Cartas de reflexão
Estava morando sozinha em um estúdio em Mineápolis, separada do meu marido e trabalhando como garçonete, tão deprimida e confusa quanto jamais estive na vida. Todo dia me sentia como se estivesse no fundo do poço olhando para cima. Mas foi a partir daquele poço que comecei a me tornar uma aventureira solitária. E por que não? Já fui tantas coisas.
Tratava-se de um mundo em que eu nunca tinha estado e que não conhecia, mas, ainda assim, durante todo o tempo, sabia que estava lá, um mundo no qual eu oscilava entre sofrimento, confusão, medo e esperança. Um mundo que eu achava que podia me transformar tanto na mulher que sabia que poderia vir a ser como na menina que já fui um dia.
Notei que tudo na vida é escrito de caneta e ao tentar apagar meu erros só sujei mais o papel. Aprendi que os erros sempre deixam marcas, nem que sejam de corretivo branco, hoje eu penso melhor antes de escrever, sobretudo porque não sei quanta tinta e folhas tenho, mas principalmente porque Deus está lendo a minha história.
Eu acho incrível a forma como algumas pessoa sentem praze em diminuir as outras somente por se sentirem superiores. Essa pessoas para mim são tóxicas. Pessoas que gostam de humilhar o amigo na rodinha, o chefe que menospreza o funcionário, pessoas que fazem comentários maldosos sobre moradores de rua, alguns pais que quando os filhos dizem ter dificuldade em alguma coisa os julgam como preguiçosos, entres outras situações. Todas essas que eu citei, eu presenciei ou foi alguém próximo, isso tudo é deprimente. Se você passa por alguma dessa situações, não permita, se imponham. Você é muito mais do que isso, você é demais.
Quem consegue pedir sem sentir vergonha se enxerga como alguém que colabora — e não que compete — com o mundo. Pedir ajuda sentindo vergonha significa: Você tem poder sobre mim. Pedir ajuda com condescendência significa: Tenho poder sobre você. Mas pedir ajuda com gratidão significa: Temos o poder de nos ajudar mutuamente.
Na minha opinião, depois da morte, a matéria deveria ser aniquilada. Seria o método mais adequado para lidar com o corpo. Assim, os corpos aniquilados voltariam diretamente para os buracos negros de onde vieram. As almas viajariam para a luz com a velocidade da luz. Isso se de fato existir algo como a alma.
Chego em casa faminta e minha geladeira me lembra que tenho 130 anos, me oferecendo prateleiras de brócolis, couves e que tais, não mais um carregamento de bem-casados que se amassavam nos bolsos dos paletós dos meninos e que eram divididos entre todos que rachavam o táxi da volta. Eu devia ter me casado, penso. Com sorte ele também seria avesso à ideia de filhos e teria uma lesão nos joelhos. Levaríamos uma vida desanimada revezando a bolsa de água quente. Teríamos um jogo de tupperwares de vidro, presente de alguma tia, e cuidaríamos para preservar todas as tampas.
O médico disse que era estresse. Sempre é. Estresse. Aquele tremor no olho, e quatro horas de sono a menos que o recomendado. E a ansiedade, era estresse também? Você precisa relaxar, ele disse, e a palavra soou leve, como fumaça de incenso. Listou uma série de atividades que poderiam me deixar mole como sua fala enquanto receitava alopatia, pra garantir. A ideia de precisar relaxar me deixava ligeiramente histérica. Quem é que relaxa — e como? — nesses tempos?
A vida, é claro, jamais captura toda a atenção de alguém. A morte é sempre interessante e nos atrai. Assim como o sono é necessário à nossa fisiologia, a depressão parece ser necessária à nossa economia psíquica. De alguma forma secreta, Tânatos, além de se opor a Eros, também o nutre. Os dois princípios atuam em oculta harmonia; embora Eros predomine na maioria de nós, em ninguém Tânatos está totalmente subjugado.
“Eu sou o que você vê nada mais nada menos. Essa é a minha verdade e a minha essência. Não importa se estou na sua presença ou longe de você; se estou no seu pensamento ou na sua memória; se estou no seu campo visual ou fora dele; se estou falando com você ou apenas escutando a sua voz. Eu sou assim em qualquer situação e circunstância. E quero que você me aceite como eu sou.”
“Portanto, eu defendo que eu sou o que você vê nada mais nada menos. Essa é a forma como eu me reconheço e me afirmo como pessoa. Eu não quero mudar a minha essência por causa das expectativas ou pressões externas. Eu quero ser respeitado e valorizado pela minha autenticidade, liberdade e diversidade.”
Uma vez ouvi a frase "Sabe por quê os mortos recebem mais flores do que os vivos? Porque o remorso é maior que a gratidão". Não sei quem escreveu, mas com certeza é uma pessoa que já adquiriu outro entendimento da vida. Essa é uma verdade inegável. Gratidão e remorso...e então eu me pergunto: Por quê é tão difícil enxergar as coisas boas da vida e do outro que está ao nosso lado? Por quê as pessoas só veem o lado bom do outro após a sua morte. Outra coisa que eu li e concordo plenamente é: "As vezes a pessoa não ama você, ela ama o que você lhe proporciona" e talvez seja esse o grande problema das pessoas, enxergar o benefício ao invés do ser humano, e só ver o ser humano quando ele é um cadáver.
É fácil pois é atraente apaixonar por alguém que não é de nossa linhagem como Sansão. Se entregue por uma mulher como Rebeca que está disposta a te ajudar e andar contigo mesmo se você estiver careca. "Hoje logo cedo eu já me senti falho, deixei a aliança cair no coração um grande aperto; desculpa! Mas não tem como recuperar.
Em algum momento percebemos que um dia nunca será exatamente igual ao outro; Que podemos criar oportunidades únicas; Que momentos simples e boas conversas podem ser as melhores experiências de nossas vidas. Que o hoje, no futuro será apenas uma história, uma lembrança, até enquanto nossa mente for capaz de lembrar.
Graças a Web nos encontramos na era da redundante banalidade dialética. Discussões inúteis, perenes, estruturadas por argumentos patéticos e endossados por “NPCs” reais, vítimas da educação sucateada, e que dentro de suas bolhas formada por algoritmos, acreditam, desacreditam, batem palmas, vaiam, cancelam, e por fim, em sua síntese, criam o próximo certame, provavelmente, ainda mais banal que o anterior.
Em certos momentos da minha vida, eu desabafo comigo mesmo, enquanto pego uma estrada sem rumo: queria sumir, fugir da rotina, quebrar paradigmas, explorar mais a beleza do mundo, ficar sozinho pensando na complexidade de um todo limitado há anos de vivência, e na sequência vem uma simples pergunta sussurrado pelo meu inconsciente: O que te impede? E com um choque de realidade, caindo em si, vejo como resposta, EU!
A vida está em um estado de constante movimento. Algumas portas se fecham para que outras possam se abrir. Todas as noites são seguidas pelo dia. O que torna a vida incrível é exatamente isso: a mudança e as novidades que ela traz. Não importa o quanto gostamos de estabilidade, há sempre uma parte de nós desejando mudança. É possível ter esperança sem nenhuma novidade? Sempre que você se sentir incapaz, separe um pouco de tempo para recuperar suas forças e, depois, abra essa nova porta. Quem sabe quais surpresas esperam por você?
Eu não sou especial. O planeta ainda gira em torno do sol e o sol aquece à todos, não só a mim; por que eu seria especial? Nesse universo gigantesco cheio de estrelas, galáxias, buracos negros, rochas e outras coisas ocultas, sou uma poeira, uma poeirinha pequenininha nessa imensidão de mundo. Sei o meu valor, porque valor é algo que se constrói na linha do tempo; na minha linha do tempo, não dos outros. Mas não sou especial. Não sou grande coisa pra maioria das pessoas, mas sou grande coisa pra mim, entende? Acho que é disso que se trata no final, é o quanto sou capaz de me amar e me valorizar mesmo sem alguém ali pra dizer que sim, sou especial! Mas eu não preciso de afirmação sobre isso. eu só preciso entender que a única pessoa que vale a pena agradar, sou eu.
Toda a vez que fecho meus olhos me enxergo no paraíso, momentos depois continuo com meus conflitos; mas mesmo com minhas dores eu vivo a vida sem vitimismo; eu amo ver pessoas alegres, adoro sorrisos. Mas a vida castiga, dentro do tempo eu vivo nesta casa ; oque importa é o que tem de vir e eu não vou olhar pra trás , tudo que já passou é passado; trouxe pro presente só minha experiência meu aprendizado, “vivo dentro de um legado com a mente sã e com meus sete chakra elevado e na minha parte espiritual é Deus que tem me sustentado muitos dons ele tem me emprestado. Fui aprendendo com os meus erros a cada instante, a dor ensina? Então eu não sou mais quem eu era antes; quem a gente pensa que conhece muda a toda hora, agora quero ver alguém falar pra mim que a noite não chora, situações ruins faz as pessoas fortes e frias , sendo assim eu prefiro minha própria companhia é complicado as vezes sentir saudades de um tempo que é impossível voltar. Hoje quase todo mundo acha isso tão normal , sentimentos razos tudo superficial, artificial; dentro de mim eu peço ao mundo moderno, “Isso não é pra mim,Eu não quero olhar para trás e deslumbrar um fim infeliz”, como mudar as mesmas histórias que eu cresci ouvindo ou o pior como mudar as mentiras que o mundo me contou ?com os meus olhos tristes eu ainda continuei sorrindo , “O mundo que não me procure pois hoje sei bem quem eu sou ; no meio de tantos um pequeno e mero servo do senhor”
Imperioso se faz empreender exame acurado acerca das codificações normativas, haja vista sua latente propensão a engendrar psiquismos maléficos e se metamorfosearem em artefatos perniciosos. Tal assertiva corrobora o anseio de que as criaturas humanas, ao invés de almejarem a preservação da espécie, se veem absorvidas pelo anseio consumista e luxuoso, relegando a segundo plano a nobre missão de assegurar a perenidade da natureza e de sua própria existência.