Cartas de Deus

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GUERRA…E DEPOIS PAZ

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus. —Filipenses 4:7

No dia 7 de dezembro de 1941, um avião de guerra japonês pilotado por Mitsuo Fuchida levantou voo do porta-avião Akagi. Fuchida liderou o ataque-surpresa à frota americana do Pacífico em Pearl Harbor, no Havaí.
Durante os anos de guerra que se seguiram, Fuchida continuou a voar — sempre escapando por pouco da morte. Ao término da guerra, ele estava amargo e desiludido.
Poucos anos depois, ouviu uma história que aguçou sua curiosidade espiritual: Uma jovem mulher cristã cujos pais haviam sido mortos pelos japoneses durante a guerra decidiu ajudar prisioneiros japoneses. Impressionado, Fuchida começou a ler a Bíblia.
Quando ele leu as palavras de Jesus na cruz, “[…] Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34), compreendeu como aquela mulher podia mostrar bondade a seus inimigos. Naquele dia Fuchida deu seu coração a Cristo.
Este homem tornou-se um pregador leigo e evangelista aos seus compatriotas, e dessa maneira esse antigo guerreiro demonstrou “[…] a paz de Deus, que excede todo o entendimento” (Filipenses 4:7) — uma paz que experimentam todos os que confiaram em Jesus, e cujas petições são “[…] conhecidas, diante de Deus” (v.6).
Você já encontrou esta paz? Não importa o que tenha acontecido em sua vida, Deus a oferece a você. —HDF

A verdadeira paz não é a ausência de guerra; mas é a presença de Deus. —Loveless Dennis Fisher

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ARREPENDIMENTO

Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito […] —Salmo 51:17

Todas as nações têm heróis, mas Israel deve ser a única a produzir uma literatura épica com os grandes fracassos de seus heróis (Salmo 51). Este salmo eloquente mostra que Israel se lembrava de Davi mais por sua devoção a Deus do que por suas realizações políticas. Passo a passo, o salmo leva o leitor através dos estágios do arrependimento. Ele descreve as lembranças constantes, a culpa consumidora, a vergonha, e finalmente a esperança de um novo começo que surge do verdadeiro arrependimento.
O Salmo 51 revela de maneira notável como o relacionamento quebrado com Deus é a verdadeira natureza do pecado. Davi clama: “Pequei contra ti, contra ti somente […]” (v.4). Ele vê o sacrifício que Deus quer: “o espírito quebrantado; coração compungido e contrito” (v.17). Esses, Davi os tem.
Em sua oração, Davi procura por algum bem que possa vir dessa tragédia e vislumbra uma luz. Talvez ao ler esta história de pecado, outras pessoas possam evitar as mesmas ciladas, ou ao ler sua confissão possam obter esperança de perdão. A oração de Davi é respondida e torna-se seu grande legado como rei. O melhor rei de Israel atingiu as profundezas. Nem ele, nem qualquer outro podem estar além do alcance do amor e perdão de Deus. —PY

O arrependimento é o solo onde o perdão floresce melhor. Philip Yancey

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DIFÍCIL DEMAIS

[…] Ó Senhor meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi, meu pai; não passo de uma criança, não sei como conduzir-me. —1 Reis 3:7

Jimmy Carter, quando jovem, era um aspirante a oficial da Marinha Americana. Ele foi profundamente impactado pelo Almirante Hyman Rickover, o oficial superior da frota de submarinos nucleares americanos.
Pouco tempo após sua posse como presidente, Carter convidou Rickover à Casa Branca para um almoço, nesta ocasião o Almirante presenteou Carter com uma placa onde se lia: “Ó Deus, o Teu mar é tão grande, e o meu navio, tão pequeno.” Essa oração traduz uma perspectiva útil a respeito do tamanho e complexidade da vida, e nossa inabilidade em lidar com ela sozinhos.
Salomão também sabia que a vida podia ser esmagadora. Quando sucedeu seu pai Davi como rei de Israel, confessou sua fraqueza a Deus, dizendo: “[…] Ó Senhor meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi, meu pai; não passo de uma criança, não sei como conduzir-me” (1 Reis 3:7). Como resultado, ele pediu por sabedoria para liderar de maneira que agradasse Deus e que ajudasse outras pessoas (v.9).
A vida parece difícil demais para você? Talvez não haja respostas fáceis para os desafios que você está enfrentando, mas Deus promete que, se você pedir sabedoria, Ele a dará (Tiago 1:5). Você não precisa enfrentar sozinho os desafios esmagadores da vida. —WEC

Ao reconhecer nossa pequenez, podemos aceitar a grandeza de Deus. Bill Crowder

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TORNANDO-NOS COMPLETOS

[…] desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. —Filipenses 2:12-13

Nossa amiga caiu da bicicleta e sofreu um sério traumatismo craniano, e os médicos temiam que ela não sobrevivesse. Ela esteve, por vários dias, entre a vida e a morte.
Recebemos as primeiras boas notícias quando ela abriu seus olhos, e reagiu aos comandos de voz. Com cada pequena melhora, a ansiedade permanecia. Quanto ela progrediria?
Depois de um difícil dia de terapia, seu marido estava desanimado. Porém, na manhã seguinte, ele compartilhou estas palavras: “Sandra está de volta, física, emocional e mentalmente!” Sandra estava voltando a ser a pessoa que conhecíamos e amávamos.
A queda de Sandra lembra-me do que falam os teólogos quando se referem “a queda” da humanidade (Gênesis 3). Sua luta para recuperar-se assemelha-se também à nossa luta para vencer a destruição do pecado (Romanos 7:18). Se apenas o seu corpo sarasse, a recuperação seria incompleta. O mesmo seria verdadeiro se o seu cérebro funcionasse, mas seu corpo não. Inteireza significa que todas as partes funcionam juntas com um propósito.
Deus é o único que está curando Sandra, mas ela precisa se esforçar na terapia para melhorar. O mesmo nos acontece espiritualmente. Depois de sermos salvos por Deus através de Cristo, precisamos “desenvolver” a nossa salvação (Filipenses 2:12) — não para alcançá-la, mas para permitir que nossos pensamentos e ações se ajustem ao Seu propósito. —JAL

Para tornar-se uma pessoa completa continue a submeter-se ao Espírito Santo. Julie Ackerman Link

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Confie mais em você e em seu Deus

Nossas vidas são marcadas por diversos planos, diversas metas, e durante essa caminhada teremos que enfrentar muitas dificuldades, pois até mesmo aqueles abastados financeiramente com certeza irão lutar muito para manterem seus patrimônios e suas ações em uma bolsa de valores equilibradas. Infelizmente nem sempre reagimos bem diante de nossas dificuldades, e nos deixamos levar pelo desânimo e a falta de coragem, e se não temos com quem contar pioramos ainda mais essa situação, porque não teremos apoio para nos levantarmos quando estivermos caídos.

Nas escrituras sagradas nós temos que, Logo que o líder dos Hebreus, chamado Moisés, veio a falecer enquanto peregrinavam em busca da chegada a terra prometida por Deus aos seus antepassados, muita gente dentro do povo duvidou de suas forças, chegando a questionar tudo aquilo que o próprio Deus havia ensinado e mostrado. Estavam acostumados com uma forte liderança, e naquele momento acabavam de perder aquele que esteve à frente de vários milagres por intermédio do altíssimo. “O Senhor lutará por vocês; portanto, acalmem-se" (Êxodo 14:14). Deus sempre nos ensinou a confiar em nossa força, nossa capacidade intelectual e por termos a sua presença não temos com o que nos preocupar. Se cairmos, suas mãos estarão estendidas para nos levantar.

Deus em sua infinita bondade nunca nos disse que por termos suas bênçãos e sua proteção não teríamos que lutar, ao contrário, nos deu várias missões neste mundo para mostrarmos nossa força, e assim é a nossa vida. Nascemos com o propósito de sermos felizes, ter um bom trabalho, constituirmos uma vida feliz e cheia de alegrias, mas para isso temos que acordar cedo, nos deslocar ao trabalho e muitas vezes dependemos de um transporte ruim e uma longa distância, estudar muito para termos um bom preparo no mercado, e muitas vezes não temos condições de bancar uma excelente faculdade. Quando acreditamos em algo maior, nossos sofrimentos tornam-se toleráveis e suportáveis até alcançarmos a conquista.

Assim que o povo Hebreu clamou por uma nova liderança, Deus lhes apresentou Josué. Ele era um guerreiro que confiava nos propósitos de sua vida, bem como na missão que teria. “Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores”. (Josué 1:9). Josué e o povo acreditou nas palavras do senhor e juntos conquistaram a cidade de Jericó. Não foi apenas confiar, tiveram que lutar com espadas até conquistarem a cidade. Assim é a nossa vida, temos que acreditar em nossa força, nossa capacidade de ser feliz, nossa capacidade de lutar para conquistar algo que já é nosso, pois como disse anteriormente. “Já nascemos com o propósito de sermos felizes”. Não deixe a tristeza tomar conta do seu coração, não deixe o medo fazer com que não confie em si mesmo, na sua capacidade de lutar e de se levantar quando cair. Quando estiver triste, se abra com um bom amigo, escute a voz do nosso senhor, trilhe os caminhos corretos. Quando estiver caído, acredite que é possível se levantar. Confie mais em você e no que Deus nos diz. “Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores”.

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SOMENTE DEUS

Porque de Deus somos cooperadores. —1 Coríntios 3:9

O neozelandês Edmundo Hillary e seu guia tibetano Tenzing Norgay tornaram-se as primeiras pessoas que alcançaram o pico do monte Everest, a mais alta montanha do mundo em 29 de maio de 1953. Como Tenzing não sabia usar a câmara fotográfica, Edmundo tirou uma foto de Tenzing como prova de que haviam chegado ao topo.
Os jornalistas, mais tarde, perguntaram repetidas vezes quem havia alcançado o cume primeiro. O líder da expedição, João Hunt, respondeu, “Eles o alcançaram juntos, como um time.” Eles estavam unidos por um alvo comum, e nenhum estava preocupado com quem receberia o maior crédito.
É contraproducente tentar determinar quem merece o maior crédito quando alguma coisa é bem feita. A igreja em Corinto estava dividida em duas facções — os seguidores de Paulo, e os seguidores de Apolo. O apóstolo Paulo lhes disse: “Eu plantei, Apolo regou […] nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega” (1 Coríntios 3:6,7). Ele lhes lembrou que eram “cooperadores [de Deus]” (v.9), e que, no ministério, é Deus quem dá o crescimento (v.7).
Nossa preocupação sobre quem merece o crédito serve somente para tirar a honra e a glória que pertencem somente ao Senhor Jesus. —CPH

Jesus deve crescer; eu devo diminuir. C. P. Hia

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O LUGAR DE DEUS

[Maria] deu à luz o seu filho primogênito, […] e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. —Lucas 2:7

No final da década de 1920, Grace Ditmanson, ainda menina, viajava frequentemente com seus pais missionários pelo interior da China. Mais tarde, ela escreveu sobre as viagens e os lugares cheios de gente onde ficavam para dormir — estalagens de vilarejos cheios com pessoas tossindo, espirrando, e fumando, enquanto os bebês choravam as crianças reclamavam. A sua família colocava seus colchonetes em cima de cavaletes cobertos com tábuas, em um quarto grande com outras pessoas.
Certa noite de neve, ao chegarem a uma hospedaria, ela estava completamente cheia. O hospedeiro expressou seu pesar, fez uma pausa e disse: “Sigam-me”. Ele os guiou para um quarto ao lado usado para guardar palha e equipamentos agrícolas. Ali dormiram, em um lugar tranquilo, só para eles.
Desde então, quando Grace lia que Maria “deu à luz ao seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2:7), ela via esse acontecimento de maneira diferente. Alguns descreviam o hospedeiro como um exemplo da humanidade pecadora e insensível que rejeitara o Salvador, mas Grace dizia: “Eu creio que o Deus Todo-Poderoso usou o hospedeiro como alguém para prover um lugar mais saudável que a hospedaria cheia — um lugar de privacidade.”
Através dos olhos da fé, vemos como Deus atendeu as necessidades de Maria. Descubra as maneiras como Ele provê para você. —DCM

Aqueles que deixam Deus prover para si, ficarão satisfeitos. David C. McCasland

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O LUGAR SEM RETORNO

[…] os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre [a terra] continuamente, desde o princípio até ao fim do ano. —Deuteronômio 11:12

Ray Stedman há muito tempo pastor na Califórnia, disse um dia à sua congregação: “Na véspera de Ano Novo, mais do que em qualquer outra ocasião em nossas vidas, percebemos que não podemos voltar no tempo… Podemos olhar para trás e relembrar, mas não podemos voltar a viver um único momento sequer do ano que passou”.
O pastor Stedman, então, referiu-se à ocasião em que os israelitas estavam às margens de uma nova oportunidade. Após quatro décadas vagueando pelo deserto, essa nova geração deve ter-se perguntado se eles tinham fé e resistência para possuir a Terra Prometida.
Seu líder, Moisés, lembrou-lhes de que eles tinham visto “todas as grandes obras que fez o Senhor” (Deuteronômio 11:7) e que seu destino era “a terra de que cuida o Senhor vosso Deus: os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até o fim do ano” (v.12).
Na véspera de Ano Novo pode ser que temamos o futuro por causa de acontecimentos do passado, mas não precisamos ficar atados às nossas memórias, porque podemos prosseguir em frente concentrados em Deus. Do mesmo modo como o Senhor cuidou da terra e do Seu povo, assim também Seus olhos estarão sobre nós.
O contínuo cuidado de Deus se estenderá a cada dia do novo ano. Podemos contar com essa promessa. —DCM

O nosso futuro é determinado pelo Pai da eternidade. David C. McCasland

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Deus ama advérbios

…nós, porém, temos a mente de Cristo. —1 Coríntios 2:16

Os Puritanos, sabiamente, buscavam conectar tudo em suas vidas à fonte divina, unindo os dois mundos ao invés de dividi-los em sagrado e secular. Eles tinham um provérbio: “Deus ama advérbios; e não se importa se são — bom, ou bem.” Advérbios modificam os verbos — nossas palavras que descrevem a ação e atividade. O provérbio puritano dá a entender que Deus se importa mais com o espírito das nossas ações do que com os resultados concretos.

Agradar a Deus não significa que precisemos nos ocupar com um novo conjunto de atividades “espirituais”. Como os Puritanos diziam, qualquer atividade humana pode se tornar uma oferta a Deus, seja limpando casa ou pregando sermões, ferrando cavalos ou traduzindo a Bíblia.

Passamos muito tempo imersos no que é temporal. “Nós, porém, temos a mente de Cristo”, Paulo nos lembra (1 Coríntios 2:16). Essa verdade deve guiar tudo o que fazemos. Cuidar dos pais idosos. Limpar a bagunça das crianças. Sentar-se a varanda com um vizinho. Preencher a reclamação de um cliente. Preencher as fichas dos pacientes em enfermarias. Esperar no trânsito. Serrar toras de madeira. Prestar contas das gorjetas. Fazer compras.

Precisamos de fé, e da mente do Senhor Jesus, para reconhecer algo de valor duradouro, até mesmo nas tarefas mais comuns.

O mundo reconhece o sucesso; Deus reconhece a fidelidade! Philip Yancey

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Contentamento

Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. —Filipenses 3:14

Tiger Woods é indiscutivelmente o maior jogador de golfe de sua geração. Sua habilidade para jogar sob pressão e ganhar está se tornando lendária. No entanto, o que motiva Woods não é só vencer, é sua paixão por excelência. Apesar de seu grande sucesso, Tiger tem refinado seus movimentos repetidamente em um esforço contínuo para melhorar seu jogo e ser um jogador melhor. Seu desejo por excelência não o deixa ficar satisfeito.

O apóstolo Paulo, em seu relacionamento com Cristo —, também foi movido por um desejo de excelência. Paulo, ensinou que devemos ser equilibrados, e apesar de nunca nos satisfazermos com o nosso progresso espiritual, devemos sempre estar contentes em Cristo.

Em sua carta aos Filipenses, Paulo expressa as duas realidades. Embora estivesse escrevendo da prisão, declarou seu contentamento com as circunstâncias da vida, confiando-as ao cuidado de Deus (Filipenses 4:11). Ele se recusava, entretanto, a estar satisfeito com seu próprio progresso espiritual. Não considerava ter “alcançado” (ter atingido seu alvo e conseguido tudo). Ao contrário, estava comprometido em esforçar-se em direção ao alvo (Filipenses 3:13-14).

A chave esquecida do nosso contínuo crescimento e progresso espiritual pode ser aprender a equilibrar o contentamento com o nosso desejo por excelência.

De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. —1 Timóteo 6:6 Bill Crowder

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Amor fraternal

Amarás o Senhor teu Deus […] e amarás o teu próximo como a ti mesmo. —Lucas 10:27

Teria sido mais fácil simplesmente comprar um novo secador de cabelo. Determinado a economizar dinheiro, decidi eu mesmo consertá-lo. Para afrouxar o parafuso que estava bem apertado no cabo, usei o socorro básico do homem versátil — meu canivete. Quando coloquei pressão na lâmina para virar o parafuso, a lâmina fechou- -se — no meu dedo!

Aquele dia aprendi uma lição: eu me amo, e tenho urgência em atender às minhas necessidades. Não houve nenhum pensamento do tipo: “Bem, não tenho necessidade de parar o sangramento agora. Resolvo isso mais tarde.” E também houve brandura no jeito como cuidei do problema. Instruí minha equipe de primeiros socorros (minha esposa e filhos) a lavar com cuidado o meu dedo, e a colocar o esparadrapo de maneira tal que não puxasse os pelos do dedo ao removê-lo. Meus pensamentos, palavras e ações foram governadas pelo amor a mim mesmo.

Amar o “teu próximo como a ti mesmo” (Lucas 10:27) exige o mesmo tipo de amor urgente. É um amor que percebe a necessidade da outra pessoa e não descansa até que isto seja resolvido. É um amor brando, cuidadoso, que pensa e age gentilmente. É o amor sacrificial e compassivo que um samaritano de nome desconhecido teve por um viajante caído. É o tipo de amor que Deus quer compartilhar com o seu próximo através de você.

Você não pode tocar o coração do seu próximo sem usar o seu próprio coração. Joe Stowell

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Uma palavra poderosa

…a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes… —Hebreus 4:12

Quando uma adolescente chamada Poh Fang soube do amor de Jesus por ela e o recebeu como seu Salvador, seus pais não ficaram muito convencidos das virtudes do cristianismo. Mandaram então sua irmã mais velha à igreja para vigiá-la. Algo aconteceu, porém, que eles não esperavam. A Palavra poderosa de Deus penetrou no coração da filha mais velha, que aceitou a Jesus como seu Salvador, também.

O salmista falou assim da Palavra de Deus: “Por [teus preceitos] me tens dado vida” (Salmo 119:93). Esse é o testemunho de Poh Fang e sua irmã, e de todos os que conhecem Cristo como Salvador. Sua Palavra é “eficaz […] apta para discernir os pensamentos e os propósitos do coração” (Hebreus 4:12).

A Palavra de Deus mostra-nos nosso pecado e suas consequências: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23); “porque o salário do pecado é a morte…” (Romanos 6:23). Ela nos fala do amor e da salvação de Deus: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, […] nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça sois salvos” (Efésios 2:4-5). E dá sabedoria para a vida diária: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos” (Salmo 119:105).

Agradecemos-te Senhor, por Sua poderosa Palavra, que nos dá vida e direção para o nosso viver diário.

Muitos livros informam, mas só um transforma — a Bíblia. Anne Cetas

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Consequências adiadas

…convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; […] e se arrepende do mal. —Joel 2:13

Aprendi a me comportar bem, quando criança, pois os adultos me recompensavam pelo bom comportamento e da mesma forma me puniam pelo mau. Isso funcionou bem, porque a recompensa vinha geralmente logo após o comportamento, estabelecendo uma relação indiscutível entre causa e efeito. Quando cheguei à idade adulta, entretanto, a vida se tornou mais complexa, e as consequências de minhas ações já não eram sempre imediatas. Quando me comportei mal sem sofrer nada por isso, comecei a pensar que não importava para Deus aquilo que eu fazia.

Algo semelhante aconteceu com os filhos de Israel. Ao desobedecerem a Deus e não sofrerem de imediato nenhuma consequência desagradável, disseram: “…o Senhor abandonou a terra, o Senhor não nos vê” (Ezequiel 9:9), demonstrando crer que Deus havia perdido o interesse neles e não se importava com o seu mau comportamento. No entanto, eles estavam errados. Cansado de sua desobediência, Deus finalmente disse: “…nenhuma das minhas palavras; e a palavra que falei se cumprirá…” (Ezequiel 12:28).

Quando Deus atrasa a disciplina, não é por indiferença; é por Sua própria natureza — Ele é gracioso e demora em se irar. Alguns veem isso como permissão para pecar, mas Deus pretende que seja um convite ao arrependimento (Romanos 2:4).

Admitir o seu erro é a única maneira de endireitá-los. Julie Ackerman Link

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Caminhada na lua

Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si. —Gênesis 5:24

O documentário À Sombra da Lua conta a história de Charlie Duke, um dos astronautas da Apollo 16 enviados à lua em 1972. Enquanto a nave de comando orbitava pela lua, Duke e outro astronauta pousavam o módulo lunar Orion em sua superfície. Após três dias realizando experimentos e recolhendo amostras de pedras lunares, a tripulação da Apollo 16 voltou à Terra em segurança.

Mais tarde, Charlie passou por uma transformação espiritual. Ele disse que essa transformação começou quando seu amigo o convidou para um estudo bíblico. Depois da reunião, Charlie orou a Deus: “Eu entrego a minha vida a Ti e se és real entra em minha vida.” Experimentou então, uma paz indescritível. Foi algo tão profundo, que começou a compartilhar sua história com outras pessoas. Charlie lhes dizia: “Minha caminhada pela lua durou três dias e foi uma grande aventura, mas minha caminhada com Deus dura para sempre.”

A Bíblia nos fala sobre outro homem que caminhou com Deus. “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si” (Gênesis 5:24). Sua caminhada espiritual com Deus era tão íntima que Ele o levou diretamente para o céu (veja Hebreus 11:5).

Podemos aprender uma lição com Charlie e Enoque. Para os cristãos, não importa onde nossa jornada nos leve, nossa caminhada com Deus durará para sempre!

Mantenha seus olhos fitos na eternidade, caminhando diariamente à luz de Deus. Dennis Fisher

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Acontecimentos divinos

…em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. —Filipenses 4:6

Com suprema sabedoria Deus conduz todas as coisas na criação e através dela, não apesar dela. Por esta razão, algumas respostas de oração são de difícil comprovação.

“Somente a fé atesta a veracidade desta afirmação,” C. S. Lewis escreveu: “Nenhuma prova empírica poderia confirmá-la.” Cremos que uma oração foi respondida, não por critérios científicos que o comprovem, mas porque temos fé.

A maioria das formas pelas quais encontramos Deus — a natureza, a Bíblia, a Ceia do Senhor, a igreja, outras pessoas — incluem objetos que podemos tocar. Todavia, o próprio Deus está no reino do espírito. A oração reflete essa diferença entre nós.

Apesar de podermos pedir a Deus que intervenha diretamente, não deveríamos nos surpreender se Ele respondesse de modo mais velado, cooperando com nossas próprias escolhas. Um alcoolista ora: “Senhor afasta-me da bebida, hoje.” A resposta a essa oração provavelmente virá do seu próprio interior — de uma decisão firme ou de um pedido de ajuda a um amigo leal — ao invés de algo sobrenatural, como as garrafas de bebidas alcoólicas desaparecerem do armário num passe de mágica.

Quer Deus intervenha de maneira sobrenatural ou nos dê a capacidade de obedecê-lo, confiamos em Seu caráter. Vemos uma parceria verdadeira, íntima e entrelaçada.

Uma parte importante da oração é a disposição em ser parte da resposta. Philip Yancey

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Rico em Deus

…onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. —Lucas 12:34

Acompanho as flutuações do mercado de ações e reflito sobre os efeitos do medo e cobiça. Um personagem de um filme dos anos 80 tinha esta filosofia: “A ganância, por falta de uma palavra melhor, é boa. Ser ganancioso é certo! A ganância funciona! […] a ganância [vai] salvar […] a América!” Que pensamento tolo!

Lembro-me daquela ocasião em que um homem pediu a Jesus que atuasse como mediador e fizesse seu irmão dividir a herança. Jesus recusou-se a atender ao pedido, mas foi além, fez um ato de bondade ainda maior pelo homem. Ele revelou a motivação por trás da solicitação do homem e suas consequências: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).

Jesus então contou uma parábola sobre um homem que teve uma colheita abundante e começou a fazer planos para aumentar a sua riqueza e desfrutar dela. Jesus concluiu: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lucas 12:20-21).

O problema da cobiça é que no final das contas nossos bens se vão. Pior ainda — nós partimos. É melhor guardarmos tesouros no céu, investir em riquezas espirituais e nos tornarmos “ricos em Deus”

Nossa verdadeira riqueza é o que investimos na eternidade. David H. Roper

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Envie a luz

Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis […] resplandeceis como luzeiros no mundo. —Filipenses 2:15

O empresário americano Mark Bent investiu 250 mil dólares no desenvolvimento e na fabricação de uma lanterna alimentada por energia solar, economicamente viável. Milhares delas foram distribuídas gratuitamente ou por baixo preço às pessoas que vivem em campos de refugiados africanos. Uma carga diária de energia solar fornece sete horas de iluminação, vital para as pessoas em seus lares, escolas e clínicas médicas, onde a escuridão incentivou a ocorrência de crimes e violência.

O contraste entre a escuridão e a luz é uma imagem que sobressai na apresentação bíblica de Jesus, o Messias. “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Isaías 9:2). “A vida estava nele [Jesus] e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (João 1:4-5).

Como seguidores de Jesus, hoje temos o privilégio de sermos os portadores da Sua luz. Paulo insistiu para que os cristãos de Filipos se tornassem “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Filipenses 2:15).

Em vez de termos medo ou sermos oprimidos pela escuridão espiritual que nos cerca, podemos confiar na graça que Deus concede aos Seus filhos para resplandecerem por Ele.

Jesus veio trazer luz ao mundo de escuridão. David C. McCasland

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Conte tudo

Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio. —Salmo 62:8

Um vendedor que me ajudou a comprar um pequeno gravador de voz digital, disse-me que quando trabalhava na Califórnia, tinha um gravador igual ao meu em seu carro. “No caminho de volta para casa depois do trabalho eu o ligava,” disse ele, “e falava sobre tudo que acontecera no trabalho naquele dia, bom ou ruim. Quando chegava à entrada da garagem, eu o desligava.” Então ele sorriu. Após contar tudo ao seu gravador, aparentemente ele não sentia a necessidade de comentar os problemas do dia com a esposa ou família.

Isso me fez lembrar quantas vezes, desnecessariamente, relatei meus problemas e decepções aos outros ao invés de contá-los a Deus. O salmista escreveu: “Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio” (Salmo 62:8). Ele menciona duas vezes a questão de esperar em Deus, sua rocha e salvação (Salmo 62:1-2,5-7).

Embora seja tremendamente reconfortante compartilhar nossas dificuldades com um amigo, perdemos a maior ajuda se deixarmos de levá-las ao Senhor. Joseph Scriven expressou isso tão bem:

Em Jesus amigo temos mais chegado que um irmão.

Ele manda que levemos tudo a Deus em oração.

Oh! Que paz perdemos sempre.

Oh! Que dor no coração.

Só porque nós não levamos tudo a Deus em oração.

Onde quer que estejamos Jesus está apenas a uma oração de distância. David C. McCasland

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Autenticidade

Em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias. —2 Coríntios 6:4

Uma vendedora de antiguidades achou que o cartão de beisebol já amassado que encontrou pudesse valer dez dólares. Após colocá-lo à venda em um site, começou a imaginar que talvez valesse mais do que pensava. Retirou a venda do site e consultou um avaliador profissional, que confirmou que aquela foto no cartão era de 1869, e exibia a primeira equipe de beisebol profissional dos Estados Unidos, o Cincinnati Red Stockings. O cartão foi vendido por mais de 75 mil dólares.

Em um artigo escrito sobre este fato, o jornalista Mike Osegueda informou que apesar do cartão estar amassado e desbotado, o mais importante era sua autenticidade — era o cartão verdadeiro.

Paulo e seus companheiros sofreram muito enquanto divulgavam o evangelho. Em 2 Coríntios 6, ele enumerou suas provações externas, suas características internas e seus recursos espirituais (vv.4-7). Tente imaginar as circunstâncias nas quais tudo isso ocorreu — espancamentos, paciência, prisão, bondade, sofrimentos, amor. Apesar de feridos fisicamente, destruídos emocionalmente e provados espiritualmente, a autenticidade da sua fé em Cristo resplandeceu claramente. “Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Coríntios 6:10).

Em nossa caminhada com Cristo, não há nada que substitua a autenticidade espiritual — ser verdadeiro.

Não há substituto para a autenticidade. David C. McCasland

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Imagine isso!

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro […] que maneja bem a palavra da verdade. —2 Timóteo 2:15

Meus amigos e eu estávamos aguardando, ansiosamente, por uma chance para contemplar uma coleção de arte sobre o filho pródigo que retornou ao lar para um pai que o perdoa (Lucas 15). Quando chegamos ao balcão de informações, reparamos nos folhetos, livros e numa placa que apontava para as obras de arte.

Sobre a mesa também havia um prato com pão, um guardanapo e um copo. Cada um de nós ficou imaginando particularmente qual poderia ser o significado do prato. Perguntamo-nos se representava a empatia da comunhão entre o filho pródigo e seu pai, quando ele voltou para casa. Porém, ao examinarmos mais perto, simultaneamente, percebemos que alguém tinha deixado um prato sujo sobre a mesa de exposição. E não era pão , mas sobras de barra de cereais! Todos nós estávamos enganados.

Demos boas risadas, mas depois, isso me fez pensar sobre como às vezes imaginamos mais do que realmente está escrito ao lermos a Bíblia. Contudo, ao invés de pressupormos que a nossa especulação está correta, precisamos ter certeza que nossa interpretação se encaixa nas Escrituras como um todo. Pedro disse que “nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação” (2 Pedro 1:20). À medida que dependermos do ensino do Espírito, de um estudo cuidadoso do contexto, e da sabedoria de teólogos respeitados, evitaremos enxergar na Palavra algo que nem foi escrito.

Um texto fora do contexto muitas vezes é um pretexto perigoso. Anne Cetas

Inserida por pao_diario