Cartas de Saudade para Irmã
Mensagem Subliminar
Saudade é sentir o inexplicável
É o sentimento de perda de algo que nunca teve
Saudade de viver o imaginável
Saudade é um vazio que nunca enche.
Saudade é aquela vontade de rever
Saudade, sentimento sem cura
Que o tempo ameniza
Mas que as lembranças trazem de volta.
Saudade de querer conversar e não poder
De tornar a madrugada dia
De sentar-se ao lado sem estar presente
E de estar presente sem ver.
Saudade é querer esquecer e não consegui
É aquela vontade de quebrar o "acordo"
Saudade é dormir cedo
Dormi cedo para não pensar em ti.
Em, 02/05/2017
Carta para o amor
Me diga que está com saudade,
No meu peito não cabe mais essa
Vontade de te encontrar nessa
Cidade. Todas as tardes são
Iguais sem os seus olhos me
Fitando por instantes que valem
Por milhão, hoje eu acordei ao
Meio dia torcendo para receber
Uma ligação sua, ja são quase
Duas, e ainda estou sentado
Olhando para nossas fotos na
Minha galeria, ontem lembrei da
Sua alergia, pequenos detalhes
Sobre você que eu nunca vou
Esquecer, suas manias, seu toque
Suave, sua rebeldia, seu eterno
Apreço pela vida, a forma como
Tudo te conquista, o coração
Bondoso, e cheio de alegrias, se
Alguém dia tudo dentro de mim
Mudar, ainda estarei aqui, início,
Meio, e fim, não digo que esse texto
Tenha sido escrito para aquele que
Esta sofrendo, mas para os que
Tem alguém para chamar de amor
Valorizarem esse sentimento tão
Nobre chamado amor.
A saudade se da pelo consentimento do sentimento ,este por sua
vez nos faz sorrir ,nos faz chorar e é pertencente ao pensar ;então
da pra se ter um ideia de quantas vezes eu chorei e sorri ?......e
isto é algo que não finda :nem o pensar ,nem o chorar, e estes
por sua vez é por saber que existe alguém que me da vida em
minha própria vida.
Mario Quintana... O que se falar a seu respeito, será pouco...
Realmente deixou saudade...
Osculos e amplexos,
Marcial
Poetas que somos,
pela poesia vivemos,
com poesia morreremos...
Ósculos e amplexos,
Marcial
PARA LEMBRAR MARIO QUINTANA
Marcial Salaverry
Perguntaram-me que graça tem escrever poesias e, completando a frase, esse meu amigo completou dizendo que jamais lera algo de sólido e concreto numa poesia, que só falam utopias, só falam de coisas que não existem, de sonhos e mais sonhos de amor, amor, essa grande bobagem.
Bem, na verdade pouco se poderia argumentar com quem diz algo assim, porque revela de antemão ter uma alma muito insensível, já que deixou claro não acreditar no amor.
Simplesmente sugeri que tentasse entender porque uma mãe sempre defende seu filho, porque este filho nasceu, porque nas horas de perigo, pedimos pelo amor de Deus, porque as pessoas se unem, porque se consolam nos momentos de dor, e se tudo isso não lhe bastasse como prova da existência do amor, que observasse, como provas concretas, o nascer e o por do sol, o desabrochar de uma flor, o nascimento de qualquer animal, tudo indica a presença e o amor de Deus por todos nós...
Enfim, todas essas provas concretas de que existe algo de muito sublime coordenando tudo, que todos os atos de Deus são marcados pelo amor, e é disso que falam os poetas. De todos esses amores. Desde o amor carnal, até o amor pela Natureza, sem falar claro, no mais importante, que é o amor a Deus...
Mais tarde um pouco, ainda digerindo o diálogo mantido, fui brindado por um e-mail contendo um poema de autoria do grande mestre Mário Quintana, que me fez sentir orgulho pelo simples fato de escrever poesias. Vejam só:
"Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma ...
a um belo poema - ainda que de Deus se aparte
- um belo poema sempre leva a Deus!
MÁRIO QUINTANA"
Quero aqui prestar minha homenagem a esse grande Mestre das Letras. Este seu poema serviu para resgatar e purificar a alma de todos os poetas.
O final, então, é sublime: "a um belo poema, ainda que de Deus se aparte, um belo poema sempre leva a Deus". Realmente, creio que ao compor um poema, o poeta é ungido por uma inspiração divina.
Seja esse poema uma ode à Natureza, seja em louvor ao amor materno, seja dedicado a um casto amor, ou exaltando as delícias do prazer, sempre terá sido escrito em um determinado momento de inspiração, quando, por algum sortilégio divino as palavras que se formaram em seu cérebro, passaram por sua alma, e fluíram através de seus dedos.
Não se "fabrica" uma inspiração... Ela surge de inopino... Vem, e se não a pega na hora, o poeta a perde e não se lembra mais depois.
Dizem que os poetas são sonhadores, vivem no mundo da lua, pode até ser, pois assim lá de cima fica mais fácil para observar as coisas. Porque uma poesia surge de um tudo e de um nada. Uma palavra solta no espaço, já serve para o poeta compor mais uma poesia... Que tal então as forças da natureza? Quer maior fonte inspiradora?
Enfim amigos poetas vamos unir nossas mãos num aplauso demorado ao Mestre Mário Quintana por esta homenagem que ele prestou à alma poetal.
Com as palavras de Mário Quintana, não tenho dúvidas de que todos teremos UM LINDO DIA, que é o que a todos desejo, com a alma plena de poesia, sempre procurando fazer poesias na vida, e da vida, uma poesia...
a minha saudade faz lembrar
De tudo outra vez...
Você foi
A mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi
O caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez
Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Saudade
1 de abr de 2015 17:04
Música SAUDADE
Voz & violão
Um dia voce vai voltar pro seu lar.O seu quarto, a sua cama.Vai está ao lado de quem verdadeiramente te ama.Seus livros, seus cadernos e sua mochila escolar.Ainda estão esperando por ti.Por falar em escola, o seu fardamento é a prova que todos tem saudades de ti.Pois ao ve-lo, junto com o seu casaco de frio,é a prova do vazio que sentimos nesse momento.És uma criança e não sabes dos acontecimentos.Apesar de não está perto de ti e voce não poder ler , mais um dia alguém vai te dizer o que escrevi.Faz tempo que lhe vi, mais nunca vou esquecer da última vez.Apesar do acidente, sempre vou está presente, pois tenho sentimento.Ás vezes me transformo em vento,só para passar por perto de ti.Acredito que seja uma saudade passageira.Um dia vamos sorrir, voce de pé e eu na minha cadeira, voce me chamando de adailton ferreira."Nunca imaginei que um dia fosse sentir o que estou sentindo neste momento.Mas, tento expressar em palavras, meus sentimentos.Entrego nas mãos de Deus esta saudade e tristeza, mas tenho certeza de que não será em vão o que sinto por voce"
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 10/03/2019
Código do texto: T6594245
Classificação de conteúdo: seguro
Sinto saudade de ti!
Sinto saudade de ti, sua inconstância agride
Guardo esse segredo só pra mim...
Mas meus versos chegam para denunciar
Com meus dedos a digitar no teclado
Como lâmina chega a me machucar.
Você é um livro que passei a escrever,
Canto dos pássaros no alvorecer,
Silêncio calado que chego a sofrer,
Saudade que me assusta ao entardecer.
Saudade de ti, mesmo quando está por perto
Pois se esquece de mim a te querer,
Pois sendo a razão do meu viver,
Prossigo te guardando em versos...
Sinto os vastos abraços da deusa sabedoria
Amante única, a busco intensamente companhia
Meu corpo se preenche escrevendo versos ilimitados
Na completa satisfação de confessar minha solidão.
Estranha sensação confessar- me abandonado.
Vivendo como um camaleão camuflado
Às vezes a vontade de lhe abraçar consegue ser mais forte do que a saudade;
E a sensação de você transcende quaisquer sentimento de prazer;
Quero a sua amizade e por toda vida... Em um nível fora de padrão que invada o familiar de nossas vidas...
Quero ser o seu melhor amigo, compartilhar dos seus problemas e festejar junto de ti como um irmão protetor...
CBTU - FORTALEZA-CE
Saudade dos nossos nostálgicos TRENS CBTU.... Havia um tempo, que nunca se andava de trem sem antes sentir aquele velho frio na barriga.
O avexamento de nossos pais;
O nervosismo se apresentava em todas as vezes.
Nos trens, parte da infância se construiu, pois éramos rotina deles mesmos.
Não havia vagão sem os inesquecíveis vultos antagônicos do dia a dia.
Eram eles que, diariamente, desde o primeiro engate ganhavam a vida. O pão de cada dia.
Não havia vagões sem os Crentes, as fitas cassete ou sem "Cristo está voltando".
Não havia vagões sem os pedintes e nem sem os vendedores de qualquer coisa (Caramelo).
Todo cego e seu pandeiro, fazia de seus sons um movimento mais que o inconfundível.
"tata tata tata e o toin-toin-toin"
A Estação João Felipe era sempre uma aula de história despercebida. Nos mosaicos pisavam milhares de pessoas, as quais iam e sempre voltavam.
Em toda entrada ou saída haviam os toques repetitivos das catracas.
Não havia trens sem a regra: "Não pode ficar nas janelas, pois pedras podem vir!"
Jamais será esquecido os cartazes de rostos machucados por pedradas nas janelas...
Acima das portas um adesivo, e este ilustrava o itinerário com linhas e bolinhas em suas retas.
As portas eram disputadas pelos jovens da época, era um atrativo de aventura e perigo.
Os sons dos engates, freios e pedradas na máquina forte estão martelando até hoje em nossas memórias.
Aquelas máquinas eram bravas, fortes e imbatíveis! Eram como dragões que soltavam fumaça a todo tempo.
Pelos amantes dos trens, será sempre o melhor. Inesquecível! Insubstituível!
Saudade de uma realidade, que nos tempo atuais reina mais que a saudade;
"Salve aqueles áureos tempos
que ficou para trás, em
que correr e se esconder era
uma brincadeira divertida.
No qual um simples taco de
madeira já era um desafio atrás
do outro. A tempos que essa realidade
deixa saudades, o que vemos no tempos
atuais são pobres mortais, jovens que se isolam em computadores, celulares, Tablets vídeo- games entre outros eletrônicos, perdem um tempo precioso da sua infância. usam livros para segurar a porta de sua casa, e sua leitura é escassa e virtual, quanto ao conteúdo bem pouco convencional. Um dia talvez voltaremos a ver a infância crescer, e evoluir de uma forma mais saudável, só espero que isso seja em breve, porque estes tempos atuais não podem mais fazer parte da nossa realidade cotidiana"..
Violeiro chora a viola
Violeiro, está viola canta
e chora a saudade deste chão
este chão árido que o pranto na garganta
canta os amores nas cordas desta canção...
No meu peito também chora
este choro que não vai embora
junto da viola, que vai no raiar da aurora
Violeiro, chora a viola no meu pranto
deste desencanto que a sorte me reservou
se podes neste canto me consolar tanto
não se acanhe em espantar a solidão que aproximou...
No meu peito também chora
este choro que não vai embora
junto da viola, que vai no raiar da aurora
Violeiro, canta a viola no choro dos amores
se hoje sozinho, tenho ela cancioneiro e senhora
então consola minha solidão e minhas dores
daqui só saio se a viola for embora...
Viola e violeiro deixam eu ter este proveito
do canto e choro da viola, em poesia
pois assim alivia o meu peito...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano
ODISSEIA (soneto)
Minha saudade de querer-te, ideia
Meus dias poetam versos em te ter
Pois vives no meu viver sem tu crer
Numa saudade de vida em odisseia
Não é só uma razão no meu querer
És o enamorar em noite de lua cheia
Mistérios pra que minh'alma te reteia
E contos de amor escritos pra eu ler
Já tantas vezes lidos, no céu, na areia
Relidos nos sonhos do meu entardecer
É tão presente numa clássica epopeia
És o meu amor, a aurora no amanhecer
Quem no meu palco encenou a estreia
Enlouquecendo por inteiro o meu ser
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/06/2016, 17'26"
Cerrado goiano
CHOROSO SONETO
Daqui deste rincão do cerrado
Quisera de a saudade apartar
Mas os ventos só põem a chiar
Quimeras percas no passado
Não sou um poeta de chorar
Mas choro um choro calado
Amiúde e assim comportado
Paliando soluços no poetar
Tão menos viver pontificado
No sofrer, brado, quero voar
Lanço meu olhar ao ilimitado
E pelo ar vai o desejo represado
Liberando as fontes do amar
Livres e do suspiro desgarrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Sinto saudade de pessoas
Que sei que nunca fui importante na vida delas,
Eu olho pro tempo que passou, os anos os meses, lembro da escola bate uma dor sabe? Ah se eu pudesse concertar,
Mesmo que eu não tivesse que concertar nada ,eu jamais permitiria que algumas pessoas tivessem ido embora da minha vida
Lagrimas 56
Sem sentido
Tento decifrar lagrimas e não consigo, não sei se é de saudade ou de tristeza, de minha mente não lembrar do seu sorriso ou da minha pele não tocar a sua, do meu olfato não te sentir através de tantas lagrimas derramadas.
Tento navegar em uma mão sem sentido ter, tento retornar e não consigo de tantas lagrimas apagar meus passos... (rsm) 01/02/2020
Poesia da Saudade
Hoje a saudade bateu forte
E não pude evitar
Caíram lágrimas dos meus olhos
Mesmo eu tentado cantar
Num lugar qualquer, minha princesa
E meu anjo do coração
Estão bem perto e tão longe
E sempre em minha oração
Nem tudo o tempo cura
Nem sempre é fácil entender
Que oque era tudo hoje é nada
Deixando um vazio, difícil de preencher
E assim vou seguindo em frente
Numa esperança desvalida
Mas o que seria de mim
Sem estas existências de vida
E para acalmar minha alma
Deus tem sido o consolo
Sei que ainda há lugar
Para o sonho de um retorno
Nem tudo está acabado
Enquanto houver fé e amor
E Jesus no comando de tudo
Lembrando, confie eu sou o salvador
Saudade
A saudade é um pensamento assaz hipócrita, não concorda? Sentimos saudades de muitas coisas, mas será que realmente demonstramos e vivemos, no momento que nos era oportuno, com toda a pujança dessa saudade junto a essas pessoas, coisas e lugares? É por isso, justamente por isso, que vou deixar minha hipocrisia de lado por um momento, vou fruir cada instante com meus amigos como se jamais fosse vê-los novamente, vou contemplar cada lugar e tirar disso o máximo de proveito e ensinamentos, vou ponderar sobre todo ato, objeto, sinal e extrair disso uma lição de vida, vou crescer no presente. É como se tudo que um dia foi importante para mim passasse, sob a ótica de uma bela composição, a dizer: " Penso assim: se quiser fazer por mim, que faça agora[...] depois que eu me chamar saudade, não preciso de vaidade, quero preces e nada mais". Minha conjectura é a de que dessa forma, nunca mais terei saudades, só me restarão as lembranças...
NOITE AFORA (soneto)
Como a secura no cerrado, sombria
A saudade, arde no peito desolado
Que dói, corrói, num olhar maculado
De agonia, e sentimento em romaria
Tão horrenda é a ausência de alegria
A luz do dia, neste silêncio privado
Ecoa em brado, no coração fechado
Causando ilusão enganosa e fantasia
Assim, entre as tristuras, essa poesia
De canção queixosa, chora e tão cheia
De espera, na insônia pela noite afora
Palpita melancolia, repleta de ousadia
Na lembrança que devasta, incendeia
Equivocando o sono, perdido na hora
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2020, 04’52” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Saudade
Saudade,
É bigorna forjada
No canto da aorta.
É âncora enferrujada;
Veleiro à deriva
Nas brumas do passado.
É cílio empedernido
Na frente da córnea.
Cisco no olho,
Adaga no peito;
É lamento de guitarra
Que chora, quando tocada.
Ausência do que já foi,
Crepúsculo de um dia ensolarado.
Saudade, é o que restou.
É o que sinto de mim,
É o que sinto de nós!
Cantiga de adeus
Quando fores embora
ó saudade, seja breve
na tua hora, não me leve
Se acaso não possa
deixar-me no prazer
vista a tua saragoça
e saia sem nada dizer
Não me puxe pela mão
nem tão pouco no pensar
me deixe na agridoce ilusão
melhor do que te acompanhar
E, se ainda não queira
deixar-me sem os teus
argumentos, a tua asneira
então, me diga logo adeus
e vá sem qualquer besteira
Me deixe no esquecimento!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/ 02/ 2020 - Cerrado goiano