Cartas de reflexão
Ainda pressiono suas cartas em meus lábios
E as estimo em partes
De mim,que saboreiam cada beijo
Eu não poderia encarar uma vida sem a sua luz
Mas tudo isso foi dilacerado
Quando você se recusou a lutar
Então poupe seu fôlego,eu não a ouvirei
Acho que deixei isso muito claro
Você não poderia odiar o suficiente para amar
Isso deveria ser o suficiente?
Eu só queria que você não fosse minha amiga
Assim,poderia te machucar no final
Nunca afirmei ser um santo
O meu eu foi banido há muito tempo
Tive que perder a esperanças para te deixar partir
❤🎶Slipknot-Snuff🎶❤
Pensei em tudo que os poetas escreveram em cartas, livros e até mesmo em pedras.
Vi que muitas dessas poesias escritas foram ditadas ao longo de muitos anos e serviram de pontes para muitos apaixonados se declararem. Eu mesmo já escrevi várias mensagens, e não tenho certeza se elas serão lidas por muitos amantes, mas uma coisa desvendei, que os poetas não se importavam com quanto tempo as suas poesias iriam permanecer.
O que importava para um poeta eram os sorrisos de amor que a sua amada expressava ao a apreciar, as lindas declarações escritas com amor e emoção. Eu concluo que a importância de uma bela poesia não é o seu registro em cartas. Mas sim, o pequeno momento que ela é lida e recebida no coração. Pois não adianta as palavras escrita serem eternas, mas o que vale levar para eternidade e o amor que foi expresso através delas.
Cartas de amor
Se eu não falar desse amor a ela,
O que sente, ó minh’alma.
Como saberá do teu amor?...
Se os meus lábios não tocar os lábios dela,
Como provarei dos seus beijos?...
Se os meus abraços não encontrar o copo dela,
Como sentirei o seu calor?...
Se o meu fôlego não buscar o sopro dela,
Como viverei as nossas vidas?...
O grito de minh’alma
Quebra o silêncio dos meus lábios
Nestas linhas tão singelas.
Diga a ela tão distante,
Que me faço junto dela
Nestas cartas de amor.
Edney Valentim Araújo
A Gaveta
Abro a gaveta
procuro-te nas cartas amarelecidas
Relembrando momentos de paixão
Peças de roupa em desalhinho
Perfumes em lençois de linho.
Eu, rosa vermelha aberta nesse momento
Tu, sentimentos selvagens
Cavalgando nos nossos corpos nús
Que dançavam ao sopro do desejo
Como vento em jovens bambus.
Fecho a gaveta
Tranco as memórias de um amor desatento
Encanto de um romance inacabado
Hoje somos destinos cruzados
E ainda vejo amor nos teus olhos magoados.
Cartas Anónimas
Remeta-se!
Meu amor, escrevo-te estas trançadas linhas palavras esdrúxulas com sentimentos esdrúxulos.
A propósito, não existem poemas mais belos e nem canções mais belas do que esta carta.
Pode parecer simples e estranho o que estou sentindo agora.
Reconheco como amor e não sinto medo.
Ao escrever-te, meus dedos se entrelaçam
Busco por palavras risíveis.
É possível amar e suportar esse amor?!
Não sofras!
Essas meras palavras amenizam meu desejo de encontrar-te e assim ter a certeza de que seremos felizes.
Tem que aprender a esperar o retorno, com paciência.
É como quando escrevíamos cartas para alguém distante, tinha que aguardar o retorno da mensagem, o mesmo acontece com o Universo, vibrar o que desejamos de coração, emitir o pedido, agradecer pela graça alcançada e deixar ressoar de volta, mas cuidando do que vibramos após emitir, para não vibrar em negativo e acabar por mudar a frequência e o resultado.
APENAS ESCREVI, CARTAS
Meus pensamentos , uma explosão, uma nova equação criei
Só para explicar qual era o motivo de ter sonhado contigo outra vez
Eu nem pensei, só escrevi, que bom que eu sonhei
Pensei em qual seria o próximo momento que teria você aqui comigo, pleno de convicção, uma inspiração que tinha seu nome, uma nova sensação, adorável , era só emoção, um abraço bem apertado, então tive que partir, mas voltaria, estaria aqui novamente
Quando caminhei nas madrugadas acordado, sempre era convidado a ter você do lado, mas sei o que escolhi, que bom te ver aqui, espero não ter que partir de novo, mas mesmo se partir, voltaria para o seu lado
Eu estou aqui, com trilhões de pensamentos tentando explicar a vida que me disseram ser um breve momento, eu parei de explicar, comecei a viver e quando percebi a vida descobri que nem era daqui, o seu sorriso me chama, é sempre bom admira-lo por aqui
Eu não podia parar, trilhões palavras era o que eu tinha para te dar, mas atos valiam mais do que palavras disseram em outro tempo, então resolvi provar, mesmo vivendo além do tempo
Os sentimentos explodiram , o coração bateu forte e um sorriso de liberdade brotou
Sem perceber eu já estava te chamando nos meus pensamentos e dizia “oi meu amor”.
Resende, 07 de março de 2019.
►Cartas
Minha mesa está repleta de cartas
Cartas que não tive coragem de enviar
Cartas que não irão te alcançar, cartas
Aqui escrevo mais uma, estou juntando a coragem
Não sei se você irá sorrir ou me odiar
Leia ela com carinho, por favor, nela está o meu amor.
Meus cadernos guardam meus sentimentos
Meus arrependimentos, e nossos momentos
Como um cata-vento, leio eles para me refrescar
Para me lembrar que tenho a quem amar
A quem dedicar meus versos, você, dama, para você
Escrevo aqui pensando no seu beijo
Tão doce que permanece em meus lábios
Macio como uma pétala, uma flor.
Não sei se a verei novamente
Sinto-me estranho esses últimos dias
Gostaria de te abraçar, admirar seu sorriso cativante
Gostaria de caminhar de braços dados no parque,
Mas, ultimamente tenho me sentindo cansado
Quero te ver,
Meu coração implora para que ele seja acariciado.
O doutor disse que eu deveria realizar todos os meus desejos
Por favor, leia essa carta, a escrevi do fundo do meu peito
Se você a colocar em seus seios, sentirá meu calor
Quando eu partir, lembre-se de mim, guarde-a para si
Que estarei sempre em seu coração, meu arco-íris, meu serafim
Fim.
colocando as cartas
na mesa ou no chão
elas mostram o que vai no coracao
e a alma envergonha-se
dos pensamentos impuros
recebe da vida os golpes duros
falta respeito
falta amor
falta tudo
pra viver com alegria
e passa o dia
estamos a sofrer
e a cada segundo morrer
sentindo no peito a dor
e nos olhos a escorrer
nada é eterno
entre planos e danos
causados por nós
um nó na garganta
uma briga entre nós
um nó apertado no peito
quem dera um dia
o nó não vira laço
e nos encontramos
dentro de um abraço
duro como o aço
e tudo se desfaz
só o amor me satisfaz
me refaz
não me engana
é astuto e sagaz!!!
e não se escrevem cartas como antigamente
aliás nem se escrevem mais cartas hoje em dia
não se falam mais ao telefone como antigamente
aliás nem se falam mais hoje em dia
não se encontram mais como antigamente
aliás nem nos encontramos mais hoje em dia
não se fazem mais nada como antigamente
aliás nem se fazem mais nada hoje em dia
com certeza são outros tempos
tempos modernos e virtuais
tempos de não se tocarem mais
de ninguém ter tempo pra mais nada
a vida passando e nada
nada de dizer "eu te amo"
agora tudo é no sentido figurado
ou desfigurado
com ou sem sentido
quando encontro um pedaço de papel
eu escrevo o que vem à mente e transcorre pelo coração
e paira sobre minha mão
somente escrevo sentimentos
...no papel alumínio escrevo quando estive em declínio, sob forte domínio, sem muito raciocínio...
...no papel de carta escrevo poemas, poesias, versos e frases de carinho e afeto às pessoas amadas...
...no papel carbono escrevo quando estive no trono da minha petulância e imprudência, este trono não me pertence mais, então eu abandono...
...no papel quadriculado escrevo tudo o que estava preso à garganta, antes por um momento de arrogância, o que ficou entalado, e hoje está libertado...
...no papel crepom escrevo todo meu dom, de ser mãe, mulher, esposa, filha, irmã, amiga, etc sem nenhuma perfeição, uma hora acho o tom...
...no papel de seda escrevo nada, é tão delicado que desisti, só senti...
...no papel de pão escrevo tudo o que me vem à mente e principalmente ao coracao...
...no papel passado escrevo o que ainda não está adequado, apropriado, provado, consertado, ordenado, pacificado, estruturado ou acabado...
...no papel de trouxa escrevo o quanto fui feita de boba, e um aviso aos navegantes..."tudo o que vem volta"...lei do retorno, de causa e efeito...
...no papel reciclado escrevo o que não deve ser falado, somente abraçado, beijado, amado, acariciado, compartilhado...
...no papel higiênico escrevo minhas, mágoas, raivas, ódios, ofensas, nervoso, pus tudo pra fora...aí deu merda!!! rsrs
...no papel de presente escrevo tudo o que Deus me deu, a vida, a familia, as amizades, as oportunidades, as imperfeições, tudo o senti, falei, ouvi, vi, esqueci, medi, li, vivi, chorei, sorri...coisas básicas que todo ser humano sente...
...no papel jornal escrevo o quanto sou sensacional, anormal, fatal, liberal, auto-astral, radical, fenomenal, angelical...
...no papelão escrevo as besteiras, as baboseiras, as palhaçadas, os erros e ainda a frase: - Que papelão hein menina!!!
...no papel vegetal escrevo todas as receitas de tudo o que foi e é bom, e deu certo comigo e com o próximo, e a tal receita da felicidade, se é que ela existe...
...no papel de arroz escrevo o quanto sou feroz, atroz, veloz e algoz...
...no papel de parede só desenhei, criei de tudo, fiz muitos coracoes, retratando o amor imensurável e desmedido, só que a parede era finita e o meu amor sem fim...
...no pergaminho escrevo toda minha trajetória, meu caminho percorrido, atalhado, esburacado, pulado, corrido, devagarinho, feliz da vida e com todo o carinho...
...no papiro escrevo todos os meus suspiros, faltando o suspiro final, pois esse não tem como escrever, apenas partir e daí preparei uma placa dizendo: "descansarei em paz!!! nova meta para além da vida"...
esses são um pouquinho dos papeis representados e vividos nesta Terra de meu Deus...
então escreverei sempre com amor pela vida!!!
Já fiz loucuras pensando em agradar alguém, acabei virando palhaço.
Já criei cartas apaixonadas, cada palavra escrita com amor, mas entreguei a pessoa errada.
Já julguei saber sobre alguém, mas na verdade não conhecia nem a mim mesmo.
A vida é assim mesmo, não dá para viver somente de acertos, erros fazem parte, errar se torna arte, quando se entende que isso sempre haverá na humanidade.
Escrevo cartas
Escrevo palavras que mexem comigo
Escrevo um sentimento sofrido.
Escrevo cartas
Escrevo versos também
Bem querias que fostes assim
Gostasse de mim e não descrevesse o fim.
Escrevo cartas
Hoje,digito e teclo
Acesso e navego
Em outro'ra me lembro
As minhas cartas.
Cartas Para Ela:
Do Amanhecer ao Pôr do Sol
“Chegam o fim da noite
E o início da manhã.
Não sei para onde fostes,
Eu já não tenho mente sã.
Se te pudesse outra vez falar
E teu difícil perdão implorar,
Pediria aos teus olhos, castanhos como o outono,
Que se voltassem outra vez a mim, realizando meu doce sonho.
Outrora fostes a minh'alvorada.
Com teu belo sorriso e batom escarlate.
Hoje sois ainda a minh'amada.
Porém, por mim, teu coração já não mais bate.
Bate, Escarlate!
O coração pulsante.
Bate e se debate!
Pois já não tem mais su'amante.
Teus cabelos cacheados eu adorava assanhar.
Mas, agora que te fostes, me resta apenas sonhar.
Que tua pela morena retornarei a tocar,
E tua boca, minha pequena, retornarei a beijar.
Bate, Escarlate!
O coração pulsante.
Bate e se debate!
Pois já não tem mais su'amante.
Não sei o que pensas,
Não sei sei com quem andas.
Não sei se ainda me queres,
ou sequer se ainda me amas.
Sei que ainda te quero,
Me tens como a um peixe num anzol.
Te esperarei, enquanto eu respirar,
Do amanhecer ao pôr do sol.”
Papai
Não sei escrever, muito menos fazer lindas cartas para expressar meu amor por você,
Mas o meu olhar cheio de emoção ao te ver quando chega do trabalho,
Ou então quando calço o seu sapato e imito o seu modo de agir,
Revela claramente o tamanho da minha admiração
E meu amor por você papai. Te amo!
Quantas vezes me flagrei, relendo cartas, olhando fotografias, remexendo no baú de memórias...
Eu precisava me desvencilhar do passado, mas como doem essas etapas que precisamos transpor... essas vestes que precisamos despir, esse estar constantemente no passado, esse não querer deixar partir...
Mas eu precisava sair daquele torpor em que me encontrava, precisava sair do quarto escuro, precisava de luz, de leveza...
Precisava ‘reflorescer’
Carta de amor
Escrever cartas de amor:
símbolo do vulgo platonismo.
Escrito na guerra quando choramos calor
ou quando distantes estamos entre um abismo,
que separa meu coração
do teu, da dele, da tua.
Mas, por que me torturas, Platão?
Enquanto escrevo, para lá já é lua.
A saudade que existe dentro
talvez culpa da poesia
não sei porque me contento
com a comum dor da filosofia.
Siringas
Raparei que você não tem lido minhas cartas
Sem saber se o que eu faço é certo ou errado
Foi quando eu te abandonei ou fui abandonado?
Trocado por uma pele em trapos
Me lembro de você, seu sorriso de bebê
Seu corpo quente, como era nosso abraço
Éramos tão jovens, pensávamos tão pouco
E não sabíamos ao certo onde queríamos chegar
Com as veias trancadas a cabeça aloprada
Foi quando te deixei e hoje eu tenho saudade
Saudade de um tempo bom
Saudade do tempo que não aconteceu
Saudade até do que não vivemos
Saudade de quando Deus, quis fazer você para mim
O tempo passou e hoje os pensamentos estão no lugar
Com os olhos vermelhos, pois aquele verde ainda me traz paz
O medo me corrói, mais que a papoila percorrendo as artérias
Nunca te encontrar e me curar, um dia iremos nos curar?
Será que um dia ainda iremos nos encontrar antes que a morte venha nos visitar?
Em todos os luares, o satélite me acompanha
Apareça meu sol, e faça mais uma vez a alegria em mim brilhar
Cartas poéticas
Quero que sinta algo por mim ...
Quem escreve algo pra alguém com mais de muitas linhas, muita frases muitos versos ... requer um tempo pra escrever e antes de escrever o escritor pensa, se pensa, é porque pensa na pessoa pra qual ele escreve, portanto ... se escrevo pra você é porque você me rouba sempre um tempo das minhas horas do dia, também escrevo pra ser um homem melhor ...
Se melhor sou escrevendo ?
Logo você me faz melhor .
- Cartas poéticas
Ainda vou ouvir um "Eu te amo"
de você ...
difícil, mas não impossível de acontecer
ainda vou ouvir um "Eu te amo"
da boca, e do seu ser ...
teu amor, cuidarei para não esmorecer
no amor ...
um pelo outro se doamos
pois, em parte conhecemos
em parte profetizamos .
Machado de Paulo
-Cartas poéticas
Lá fora, está o vento, e as árvores com seus ásperos galhos...
Aqui dentro, está um sentimento também seco, pois quase não falo,
retrato a gente num pensamento sombrio,
penso nós dois juntos naqueles tempos frio
nas noites calada,
com mãos faladas,
mas você, foi um mel bem azedo,
pois nunca adoçou o meu sossego.