depois com tiro no peito.
Já senti a dor antes, mas dessa vez acertou em cheio.
Posso não me recuperar, mas nem quero tentar.
Já aceitei o fato,
De que a terei apenas em outra realidade...
Que não termine comigo assassinado.
"A mente atormenta durante a noite fria,
a paisagem congelada ocupa o espaço na mente vazia
o pensamento vaga em várias direções em busca de uma resposta
já não posso mais suportar essa falta de ar que me sufoca.
Preciso respirar mas em cima do meu peito há o mesmo peso na qual a minha mente esboça.
Será esse o meu fim?
A minha alma dói na possibilidade de perder o amor que sentem por mim."
Eu escrevo isto como um desabafo sobre eu estar perdido.
Perdido num lugar aonde ninguém consegue me encontrar,
Perdido numa escuridão que nem mesmo consigo me achar,
Mais mesmo perdido eu continuo a sobreviver enquanto não consigo viver e nunca irei ceder a essa vontade de morrer.
Por enquanto irei sobreviver para um dia conseguir viver.
A carência me incita todas as dores! Essas afligem o meu corpo e como dói... Já me encontro farto, farto de que tudo nunca se esclareça, farto de amar com prudência, farto de nunca compreender se é amor ou carência.
Não são todos os dias que me recordo de você, mas quando lembro, levanta-se em mim um misto de sentimentos. As pessoas nunca entenderiam o peso das artes simples! A verdade é que a tua cruz desenhada em meu corpo perdura até hoje, e permanecerá tão-somente no meu último suspiro de vida, mesmo que ainda, fisicamente, não tens a mim morto.
Alguns presenciaram a tua pequena arte, mas tão fútil se faz para eles, pois o corpo que fora marcado, pertence a mim. Nunca haverá amor tão lindo. Fissurados por essa leitura poderão até imaginar que escrevi para tal, mas você, a quem escrevo com amor, nunca saberá sobre a dor que expresso nestas palavras.
Eu preciso falar sobre o luto
O luto não advém só da morte de alguém. O luto acontece a cada fim do dia que você perdeu uma oportunidade. Acontece em cada encerramento de ciclos que ficaram para trás. O luto acontece com o término de uma amizade, um namoro ou um casamento. Acontece quando você sente que não vai dar para começar de novo.
A vida é preenchida diariamente com todas essas situações, incluindo a primeira.
Todo dia alguém perde.
E perde sozinho.
Por maior que seja o número de pessoas que estejam se solidarizando com a sua dor, não existe no mundo quem vai senti-la por você e como você.
O que eu quero dizer com isso, é que a todo instante estamos passando por algo que um dia vai chegar ao fim, e a gente só costuma notar o valor disso tudo depois que acaba.
O ser humano já se convenceu de que nada é eterno mas recusa a se lembrar que talvez possa ser breve demais.
A vida é instante. É passageira e assim como o tempo que ocupa, é presente.
Isso é tudo o que temos.
Me perdi, cadê aquela fome de me conhecer? Onde foi parar minha vontade de acordar bem cedinho para ouvir o lindo canto das aves?
Me sinto um desconhecido em um corpo vazio, como fui me perder sem nem mesmo ter trocado de alma?
Possa ser que de fato nunca me conheci, e somente agora notei o tamanho da minha distância.
Sobreviver.
A vida era mais encantadora aos 10 anos, quando eu me machucava, corria para casa e chorava em meu quarto sozinha.
Hoje, casada, choro em um banheiro minúsculo, torcendo para não ter que disfarçar outra lágrima que simplesmente insiste em cair.
Quando parei de ser a menina que se machuca e chorava no quarto e me tornei a mulher que chora no banheiro sem motivos ou razões aparentes?
Só gostaria de saber quando essa tortura acaba, se não acaba, sinto que darei um fim, não deixarei filhos que levaram meus traços em seus rostos, certamente eu apagaria não só a minha existência, mas a de uma família inteira.
Eu não aguento mais resistir por todos, quando todos estão felizes, talvez minha felicidade não seja estar viva.
INSÔNIA
O vento frio da madrugada é testemunha certa do fim. De um lado para o outro me encontro inquieto, pensando sobre a existência. Olhos cansados de toda essa humanidade insolente. E sorriso falso de fingir estar sempre contente com a vida.
A cada linha, uma pausa para reflexão. Escrever poemas sobre a vida que levo, sem dúvidas parece ser tudo em vão.
Assistindo hoje a matéria sobre Robin Williams no Fantástico, percebi que há um certo julgamento quanto aos humoristas.
Vejo que por trás da maioria das pessoas que possuem o dom de aflorar um sorriso, há pessoas com frustrações, dores, segredos invioláveis, buscando na maioria das vezes uma válvula de escape.
Quando digo humoristas, me refiro aos humoristas da vida real, aqueles que estão sempre sorrindo ou fazendo sorrir, como aquele o seu vizinho ou amigo que só de encontrar ou abrir a boca causa-lhe uma reação instantânea.
Conversando com uma pessoa com que tive o prazer de fazer parte de sua historia no começo desse ano, ouvi uma frase curiosa: "As vezes aquele que muito ajuda é o que mais precisa de ajuda." Nunca mais esqueci disso!
Comecei a pensar se isso realmente teria um fundamento e hoje percebo que sim.
Grandes figuras do humor fazem algum tratamento psicológico ou acompanhamento.
Vejo que a maioria dos personagens criados mascaram a realidade ou fantasiam a angustia/dor em alguns casos.
Todos nós temos dias bons e ruins.
Hoje vejo que o simples fato de saber fazer sorrir, não quer dizer que estamos sempre bem.
Julgo-me um humorista da vida real, com meus dias bons e ruins. Me divirto quando divirto alguém, começo a rir quando faço rir. É muito bom saber que através dos nossos atos, mesmo que idiotas ou infantis as vezes, estamos levando mais um sorriso pra casa. Conforta muito, mas ao retornar a angustia retorna.
Com tudo isso, gostaria de ressaltar alguns pontos: Nem sempre estamos bem, somos de carne e osso, não importar se há fama/dinheiro/poder, possuímos tristezas sim e precisamos SORRIR principalmente.
Temos que aproveitar a vida sem ter medo de arriscar ou de se arrepender.
Viva a alegria.
Talvez eu tenha me apaixonado em vão
Talvez eu não tenha coração
Talvez tudo seja problema da nação
Talvez nenhum ganhador seja campeão
Talvez eu esteja desperto
Ou é só alucinação
Talvez eu tenha alguém que me ame
Talvez seja só por compaixão
Talvez eu esteja vivo hoje
Amanhã talvez, num caixão
Talvez eu goste de dançar
Mas não de chamar atenção
Talvez eu me sinta livre nos sonhos
Mas é apenas mera ilusão
Talvez eu me iluda sozinha
Por pura distração
Talvez eu goste de escrever
Mas não uma canção
Talvez eu queira achar a tal felicidade
Mas só encontro frustração
O AMOR DAS PALAVRAS
Eles eram iguais; ambos tinham três letras, uma única sílaba, também comunicavam e expressavam sentimentos, respondendo qualquer questionamento objetivo que fosse feito.
Eram tão parecidos! Tão iguais! E mesmo assim não podiam viver, o seu estrondoso amor.
Havia uma distância grotesca entre a semelhança que lhes perseguiam. Ainda que se encontrassem extremamente apaixonados, a sentença da vida fazia questão de separá-los toda vez.
Quando o "Sim" se declarava, o "Não" o rejeitava, e ao vê-lo fugir perdidamente — negado pelo seu grande amor — o "Não" se via assustado e apavorado; pedia, então, para que seu amado voltasse, e ele sempre dizia que "sim".
Acontecera tudo novamente. Outra vez se declarava e por enfim decepcionava, ao ouvir mais um "não" de quem tanto lhe amava. Não cabe aqui julgamento ao "Não"! Ele o amava tanto que lhe ofertava a única coisa que tinha na vida, o seu próprio "não".
Um dia, o "Não" entendeu que fazia mal ao "Sim", pois sabia que ele sempre aceitaria quando lhe pedisse para voltar, foi assim que fugiu descomungado! Por amor ao "Sim", negou o seu próprio amor.
O poeta da triste figura
Inspirado por D. Quixote, contemplo o mundo com esperança, carregado de idealismo, nostalgia e honra. No meu peito, pulsa o coração de um sonhador, alimentado pelo desejo fervoroso de ver a humanidade e o mundo ao meu redor alcançar sua mais nobre e elevada essência. Sou um eterno idealista, espero sempre o melhor, mesmo quando o horizonte se mostra tempestuoso e sombrio. Sonho com o V império, aquele renascimento espiritual que impulsionaria a sua essência mais profunda para o cenário global.
Avanço cautelosamente, passo a passo, sem temer fazer o ridículo por me agarrar firme à convicção de que vale a pena erguer o estandarte dos valores que parecem esquecidos e enterrados.
Em meio às brumas do tempo, encontro a melodia da nostalgia e da melancolia, uma canção que ressoa profundamente em mim. Sou tocado pela tristeza que vem da percepção da imperfeição do mundo, mas tento vislumbrar beleza mesmo nas sombras que cobrem o mundo profano.
O meu sentido de integridade e retidão guia os meus passos, são os valores que me mantêm firme no meu propósito, mesmo quando o universo, e eu mesmo, questionamos a minha sanidade. Sigo um código de conduta que pode parecer antiquado aos olhos do mundo, mas que para mim representa a essência mesma da integridade e da autenticidade.
Assim, como poeta da triste figura, sou uma sinfonia de contradições, navegando entre sonhos e realidade, idealismo e desilusão, coragem e vulnerabilidade. Sou um reflexo da complexidade da condição humana, buscando incessantemente por significado e beleza num mundo que muitas vezes parece indiferente à minha busca.
Vazio, escrevo-te mais uma vez pedindo novamente para que parta de uma vez por todas, eu já não aguento essa sua inconsistência, eu não aguento mais ver você indo e voltando como quem manda nas coisas, vá de uma vez por todas.
Querido maldito vazio, eu odeio admitir isso mas eu sinto sua falta, você deve saber que sou uma pessoa orgulhosa, e fiquei com receio de te escrever mas você era uma parte gigantesca daqui, quando não havia ninguém era apenas eu e você contra tudo e todos, éramos tão próximos mesmo sendo inimigos, eu sinto sua falta vazio.
Querido, maldito, infinito vazio. Depois de muito chorar, depois de muito sofrer, hoje sou eu que procuro você, por que você teve que partir da minha vida, no começo era um desejo meu pois não entendia a sua importância aqui, eu me arrependo de ter te deixado ir, eu ainda sinto sua falta vazio.
Querido vazio, eu finalmente estive te esquecendo mas cá estou eu novamente te escrevendo uma bela carta, uma carta que diz para você como eu me sinto, e dessa vez vazio por favor me responda, me de uma resposta, não me ignore novamente por favor.
Caro vazio, eu te escrevi aquela carta e obtive uma resposta, e não foi a resposta que eu esperava, mas foi a resposta que eu precisava, a resposta que colocou tudo em seu devido lugar, a resposta que mostrou que eu sempre dependi de você para fazer coisas, que eu sentia ciúmes de você dividir o mesmo ambiente com outra pessoa que não fosse eu.
Olá vazio, eu senti sua falta como você está? Eu ainda sinto receio em conversar com você, o senhor parece tão resolvido e eu tão pequeno, algum dia eu quero entender os seus motivos internos e externos para me procurar, quero algum dia desses entender o que você sente por mim.
Vazio você parece tão cheio agora, você se tornou alguém completo, alguém que sabe o que faz e isso é tão belo, mas ainda sim eu sinto que você está estranho, que alguma coisa estar por vir, mas com toda certeza é só loucura minha.
Desgraçado maldito, eu sinto raiva por ter achado que amadurecemos juntos e descobri da pior forma que não, eu sinto como se tivesse sido usado por você esse tempo, você me descartou como se eu não fosse nada, você voltou e partiu de uma hora pra outra sem explicação nenhuma, você não pensou nos meus sentimentos da mesma forma que daquela vez eu não pensei nos seus.
Vazio, você ainda me procurou uma/duas vezes e eu não entendo o por quê, eu não entendo por que você me trata como se eu não tivesse sentimentos, eu finalmente superei sentimentos ruins que eu tinha por você mas eu ainda estou com raiva, eu ainda sinto que fui usado e isso me deixa mal. Mas ainda sim vazio, você me transbordava, o senhor foi uma parte de mim, e como tudo tem seu inicio tudo tem seu fim, e o nosso fim chegou, adeus vazio.
Um singelo sorriso, um abraço apertado, e tudo se foi, transformado em lembranças.
- "Oi vô! , oi vó"!, só me resta saudades, um dia aqui, no outro um adeus.
Eu sei que não adianta chorar pelo que se foi,
é a vida, o que resta são lembranças de um velho cachimbo e o caldo de peixe da tarde.
- "Vem, meu filho, senta aqui, vamos comer".
São apenas lembranças.
Tudo o que nos resta são lembranças, abrace quem realmente importa, porque daqui um tempo será um adeus e as velhas lembranças
Setentarmos entender a lógica desse mundo ficaríamos insanos. Ser
humilde e aceitar certas situações não significa ser subserviente. O Oimportante é ter consciência que existem o bem e o mal, o ruim e o
bom, a felicidade e a tristeza. A questão é saber de que lado você está?
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
Sofrer de tudo
Os abraços que não dei mais cedo
E que ficaram num passado proibido
Na ânsia de um amor não vivido
Mataram-me hoje um pouco mais.
A lembrança que vai opalescendo
Pelo dúbio amor que me divide
Refresca meu sentido que insiste
Em ocultar um lume no seu tempo.
E na falta, coisa má e soberba,
Teço fé, vontade e pecado
Na trama de quem também é amado
Em segredo, no sutil sofrer de tudo.
A raiva age como um catalizador. Guardá-la nos deixa exaustos e
doentes. Internalizar a raiva tira nossa alegria e vitalidade.
Externalizá-la nos deixa menos eficientes na tentativa de criar
mudanças e conexões. É uma emoção que precisamos transformar em
algo que dê vida, coragem, amor, compaixão, justiça.