Cartas de Deus

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⁠Deus perdoa, a natureza nunca e ela é sabia e justa, e nada é sem motivo, assim como todos os dias quando o vento sacode as árvores, move os galhos, para que todas as folhas tenham o seu momento de luz. E é triste pensar que a natureza fala e a humanidade não a ouve. Porque a natureza é grande nas coisas grandes e grandíssima nas pequeninas. E certamente se você olhar bem verá que o mundo inteiro é um jardim, mas a natureza não sabe o que é bom e o que é mau, só entende o equilíbrio e o desequilíbrio . E quando atacada, a natureza não se defende. Só se vinga, porque nem toda a natureza não faz milagres; ele faz revelações nas quais pode suprir todas as necessidades do homem, exceto sua ganância. E a cada dia a natureza produz o suficiente para a nossa necessidade. Se todos pegassem o que precisam, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome. Portanto, não culpe a natureza, ela faz a sua parte. Agora faça o seu.

Algumas ideias reunidas em um único pensamento.

Inserida por salzano_william

Misterio

⁠Naquele mistério da cruz
Nosso Deus abandonado
Que lá foi crucificado
Por nós morreu Jesus

Diante de tão grande atitude
Preso a mão com um prego
No silêncio da plenitude
Fardos pequenos que carrego

Silenciamos diante dos doentes, nos enfermos, sofredores
Da pobreza da Miséria das dores
Vendo Jesus naquele estado

Quando sentir muita dor
Quando te faltar amor
Lembre-se que foi muito amado

Ademir Missias

Inserida por MIssias

⁠Deus, hoje peço que esteja a frente de tudo em minha vida. Que Tua vontade prevaleça. Que tenha momentos felizes e muita fé. Gratidão por estar sob Teus cuidados, bênçãos e proteção. Que Teus olhos me acompanhem, que Tuas mãos me sustente e que Teu amor me abrace.
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial

Inserida por laiscarvalho

⁠Deus
Pai todo Poderoso,
Gratidão por todas as bênçãos que chegam e por toda luz que me guia.
Traga harmonia para o meu coração, enriqueça a minha fé, renove a minha esperança, cuide de mim e de quem amo.
Me blinde e proteja de todo mal.
Hoje e sempre, Amém!
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial

Inserida por laiscarvalho

⁠Bom dia!
Deus, peço que transforme o meu dia para melhor. Esteja a frente de tudo em minha vida. Que Tua vontade prevaleça, todo bem aconteça, que as alegrias sejam constantes e que toda fé seja fortalecida. Gratidão por mais um dia sob Tua proteção e bênçãos!
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial

Inserida por laiscarvalho

⁠Oração da noite
Querido Deus,
Venho pedir para o dia que termina, que me cubra com Tuas bênçãos, amor e proteção.
E agradecer a Ti, por tudo de bom que faz e fez por mim.
Traga Pai, uma noite serena, de paz para alma e calmaria para o coração.
Cuide de mim e da minha família. E que faça o melhor acontecer em nossas vidas.
Que possamos ter sempre a Tua companhia ao nosso lado. E através de Ti, a nossa fé seja renovada e fortalecida.
Amém!
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial

Inserida por laiscarvalho

⁠Bom dia!
Com gratidão, fé e esperança em Deus, recebo a nova semana.
Senhor, que tudo que estiver em Suas mãos prospere, me proteja e me fortaleça!
Faça o bem acontecer em meus dias e traga-me alegrias, amor e levezas. Por onde eu for, me abençoe e me ilumine!
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial

Inserida por laiscarvalho

⁠Se houver solo, lá eu produzirei!
Porque eu adubo a terra, mas é Deus quem faz a semente germinar. E por isso, preciso sempre selecionar minhas melhores sementes, preparar o solo com cuidado e adubá-lo com dedicação.
Sou o semeador, o agricultor. E Ele é o Arquiteto, o Engenheiro dessa grande obra. Não preciso entender todo o Seu projeto, mas compreendo perfeitamente o que me foi delegado. E isso, por si só, já é transformador, porque basta um sopro Dele e tudo ganha vida novamente.
Viemos do pó da terra, e para lá voltaremos um dia. Mas antes disso, temos uma missão! E assim como no Vale dos Ossos Secos, eu digo: **volte a respirar!**
Aqui estamos para dar vida ao que parecia perdido, para fazer florescer o que parecia infértil. Pois quando trabalhamos bem a terra, com propósito e fé, o impossível acontece.
Essa é a nossa parte: preparar o caminho, semear com confiança e acreditar que a vida sempre pode renascer, independente das circunstâncias.

Inserida por ruisdaelmaia

⁠Bom dia!
Que hoje os bons ventos enviados por Deus aqueçam o meu coração, possam bendizer e me enriquecer de sentimentos sinceros e puros.
Que a cada raio de luz eu me sinta protegida e blindada por Deus.
Que seja um dia alegre, cercado de amor e fé.
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial

Inserida por laiscarvalho

⁠Oração da noite!
Querido Deus,
Agradeço a Ti por mais um dia que termina. Pela sabedoria concedida durante todo o dia, pelos bons acontecimentos, pelas inúmeras libertações.
Peço a Ti, para a noite que chega paz para alma, para mente e para o coração.
Proteção para tudo que não vejo e bênçãos para minha vida e caminhos. Amém!
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial

Inserida por laiscarvalho

Seu destino NÃO é algo certo, tampouco vontade de Deus.

Reconhecer tal fato é importante e o conduz a buscar o melhor e não a estagnar.
O perigo do mau caratismo é a falácia e induzir o outro em erro. Bem como diz Thomas Hobbes: "O homem é o lobo do próprio homem." À medida que, seja por conduta comissiva, omissiva ou persuasiva, é tão egoísta, para não dizer invejoso, que não aceita que os outros tenham sonhos, vontades etc. Os malditos têm por objetivo matar os sonhos, destruir sua autoestima, perseverança, fé e força de vontade.

Inserida por claudiaberlezi

FILHO DA OUTRA!...
(Nicola Vital)


Eu pintei o meu Deus
E marquei para mim.
Não me deram azul,
Nem dourado!
E a cor foi carmim.
Não me deram bolas,
Não me viram à hora
Que malhei toda cola
Não pintaram, enfim.
Não brindaram-me a escola,
Onde rola a bola
E a bola rola
Só na cor de cetim.
Eu fiquei de fora,
facultaram-me a esmola
Meu padrão é morim
E o Deus de nanquim.
02Set2015.

Inserida por NICOLAVITAL

OS DEUSES DE NANQUIM:


Dizem, os mais “bobos”, em seus cafofos,
Que toda autoridade por Deus fora
Constituída...
Ora, vejam só! Que Deus?
De resina? Ou de platina?
Quiçá, o rico Mansur do olimpo!
Ora, ora, todos, nada mais são
Que reles mortais.
Todos esses, que se arvoram Semideuses,
E fazem seus julgos por suas tendenciosas
Leis! ...
Envoltos em suas togas de seda ou cetim,
Negras qual Vesúvio,
Blindam, seus corpos sedentos de vaidades.
Todavia.
Que Deus de justiça cultuaria bens frívolos?
Que Deus de justiça julgaria por conjecturas?
Que Deus de justiça edificaria a finos mármores
Seus templos e, alcaçarias?
Ah! quem me dera! Os homens tirassem dos seus olhos,
A venda da têmis, divindade mitológica.
E olhassem para os seus iguais,
Com os olhos de Javé.

Inserida por NICOLAVITAL

DEUS NÃO SALVE O REI!

Assim como na ficção.
O reino tupiniquim é permeado por falta d’água, submissões e achaques!
Por conseguinte, nesse reino aonde "rola a bola e a bola rola", o vaidoso potentado assim como nas fantasias globais, também rega sua vida real ou fictícia, com suas “Helenas”... A vinhos em suas cartagenas.
Que Deus não salve o rei, eu guardo a Esperança.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠DEUS E O DIABO
Era manhã de setembro, o ano, dois mil e dezoito, a cidadezinha Aroeiras, lá no semiárido paraibano aonde o urbano, de maneira ainda tímida e conveniente, se mistura ao rural. No entanto, acolhedora e de clima ameno, com suas casinhas simples e modelo arquitetônico antigo em sua maioria. Permite-nos sentir o frio brando que surge das colinas, e traz consigo o cheiro orvalhado das aroeiras, árvore nativa da região - em situação de quase extinção pela racionalidade desta vida líquida, que insiste mesmo nos mais longínquos rincões, plasmar seus caracteres de modernidade. Subvertendo a solidez de uma vida ingênua e autêntica que nos faz fluir muita saudade.
Portanto, foi neste cenário de auspiciosa beleza que estava ali, eu, naquela manhã de setembro, de fronte à pequenina e graciosa igreja matriz, pintada em cores de azul celeste e decorada com luzes natalinas. Sobre ela, destacava-se um grande relógio frontal em algarismos romano, no qual podia se ver a hora (06h00) e edificada, quiçá, a propósito, sob arquitetura neoclássica do século XIX.
Ao horizonte, contemplavam-se suas lindas colinas emolduradas por frondosos ipês que, por sua vez, entapetavam suas serras deixando-as parecer uma aquarela e, poucas viçosas aroeiras quase extintas pela ação irracional do homem. Seus casebres multicoloridos, ao pé da serra, lembravam com alegria as pinturas de Tarsila do Amaral, ali, permanecia eu à espera da condução. Logo chegara, aos poucos, outros indivíduos entre eles, algumas mulheres, quase todas acompanhadas de crianças de colo, alguns rapazolas, um que apresentava sintomas de embriaguez alcoólica e trazia consigo um cão magro e aparentemente faminto, amarrado ao cós de sua calça e que não fora rechaçada sua entrada naquela condução pelo jovem condutor - como se aquilo fosse uma ordem corriqueira - por fim, dois senhores não bem vestidos, ou em trajes campesino, de idade mais avançada, que como eu também pretendia imprimir viagem a seus respectivos destinos.
E, talvez, por um proposito místico, só ali se encontrava todos os dias apenas àquele horário. Era domingo, manhã de primavera e após alguns minutos dava pra ver a chegada do tão esperado transporte, um ônibus de aparência um pouco antiga, que trazia as cores da bandeira brasileira como pintura e, o sugestivo ou irônico nome de “Novo Horizonte”. Ao adentrar na condução - veículo coletivo de passageiros -, éramos recebidos por um jovem condutor de boas feições e que nos recebe cordialmente nos desejando um bom dia sorridentemente. Ali começo a deixar para trás um quadro de múltipla beleza, que logo se perde ao horizonte e que viajou comigo para a vida.
Todavia, quase que de maneira abrupta, sentam-se nas poltronas à minha esquerda, aqueles dois últimos personagens que viriam marcar presença nesta narrativa que proponho encetar. O primeiro, talvez mais velho, de fala frouxa e carisma aflorado. O segundo, um pouco mais novo, franzino, contido e um pouco recluso, ambos de pele negra. E apresentavam possuir idade bastante avançada, cabelos grisalhos, barba por fazer e olhos embaciados, seus rostos ressequidos, enrugados, talvez nem possuíssem a idade a demostrar.
Se não fosse a paga pela insensatez desta vida líquida na qual vivemos, para citar o sociólogo Zygmunt Bauman. No âmbito da viagem, eu observava ligeiramente que os demais sujeitos no interior daquele ambiente pareciam alheios àquela narrativa que iria se iniciar, porém, mesmo que involuntariamente, eram parte integrante da história, uma vez que se dispunham a dialogar com a bela paisagem que ligeiramente passávamos por ela sem despercebe-la haja vista estarmos em uma manhã de primavera, o que tornava a aridez do lugar mais sútil e deixava aflorar a beleza dos campos e de seus ipês e flamboaiã, que mitigavam o sofrimento daqueles atores. E por ser um bioma propício à criação do gado caprino, meus olhos também brilhavam ao ver os rebanhos que se integravam ao verde dos campos e que fazia o nosso protagonista se orgulhar em mostrar, lhe absolvendo do espectro de sua dolosa infância.
A priori, meu olhar se reporta apenas a observar a presença daqueles sujeitos, que se juntam aos poucos passageiros existentes naquele humilde veículo, que corriqueiramente faz aquele percurso todos os dias, e volto a navegar pela internet como se aqueles atores não estivessem mais ali.
O barulho que se ouvia era apenas do motor. Momento em que é rompido o silêncio para dar início a um diálogo fantástico, homérico. Ao qual nem mesmo a minha atenção à modernidade patente, que consome a humanidade, navegando pela internet, me fez desviar a atenção àqueles dois personagens cativantes que se faziam presentes ali em minha frente.
Doravante, passei a ser mero espectador de um novo cenário. Ou de uma das mais românticas e tênues narrativas de vida de um ser vivente. Aquele que eu entendia naquele momento, ser ele, o principal personagem dessa mágica história, dessa odisseia tupiniquim.
Concomitantemente, inicia-se a narrativa àquela que segundo ele, seria a maior aventura de sua vida. Não obstante, inicia sua fala dizendo que, quando criança, queria ser cangaceiro rompendo o silêncio de seu amigo ao lado que aparentemente atônito, lhe indagou:
- Cangaceiro?!
E com uma larga gargalhada, Biu, que a essa atura já havia propagado sua graça para que todos ouvissem no ambiente, respondeu:
- Cangaceiro sim!
Neste instante dediquei toda minha atenção àquela conversa, embora os demais passageiros apenas imprimissem um brando riso, eu estava encantado porque queria intensamente saber a razão daquela vocação.
Sem pestanejar, Biu tira de dentro de uma sacola de pano, que conduzia a tira colo, alguns cordéis alusivos a Lampião e ao cangaço, logo começa a declamar para seu par, por assim dizer. Em dado momento ele começa a ler um folhetim intitulado “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, para lembrar o filme de Glauber Rocha, aquilo cada vez mais me desperta curiosidade em saber quem era aquele senhor e aonde ele queria chegar com aquela prosa.
A essa altura a viagem já havia se estendido por quase uma hora, e eu começo a manifestar o medo de não poder assistir ou participar do desfecho daquela imensurável narrativa, uma vez que eu, ou aqueles atores sociais, chegaria a seu destino final e, talvez, nunca mais nos víssemos.
Sem querer me tornar um intruso, ergo a cabeça em sua direção e quebro meu silêncio, com todo cuidado peço licença.
- Seu Biu!
Logo ele refuta:
- Como sabe meu nome? - sorrindo brandamente eu respondo: - Ora, o senhor falou para todo mundo ouvir.
Também com um breve sorriso ele diz:
- Foi mesmo, qual é a vossa graça?
Ele pergunta e lhes digo meu nome.
- E vosmecê quer saber o que?
Neste momento, a prosa deixa a direção do seu amigo ao lado que visivelmente se recolhe à sua timidez, e se direciona a mim que lhe respondo:
- Bom, eu já ouvi o senhor declamar e aclamar Lampião e o cangaço, e mais, falou para seu amigo que queria ser cangaceiro quando era menino. Por quê?
- Ah, meu fie! É cumprida essa história, meu fie! - olha para mim com olhar de desconfiança, quase assustado e diz:
- Vosmecê também gosta dele? E por que quer saber? É da puliça ou da reportage?
- Não senhor, nenhum desses, mas fiquei muito curioso com sua prosa. Não se preocupe eu sou de paz.
- E o que faz aqui por essas bandas e de onde vem? - pergunta ele.
- Sou brejeiro de Esperança e trabalho aqui na cidade!
- Meu rapaz, - em tom mais ameno -, essa história é muito enfadonha e vou ficar logo aí na frente, não vai dá tempo de contar até o final.
Fiquei meio desolado e ele percebeu.
- Mas vamos lá! - disse ele -, desde que eu era pequeno que eu gosto de ler cordel, aprendi quase sozinho, foi minha mãe que ensinou a cartilha, aí eu aprendi o resto sozinho. Eu ia com meu pai para a feira de Arco Verde, no sertão do Moxotó, e via os cantadores declamar a história de Lampião, que ele era justiceiro pela morte da família matada pelos senhores.
Já me sentindo familiarizado pergunto:
- E foi só por isso que você queria ser como ele?
- Não! - e deixou transparecer em seu rosto sofrido um sentimento de muita angustia e revolta -, quando eu era pequenino meu falecido pai...
E um breve silêncio ecoa. Baixa a cabeça e com a voz embargada e os olhos lacrimejantes, por um instante levanta a cabeça e respira fundo...
- Quando menino morava com meus pais e irmãos, três homens e duas mulheres, papai trabalhava na roça de cana de açúcar no sertão de Pernambuco e nosso patrão era muito ruim, papai trabalhava como um burro e ganhava quase nada, só dava para a gente mal comer, eu era o mais velho dos meus irmãos e ele me explorava como escravo me humilhava muito, só me chamava de caboclo feio, dizia que nós éramos abandonados de Deus porque Deus só existia para ele, que Deus dava riqueza só aos escolhidos, e a nós sobrava apenas serem seus servos. E meu pai, talvez por medo dele, dizia que tudo isso era verdade quando eu lhe perguntava. Teve um tempo, moço, que eu até achei que Deus não era bom como se dizia, só depois que eu fiquei grande é que eu vi que Deus não mandava maltratar a gente, e que tudo aquilo que ele tinha era roubado do meu pai e dos outros trabalhadores que ele explorava. E que o mundo e as coisas boas do mundo, que estavam nas mãos dele não eram dele dada por Deus, e que ele não era escolhido de Deus por que assim Deus não era justo nem piedoso. Foi por isso que eu, ainda criança, comecei a imaginar em ser como Lampião e fazer justiça pela minha família e de todos que eram explorados naquele sertão. Mas eu vou ter que descer aí na frente vou passar o dia no meu pedacinho de terra, onde eu passo o dia todo, toda semana.
- Seu Biu, mas o senhor não falou do senhor, sua família hoje?
Com uma boa gargalhada finalizou me convidando para conhecer seu sítio e prosear melhor. muito da sua prosa! Mas tem muito mais coisas sobre meu sertão, sobre minha vida, meu caminho até aqui, como nós saímos daquele sofrimento para uma vida menos sofrida, mas que eu sei, não é isso o que Deus quer para seus filhos.
E eu, quase em êxtase, por estar fazendo parte daquela narrativa, alimentava o sentimento de que começava ali o caminho para pedras e eu ia ser conhecedor de toda a história daquele Rei, rei do cangaço, rei da resistência contra-hegemônica.
Por fim, grandiosa e cintilante era minha frustração, aqueles atores pedem parada e se embrenham mata adentro e nunca mais os verei para concluir sua saga. Ao voltar nesta busca descobri que Biu havia falecido acometido da Covd-19 em dois mil e vinte, e seu amigo, que fiquei sem saber sua graça, encontra-se em lugar incerto e não sabido. Mesmo assim, não desistirei jamais de procurar por seus filhos que são três, segundo pessoas da comunidade, duas mulheres e um homem, mas que não moram mais no mesmo lugar e que após a morte do Biu de Nicola, como passei a chamá-lo, construíram suas vidas e trilharam caminhos distintos.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠⁠⁠⁠DEUS E DIABO:
(Ao mestre Paulo Freire)
Lembre-se de mim!
Como a inóspita aridez do deserto.
Lembre-se de mim!
Nas entranhas desta inóspita aridez
A cultuar vida em harmonia
Entre o bem e o mal...
Lembre-se de mim!
Nas mangueiras,
Nos cocais.
No grito dos oprimidos
Que lembra os Caifás.
Lembre-se de mim...
Na morada atrás dos montes
No sonho dos marginais.
Ah! só deves lembrar de mim...
Quando enxergar as profundezas
De todo seu universo...
Nunca ao que me apraz.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Só de pensar num Quem dera Deus, ocorre uma desarmonia com as ações Dele, pois em seu esplendor oculto, elas já haviam acontecido e nós, meros mortais, sequer percebíamos. As ações mais que perfeitas se dissimulam habilmente por trás dos grandes pretéritos imperfeitos da vida, como se fossem o seu próprio tecido de mais perfeição.
que tal?

Inserida por evermondo

Oração aos céus

⁠Deus seja louvado, e adorado
Ele é o Deus de Amor e da Verdade
Ele é o Caminho para os que estão perdido
E desencontrados da felicidade
Trazendo paz e calmaria
Para os corações vazios e feridos

O peça, acredite e lhe serás dado antes de houver pedido
Se arrependa verdadeiramente em seu íntimo
E encontre felicidade em agradecer cada milagre
Que está em nosso ver, nosso motivo pra sorrir,
O Poder de pensar, sonhar, ouvir, e apreciar
Cada vida, criação, átomo, brisa, chuva
Na transformação de cada mudança, da lagarta em uma linda borboleta, da grande árvore imponente e majestosa que já foi uma muda
Assim como Deus transforma e muda cada um de nós,
Do dia que éramos um esboço, uma casca vazia
De algo que antes jazia
Para se tornar algo novo que transborda a verdadeira beleza e vida
Da Fonte que floresce e semeia Esperança Amor e Alegria.

Louve ao teu Pai, que estás no infinito da vastidão dos céus
Diga em oração, sussurre e fale com sinceridade
Liberte-se de toda impureza e sentimentos que estão no véu do coração
Sinta o Espírito Santo te abraçar, O sol queimando em seus olhos fechados te irradiar
O conforto em teu interior te preencher
Para mais um dia vc bem viver, e ao seu Pai tu louvar e o honrar.

Inserida por NoBadLove

⁠Enquanto tomo o meu café, vou desembrulhando devagar o dia que Deus tão amorosamente envia-me todas as manhãs embalado pra presente. Penso numa forma de retribuir tamanha generosidade e a gratidão surge-me como única alternativa possível. Acho que nada agradaria tanto a Deus.

Obrigada, meu Pai Celestial, por mais esse dia! Bom dia! ☕

Inserida por ednafrigato

⁠Sou grata aos anjos que Deus colocou em minha vida em forma de gente, pois foram eles que seguraram a minha mão quando eu atravessava os desertos da vida.
Sou grata aos anjos que Deus colocou em minha vida em forma de gente, pois foram eles que nas tempestades da vida, me ensinaram a ser brisa.
Sou grata aos anjos que Deus colocou em minha vida em forma de gente, pois foram eles que incentivaram meus projetos e aplaudiram as minhas conquistas.
Sou grata aos anjos que Deus colocou em minha vida em forma de gente, pois foram eles que me devolviam o sorriso que, às vezes, a vida tirava.
Sou grata aos anjos que Deus colocou em minha vida em forma de gente, pois foram eles que não deixaram-me desistir, toda vez que o cansaço me dominava.
Sou grata aos anjos que Deus colocou em minha vida em forma de gente, pois foram eles que me ensinaram que por mais que o mal nos afronte, fazer o bem vale a pena.
Sou grata aos anjos que Deus colocou em minha vida em forma de gente, pois foram eles que fizeram eu me lembrar de quem sou, toda vez que eu esqueci.
Sou grata aos anjos que Deus colocou em minha vida em forma de gente, pois foram eles que ajudaram-me a ser uma pessoa melhor.

Inserida por ednafrigato