Cartas de Saudade para Irmã
Hoje eu acordei com saudade do "trem".
Mesmo a estação sendo bela, algo em mim clama por notícias do passageiro.
Será que está bem? Será que as paisagens que agora contempla são tão belas quanto as que um dia dividimos?
Me deu vontade de sentir de novo o abraço, o cheiro, de mergulhar no universo dos seus olhos.
Mas eu choro.
E dói.
Dá vontade de pegar o telefone, de buscar a voz que acalmava, mas não posso.
Na nossa última conversa, algo em mim se quebrou.
Houve um “ponto final” – literal e escrito (ponto final).
Ainda assim, eu não consigo guardar ódio.
Não consigo apagar o brilho do trem que passou por mim, mesmo que tenha partido. Foi lindo.
Foi uma viagem que me ensinou tanto sobre mim, sobre o amor, sobre a vida.
Como eu queria sentir aquele abraço mais uma vez, o carinho que parecia eterno.
Mas o medo me trava.
O medo de me aproximar e ser deixado novamente, despedaçado em pedaços tão pequenos que mal conseguirei recolher.
O medo de expor o que sinto e encontrar do outro lado um silêncio que fere mais do que mil palavras.
O que aconteceu entre nós é grande demais, complicado demais.
Parece que não temos volta.
Parece que esse trem nunca mais parará na estação onde eu estou, mesmo que eu fique esperando, mesmo que eu deseje tanto que o som dos trilhos ecoe novamente.
Eu sinto saudade.
Uma saudade que parece querer explodir meu peito.
Eu sinto sua falta.
Se um dia você ler isso, saiba:
Eu agradeço.
Agradeço por tudo o que fez por mim, por cada instante, por cada ensinamento.
Agradeço até por ter resistido tanto antes de desistir de nós.
E, apesar de tudo, eu não quero dizer adeus.
Eu digo: até breve.
ESPERANÇA-PB: SAÚDO COM SAUDADE:
Esperança, eu te saúdo pelo teu aniversário de 88 anos de vida bem vividos, me regozija a alma em poder contemplar tua beleza física, teus monumentos históricos, tua economia viçosa, teu povo festivo e hospitaleiro, teu semblante ainda bucólico, num clima ameno e conquistador, que outrora atraiu dos mais longínquos torrões, novos a ti habitar, Esperança de filhos renomados no cenário politico, artístico, literário e financeiro, mil perdões te peço, por não externar seus nomes, talvez no afã de não pecar por omissão, saúdo a todos que já não habitam esse plano terreno, e beijos no coração dos que ainda degustam teu sentimento lúdico.
Não obstante, maior que a saudação, é a saudade de tua adolescência e juventude, quiçá, eu trocasse toda sua exuberância presente, por tua ingenuidade e, candura de ontem, saiba minha querida e amada Esperança, trocaria teus prédios futuristas, pelas singelas casas de tua infância, onde se dormia sem trancas, teu asfalto fervilhante, pelas ruas de sapê onde crianças no ápice de sua inocência, as riscavam em suas duradouras brincadeiras de rua, tais como – Barra bandeira, enfinca, gata magra e Etc.
Oh! Esperança dileta, sem sombra de duvidas, trocaria teus famigerados monstros financeiros, pelo saudoso SINE SÃO JOSÉ, teus restaurantes chineses, pelo inesquecível e acolhedor bar do Vicentão, tuas Lan Hauses e teus Ciber. Cafés, pelos simpáticos e saudáveis assustados no saudoso Caobe. Quanta saudade de minha antiga Banabuiê, aonde não havia polícia, e pai emprestava dinheiro ao filho sem lhe cobra juros, onde os homens se confraternizavam sem drogas, e as famílias não comiam politica e primavam por sua unidade, mesmo com todo o pragmatismo atual, morro a cada dia de saudade do teu paradigma infanto-juvenil.
Sobretudo, amada minha, pretendo ser teu causídico até que a morte nos separe.
Saudade
Hoje me peguei saudosista.
Sinto saudades de tudo que vivi e vivo.
Sinto saudades das coisas boas e ruins
As quais tenho me relacionado.
Das boas, por não ter compartilhado com mais realce.
As outras, hoje lhes daria melhor condução.
Sinto saudades quando vejo fotografias
Quando sinto cheiros e odores
Sinto saudades do meu passado
De minha tênue infância periférica
Sinto saudades de amigos que não os vejo há anos.
Daqueles que se foram sem despedidas
Saudades das pessoas com as quais não falei mais.
Sinto saudades dos presentes que não aproveitei em sua plenitude
Sinto saudades da criança que deixei no passado a chorar.
O presente que me fez adulto
Deixarei sem movimento
Para o futuro que nunca virá.
Sinto o peso da solidão e a saudade
Que você deixou dentro de mim.
Nada é como antes
E mesmo que eu tente fugir dessa situação
Sempre volto para o mesmo lugar.
A vida é vazia
Sem teu amor
E desde então fico parado no tempo
Na esperança da sua volta
Acreditando fielmente que exista amor eterno.
A dor da saudade
não rima com nada
além do absurdo
que tem crescido,
E anda golpeando
em absoluto
os corações dos filhos
dos presos políticos,
É desse jeito que para
todos assim tem sido,
É da minha janela
que tenho sempre visto:
A consciência não
permite fingir
que não é comigo,
Em pleno Natal
nada se sabe o quê
vem acontecendo com
os presos de consciência,
Não me permito viver
do mal da indiferença,
nada mais se sabe do General.
Galvão
Galvão, amada da minha vida,
a Campina da Saudade
o teu surgimento explica
da fazenda que se ergueu cidade.
Galvão, adorada da minha vida,
estância querida do Grande Oeste
da nossa Santa e Bela Catarina,
um belo presente que Deus me deu.
Galvão, querida da minha vida,
teus caboclos, italianos e alemães
da História ergueram terra brasileira
onde a paisagem campeira cativa.
Galvão, preciosa da minha vida,
à partir de você dá para querer
ir ao redor nas cascatas, corredeiras, cânyons e conhecer a região,
para depois voltar querendo mais
é ficar na tua proteção e plena paz.
Viajando pela estrada, eu passei em Araguari, confesso que arrependi e muita saudade eu senti.
Com meu coração em dor, fiz os meus lábios sorrir, pra abraçar meu ex-amor que estava morando ali.
Com o seu jeito sorridente, me abraçou alegremente, me mostrou sua aliança, pra tirar minha esperança, dos corações que se amam desde o tempo de criança.
Com a cabeça atordoada, peguei logo a minha estrada, por minha culpa e loucura , perdi uma doce criatura, me resta rodar o mundo e carregar a minha amargura.
Sei escrever essa saudade
- sobrenatural -
Bem aqui no peito
De um jeito sem igual,
Só por este beijo fatal.
Sei remar entre os canais,
Em busca de você não é,
E nunca será demais...
O amor vira arte:
Literatura,
Conquista,
Cultura,
E semeia com ternura.
Sei amar, e sei ser cais:
De um novo ponto de partida,
Para que tenhas fé na vida...
O amor é um canteiro delicado
De finas tulipas
Que com jeito e trato,
Cabe poesias floridas
De uma poesia interminável
Desta primavera incontestável.
Sei também que o amor reforça a fé
Fazendo de nós uma fortificação,
Nos levando na mesma galé...
A saudade não passou,
O presente ainda machuca,
O futuro é um convite,
O poeta tem razão.
É de exuberância monumental,
- a minha vista é do quintal,
À espera da tua presença espiritual.
Lá em Isla Negra perdura
A saudade que você deixou,
O amor que ainda persiste
No rimário de encanto e sedução.
É uma espera sem igual,
- dizem que isso não é normal
Essa espera valerá a paz sem igual.
A saudade não vai passar
O presente irá te trazer,
O futuro irá nos pertencer
- E o poeta há de nos escrever! -
És a minha loucura,
És a minha sanidade,
És a minha ternura,
És a minha saudade,
És tudo o que me livra,
És toda a minha vida.
Você chega com a noite,
E também com a manhã.
És o meu Sol,
És a minha Lua,
És o meu sal,
És o meu mel,
És o meu céu,
És a minha doçura.
Você chega com a brisa,
E nunca vai embora.
És a minha batalha,
És a minha unção,
És a minha glória,
És a minha preferência,
És a minha história,
És a minha paixão.
Você nunca chega,
É porque nunca foste.
És a minha poesia,
És o meu verso,
És a minha prosa,
És o meu poema,
És a minha biografia,
És a minha trova.
Você sempre dentro,
da minha pele e do sentimento.
És o meu tudo,
És o meu nada,
És o meu recato,
És o meu tempo,
És o meu corpo,
És a minha vontade depravada.
A leveza dum suspiro
A saudade em flor
Assim vou vivendo
Escrevendo a saudade
Que tenho do teu amor
Nunca te deixei
Foi o vento que me levou
Porque tenho as asas leves
Como as asas do beija-flor
U’a ternura entregue
A saudade permanece
Assim vou te amando
Crendo que os arcanos
Por nós estão conspirando
Nunca te abandonei
Foi o destino que nos afastou
Desconfio que o meu amor era só
E só ele não te bastou
U’a história que não perece
A saudade não fenece
Assim ela vai vivendo
Certa que ela não fenece
Um sacrifício de amor, ela te pede.
Poesia: A Saudade Revela o Quanto Amamos
A saudade revela o quanto amamos. Se não sentimos uma profunda e intensa saudade de algo que perdemos, ou que pela transitoriedade do tempo se foi e deixou apenas as memórias daqueles momentos, certamente não amamos o suficiente.
O amor latente em nossa alma e mente é o que nos revela essa saudade que muitas vezes nos deixa carentes, sabendo que só temos o hoje e o amanhã não nos pertence.
Por isso, a saudade, essa emoção perpetuamente presente em nossas vidas, nos revela que a vida é para ser vivida intensamente. E nessa intencionalidade de nossa breve existência, devemos amar de forma incondicional, se queremos que as pessoas guardem recordações e saudades nossas em suas mentes.
Ausência,
Vazio,
Um frio na alma,
Uma tristeza sem calma,
Sentir saudade,
Mas, não de verdade,
Como se pode querer o que te maltrata?
Se dar de graça,
Relacionamento unilateral,
Eu te avisei não sou adepta ao tal,
Sua presença é como faca afiada,
Com palavras bem apontadas,
Viceral,
Em fingimento,
Com efeito colateral,
Lamento.
Preciso.
Colo e cafuné,
Mãos dadas bem apertado,
Abraço de saudade,
Mesmo em pouco tempo sem te ver,
Não gosto de frieza,
Comigo o que vale é o calor,
Intensidade,
Gosto de grude,
Tipo chiclete no cabelo,
Longos beijos,
Noites em claro,
Entre conversas verbais e não verbais,
Quero colo,
Quero entrega,
Quero tudo,
Não sei me entregar pela metade,
Só aceito o tudo,
Se não,
Pra você é nada.
A saudade faz parte do Amor,
Assim como eu faço parte de você em mim,
A distância é inevitável agora, eu bem sei,
Ôoo se sei,
Então, que seja,
Em tua ausência a companhia da saudade,
Misturada com a imagem de uma história,
Utópica,
Platônica,
Que com muito Amor,
Se desenvolve à Neruda,
Um enlaço,
Um abraço,
Teia.
A saudade me aperta,
Como a inversão de um abraço,
O abraço aquece,
Me conforto em teu braços,
Sinto teu toque,
Tua pele,
O cheiro doce,
Me envolve delicadamente,
Enquanto nossas bocas se tocam,
De leve,
Sutilmente,
Involvemo-nos mutuamente,
Embriagando-nos em oxitocina,
Assim, cresce o amor,
Como semente,
Que aquele dia você me plantou,
Em sorriso,
Gesto,
E hoje a saudade aperta,
Como um abraço invertido,
Não aquece,
Esfria,
Esvazia,
Não sabe a falta que me faz.
A ausência dói em formato de saudade,
Permanece a vontade,
O desejo,
Do cheiro,
Do toque,
Da pele,
Do peito,
Do carinho bom,
Das noites viradas,
Das tretas homéricas,
Da confusão que já era,
Desejo infinito,
Infindo,
De algo inacabado,
Vontade de um beijo roubado,
Dessa boca macia tipo seda,
Te encontrar numa esquina,
Te chamar de minha menina,
Te botar pra ninar.
Só queria um dia,
Que eu não morresse de saudade,
Que meu copo sempre cheio não transbordasse,
Eu só queria ter freio nesse coração de bicicleta na ladeira,
Onde o chinelo tá só o resto,
De tanto que já carcomeu,
Não desiste, se arrasta,
Quase sem borracha com o resto que sobrou no asfalto.
9.6.23. 6:03
Ainda perco o sono,
Meu coração inspirado de saudade,
Me acorda,
Eu te gosto tanto,
Você ainda faz parte de mim,
Dói a maneira como nossas palavras não se encaixam,
Nos afastam,,
Maneira abrupta,
Cruel,
Um corte,
Incompreensível no agora,
Mas,
O Universo sabe de todas as coisas,
Então,
Prefiro observar-te de longe,
Quero vê-la feliz,
Num amor sem posse,
Sem limites,
Atemporal,
Um dia ainda te reencontro,
Nosso amor não é daqui,
Não é de hoje,
Não sei mais quantas vidas,
Quantos desencontros,
Princesa,
Nessa e outras existências,
Conto as horas,
Minutos,
Segundos,
Milésimos,
Um dia novamente estará em meu peito,
Te darei cafuné,
Beijos,
Carinhos de dedo,
Haverão outros domingos,
Outras músicas,
Outras histórias lindas,
E você se lembrará das que passaram,
E serão lindas as que se tornaram,
Um dia a gente vai se compreender...
FOI-SE E DEIXOU SAUDADE
Foi-se sem nunca ter vindo.
Foi apenas ilusão minha
pensar ser a minha rainha.
Moça bonita, hoje meu coração não tá sorrindo.
Mas como te amo, sou cara de pau e quero teu bem,
Se tu tiver, estarei também.
Eu adorava te fazer sorrir,
Seu abraço é o melhor do mundo.
Desculpa se com minha besta paixão
Estraguei nossa amizade.
Hoje é muita saudade.