Cartas de Saudade para Irmã
Fabricando a CRISE!
"Uma grande tripa humana dividindo o intestino do Brasil; do lado mal, fezes, do lado bom, os nutrientes. Mas qual lado será o melhor? Nenhum lado é lado; o Brasil é o centro. Centro de harmonia, centro de beleza e união. Precisamos sim de bons administradores. Não divida o nosso país entres os “VERMELHOS e AMARELOS”, o Brasil é multicor...".
Chave
Este amor tresloucado
Nem é mais sentimento
Nem pecado!
É apenas Sofrimento...
Tem Delírio de poesia,
Tem faro de ansiedade,
Tem meditação em silêncio
E desejo amargo.
Este amor
É apenas essência,
Fragrância
Que me embebeda
E me deleita.
Mas é também consciência
Que junto se levanta
E comigo se deita.
A vida precisa do sol!
E eu do coração bondoso do vento.
É sempre bom estar perto de ti,
para que nada se perca no espaço e no tempo.
Aflora meus versos
que de tão belos...
são expressos
pelos meus andejos;
da mágica poesia que é amar...
Que só faz sentido
para quem dela compartilhar
a sagacidade do querer.
Façamos do hoje o melhor dia, vivendo com se não soubéssemos do amanhã, vamos cirandar e brindar esse lindo amanhecer.
ja esta na hora de dizer adeus,
de lavar as roupas e tirar seu cheiro delas
pode parecer dificil
mais as vezes é inevitável agir
assim
principalmente quando não tenho mais vc perto
pra deixar seu perfume em minhas roupas
não posso viver num passado que já passou
tenho que aceitar que preciso de outro perfume
aceitar que preciso de outros braços para me aquecer a noite
pois afinal já não tenho vc
apesar de querer vc me parecer ser algo inevitável..
eu até compraria seu perfume..
mas não seria a mesma coisa sem vc
pois é vc que eu sempre quiz ao meu lado
vou ser sincera não tenho saudade de seu perfume
tenho saudade de te lo ao meu lado
saudade de ouvir vc reclamar de mim o tempo todo
tenho saudade do seu silencio
saudade de telo aqui!
Solidário...
De cor a vida pintou;
aqueceu a alma...
foi o que restou.
Poucos pães sobraram.
Muitos puderam saciar-se.
Massa amassada no suor.
Aflições; calaram-se.
Acaloraste o próximo.
Beijaste o desafeto.
O vento sussurrou,
mas não tirou o teto.
Ser humano não é objeto!
Hei de voltar a ser!
Ser moço.
Ser massa.
Ter força
para estender na grama da praça;
trigo para secar e pães para comer.
Não quero ver tantos com muito
e nem tantos com muito pouco.
Ter coragem de sorrir;
alheia desgraça.
Tem graça ser feliz
dentro de um litro de cachaça.
Tenha dó! Vida palhaça.
Pra que fingir que não sente nada
Se fazendo de insensível machucando a si mesmo
Não quer me dizer que está apaixonada
Louca de vontade pra provar do meu beijo
Vive inventando discussão qualquer
Pra puxar assunto e saber de mim
E na verdade você sabe bem o que quer
Mas tem medo do futuro e qual vai ser o fim
O relógio tá andando tão depressa
Vamos logo ao que interessa,
Chega de nos torturar, dê férias pra saudade
à meia-noite em seu portão passo pra te pegar
Se rende , se entrega , se liberta
Deixa a porta aberta do seu coração
Vejo em seus olhos um louco desejo
Me cala dando um beijo, estou em suas mãos
Se rende , se entrega , se liberta
E a saudade aperta vem me procurar
Se quiser serei seu a vida inteira, deixa de besteira tô a te esperar
E eu fico aqui,de longe assistindo tua luta diária atrás
de colocar alguém no meu lugar.
Beijando outras bocas,sentindo outros perfumes,
se embriagando em outros corpos na
tentativa frustrada de me esquecer.
O teu orgulho não te deixa ver que
igual a mim não tem.
Que vai te fazer rir de um jeito desastrado.
Que vai bagunçar teu cabelo na
insistência de fazer cafuné antes de dormir.
Você não vai encontrar,melhor desistir.
Ninguém vai te tocar do meu jeito,te abraçar
com meu calor,te fazer sentir
especial como eu fazia.
Estou aqui,aguardando cair sua ficha,e você
perceber que ao contrario do que me disse,
eu sou sim,insubstituível.
Tempo.
Tão rápido, cruel.
Irremediável, Tempo.
Torna-me velha, sabia, talvez.
O Tempo se perde, e nós nos perdemos no Tempo.
Com o tempo.
Me tira quem amo, cura minhas feridas;
Bipolar, este Tempo.
Ora bom, ora ruim.
O pior medo que o Tempo me trás é o medo de perder.
Perder alguém, perder algo, ou ser a perda.
Medo da dor da perda, medo da falta, medo da vida, medo da morte.
Inútil medo, pois tudo se perde.
Sentir medo do Tempo, medo da perda,
É perda de tempo.
"(...)A pior lágrima é aquela que cai sem nenhum
amparo, sem ninguem para enxuga-la e vai
direto ao solo, e para sempre será esquecida,
uma gota de sentimento, de dor, de magoa, de
um não tão bom dia, de tristeza, até mesmo de
saudade, tudo isso em uma pequena gota que
cai, sendo absolvida rapidamente pela terra fria,
e para a terra não passará de 1mm3 de líquido,
entao pare, esqueça, viva, permita-se, e acima de
tudo, derrame lagrimas por quem realmente vale
a pena. Afinal, quem vale a pena te fará sempre
derramar lágrimas de alegria.(...)"
Profunda Tirania
Tens o corpo de um deus grego,
Traz a mesma tirania.
Me embriago a teu lado,
Meu ego permanece inflado,
Uso-te como guia,
Entre a loucura e a razão, de minha pura ironia.
Fúnebre e débil recai a noite sobre mim,
O crepúsculo se vai.
Serei eu então honrada.
Contraste existente da lua que me estatela a alma,
Branca como tua pele,
Tensa como quem se entrega a mim que sou tão descuidada.
Monotonia
Vês o céu de raios ofuscantes e primor Luzido?
Vês o sol entre teus olhos convertido?
És vaidade na vida, onde já se foi presumido.
Tua glória empavesada e assumida,
Fará tornar-se até a airosa manhã oprimida.
Sol e Lua se encontraram com alento e sem pudor.
E um dia mostrar-te-ei o quão sublime é o meu amor.
Sinto-me hoje desvanecida.
Em tuas faces, considero-me equivocada.
Ostentas meu coração inflamando as mais sublimes faces ao considerável nada.
Não mais me considerarei humana,
Minha mente quase profana necessita de alento.
Meu amor por ti peleja,
Ao mesmo ponto onde fraqueja presumindo o desastre iminente.
Comparo-te ao aljôfar mais precioso.
Sendo assim, sigo minha busca somente a te encontrar.
Pois nem isso me seria tudo,
Já que tudo para mim é nada.
Me cubro de espasmos,
A vista de teu rosto, meu amado!
Morra! Meu amor...
Meu amor, não tem mais nada que eu possa fazer, a não ser lhe ver agonizar, buscando paixão para respirar, sufocando lentamente.
Infelizmente é assim, a morte de todo amor, não concretizado.
Todos, não possuem uma morte súbita, indolor, sem sofrimento algum. Todos agonizam lentamente, sentem toda paixão acabar aos poucos, se desesperam, na tentativa de continuarem vivos.
A quem está amando pode lhe dar paixão, mas a paixão de um só não é suficiente. É necessária, a paixão do outro. E com um amor, não concretizado, só há a paixão de um.
Meu amor, eu poderia lhe manter vivo, com ilusão. Uma paixão própria e solitária. Mas, eu estaria enganando ao meu próprio coração e pior, minha mente. Que já está insana, por causa de ti. Não sabendo o que pensar, não sabendo o que fazer. Desculpe o egoísmo e a perversidade, meu amor, mas em enlouquecer e você morrer, prefiro lhe ver morto.
Não é ingratidão. Inclusive, agradeço em seu leito e agonia, os dias que me fez, feliz. Agradeço os sonhos com ela e acordar no outro dia, sorrindo. Agradeço toda alegria de ver ela, sorrindo. Somente, você foi capaz disso. Sem você, ela seria apenas uma amiga, talvez até uma desconhecida. O sorriso dela não seria tão encantador, sua voz, não seria tão doce. Sua atenção, não me faria tão feliz. Sem você, ela não seria uma das pessoas mais especiais de minha vida.
Mas, agora ela não me quer mais. Não quer lhe dar mais paixão, para você pode respirar e ser vivo, forte. E se eu lhe der, você sobrevive, mas somente você, existirá para mim. E para o bem de minha sanidade, não posso fazer isso. Me desculpe, mais uma vez.
Gostaria de amenizar sua dor, sua agonia. Mas, não tem o que eu possa fazer. Por favor, não se agarre, nas boas lembranças, tentando se manter em pé. Deite, nesse chão frio da saudade, feche os olhos e espere a morte chegar.
Lhe dei muita paixão. Agora, não posso mais.
Meu amor, descanse em paz...
SILÊNCIO
Eu conheci o silêncio
O silêncio da cidade
O silêncio da nossa vida
O silêncio da serra, do monte
O silêncio do inferno
O silêncio da escuridão
O silêncio das profundezas
O silêncio do mar e da sua brisa
O silêncio das tempestades
O silêncio dos raios de sol
O silêncio dos teus olhos
O silêncio do nosso quarto
O silêncio da tua rouca voz
O silêncio do nosso tempo
O silêncio das folhas do vento
Eu conheci o nosso amado silêncio.
PÔR DO SOL
Estou tão cansada de sonhar
Das flores que eu amo, secaram
Morreram no jardim da saudade
De sentir na alma uma tempestade
Num abrir e piscar de olhos
De uma obscuridade palpável
Em duelos feitos de cúpulas na noite
Refeitos em pérolas, diamantes
Pôr do sol em fluxos turbulentos
Há sempre um demônio que vive entre nós
Mesmo quando o sol se põe no horizonte
Cuja alma pertence ao inferno
Estou cansada dos sonhos que desfalecem
Amar as coisas que não são eternas
De confiar e esperar por novos sonhos
Estou cansada, tão cansada
De todas as lágrimas perdidas, esquecidas.
"SOU OU TALVEZ NÃO SOU"
Sou como sou mais nada
Sou ou talvez não sou
Sou endiabradamente sossegada
Não sei ser conformada
Sou exigente comigo
Não sei calar-me
Sou calmamente apressada
Não sei ficar quieta
Sou efusivamente tímida
Não sou possessiva
Sou terrivelmente doce
Não sou amargurada
Sou duramente sensível
Não consigo deixar os outros sofrer
Sou o que sou, feliz mais nada
Sou ou não sou, como sou mais nada.
Como é bom namorar...
Beijei a tua boca
Por um longo tempo
E esse momento,
Não saiu do meu pensamento
Quando o vento toca o meu rosto
Eu me lembro.. Ha... Como eu me lembro!
Do seu beijo, do seu rosto,
Do seu corpo, do seu jeto
Meigo de falar, do seu olhar,
Da cor do vestido que você usou
Naquela noite de luar
O que me disse, o que você falou.
Daqueles momentos
Que passamos juntos
Na praça à luz do luar
O que fizermos naquele
Banco não vou comentar,
De frente pro mar...
Em Itapuã como é bom namorar.
O amor está no ar,
A mágia só acontece
Se você acreditar!
Em Itapuã como é bom namorar..
Já vai fazer 2 meses que não nos vemos,e todos os dias vc está em minha cabeça,por quê?não me fala nada...Tenho certeza que me ama,é só dizer que sim que deixo tudo e vou até vc não é tão difícil.
Só precisa disso para me ter e ser genuinamente feliz!Por quê é tão difícil pra vc falar comigo?Por quê me trata assim? o que eu fiz de errado?,me fala pra que eu possa me defender,todos tem o direito de se defender...Que saudade de você Juninho.
Cavaleiro Solitário
Desde pequeno um cavaleiro solitário, onde o tal " pizeiro " oh cobria, uma pessoa que nunca teve uma vida bem vivida, esse pequeno cavaleiro cresceu, seu coração o acompanhou, cada vez mais fascinado pela paixão, se apaixonou, amou, foi amado, não novamente um cavaleiro solitário... descobriu que tinham um dom, o maior dom de todos, o de amar. Perdeu a sua paixão, mais não à parou de amar, sente um vazio em seu coração, foi desprezado, humilhado, chutado por ela, hoje novamente um cavaleiro solitário, uma alma vagada.... um poeta morto.
O que são dez dias sendo que os segundos entre um beijo e outro seu parecem eternos?
O que são milhares de quilômetros se por um momento a distância entre a minha e a sua mão enquanto caminhamos pode parecer uma imensidão?
Eu me permito sentir sua falta, mas não morrerei de saudade só para poder te ver de novo.
A vontade de chorar aflora o peito novamente. Mais uma vez nos encontramos em uma madrugada fria para lamentar o que poderia ter dado certo e não deu. De um lado o coração aflito e espedaçado. Do outro, a mente e sua razão dizendo que não foi por falta de avisar. Essa guerra eterna que não cessa insiste em vitimizar essa alma aflita. Se isso faz parte da vida, quando virá a calmaria? Quando cessarão as lágrimas, a angústia, a tristeza e a saudade?
Razão e emoção concordam que não valem mais as lágrimas e lamentações, mas a concordância mútua não significa que elas se cessarão tão facilmente. Resta mais uma vez silenciar-se na esperança que de novo tenta conformar esses extremos dizendo que em breve tudo isso vai fazer parte do passado e que dias melhores virão. Enquanto faz-se necessário engolir seco essa desilusão que deixam cada vez mais longe dois seres que se unem pelo desconhecido e desunem pela distância