Cartas de sexo
Foi uma noite de prazer.
Eu e você!
Você me olhou, logo rolou!
Seu sorriso me tentou.
Seu olhar me dominou…
Quando menos esperava, em seus braços já estava!
Quando me beijou tudo mudou.
As portas do quarto se fechou, a cama desarrumou, meu coração parou.
Me pegou de jeito, isso causou efeito!
Minha respiração ofegante mostrava uma entrega constante.
Suas mordidas me despia!
Meus cabelos envolvidos em seus dedos, eu envolvida em seu corpo.
Me chamou do que não sou, mas na hora fui tudo que ele queria.
Meu corpo queimava como fogo!
Corpo escorregadio pelo suor.
Unhas escorregando pelas costas, ele gosta.
Boca na boca, boca no corpo.
Quando tudo terminou, energia já não tinha…
Olho no olho, corpo cansado.
E voz grave que perguntava.
Linda…
Qual é seu nome?
Eu respondi.
Louca!
A energia pode ser sentida sem o toque.
Tocar o corpo envolve um entrelaçamento quântico.
O invisível acontece. Absorção de energia, calor, microparticulas
.
Interação completa, do interno ao externo
.
Póros se dilatam como se tivessem consciência da vivencia transcedental que está para acontecer.
O deslizar das mãos sobre o corpo fluindo com energia total.
Atenção completa ao momento presente, desfrute de meditação profunda.
Eu estou nos meus dedos, eu estou nas minhas mãos.
Minha alma entra em seu corpo, sinto onde a energia está fragmentada e torno-a completa.
Nossas energias dançam e se alinham como um orquesta.
Estamos mais uma vez completos.
verdadeira solitude esta na morte,
no fim só o pó,
diante as tristezas e lamentações,
tudo esta morto, perdido,
em tuas lamentações,
o desejos são meramente um passado
em chamas do qual a eternidade não apagará a dor,
nesse leito escuro sois a face da morte consumindo meu coração.
por celso roberto nadilo
Meus Sentidos Intensos
Alberto Duarte Bezerra
Se sentir voltar no tempo,
Feliz como uma criança,
Cheia de graças amenas,
Em folguedos simples que sejam,
Dar risadas, soltas, alegres,
No brincar a dois com ela.
E buscando desta forma,
Uma razão pros meus sentidos,
Que permeiam o meu querer,
E plenos em meu corpo,
Buscando respostas a esta ventura,
Com o que deles fazer.
Assim não teria valia, a música,
A poesia que encanta,
As palavras belas,
Não fossem os ares,
Não fossem os ventos,
A propaga-las,
A leva-las num murmúrio,
E as deixando aos ouvidos dela.
Não fossem os lábios, os olhos,
O rosto em aquarela,
Brincando com os tons, da forma mais bela,
Que magia teriam as cores,
Não estivessem no rosto dela.
E esta profusão de gostos,
Que minha gula reclama,
Não teriam tantos sabores,
Não estivessem nos lábios doces,
Nos salgados carnais,
Que quero mais,
Do corpo dela.
E esses aromas inebriantes,
De feromônios vibrantes,
Que aceleram o meu pulsar,
Que não canso do cheirar,
No corpo dela.
E não seriam tão provocantes,
Não fossem dela,
Estes toques, estas carícias excitantes,
Que convidam a um desfrutar,
E incontidas se acumulam,
Extravasando de repente,
Num apelo de gritar,
Com ela.
Bebo porque tenho sede
Choro porque tenho vontade
Rir é uma contradição
Grito por não ter opção
Não sou uma cobaia de laboratório
Não me meça, comensure e nem me avalie
Me explore, violenta com vontade
Me coma e me vomite
Me consuma, me explore
Mas não me entenda
Não me explique
”Paredes manchadas de tinta
Jogue todas as cores possíveis
De forma irregular se torna em arte
Sua expressão é indecifrável
Faça de nossos momentos,
Decifráveis e intensos.
Me olhe até seus olhos se transformarem em tinta,
Torne de minha pele suas paredes.
Me trate como monumento
Atente-se aos meus detalhes
Leia minhas falas e gestos.
Mãos macias como pincéis
Complexidade são meus traços
Ao meu lado, use seu intelecto,
Para me desvendar.
Seus lábios são corantes,
Corando meu rosto ao encostar nos meus.
Vamos cair no inconsciente,
Como se inalássemos a química.
Transforme de seu corpo a cor que reflete,
Nos esculpindo e colorindo-nos como obra prima.
Deixe que nossos sussurros,
Descrevam-se como é o encontro de ambos para o dom,
Almas talentosas.
Juntos o ar se entrega a criatividade
Envolvimento de amor e teoria.”
-Luisa Corviello
Vontades,
Desejos
Desejos e vontades
Vontades, desejos, vontades
Vontade de nosso beijo
Desejos ao fim da tarde
Vontade de não ter sossego
Desejos que me invadem
Vontades
Desejos
Desejos e vontades
Vontades, desejos, vontades
Desejo um beijo de língua
Vontade de ser de verdade
Desejo o cio dessa mina
Vontade que nunca acabe
Quem dera realizar todos os seus desejos para matar minha vontade
amor_in_versus
Agosto no Cio
Nuvens vermelhas flutuam baixo. As circunstâncias atmosféricas do mês de agosto facilitam sua formação em níveis vulneráveis à sensualidade humana, absorvendo as gotículas de sangue lançadas ao ar enquanto vociferamos nossos temores, nossas aflições, paixões, fúrias e desejos, sangrando como fêmeas férteis cujos óvulos não foram fecundados.
Noites longas, frias e densas. Eis nossos corpos envoltos pela nebulosa encarniçada: entramos no cio e a grande fera sopra seu vapor sanguinário no deserto.,
Hei, Senhor Lupino! Abandone seu covil e venha me pegar!
[...]
Sinto seu hálito, seus beijos, sua língua úmida descendo por meu pescoço, minhas costas, meus seios, minha barriga, meu templo.
Gemidos, sussurros: a heresia de uma fase lunar personificada pela condensação de nossos instintos carnívoros.
Seus lábios macios sugam o fluido ferruginoso que verte de minhas nascentes em resposta à efervescência de suas carícias sinuosas.
Sua fera pulsa entre minhas coxas.
E eu sei: o Deus-homem nunca morreu.
O que encantou
entoou eterna canção
desfazendo todos os poderes do mal
do lúdico ao suave da paz
cheiros, aromas e detalhes
de uma vida toda, colocados na mesa
para suave deleite
aconteceu
era o amor chegando de mansinho
sem sentir, sem fazer alarde, feito primavera
calcado na vida
intenso
para não morrer jamais.
Of The Paper To The World (2)
Pele a pele
Corpo ao corpo
Tu pedes para que eu me revele
E eu para que tu mostre-me teu lado louco
Com nossas mãos entrelaçadas,
Ouço um som particularmente exitante.
Se cansa-te, beba água
Mas continue no outro instante.
Ao meio de gemidos; sussurros e movimentos dos quais tiram-nos o fôlego
Clima quente!
Corpo; alma e mente
Opostos se atraem, mas somos fogo com fogo!
Tolerância
Na apoteose dos desejos,
Pele com pelos dourados,
Dobras na anca curvada,
Será meu seu calor?
Divindade das curvas,
No colo, perfeição sustentada,
O caminho das mãos à cintura,
Fitar que me causa furor!
Sensuais passos de Deusa,
À olhar firme em meus olhos,
Sorrindo no canto da boca,
E meu peito em repique de samba,
E entre o flerte e o ápice, a mais prazerosa tolerância …
"Você não me ama.
Você ama o meu corpo suado, a respiração ofegante e o ranger da cama.
Você não me ama.
Você ama o beijo forçado, seu cabelo puxado e aquele tapa, que deixa uma marca profana.
Você não me ama.
Você ama os gemidos, seu nome ao pé do ouvido, e minha boca dizendo que te ama.
Você não me ama.
Você ama meus lábios, quando em seus lábios, sua perna estremece e fica completamente bamba.
Você não me ama.
Você ama a nossa luta, a guerra de prazer travada, a serenata que nosso amor canta.
Você não me ama.
Você ama o perigo, o prazer desmedido, quando nossa tez se inflama.
Você não me ama.
Você ama, dos meus olhos o brilho e perceber que só comigo, o seu corpo tem gana.
Você, meu amor, não me ama..." - EDSON, Wikney
" Vou deixar partir
como um passarinho que deixa o filhote ganhar os céus,
sem o desejo de retorno, sem o medo de perder
e depois que for embora, vou pedir a Deus que zele por você, abençoando sua nova vida, lhe dando forças e desejos bons
vou deixar partir, quem sabe um dia, entenda meu gesto e até me perdoe se assim for preciso, mas quero desejar que você sobreviva e bem sem mim, porque é assim mesmo, não somos donos de nada, apenas ajudamos a desvendar caminhos. Hoje entendi que o meu, de agora em diante, será em uma outra história, sem a participação especial que era você...
aFInFA-lhe WORLD sock
Se queres ser o jogador-chave,
Não mandes à trave!
Para atingir o pináculo,
É preciso algum cálculo.
Assim, antes de chegar ao missionário,
Tudo começa no balneário.
Veste o teu equipamento,
E vê se há consentimento!
Que não te salte o tampo
Antes de entrar em campo.
Já a calcar a relva,
Não te comportes como na selva.
Repensa a tua estratégia
E define a tua posição régia:
Um bom guarda-redes –
Faz tudo dentro de 4 paredes;
Para uma boa defesa,
Usa o elemento surpresa;
Se és médio,
Mostra-lhe o remédio,
Mas mesmo que avançado,
Nunca sejas apressado.
Central, lateral ou livre,
Demonstra o teu calibre,
Com um tiro certeiro,
A atacar como um dianteiro.
Ala, trinco ou ofensivo,
Podes não ser exclusivo,
Mas, agora, estás isolado,
E sempre controlado,
Como ponta de lança,
Partilha a tua bonança,
Chuta, cabeceia e coloca dentro de área,
De forma visionária:
Com pontapé de bicicleta
Alcança a tua meta.
Pontapé de baliza ou calcanhar,
O que importa é acompanhar.
Não desmoralizes se for fora,
O que importa é o agora,
Mas se queres estar sempre por dentro,
Inclusive no auge do momento,
A chave é a prevenção,
Que como um bom capitão,
Por amor à camisola,
Dá o melhor show de bola!
Marcador igualado
E homem do jogo intitulado,
Seguimos para o som final do apito
Que marca o veredito do conflito!
Chegou a tua altura,
Melhora a tua figura,
E para brincares com o fogo,
Escolhe, agora, a tua meia de jogo!
" A casa tem cheiro de mofo,
porque casa de moço
cheira mofo sem um grande amor
tem vícios na cozinha
louças na pia
e no peito alguma dor
casa de moço
tem armários de roupas mal passadas
e um coração com vontade de amar
tem solidão
e um cheiro que só entende
quem passou por uma igual
casa de moço tem cheiro de liberdade
verdade
e um gostinho de paixão...
Se eu fizesse despertar
a beleza contida no teu riso
no jeito, na fala
achado ouro, eu teria
se fizesse despertar a paz
a fé, a graça
o ponto de chegada
teu destino eu seria
se fizesse mais
pouco atreveria
porém teria a raridade da tua beleza
plena, despertada e viva
exaltada no amor
no belo amor
que sinto por ti...
Linhas de meu punho trazidas do fundo de minhas entranhas com doces notas ousadas e penetrantes.
Traços fervorosamente colhidos antes do amanhecer, momento em que se encontram em suas plenitudes de beleza e vigor.
A Dama aguardava-o ansiosamente, trajando um negligê diáfano de seda branca com rendas guipir e em suas lindas e macias mãos um cálice de vinho que ao beber deixava seus lábios rosados e levemente úmidos....
Ele chega na pontualidade inglesa, ela se encontra trêmula, abre a porta. Seus olhos reluzentes e a energia dos dois reúnem -se, mesclam-se, aliam-se até já não se distinguirem um do outro, tamanha intensidade que ela perde o domínio sobre seu corpo, fôlego e palavras.
Ele se aproxima olhando firmemente em seus olhos, um olhar hipnotizante, penetrante porém doce e tenro.
Nunca haviam se visto antes, apenas trocavam cartas traçadas envoltas de aromas que os inebriava, mas quando se avistaram pela primeira vez a sintonia era tamanha que se percebia pelo olhar.
Muitas palavras já tinham sido traçadas e na exatidão elas não éram necessárias e o cavalheiro sem nada dizer segura suavemente o rosto da bela Dama e se aproxima para um beijo ávido e impetuoso que a muito tempo ambos ansiavam.
O toque macio de seus lábios úmidos nos dela, sua barba áspera contrastando com a suavidez e a maciez . Quando ela pensava em dizer alguma coisa, sentiu sua língua lasciva se misturando a dele num ballet clássico
renascentista harmónico e sereno ultrapassando o pólen e sorvendo até à última gota do mais puro néctar. Só se ouvia à suas respirações ofegantes e sons lancinantes que os roubava o ar de seus pulmões, atormentando-os, enlouquecendo-os, embriagando-os, levando-os a um estado de insanidade momentânea que os alucina e os entontece.
Autora A.Kayra
Dança Sagrada ou Cópula dos Deuses
Um corpo dançante, de sentida leveza do ser, um corpo a bailar sobre o meu desejo
aproxima-se, velado pelos aromas que exalam das flores de um ipê.
As pétalas caem, esvoaçam em meu imaginário, o corpo se contorce:
o meu, de tesão; de tensão delirante. Geme.
O seu, da beleza e frescor de tua carne.
Você sorri. E teu sorriso acende o universo que me prende à pele.
Mas nada me circunda além da melodia dos pés que tocam suavemente o chão,
o cintilar baixíssimo da pétala do ipê que cai.
O meu coração, este sim ensurdecedor, engasga-me a garganta, estilhaça o peito. E saliva a boca da seiva que lhe escorre os lábios.
Será Vênus? Será Marte? E que me importa?
Hei de morrer do mesmo amor.
REVERENCIA AO TODO
Obrigado coração que ja me matou de amores, jorrou rios de minha seiva por dentro de eu e me ensinou o perdão.
Obrigado pulmão que ventanias ja me fez engolir.
Obrigado orelhas que tanto segredo ouviu e boca que tantos contaram.
Obrigado olhos espelho de minh'alma.
Obrigado boca, lingua e grandulas.
Obrigado exofago, pancreas, tripas, intestinos delgado, grosso e fino.
Obrigado neuronios, meu cerebro um tanto real.
Obrigado meus pés pela estrada, aos braços pelas construções e mãos pelas tombos que a todos sempre ajudou a reerguer.
Obrigado irmãos, porque nós todos juntos formamos o eu.
Obrigado por nunca terem me decepcionado, por jamais me abandonarem, por comigo chegarem donde aqui estou, donde aqui estamos.
Obrigado carater, honratez, caridade, solidariedade, moral e lealdade que sempre me acompanharam.
Obrigado meus ocultos irmãos.
Toda sorte de amor que se espargi numa cama.
Todo azar de um amor engando, que numa cama permitiu-se ficar.
Toda vida em pensamentos, em lembrança de momentos, que nunca mais voltarão, mesmo quando desejado estes foram.
Toda sede consumida, tanta fome saciada e tanta fraqueza de espirito por falta de sustentação