Cartas de Saudade para Irmã
Sente saudade? Ligue!
Quer encontrar? Convide!!
Quer compreensão? Explique-se!!!
Tem Duvida? Pergunte !!!!
Não Gostou? Fale!!!!!
Gostou? Fale mais !!!!!!
Errou? Desculpe-se!!!!!!!
Ta com vontade? Faça acontecer !!!!!!!!
(A vida é simples nós que buscamos complicar e colocar empecilhos na frente )
BÁLSAMO ...
Trovar-te a saudade! Saber-te ainda cativo
Eis a maior das poéticas que assim fizesse
Causadas do coração, hoje rude e aflitivo
E acalmar-me o peito e as mãos em prece
Trovar-te o cheiro! Um linguajar intrusivo
Da sensação, que a ilusão no amor oferece
E que pulsa forte o lampejo de novo vivo
Onde a lembrança afoita ainda permanece
De meus insanos ensaios a sedução pura
Desejar ter-te, outra vez, quanta ventura!
Teu olhar num beijo, o carinho prolongado
E compor um canto que simplesmente
Te diga nos versos, versos ternamente
De emoção! .... confortado ao seu lado!...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/01/2021, 08’30” – Triângulo Mineiro
Relembrar é morrer
a vida que não temos mais
um barco esquecido no mar
de saudade que ficou ao vento
no esquecimento dos temporais
relembrar é voltar ao passado
e saber que aquele cais já não existe
só o que persiste é a ilusão
em um lugar inatingível
que engana os incautos
relembrar nunca foi viver
só se vive uma vez
sentir saudades é voltar
ao que se perdeu no tempo.
Saudade
Teu amor
deixou marcas indeléveis
e hoje são registros
de emoções adormecidas.
Elas dormem, talvez,
entre os fios de cabelos brancos,
presos em coque,
entre as pregas das rugas
que se formaram na face
ou estão guardadas, num tempo qualquer,
onde só moram as Saudades.
Cika Parolin 20.01.2021
QUE INSÔNIA ...
Como faz calor neste quarto agora
O bafo quente transpira na vidraça
A saudade toando de hora em hora
E com a insônia um vinho na taça
De cochilo em cochilo, vai a fora
Que demora, o alvor na sua graça!
na estagnação, a melancolia sonora
O vagar na cadência, que não passa
Derreado... o relógio me velando
Eu pro sono pedindo, até quando?
Vem a vigília no animo e me enlaça
Ah! como faz calor no momento!
Cinco horas, ativo o pensamento
Ouço ruido na rua, o ouvido caça... ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/02/2021, 4’55” – Triângulo Mineiro
MOTE: NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
No anzol fisguei piaba no Acaraú.Em casa servia de almoço
Mamãe na cozinha fritava.Doze horas era aquele alvoroço
A rapadura nosso tira-gosto.Não sobrava pra ninguém
No fogão, o cuscuz bem quentinho.
Isso me fez amadurecer
NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
MOTE: NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
Sobralense d’uma RUA DE SOBRAL.Vi ali, o pivete na forma de gente.
Nas calçadas de minha casa. Da ponte grande avistei a lua crescente,
Atrás do juazeiro, o sol aparecer no nascente. Fui menino de pé no chão
Brincando, correndo como um felino.
Tudo isso me fez crescer
NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
- Se assim não for -
(Soneto)
Na verdade há mágoas palpitando no meu peito,
há sintomas de saudade de outro tempo,
silêncios adormecidos no meu leito
que se agitam conforme agita o vento!
E há sequelas agarradas à minha pele
incapazes de me deixarem respirar,
talvez um dia sejam brancas como a neve
e me deixem , como Florbela, "amar ... amar!"
Talvez os dias me possam ser mais leves
e os sonhos que hoje correm à minha frente,
ao meu lado, me possam ser mais breves ...
Se assim não for recordarei na minha gente
o amor de quem o sente e não descreve,
porque afinal, quem fala muito, muito mente!
INTEIRAMENTE ...
Tenho saudade do que algo mais diga
Amor de silêncio valeroso e inteiramente
Amor que tece prosa, sensação e cantiga
No mistério, magia e poética pra gente
A proximidade que no desejo causa liga
E, assim, na emoção ardente e fremente
Aquele afeto duma cumplicidade antiga
Amiga, sem nunca com paixão ausente
A atração socia, amante e enamorada
Amor que embala a cortês madrugada
Acalentando as mãos, forma e segredo
O amor tal ao perfume da primavera
Caprichoso e, olhar cheio de quimera
Sem privação, solidão e sem degredo...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/02/2021, 10’11” – Triângulo Mineiro
QUE SAUDADE...
Que saudade nesta sensação, agora
A chuva range rumorosa na vidraça
O soar do relógio, de hora em hora
A badalar. No ir o tempo não passa
Solidão. Não durmo. Como demora
Essa angustia que na ideia é pirraça
Traça que corrói, e na alma aflora
Fazendo na emoção triste negaça
Eu sei que o pensamento velando
É furioso, e de quando em quando
Vem fluídico e ao cabecear enlaça
Oh falto! E o instante percorrendo
Suspirando, gemendo e, chovendo
Lá fora. E a saudade que não passa! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/02/2021, 03’05” – Triângulo Mineiro
GOLPEADO...
Em vão estendo pra saudade os braços
Sem que possa atingir este sentimento
Que julgo padecer-me nos teus traços
De vazio, angustia em cada momento
Cato-te em vão! Nos saudosos espaços
Entre nós a extensão, perdido lamento
Ainda na imaginação ouço teus passos
Onde o som à poética é doce alimento
Este amor é como o meu árido cerrado
Seca as ilusões, tal inverno, uma a uma
E assim mesmo, enamoro na lua cheia
Com o teu silêncio atroador sagrado
Perfura a minha alma, inda escuma
E com tua falta ao meu amor golpeia! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11/02/2021, 14’28” – Triângulo Mineiro
A saudade vem e vai como a onda do mar, totalmente abstrata, algo longe de ser tocado. Um sentimento que, às vezes, vem como uma adaga, muito bem trabalhada, fazendo com que um frágil coração seja afligido, causando tormento de lembranças, ora em sorriso largo, ora com nó na garganta, enfim, fazendo com que as veredas do passado se tornem um imenso deserto no presente.
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Mas será que é só isso? Não! A inocência é bela, repleta de graça, tornando em realidade como se tocasse as nuvens, enchendo os olhos de vida e um burburinho acelerado no peito trazendo a saudade do amor, da pureza, da ingenuidade de uma criança. O cocheiro muito volátil nos coloca na porta!
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Sim, na porta e com um leve toque conseguimos abri-lá e então ser surpreendida com turbilhões de sentimentos, onde a saudade é a chave e que está na sua mão lhe permitindo e lhe outorgando poderes para sorrir, abraçar, bailar, chorar largado, cochichar, beijar e tocar o oposto do abstrato a ponto de ouvir o coração e se derramar na saudade que chegou ao fim.
AMOR DESFEITO ....
No sentimento esquio e acre, a saudade pura
Suspirando, arfando, a procura de um talvez
Sente a emoção vagar e sem a fulcral ternura
Que larga a sensação numa silenciosa surdez
Enquanto o lacrimejar escorre pela fissura
Do olhar. Há aperto, dor no peito outra vez
São as lembranças tão cheias de amargura
Dum afeto que se vai e ali então se desfez
Quando surge, então, a poética derrocada
A quimera pela janela se afasta desfolhada
E o sentir se faz delicado igual a um cristal
E o sentimento desamparado, acre e esquio
É ante o querer: - apático, indiferente e frio
Então, no amor desfeito, o irrefreável final! ....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/01/2021, 19’52” – Triângulo Mineiro
Lembrança de folhas verdes!
Fica as vezes em nós
Uma saudade, de o quê?
A saudade de uma saudade,
Vejo quando olho as flores do jardim,
Toda a minha saudade linda e perfumada,
Posso sentir o lírio a seduzir as rosas,
Saudade de luas anteriores,
Luas em que fiz das noites meus dias,
O calor de um sol que ainda em mim queima.
Na profundeza da alma,
Em um pequeno porta joias ,
Guarda-se o infinito mar de lembrar,
Muitas vezes as ondas ficam enormes
Até transbordam no olhar amendoado dos olhos,
Que dá alma quando de janelas abertas
Podem ser colhidas,
Sementes de uma vida.
É no peito que bate um coração...[um coração],
Que arde em chamas, sentimentos já em cinzas,
Minhas nostalgia é de um tempo só meu,
Mesmo que as vezes as guarde.
É na calmaria do pensar que posso assim navegar
Sem ideias ou projetos de mim mesmo,
Sendo a semente de muitos outros,
Flor ou fruto de alguém que nunca saberei.
As flores com suas folhas verdes
Falam a minha alma silenciosamente
Me encantam com sua calma e a certeza de um bem.
A saudade não é nenhum diamante,
É só um pedaço de sal bruto que se dissolve em lágrimas,
E por ser ...é como uma estranha mão,
Um abraço do milagre.
Deixo a saudade nas flores do meu jardim,
A minha alma hoje é uma nova rosa,
Quer viver em mina vida como som de harpa
Em seu doce som me planto
Sou de folhas verdes
Falo aos corações com rosas em meus lábios
Tenho o sol , a lua e meu mundo,
Noites e dias em meu jardim,
Numa primavera sem fim.
Zé Poeta.
SAUDADE DE CASA
D’onde o sol corta a neblina.
Daquelas curvas acentuadas.
Deste barro em que sou carne.
Da terra indígena roubada.
Das linhas que marcam o asfalto.
Do mato que beira a estrada.
Das terras preenchidas de pasto.
Do deserto verde que desmata.
Dessa mistura de suas falas.
Das velhas cordas do violão.
De todo amor que nos embala.
Daqueles versos de sua canção.
Hoje, como sempre faço após o almoço desde que mudei de horário nos tempos da Saudade fm. deitei~me para o cochilo da tarde! Mesmo não sendo de sonhar com as minhas atividades no rádio ou com qualquer outra profissão, desta vez eu sonhei! No sonho, eu era o apresentador e o noticiarista de uma rádio bem modesta, composta de uma sala, onde estavam duas mesas tipo escrivaninha sem nenhum "aquário" a separá-las e numa delas,a que eu estava, tinha um microfone e na outra a mesinha de som, do meu operador! Na parede, havia um relógio indicando que era a hora da notícia. O sonoplasta colocou no ar, os comerciais e logo pós a vinheta e a trilha, para que eu noticiasse! Nesse momento, percebi, que eu não tinha nenhum papel nas mãos, nem jornal, enfim nada que eu pudesse falar, Percebi que havia um jornal ao longe em cima de algum lugar e lembrei que havia lido nele que no dia seguinte seria feriado de carnaval e então me veio a ideia de dizer o seguinte " Muito bem, meus amigos, amanhã será feriadão e é bom que vocês tomem muito cuidado pata não ficarem expondo seus celulares , carteiras ou outro objeto de valor, evitando assim, que sejam roubados"! Não sei porque mas por algum motivo quis reportar isso aqui no meu face! Não sei se será uma premonição em referência a alguma rádio que irei trabalhar, ou se é um alerte para que todos nós tenhamos cuidado, obviamente que não no carnaval que ainda está longe, mas sempre que sairmos as ruas! Fica a o lembrete!
odair flores
Só temos saudade
daquilo que marca
Sei lá, medo de de pensar!
E decepcionar, porque não haverá
Tempo de olhar,
Que vai acontecer,
Quanto tempo têm recordar
Sei lá, mas a idade tenra, não tem como explicar
O sabor de viver, sem muita responsabilidade
Aproveitando cada momento, proporcionado, de um amor fileo, que não volta mais, tão maravilhoso. Tempo,
Que tempo, não volta mais.
Sei lá, que saudade, de coisas simples
Tesouro, que nenhum quilate pode comprar
Sei lá, a saudade, que só a essência do do tempo pode explicar, daquilo que pode marcar...
Gilberto Reis
Tem dias que a saudade aperta e a vontade de estar ao seu lado é grande. Meu coração doi em saber que não podemos nos encontrar
Quero sentir seu toque
Quero sentir seu beijo
Quero sentir seu cheiro
Poder delilar em seus braços até que eu adormeça.
Como dói meu coração machucado
Como dói não poder ter vc em meus braços
Como vou superar essa realidade ?
Me diz ??
Esse é o problema vc é único.
Repentina tempestade, pode trazer consigo a saudade que estava esquecida,
mas não apagada,
Na mente, um temporal de pensamentos
é formado deixando tudo em volta nublado
A lembrança torna-se primordial
naquela ocasião excepcional
E após a nostalgia, vem a esperada bonança, preciosa calmaria.
Adeus
Se quando eu me for
Alguma saudade lhe deixar,
Lamento se se queixar
Que não lhe dei amor...
Embora pareça covarde,
Mesmo que não lhe revelasse,
Ainda que dúvida te rodeasse,
Por ti o coração me arde!
Se por acaso pensou além,
Acredite que eu também.
É que arma eu não tinha...
Só lhe pude dizer adeus
Levando os sonhos meus
E nada por culpa minha!