Cartas de Perdão
Quando a ofensa sofrida deixa uma mágoa muito grande, é muito difícil ser capaz de perdoar aquele que nos feriu. Talvez, tentar esquecer o que aconteceu seja o caminho, e esquecer quem nos prejudicou também. Mas nem sempre se esquece, ou se consegue esquecer aquela ferida que demora a cicatrizar. O caminho para se tentar apagar situações de profunda mágoa, não tem jeito, é o perdão.
Perdoar está no centro de qualquer acordo de paz. Perdoar, é dar ao outro uma nova chance, e é se dar uma nova chance, de talvez, evoluir como um ser plenamente consciente de seu papel humanístico e pacificador. Perdoar, mesmo que leve tempo, é a melhor opção. O perdão pode evitar mais sofrimentos. Quem perdoa nunca sai perdendo, embora, muitas vezes nosso perdão seja jogado na lata do lixo, e novamente nossa confiança é traída, mesmo neste caso, quem perdoou, saiu ganhando. Porque o perdão é uma virtude nobre e eleva a alma. Perdoe mesmo que isso seja um grande desafio para você. Lembre-se de que, perdoar é um ato de amor.
A vida é tão curta pra ficarmos presos em detalhes.. Ame mesmo sem nada em troca, perdoe sem pedido, cante mesmo sem instrumentos ou voz afinada, dance mesmo sem musica..
A vida passa.. diga que ama mesmo sem ser aniversário ou dia comemorativo, saia pra festejar o simples fato de estar vivo.
Viva pelas pessoas que ama, ame pelas pessoas que valem a pena estar vivo!
E quando se sentir cansado.. e não puder ou não quiser cantar, dançar, sair.. respire e lembre-se de todas as fases ruins que já passou..e Deus esteve com você em todas elas!
Viva!
#FlaviaLeticia
PERDOE-ME!
Por ter buscado seus sentimentos de maneira tão bruta,
Por querer ver em você, aquilo que só enxergo em mim.
Perdoe-me por te desejar de dia, de noite;
Perdoe-me por te imaginar e por te amar tanto assim.
Perdoe-me por não dizer quem eu era,
por sofrer tanto à tua espera...
Por não ter outros sonhos além de ti,
por não querer mais que uma quimera.
Perdoe-me por te escrever tanto,
por ter esse medo de te explicar.
Que os amores não são materiais,
e que, pra ti, me bastaria olhar.
Perdoe-me por não entender o que todos entendem,
por não aceitar que o amor verdadeiro seja destruído:
os amores-perfeitos que nascem nos bosques
devem ser admirados, e não colhidos.
Perdoe-me por te pedir perdão, pois
sei que nada, e em nenhum momento, fiz.
Se a felicidade perdida custa tão caro,
retirem-me a chance de ser feliz.
Perdoe-me por meus erros de concordância,
pois não concordarei em não ter você.
Não sou maníaco nem doente obsessivo:
quero simplesmente lutar e vencer.
Eu não te quero como troféu,
muito menos como jóia disputada.
Eu te quero unicamente
pra seres meu céu e minha amada.
Æ Jonny Mack, 29.04.2002 Æ
Quando o tempo não perdoa,
quando o gesto já não é mais delicado com antes,
quando não se é mais um modelo de esbelteza,
quando o desgaste dos anos vividos mostram seus sinais...
então é hora de ser ainda mais delicado por dentro;
de perceber que a alma não envelhece, não se desgasta,
não perde a forma... ao contrário, ela se embeleza, se renova,
se aperfeiçoa, esbanja sabedoria...
Cika Parolin
Perdoar.
Perdoar, dizem, é divino.
Talvez porque errar é humano, porque todos nós erramos e se não houver perdão, breve não haverá mais erros nem acertos, só um monte de chatos se achando o máximo, pensando que estão sempre certos.
Hoje perdoei o Jô Soares.
Fazia muito tempo que eu não assistia às suas entrevistas porque passei a achá-lo um chatão tentando mostrar ser superior e intelectual, toda hora interrompendo seus entrevistados no meio das respostas.
Mas com a iminência da sua despedida depois de vinte e oito anos e dos vários compartilhamentos que os dois últimos programas tiveram eu os assisti pela internet.
Vi um Gordo diferente, que finalmente foi igual aos melhores anos do passado.
Vi um cara humilde relembrando alguns dos ótimos momentos do programa, que existiram tanto pelas suas perguntas inteligentes e bem colocadas, como pela boa escolha dos entrevistados que invariavelmente tinham coisas inéditas para contar.
Vi um cara que deve ter passado muitos dias e noites pensando se seria a hora de parar, principalmente pela enxurrada de críticas que vinha sofrendo, por aparentemente babar os ovos dos poderosos, sabe-se lá porque.
Sou suspeito para falar das críticas, pois parei de assisti-lo faz tempo, muito antes dessas acusações.
Fiquei com a séria impressão de que terminado esse ciclo de programas diários que desgastaram a sua imagem virá para ele um novo tempo ainda melhor.
Com sua inegável inteligência e capacidade, acho que breve teremos mais desse cara incrível que pode ter errado, mas que não persistiu no erro.
Gostaria agora de ter notícia de que o Faustão vai encerrar definitivamente seu programa na semana que vem.
Poderia até perdoá-lo, em que pese não ter a nenhuma esperança de vê-lo fazer no futuro algo realmente aproveitável.
Amigos, sempre amigos
Amigo, me perdoe se durante alguns anos estive ausente, você sabe como é né?<br>
O tempo foi passando e aos poucos fomos conhecendo pessoas que também nos completariam. Conhecemos nossas esposa, tivemos filhos, e assim caminha a humanidade.<br>
Mas uma coisa você pode ter certeza, nunca me esqueci de voce, sabe por quê? Porquê as pessoas não entram na nossa vida por acaso, em uma página da minha vida, está registrado o início de nossa amizade e todas as coisas boas que vivemos e fizemos, digo ainda mais, amizade não perde valor igual ao dinheiro e guardei um espaço para você habitar em meu coração, por isso que chamamos a amizade de eterna.<br>
Em nossas grandes lembranças da vida, sempre está presente o amigo e quando amigos se encontram, precisam de muito tempo para as boas recordações, por isso cada momento de um encontro deve ser bem aproveitado, e quando isso acontecer amigo, não se acanhe, aguardo seu abraço caloroso, e se você chorar, choro contigo, se estiver triste, te dou meu ombro amigo, quer desabafar, sou todo ouvidos.<br>
Amigo sempre serei grato a Deus por você existir.<br>
Amigos do peito, amigos de fé e amigos para sempre.
Amigos, sempre amigos
Amigo, me perdoe se durante alguns anos estive ausente, você sabe como é né?<br>
O tempo foi passando e aos poucos fomos conhecendo pessoas que também nos completariam. Conhecemos nossas esposa, tivemos filhos, e assim caminha a humanidade.<br>
Mas uma coisa você pode ter certeza, nunca me esqueci de voce, sabe por quê? Porquê as pessoas não entram na nossa vida por acaso, em uma página da minha vida, está registrado o início de nossa amizade e todas as coisas boas que vivemos e fizemos, digo ainda mais, amizade não perde valor igual ao dinheiro e guardei um espaço para você habitar em meu coração, por isso que chamamos a amizade de eterna.<br>
Em nossas grandes lembranças da vida, sempre está presente o amigo e quando amigos se encontram, precisam de muito tempo para as boas recordações, por isso cada momento de um encontro deve ser bem aproveitado, e quando isso acontecer amigo, não se acanhe, aguardo seu abraço caloroso, e se você chorar, choro contigo, se estiver triste, te dou meu ombro amigo, quer desabafar, sou todo ouvidos.<br>
Amigo sempre serei grato a Deus por você existir.<br>
Amigos do peito, amigos de fé e amigos para sempre.
Deus... Perdoai nossa arrogância e fraquezas emocionais !!!
Tenho grande admiração pelos nossos ancestrais, são meus heróis preferidos porque eles jamais pensaram em desistir, mesmo com todas as adversidades, lutaram pela vida para mante-la eterna.
O resultado disso...aqui estamos nós, com todas as facilidades para conduzir a vida, porém, apavorados com nossos pequenos monstros, e ainda não conseguimos fazer nada melhor que a roda...
Perdoem-me por não querer adoecê-los. Mas preciso ficar sozinha.
Não, eu não estou com raiva do mundo. Apenas sinto que não pertenço a ele. Eu sei que que o problema está em mim. Nasci com ele e desde então não consigo me livrar.
Já gritei tantas vezes por socorro, mas, essa bolha aqui não deixa que me ouçam!
Foi assim que me conformei com a dor que não sai do meu peito. E agora já me sufoca. E eu não quero mais explicar.
Deixem me só, por favor! Eu, minha bolha e o meu tempo.
Eu vou voltar como sempre. Do meu jeito. Com blocos de concreto nas costas. Suplicando com flores nas mãos.
O MEL DA MABEL
A Julia de Burgos que perdoe-me, pois não há poesia melhor que o sorriso meio manchado da última taça de vinho ou quando ficava pedida no tempo tentando entender a estranha forma que o cupido nos juntou.
Na pretensão boba mariona, cama, whisky, música boa e beijos que nunca rolou.
São tanto tempo, e que o tempo não parou, e me diz que ateu é, e eu digo ateu que não sou, Todo mundo acredita em alguma coisa pelo menos na fé e no amor.
Der repente a presença do cachorrinho dela nos alertou, É tarde já me vou.
Dedicated to a very special friend. Mabel Domenech
... Julgamento...
... Ao invés do julgamento, perdoemos quem errou, conduzindo ao conhecimento da verdade, pois "O errar" está equidistante entre nós, por assim dizer, se não tolera àquilo que pode ser teu um dia, não está preparado para tratá-lo, e na imensidão do tempo poderá ter que passar por este injurio, e sentir o desalinho do injusto vociferando pelo entendimento, então, benditas sejam suas palavras por meritocracia ou não a quem errou, porque no gesto de entender e perdoar, mora aquele que é dono da criação... sivi-2016...
Desculpas de um coração
Desculpe-me, se puder apenas me perdoe, mas não me esqueça.
Estou lhe vendo em meus pensamentos, lembrando de seu cheiro em meus delírios, morrendo em meu coração ansioso e depressivo de saudade, se eu partir não me esqueça me fixe, mais e mais dentro de ti.
Se eu não estiver na sua vida lembre-se da minha imagem, de cada gesto, reveja seus trailers que ficarão guardados na memória e no coração.
Por favor, não se desapegue de mim, se sentir muita saudade: feche os olhos, imagine um lindo mar, onde pela areia estou vindo em sua direção em busca de um forte abraço e um beijo ardente.
Se tiver que me esquecer um pouco devido à saudade ser insana, não pense em mim, apenas olhe em seu próprio olhar vendo ao fundo de sua alma, dentro de seu espírito e revelando os mistérios do seu coração, então me sinta nesse seu olhar intenso e indefinidamente, “um pedacinho meu que deixei dentro de ti”.
Se quiser desesperadamente me ver corra para frente de um lindo retrato e lembre-se daquela foto e de todas as imagens que sua memória registrou de mim.
Se quiser desesperadamente sentir meu cheiro, procure uma peça minha de roupa e suavemente espirre um pouco do resto de meu perfume e guarde para ti.
Se quiser desesperadamente me tocar, olhe novamente no espelho no seu próprio olhar e veja que estou aí, então me agarre; mas se a necessidade for física toque as coisas que adoro tocar, pode ser uma linda rosa, um animal seja qual for, uma criança que chora, uma água que purifica e refresca, um mar que descansa o espírito e a alma, um vento que descabela a todos e refresca de modo que renove nossa feição, uma chuva ou uma tempestade ou uma garoa que passe o sentimento de intensidade extrema, estarei junto a isto.
Se quiser ouvir minha voz, apenas feche os olhos, se lembre dos tons que mais gostava da minha voz, das melhores entonações, das suas palavras favoritas sendo pronunciadas pela minha boca.
Não sei quais são suas palavras favoritas, mas as minhas são: desejo, intenso, ardente, sereno, espírito, alma, amor, paixão, saudade, eterno, passagem, perfume, brisa, mar, instabilidade, beleza, sonho, gato, cachorro, pássaro, lembrança, passado, sentido, sentimento, paz e além de outras uma especial: o seu nome completo!
Cada uma dessas palavras me representa um pouco além de representam meus gostos.
Cada uma destas palavras possui um enorme significado na minha personalidade e para a qual.
Desejo – algo que sempre gostei, gosto de ajudar os outros em relação a isto; sinto que desejo não tem expectativas às quais não realizadas se tornam frustrações, ele é extremamente suave, saboroso, mas nunca amargo.
Intenso – algo extremamente profundo, assim como eu, tudo o que gosto ou que quero deve ser assim, deste modo será muito válido e completamente farto dele.
Ardente – algo inexplicável, que deve conter nas coisas boas como um nítido tempero da emoção.
Sereno – algo que deve durar pouco, mas enquanto dura é extremamente valorizado, apesar de ser discreto, me lembra imagens como um mar calmo.
Espírito – retrata tudo o que somos, é a nossa essência realçada e nítida em todos os aspectos, possui tudo por completo e é ilimitado.
Alma – é um pedacinho profundo de nós, que conta nossa história por inteiro e que é transparente sem saber se esconder, é indescritível esse tipo de essência.
Amor – algo que desconhece o egoísmo, que julga de acordo com a sua imensidão, não sabe negar, aceita sofrer para ver aquele que não lhe corresponde feliz, ao vê-lo infeliz ainda sem correspondê-lo, e fica feliz mesmo sofrendo um pouco devido ao apego que este cria, ele é o professor dos aprendizes e ensina-nos assim como ensina a vida que as coisas não devem ser feitas de forma incorrespondida.
Paixão – algo forte, mas que suavemente se acaba repentinamente, não tem necessidade de se apegar, apenas a necessidade de ser bonita e visível.
Saudade – algo que condena a todos envolvidos a uma prisão em seu próprio coração.
Eterno – algo que consegue se prolongar de modo que tudo tenha fins e recomeços de algo.
Passagem – algo lindo, que se faz de oportunidades e chances de novos recomeços e novos fins.
Perfume – algo que inspira que traz foco, lembranças, sentimentos, atenção, carinhos e traz brilho a vida.
Brisa – algo que suavemente nos acaricia e renova-nos de modo discreto e por completo.
Mar – algo lindo, que nos renova, dá força, inspira determinação, prova limites e define parte da vida física.
Instabilidade – algo que sempre parece um começo, sempre é um final cheio de expectativas, assim como perdemos algo e a valorizamos demais, é isso que é.
Beleza – algo bom, que pode ser objetivo, mas que só fixa-se realmente em um sorriso, um olhar, palavras com a qual se afeiçoa e sentimentos que saem de sua morada (o coração).
Sonho – algo que trás reencontros, viagens profundas, toques e momentos que são revividos ou vividos de maneira extraordinariamente realista e surreal.
Gato – um animal apreciável, que adoro, meigo e arisco, selvagem e perceptivo, uma união distinta, misteriosa e adorável.
Cachorro – Um animal companheiro, fiel, enérgico, fiel ou não ainda um verdadeiro parceiro.
Pássaro – Um animal que passa a sensação de liberdade assim como a borboleta, se pudesse escolher algumas palavras para me definirem seriam: Borboleta (representando o meu espírito), onça (representando minha personalidade imprevisível) e pássaro (representando os desejos que tenho em meu corpo).
Lembrança- Adoro tê-las, mas detesto a idéia de não poder revivê-las fisicamente.
Passado- Um traçado que leva ao futuro, a partir deste já descobri meu futuro e agora tenho a sensação de estar na espera pelo momento de ênfase dessa história da minha vida.
Sentido – Não sei como defini-lo, o mesmo se define, eu acho.
Sentimento- Belezas que escondemos dentro de nós mesmas, quando revelamos nos surpreendemos.
Paz- Objetivo emocional.
O seu nome: Não sei pronunciar palavras que te descrevam, mas só sei demonstrar o que definem de acordo com suas intensidades.
Gostaria que me descobrisse, mas me perdi;
Gostaria que me amasse, mas fingi não dar importância;
Gostaria de te ter, mas acabei tentando me enganar, fugindo de mim mesma para não me envolver, impossibilitei de nos vermos e agora não sei como desfazer, foi acidentalmente e inconscientemente, talvez obra do meu coração tentando se guardar, mas mesmo assim perdi e estou a te procurar em todo e qualquer lugar;
Gostaria de saber onde está e como posso te encontrar, mas não sei;
Gostaria de ter a certeza que deixei de te amar, mas não a tenho.
Gostaria de saber me despedir e pontuar finais, mas sou otimista, embora eu seja realista nunca imagino que o fim seja hoje, tão pouco, que este seja o final.
Pessoas não vivem o hoje, almejam o amanhã!
Muitos não se dão a oportunidade, de hoje;
Se perdoarem, amarem, abraçarem, ajudarem;
Consolarem, visitarem, despedirem, agradecerem, comemorarem,
encontrarem, degustarem, divertirem;
Correrem, rezarem, arrependerem, sonharem;
concretizarem, cantarem, dizerem, encorajarem;
Sorrirem, ouvirem, expressarem, pacificarem, ensinarem, compartilharem;
Escreverem, estudarem...
De serem felizes hoje, ao invés de confiarem,
em um amanhã talvez não real.
“Aos Velhos” de Todos Nós
Perdoem nossa intolerância, é só medo de perder a base que acreditávamos, não mais precisar.
Perdoem nossa impaciência, só a idéia de perdê-los, nos deixa ansiosos, e queremos a todo custo trazê-los de volta a realidade.
Mas não a realidade de vocês, a nossa, a de que vocês vão estar ali pra sempre.
Como quando chegávamos da balada, atrasados fora do horário combinado.
Não estamos preparados para não mais ouvir, suas repreensões só porque estamos adultos; embora achássemos que isso era importante.
Pedimos tanto pra crescer, e dizer: - Sou adulto, sei o que faço da minha vida!
Mas quando chega a hora de demonstrarmos, a maturidade, a responsabilidade, as atitudes...o que queremos mesmo, é um bom colinho, é pedir pra vocês ficarem pra semente, é ....é isso mesmo, porque aí a gente planta novamente, temos novamente, os mesmos pais, aqueles mesmo que achávamos que não eram tão legais, como os dos nossos amigos.
A verdade “Nossos Velhos”, é que sem vocês perdemos nosso chão, nossas raízes, o topo de nossa árvore genealógica, nosso norte e até o nosso sul.
Mas quando descobrimos tudo isso, ...........Vocês já se foram e nada pudemos fazer para mantê-los por perto, nem mesmo espernear....como na infância, onde isso sempre funcionava.
Por isso àqueles Nossos Velhos que ainda estão por perto, eu falo pelos Nossos Jovens,
“vocês nunca se vão realmente” porque nós os amamos tanto que vamos passando suas lições de geração para geração,e no final descobrimos que somos muito mais parecidos com vocês do que gostaríamos.
Mas essa lição só aprende quem já perdeu. E aí já é tarde demais. Por isso estou falando por eles. “AMAMOS VOCÊS” ............é que a gente só dá valor, ao que já não tem.
Autora: Luzenilda
PERDOANDO DEUS.
Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de propriétaire, nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via.
Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.
E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.
Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.
Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.
... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.
Já perdoei maldades imperdoáveis,
Ponderei, esqueci muitos danos e
todos quase que irreparáveis.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis,
E apagar amizades inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já chorei por amor.
Abri mão de quase tudo,
Mas quem é que nunca errou?
Nunca achei que iriam me
decepcionar,
Mas eu já decepcionei alguém.
Abri mão do meu estar,
Pra fazer alguém estar bem também.
Já me envolvi pra proteger,
Já dei risadas com leveza.
Fiz contato com o mundo,
Abracei a natureza
Muitas vezes Você perdoa uma pessoa porque só a falta que ela faz em sua vida é maior do que o erro que ela cometeu.
Gosto de pessoas que admitem o erro, falam que estão com saudade e deixam de lado o orgulho. Gosto de gente que sabe dar valor ao que tem, que faz por merecer e não finge ser o que não é…
As únicas pessoas que você precisa ter sem sua vida são aquelas que provam, sob qualquer circunstância, que precisam de você na vida delas.Esse é o meu problema; nunca fui de gostar pouco, ou gosto muito ou não gosto.
Nunca decepcione alguém que faria tudo por você. Entendeu? Nunca.
Desculpe
Me perdoem por favor.
Pela insistência em expor.
O que escrevo com amor.
O que mais cabe ao escritor senão escrever?
E o que resta ao leitor além de ler?
Rir ou chorar.
Apreciar ou desgostar. Criticar.
Se emocionar.
Conhecer.
Saborear.
Me perdoem.
Mas Minh ‘alma implora se expressar.
Através de minhas calejadas mãos.
E de realização irá exaltar.
Caso consiga, o coração de um único leitor, desabrochar.
Priscilla de Carvalho 11/03/2016
Perdoa-me...
Por te acha que sou intimo seu
embora eu ter ficado insistido isso com você, virou uma velha canção. Para os teus ouvidos.
Perdoa-me
Eu não sou mais digno de ser seu amigo, estou morrendo de vergonha por isso. Nos meus sonhos eu fazia aquilo e você gostava muito e fazia comentário. Eu me paguei achei que poderia acontecer o mesmo. Que castigo estraguei tudo.
Perdoa-me
A minha mente delirava na sua , meu peito suspira por ti.
Mais tudo virou uma tortura,
E cada momento agora sem você, vai ser um sofrimento.
Perdoa-me
Não sou digno mas da sua amizade da mesma confiança mas guarda os momentos que foi bom.
hpb
Fim do outono
Perdoa-me quimera ressequida
Aos amuos dos ventos, plainar
De ti me perdi nesta sovina vida
Nas trilhas áridas do caminhar
E no choro pela ilusão esquecida
O coração arde no pouco amar
Tal qual folha seca desprendida
Pelo ar... Num voante abandono
Como uma saudade desmedida
Vagindo no beiral do fim do outono
Que desnudo vai-se em despedida.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano