Cartas de Saudade para Irmã
RIO DA SAUDADE.
Márcio Souza.
Ao fundo da mata verde,
O rio cortando os penhascos,
Buscando matar a sede,
De amor, de ardentes beijos e abraços.
Em meandros e águas azuis,
Dos obstáculos a desviar,
A Natureza o conduz,
Mansamente, rumo ao Mar.
E em suas serenas águas,
Leva felicidade e dor,
Leva desilusões e mágoas,
E saudades do meu amor!
(Direitos autorais reservados) 07/12/15
MANSÃO/NATUREZA:
(SAUDADE DE ITAQUI ALTO/ DE ITAQUI ALTA)
NUVENS MUI DENSAS E COMPRIMIDAS,
EM BLOCOS DE ALGODÕES REUNIDAS,
UMAS ESCURAS E OUTRAS UZENTES,
LENTAS CAMINHAM PARA O NASCENTE.
VELADA ASSIM ESTÁ DO ARDENTE SOL,
EXIBINDO À VISTA UM ESPETÁCULO DE GRANDEZA, DE CALMA E FRESCURA NUNCA VISTAS.
ONDULAÇÕES
PERDEM-SE NO ALÉM
NO LONGICUO E OBSCURO HORIZONTE.
VERDEJANTES TAPETES SE ESTENDEM
SOBRE AS LONGAS PLANURAS E MONTES.
ALTANEIRAS ÁRVORES ERGUIDAS EM NÚCLEOS PERDIDAS ESTÃO, MODULANDO CANÇÕES MUI QUERIDAS, TORNANDO MAIS DITOSA A MANSÃO/NATUREZA
PONHO-ME A VÊ-LAS TÃO PRASENTEIRAS,DESFAZENDO-SE EM CUMPRIMENTOS, BALOIÇANDO AS FRONDAS
MESUREIRAS, EXPRESSANDO ÍNTIMOS SENTIMENTOS.
ENQUANTO RESPIRAM PAZ E CALMA,
FOLHAS MURCHAS CAEM PELO CHÃO,
EM ISSO VENDO DE PAZ A MINHA ALMA SE ENCHE ,
E DE MIM AS MÁGOAS SE VÃO.
“JOSÉ ROGÉRIO DE BARROS, SOLTEIRO, FILHO DE JOSÉ ÁVILA DE BARROS, AOS 19 ANOS DE IDADE, EM CONGONHAS-MG, NO COLÉGIO REDENTORISTA, TENDO GANHO NOTA 10 COM LOUVORES DOS PROFESSORES.
06/01/2016”
QUALQUER OUTRO NOME
Se, sinto a tua falta, é saudade,
Se, sinto a tua alegria, é felicidade,
Se, sentir tua preocupação, te darei tranquilidade,
Se, sentir tua tristeza, espero trazer-te a felicidade.
Se, sinto tua presença, encontro confiança,
Se, ouço tua voz, abala meu chão,
Se, encontro teu olhar, vejo esperança,
Se, alcanço o inalcançável, alcancei teu coração,
Se o que sinto tivesse outro nome qualquer,
Ainda assim seria o mesmo sentimento abrasador,
Pelo que és como menina ou como mulher,
Ainda assim seria de ti todo o meu amor.
“Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume.” William Shakespeare
Autor: Agnaldo Borges.
03/03/2015 15:04
A dor da saudade daqueles que nos deixaram é inimaginável. Pequenos detalhes do dia-a-dia, ou algum objeto de uso pessoal desencadeiam lembranças doloridas. Nos fazem lembrar dessas afeições queridas, e aquela ferida no coração recomeça a sangrar lentamente.
Queríamos pedir perdão, mas o tempo não nos permitiu. E achamos que agora é tarde demais! Como gostaríamos de dizer as palavras de amor que ficaram retidas em nossa alma! Que felicidade sentiríamos se pudéssemos reviver o mesmo abraço que tantas vezes nos ofereceram. Peça perdão assim mesmo, ame assim mesmo, porque eles nos veem e nos ouvem!
A fé nos dá a consciência de que jamais perdemos as pessoas que a morte levou, mas não sabemos direito como continuar vivendo com suas ausências. Somos demasiadamente materializados e não conseguimos lidar com a ausência da matéria. Lembramos de costumes e rotinas que sempre fizeram parte da nossa vida e estão impregnados de sorrisos e lágrimas daqueles que compartilharam conosco esse trecho do caminho.
A separação pela morte é a lição mais difícil de se aprender, mas é exatamente essa dor imensa que gera em nossas almas as reservas inesgotáveis de amor. Chegará o dia em que nos desvestiremos da matéria também, e seremos envolvidos pelos abraços impregnados desse amor que a saudade manteve retido em nossas almas.
Como escreveu o genial Fernando Pessoa: “A morte é a curva da estrada. Morrer é deixar de ser visto”. A sensibilidade do Poeta nos mostra que aqueles que se afastaram dos nossos afetos apenas deixaram de ser vistos. Mas vivem! Nos amam como sempre nos amaram! Recebem nossa saudade com os olhos marejados de lágrimas assim como os nossos!
Caminhemos confiantes, porque esse caminho foi traçado por Deus e não pelos homens. Não sabemos quando chegará para nós a curva na estrada, mas ela está adiante. Ao nos depararmos com ela, deixaremos de ser vistos, mas tornaremos a ver quem há muito não víamos!
Elcio de Lima Rodrigues
Silêncio de amor
"Na presença do silêncio
Uma caixinha toca,
Com saudade,
Aquilo que ninguém ouviu...
Tão alto quanto as batidas do coração da caça,
E tão discreto como a respiração daquele que dorme.
Dorme e sonha,
Sente e arrepia.
Como o calafrio que o vento trouxe
Que corre na espinha,
Que tira o fôlego,
Mas que ninguém viu...
Na presença do silêncio,
Outro som.
Previsível,
Como um disco gravado na memória.
O silêncio nunca foi tão acolhedor
E a caixinha barulhenta de dor,
Para e repara
No silêncio triste, que a pouco,
Fora a melhor das músicas."
A Rua da Saudade existe em Muitas Cidades
Lá, como em qualquer outra rua
Vão morar pessoas de todas as idades
Pessoas ruins, medianas e boas
Gente honesta, meio-termo e gente à toa
Tem o cara que Guardava as Chaves
E os caras que ficaram atrás das Grades
O velho e o menino, o senhorio e o inquilino
O fervoroso, o ateu e aquele, cujo coração
Foi uma semente que caiu na areia
Mulher bonita, remediada e mulher feia
Lá nessa rua eles tem toda a eternidade
E também não há mais tempo pra nada
Ela tem esse nome para honrar
Algumas pessoas que moram lá
Outras não deixaram nenhuma saudade
Um dia todos nós seremos vizinhos
Mas ninguém virá bater à sua porta
Pra pedir açúcar ou café
Portanto
Se você tem algo a dividir
divida agora
Aquele que por último, melhor vai rir
É aquele que sabe o que há no porvir
E muitas vezes, hoje chora
Olha moço, sei que as coisas têm andado meio estranhas, e que vez ou outra a saudade aparece na sua porta como uma velha amiga a pedir abrigo, sei que abre, que conversam e que você mostra nossas fotos, aquelas em que estamos abraçados, sorrindo e exibindo uma felicidade plena.
É, moço, o tempo –aquele escritor de partidas e chegadas - transcorreu rapidamente, e hoje estamos aqui sob uma distância de mares a ocupar a mesma cidade. Estranho vê-lo mas não encontrá-lo. Não, não me leve nem me julgue mal, mas é que o moço do sorriso largo não é o mesmo que hoje sorrir para fotos tão mecanicamente. Não consigo encontrá-lo. Sei que está perto, que anda e que talvez continue a fazer as mesmas coisas de autrora, mas algo mudou em seus olhos, pois o negro brilho que me encantava fora trocado por umborrãosem cor.
Mas não, peço que não se preocupe, pois não vouperturbá-lo com meu cuidado demasiado exagerado.Não, moço, pode continuar a andar pelas ruas com seu sorriso grande e falsamente feliz, eu sei, ou melhor, nós sabemos o quão falso ele é. Continue, dance, divirta-se, e se apaixone, o mundo está aos seus pés e você é dono de sua alma, use-a como quiser. Mas eu sei que nos últimos minutos de seu dia, aquele em que você deita a cabeça no travesseiro e respira aliviado, sua mente projeta meu rosto e você ouve minha risada alta, exagerada. Você pensa no que poderíamos ter sido, nos planos e nos momentos em que vivemos juntos, e afirma, ainda a contragosto que nenhum outro amor será tão forte, intenso e sim, exagerado –pra combinar com meu jeito de ser- do que o amor que sentimos um pelo outro.
E então você dorme.
Minha voz treme enquanto repete a sussurrar seu nome.
Embriagado pela saudade, com a tua ausência, a noite nos sonhos, nada veste minha solidão, se tu não estás. Traço o ar com os sussurros de meus batimentos e o eco me devolve, disfarçado teu nome, às vezes penso ouvir você me chamar no silêncio, às vezes penso que me escutas quando em você penso.
O tempo sente, sente cada segundo de saudade
De um anjo do sorriso amarelo disfarçando a dor
Desferida por seres que tiraram toda a cor
De um coração mergulhado em maldade.
Respira coração, não te assustes com o amor!
Após a feitura do nó vem o seu desenlaço
Até que seja lançado ao espaço
Qualquer sentimento que lhe cause temor.
Farei da tristeza diminuta lembrança
Em sua direção a largos passos
Com a alegria escandalosa de criança
Recolherei todos os nossos sonhos na realidade
Dos momentos de beijos e abraços
Como o sol que beija o horizonte em fim de tarde.
Dor da saudade
É uma dor que fere, que rasga...
saudade de tempos atrás
vontade de brincar com os teus olhos
sorri com tua voz.
Quantas memórias guardadas
lembranças passadas,
um cheiro, um sorriso...
tudo marcado no peito
tatuado,
dor que perturba os sentidos
mexe com a alma..
Quem dera eu entendesse:
"...você está me perturbando..."
fica a dúvida, rola o medo.
medo de te olhar nos olhos,
de te cantar poemas
dividir sonhos, sorrisos...
de pedir aquela...
música !
A saudade é uma velha cadeira de balanço
De qualquer idade
A saudade é o pão que eu não fiz
Por você não estar aqui
A saudade é a letra da MPB
E do Jovanotti
A saudade nem nota que eu existo
Habituada em ser ausência
Nunca chega a ser dor
Ela é pior do que isso
Quando eu acordo
Sem te ver de novo.
Saudade - Peixes da Terra
Quanta saudade divido com meus versos
porque meu coração já não suporta tamanha falta tua.
Quantas palavras lanço no papel na intenção de
lograr outra vez ao menos um pouco do amor que me tinhas.
Quantos amores por mim passaram e nem notei porque não era o teu.
Quantos infortúnios já me sobrevieram mas não me
destruíram como teu adeus.
Er
E quantas belezas expuseram a mim mas não me fascinaram.
Não me fascinaram porque chegaram tarde demais e eu já vi teus olhos antes,
bem antes de qualquer coisa.
E depois de tê-los visto, bem amada, o que mais
poderia encantar-me? Acaso há algo mais magnífico
do que teus olhos? Pois mesmo estando de mim
tão distantes, ainda me guiam.
Foste minha, sou teu. Amaste-me, amo-te.
Quiseste-me, quero-te. Prendeste-me a ti, e preso estou,
preso sou. E por ser teu, e por amar-te, e por querer-te
e não ter-te... Não vivo, não durmo... só escrevo-te.
DESAPEGUE
Afogue essa saudade no fundo do poço
Lance as mágoas no rio de lágrimas
Que no mar deságuem as tristes lembranças
Enterre as tristezas sob pás de cal virgem
Apesar dos pesares respire esperança
Das dores extraia novos valores
Não fuja das tentações
Deixe fluir outras paixões
Incentive novos amores
Redobre sua fé na vida
Viva na plenitude a nova chance
Permita-se ser feliz...
SEM MEDO DE SORRIR
Um dia procurava paz e bondade.
Infelizmente só encontrava saudade.
Meu coração a beira da loucura.
Só em busca da cura.
Aquilo que era tranquilidade.
Hoje se tornou tempestade.
Estava sem sorte.
Ninguém me queria, nem mesmo a morte.
Graças a Deus fui resgatado.
por meus amigos fui ajudado.
Com eles encontrei alegria
Até um pouco de sabedoria.
Hoje a dor ficou no passado.
Estou com o presente mudado.
Olho para o futuro
E nele não a nada escuro
Hoje não busco mais paz e bondade.
Pois tenho tudo isto com felicidade.
Hoje posso prosseguir.
Sem o medo de sorrir.
Coração rebelde
Eita que a saudade bateu...
Ai olho as nossas fotos, busco lembranças boas e finalmente te tenho aqui comigo ao fechar os olhos por um instante sinto teu cheiro, teu perfume... Embora outras pessoas usem esse perfume em você é diferente ele tem cheiro único!
Busco até as lembranças não tão boas assim, porque foi através delas estive cada vez mais perto de você.
Abro os olhos e vejo a realidade!
Você não está aqui comigo.
Te detesto por um segundo e descarrego essa saudade em tua foto guardo na gaveta, me arrependo, te olho novamente, em uma tentativa de te esquecer amasso sua foto jogo fora e... Mais uma vez me arrependo.
Desamasso olho pra você e lembro o quanto eu te amo.
Seria burrice da minha parte amar quem não quer estar comigo ao meu lado? Pode até ser mais vai dizer para o meu coração, ele é rebelde e insiste em te querer.
Já não sei mais nada, não sei oque faço, meu coração rebelde se recusa a te esquecer...
Vai dizer pra ele, castiga ele pois ele merece quem manda ele não me obedecer...
Ele so quer você.
Lá vem você, galopando nos meus pensamentos
Derretendo o frio da saudade...da tristeza,
Lá vem você no galope do desejo
Apagando as chamas do meu corpo
Possuindo a minha mente,
A galope, rouba-me um cheiro.
Me leva na garupa em galopes,
Lá vem você, de mansinho...
Perturbando as minhas ideias
Queimando as minhas entranhas.
Tem dias em que sinto
Já acordo balançada
Lembranças apertam meu peito
A saudade me leva na estrada
Cheiro de terra molhada
Prosa na cozinha
Comida de fogão de lenha
Truco, quitanda e café na xicrinha.
É vento na gameleira
O gado que canta na madrugada
Barulho de rio
O gado na estrada
Cavalo trotando
Sobe poeira
Não sei o que pode ser pior
A saudade ou a ausêcia do ser amado.
Amar e não tê-lo junto a mim
Sentir a vontade de te abraçar e não te alcançar
Não sei o que pode me doer mais
Te ver tão perto ou te sentir tão longe
Divago em pensamentos de nós, são lembranças tão vivas
Mas na verdade não consigo entender esse jeito de querer
Na ausência te amo tanto, e na saudade morro por ti."
Sentir saudades é provar que o amor existiu, pois o que fica na falta a saudade faz sentir como se fosse na presença.
É algo que nos faz sentir uma contradição de dor encantada pela alegria do que se viveu.
Embora a saudade nos traga dor para quem sente é um poema que a gente lê em silencio e abraço um livro por sentir aquela alegria linda.
Saudade é a presença de quem não está mais!
Saudade é quando o que sentimos é tão forte e verdadeiro que podemos tocar no nosso interior sentimentos que o mundo exterior não mais é capaz de nos proporcionar.
Saudade é um amor que se eterniza, um amor que não morre,...mesmo quando quem a gente ame já tenha morrido!
Inocência
Acordo
Pela manhã com saudade
De minha doce infância,
Da minha escola,
Da primeira professora,
Dona Mariza, tão meiga
Na hora de ensinar o Be a Bá
Era uma paciência que só...
Da correria no recreio,
Da fila pra pegar o lanche,
De pular amarelinha,
Da boneca de pano,
Do tempo que era inocente
Sem pensar na vida,
Nos problemas que só adulto têm.
Doce inocência,
Porque se foi...