Cartas de Despedida para Ex-namorado
Futuro branco
Branco que te quero branco, do algodão, da sabedoria, da prata, da paz. Branco da experiência, da liberdade, dos sonhos que agora vão se realizando, da neve que queima deliciosamente, da estrada desconhecida e do futuro que chegou, chegou com luz, com os netos. Em cada fio um pouco de Deus, um pouco de história que vai sendo escrita nas linhas das rugas, lindas, abençoadas, intensamente felizes. O perfume da sapiência que o tempo entregou em gotas, umas sofridas; mas quem disse que seria fácil chegar aqui? Olhar para trás e ver tudo que semeou agora florescendo; continuar semeando porque não acabou, enquanto existir vida existirá sonho. A voz do espelho agora soa lenta, linda, límpida, livre, luzidia como o sol da esperança contido em cada fio sincero, amado, forte, saudável, inabalável e corajoso. Coragem é preciso. Coragem para contar dias e anos agradecendo a Deus pela vida.
(Bia Pardini)
Sabe aquela mulher ?
Ela é minha ex
Ela é tudo que
Um dia eu queria ter
Eu a magoei
Disse coisas sem
Pensar e a machuquei
Hoje ela me odeia
Não acredita no que falo
Nem no que eu prometo
Nunca pensei que uma dia
Tudo entre nós iria acabar
Mais pra vc só devia agradecer
Não sei o dia de amanhã
Talvez eu vá chorar pelos cantos.
O amor é uma fonte de
prosperidade que faz tudo próspera ao seu redor de forma mágica. Por isso experimente amar de forma inesquecível e única. O amor é uma energia reluzente muito forte que te faz brilhar como uma estrela no céu ou a
noite mais linda. A prosperidade do amor trás benefícios para vida, a vida fica mais alegre, a vida fica mais cheia de energia e muitas coisas boas. O amor te faz tão próspero que não a tamanho da imensidão que explique a beleza que é a arte
e amar porque o amor faz tão bem que nem tem descrição só se sabe que a pessoa tem mais auto-estima, felicidade e esperança. Nunca deixe a esperança de amar
morrer até porque uma única vida, uma única chance de um amor verdadeiro.
A Dança das Cadeiras
Certa vez, sentei em um restaurante e vi que um ex-patrão estava lá, conversando com um fornecedor que eu conhecia há uns dez anos. Eu estava com uma mochila nas costas, pois tinha acabado de chegar de viagem. Tirei a mochila, sentei, comi e, em seguida, levantei para ir embora. Por educação, ao passar pela mesa dos dois "homens em posição de poder", parei para cumprimentá-los. Ao ler as expressões deles, fiquei um pouco intrigada e logo fui submetida ao que poderia chamar de interrogatório: “E seu curso, acaba quando? O que vai fazer depois disso? Como é a área comercial? Isso dá algum dinheiro?” e assim por diante. Consegui responder sucintamente às questões enquanto ainda observava as expressões. Apesar de lembrar claramente do fornecedor e do seu nome, e sabendo que ele também se lembrava de mim, já que nos víamos com certa frequência, percebi uma hostilidade velada, e algo como uma surpresa (sou alguém que ele não conhece mais?). Desses que vulgo julga a sociedade, ocupam posições de "poder", havia um amargor quase palpável por estarem no mesmo ambiente que uma ex-funcionária, agora autônoma e graduada. Após perceber os tons ofensivos e os olhares capciosos, meu ex-patrão comenta: “É a dança das cadeiras.” Levanto, sorrio hostilizando o comentário e vou embora.
Qual é a melhor medida protetiva para uma mulher que foi agredida e ameaçada por um ex-companheiro?
Manter distância de 100 metros parece uma piada. Primeiro que não tem como medir isso ou tocar um alarme quando a distância for desrespeitada. Depois ninguém é preso por desobediência. No máximo vai até a delegacia assinar um papel.
A prisão de um ano no mínimo deve surtir efeito melhor e dar paz à vítima.
Estes são versos, de uma ex-poetisa, talvez ex, ou não existe ex no mundo dos versos intermináveis.
Um dia sonhei construir sonhos e realizar desejos através de versos,
Palavras, sempre tão minhas, tão minhas...
E através delas marquei momentos, marquei momentos de muitos, tão meus, tão seus, mas acredito que nunca nossos.
A cada dia ficamos mais distantes do que se foi,
Porque o agora já é um passo a frente de horas atrás, veja o relógio que já passou da meia-noite,
Noites que às vezes são tão... Longas. Já sentiu a pressão do relógio sobre seus ombros?
Mas todos os dias ficamos, é um sinal! Pois alguns dias terminam antes de acabar para alguns, horas atrás, minutos, e a pressão do relógio da vida chega novamente, é o tempo. Alias, o relógio e o ponto de interrogação são irmãos, e dessa certeza não abro mão.
Não gosto de muitas coisas, pessoas, comidas, aromas, músicas e por ai vai,
Mas o que realmente importa é seguir o que te faz bem, que seja por um instante, pois o que importa é a conexão direta com a sua alma, Seus princípios, e ai aqueles momentos talvez insignificantes para os outros para você são momentos especiais, aqueles que podemos ver em retrospectiva antes de partir. Digo isso não por causa própria, afinal, não sigo em memórias póstumas, alias, por falar em memorias póstumas, gosto de lembrar que versos são eternos...
Ainda bem que não falei do amor, hoje não estou a fim de pensar sobre,
Isso porque continuo com a convicção de que o melhor dele é o sentir e não o falar, e esta é a única convicção já que quando estou sonhando, de olhos fechados ou abertos, tanto faz, ele é tão bom, eu escolho roupas, cores, sensações, palavras, cheiro, e posso viajar.
Posso estar aqui, mas estra lá posso tomar café em Paris e sorrir em Bagdá, e ainda cruzar a Avenida Paulista. “Olhem a sua esquerda, conseguem ver o senhor e sua plantação na Toscana”? Eu já estou sentindo o ar da cidade que nunca dorme novamente bater em meu rosto, ah se eu pudesse...
Gostei de liberar pensamentos, ainda prefiro os papeis,
Pensei em escrever através de um meio que não precisasse colocar tanto sentimento e quem esta ao meu redor nem sequer imagina o que estou a escrever, pode ser um contrato, pode ser um e-mail, podem ser tantas coisas,
Seja o que for antes paravam para ver pessoas a digitar, olhares curiosos, e hoje acham estranhos os papéis, que chama a atenção dos curiosos, aqueles bilhetinhos escritos e amassados pela falta de coragem de entregar.
Poetas, tempo, papéis, sonhos, lugares, são tantas coisas que talvez uma ex, possível ex-poetisa goste tanto de pensar, e o que a torna uma suspeita ex é que ela cansou de escrever, pois os papeis começaram a ficar tão distantes da realidade.
Carta de um ex-apaixonado
Imune dos teus ataques estou. O conjunto formativo do meu ser criou um escudo imbatível. Ele responsabilizou-se a proteger-me. Em algumas ocasiões posso aparentar ser frio, mas esta é apenas uma resposta automática do meu corpo que visa evitar recaídas. O amor, próprio e para com os outros, ainda se encontra no meu interior.
O fato de você me ignorar já não me faz sofrer noites de ansiedade, meus pés não soam demasiadamente, como antes, a espera de uma resposta sua. Sua frieza já não me arranca lágrimas. A sua ausência deixou de me causar dores internas. Meu corpo aprendeu a comportar-se no mundo sem o seu do lado.
Você trouxe a mim outra concepção do uso do amor para com indivíduos frios. Deixei de me portar como quando me conhecera. Pensava eu que aqueles incapazes de corresponder um amor e/ou exageradamente insensíveis não carecessem de amor. Todavia eu estava equivocado, eles necessitam muito mais de amor que os demais, eles não sabem o que é esse sentimento, estão estagnados às geleiras contidas em suas almas, desconhecem o calor e a vivacidade proporcionados pelo amor.
Mesmo após ter a ciência que você precisava extraordinariamente de amor, ainda assim, eu decidi afastar-me de você. Cresci enquanto habitante deste mundo de errantes. É natural procurar seres evoluídos quando nos elevamos como ser humano. Cansei de transbordar amor pelos poros e permitir percorrer sentimentos benévolos pelo meu corpo aos inaptos a corresponder tamanha magnificência.
Ignorar não faz parte de mim, ainda lhe tratarei como alguém valioso. Porém você jamais terá o que um dia fora capaz de receber da minha pessoa.
A propósito de “Três pontos ex... citados”, peça de Carlos Alberto Sousa
Acabei de ler (reler, para ser exato) “Três pontos ex... citados”, texto de Carlos Alberto Sousa, em que ele apresenta uma peça de tese ou conceitual.
Eu gostei à primeira leitura do texto, que já vou chamar de literário, porque se revela desprovido dos elementos cênicos, como palco, música, luz e figurinos. O teatro, propriamente dito, remete ao espetáculo, à representação no palco. A rigor, teríamos o texto (literatura) e sua apresentação no palco (espetáculo). Segundo Aristóteles.
Mas, voltando à peça, o autor coloca em discussão algumas questões há muito conhecidas de nós, quais sejam, o fideísmo, o ateísmo e a luta de classes. Ele inclui também, com muita competência, elementos pop – o tráfico, o rock, o sincretismo religioso – e elementos metateatrais – o fazer artístico em debate.
Numa peça breve, composta por oito atos brevíssimos, Carlos Alberto narra uma história bastante interessante, em que os personagens são dirigidos por um diretor manipulador e ávido de messianismo. Enfim, um Brecht às direitas.
A trama – envolvendo o elenco (os “bíblicos” Paulo, Davi e Sara, especialmente) e o diretor – trata de uma tragédia (com a presença dos elementos clássicos, inclusive o recurso do chamado “deus ex machina”, consubstanciado pela presença da Bailarina). Isso fortalece o argumento de que estamos diante de um texto literário que, ainda segundo Aristóteles, precede e se sobrepõe à montagem teatral, ao espetáculo. (Por isso, o cinema nunca será literário!)
Já tive a oportunidade de assistir, no Teatro Municipal de Cabo Frio, a uma performance de autoria de Carlos Alberto, a qual me deixou muito impressionado com o talento com que ele havia conduzido o texto e dosado a densidade temática. Com “Três pontos ex... citados”, não é diferente.
Aliás, mesmo quando faz versos, meu confrade e amigo Carlos Alberto deixa transparecer seu lado dramaturgo. Isso – em vez de restrição – é um elogio. Aristóteles, de novo, não me deixa mentir.
Mais que impressionado com a peça filosófica “Três pontos ex... citados” que acabo de reler, já me vejo torcendo pela montagem dela. Gostaria muito de ver (o verbo apropriado é “interagir”) Paulo, Sara e Davi no palco. Pois, ao contrário do filósofo grego, tenho certeza de que será unir o útil ao agradável. Com perdão do lugar-comum.
O tempo passa tão rápido...
É como o tempo de vida da flor... Nasce tímida, floresce lentamente, exala perfume e beleza com tanta exuberância e aos poucos se prostra, se rende ao Deus criador. Existem fases bem definidas em nossas vidas... Tempo para tudo, mas ele, o tempo, sempre corre para frente. Não pára, não olha atrás, não descansa... Precisamos de sabedoria para viver esse tempo - Aproveitando as oportunidades, cumprimentando a vida com gratidão, abraçando o importante, relevando as decepções, carregando dentro de si o amor indispensável, pois quando o perfume se for, a textura da flor mudará, pétala a pétala cairá...
Sou um diferencial
Fiquei feliz com o convite, madrinha de casamento de ex-amor não é para qualquer uma, eu tenho outros segredos além desse, sou movida a paixões arrebatadoras seguida de amizades malucas das quais ninguém entende.
Jamais quis sabotar a felicidade de nenhum ex-amor, eu sei muito sobre mim e uma das coisas que sei é que se acaba é porque chegou ao fim, se acabou por capricho é porque chegou ao fim, por imaturidade, chegou ao fim, por ciúmes, chegou ao fim.
Muita gente fica curiosa, e uma loucura desejar o bem a quem fez seu coração de alguma forma sofrer, eu não consigo lembrar do primeiro beijo, nem dos estragos da relação, não consigo me lembrar de que alguém precisou ser solidário comigo para eu não morrer sufocada no próprio choro.
Acredito em alma gêmea, muitas mulheres quando se casam deixam de lado outros interesses, eu não acho isso saudável, pois bem, o que aconteceu entre mim e meus ex-amores foi lindo, mas sempre tive medo de me envolver.
Dei um aviso, dois, três, falei dos meus descontentamentos, nunca quis o papel de mulher indefesa, nada que passasse perto disso, nunca imaginei ser tão amiga de quem convivi intimamente, uma feliz coincidência porque aberração para mim é ter ódio de alguém que um dia você amou.
Eu credito em coincidências, convenhamos tem coisas que sem esforço nenhum acontecem, faz nosso coração vibrar, são muitas evidências dessas coincidências na minha vida, a vida zomba dos nossos sonhos, dos nossos desejos.
Não preciso explicar o óbvio, nota a ironia, a loucura, vejo coisas onde não existe, mas mulher tem que ser independente, estudar, ter vida profissional, ser louca de paixão por alguma coisa que não seja família.
Ser propriedade de sua própria vida, amar uma boa conversa e muita música, amar o que é verdadeiro e deixar ir o que por um tempo foi eterno, não dá para misturar os sentimentos.
Hoje tenho tempo de sobra para tudo ou nada, seria muito atraente resolver os mal-entendidos dos nossos últimos encontros, rezar, sem ter realmente necessidade de pedir algo.
A vida não é justa, nunca foi, vivia sob empurrões até que um homem bem-sucedido me pediu em casamento e esse sentimento se sustentou sem a ressaca do fim, sem o disparate de duvidar que não seria possível.
O olhar vazio deu lugar a sorrisos largos, um homem humilde como eu sempre sonhei, eu vivia rindo que nem uma boba, achando-me paranoica por ter um homem inteligente, feliz, boa praça ao meu lado.
Estou me sentindo péssima em não me achar digna desse amor, a gente não deve questionar os desígnios de Deus, pelo menos sob esse aspecto estou muito feliz, tenho um marido interessado em me fazer feliz, não me leve a mal, mas eu amo o fazer feliz também.
Sou filha única temporã em tão você já sabe que todas as expectativas foram holofoteadas em cima de mim, não por mero acaso, afinal a causa era justa, minha mãe já tinha desistido da maternidade tardia, seu coração estava encharcado de desesperança.
Ninguém aprovava muito nossa intimidade, era estranho alguém se dar tão bem com um ex-amor, mesmo que eu arriscasse dizer que não sobrou mágoas entre nós, ninguém se convencia. As pessoas me diziam que em qualquer casamento só há espaço para duas pessoas. Ok. Entendi. Mas sou amiga e não concorrente.
Mesmo com todas as brigas, discussões, insegurança e medo... Eu amo ele, muito, mais do que possa expressar... Mesmo que as vezes eu fique chateada ou sinta uma dor estranha.... Vale a pena por ser ele...
Eu só queria parar de chatear tanto ele assim... Parar de fazer mal a ele... Queria conseguir fazer ele se sentir bem como eu me sinto sempre que conversamos... Mas sei que não sou capaz disso... E uma hora ele se cansa... E vai embora... Eu quero aproveitar ao máximo a companhia dele até que esse dia chegue... Mas discutimos tanto... Eu tenho que encontrar uma forma de mudar isso... Bem, acho que falar menos sobre as pessoas a minha volta como eu tinha dito que faria pode ajudar... Mas sinto que não é o suficiente...
você é o unco que me mostra o que é real
você é o único que me da arrepios
nenhum ex no passado consegui abri
meu olhos
pensei ter achado o certo toda vez
eu disse que te amo mas eu menti
porque um amor nunca me deixou tão chapada
eu disse que te amo, mas eu menti
porque tudo esta diferente dessa vez
hó não
Manicraft
Manicraft, é um jogo de criação onde a gente cria oque a gente quer Ex-casas criações de tudo e mais um pouco nele a gente cria um mundo nele a gente deve colher alimentos recursos naturais tudo que existe na vida real nele também existe só que em quadrados.
Tem três tipos de modos. 1=Sobrevivência onde a gente tanque recolher recursos para viver e a gente tem varias vidas. 2=Hardicore baseado no modo sobrevivência mas se a gente morrer não entra mais no mundo. 3=Criativo onde os recursos são infinitos e a gente cria tudo.
Tem pessoas do mundo inteiro que jogam Portugueses, Ingleses, Americanos, Alemães, Argentinos, Africanos e muito mais.
Tenho paixão por esse jogo, jogo ele todos os dias e não me canso de jogar. Obrigado pela a atenção.
Nada mudou no mundo chamado REDE SOCIAL
A mulher continua tretando com ex marido pela rede social. O cara curtindo tudo e todas, afim de chamar atenção, a mina da academia e as 1000 selfies com a mesma posição - e o mundo ?Seguindo seu curso...
A gente vem cobrindo longas distâncias para ser feliz. Na verdade muito do que se publica é pura produção artística. Pega-se a roupa do guarda roupa, veste e mostra. Depois vai trabalhar que as contas não são pagas sozinha; e tem gente que nem está trabalhando, porque emprego tá uma raridade, mas produzir é o que mais esta em voga hoje em dia. Se não for assim, a vida do vizinho, do colega ou do amigo-facebook vai ser melhor que a minha... afinal é onde o jardim é mais belo, né?
Nossa ótica de vida esta partindo do princípio que todo dia é um acontecimento espetacular!! E não é assim: a gente convive muito mais com a monotonia do cotidiano que nos traz e oferece a vida, assim como a ofertamos aos outros.
De verdadeiro mesmo, só posso dizer que não PRECISA QUE SEJA ESPETACULAR.
Você pode ser feliz valorizando os momentos. O problema só é um: As pessoas querem reproduzir os contos de fadas vividos. Aquele beijo de cinema. Aquele momento impar. Aquela história de vida de ambos e tantas mais. E reproduzir isso, implica em estar constantemente preso à coisas que já tiveram sua história.
Seja o que for do passado, ficou para trás. Tudo que podemos fazer é saber que foi bom ou foi ruim e não cometer os mesmos erros, depois curtir a sabedoria que foi conquistada com essas situações.
As pessoas não são as mesmas de outrora... muito menos os lugares e as situações. Podemos sempre trabalhar para um novo momento. Ou se vive para o agora ou então pesa a dor de viver em uma caixa de sapato, chamada ONTEM.
E Ontem nunca chega...
Bom dia Paraíba, 28/09/2016
Escrever é meu melhor feito
Meu labor é maravilhoso, modelo palavras macias e elegantes.
Que exala alento e alcança a infinita alma quinda vazia.
Melhor estação é o tempo que vai e volta com o vento,
Trazendo os mil momentos que se deleitam
Com os versos que tenho feito.
Escrever é como o ar que respiro que me afaga em alegria.
São fonemas que embalam os meus dias
Tempo de inspiração e lembranças abalizadas
São explosões vindas da alma ainda que apinhada.
De cor e muito sabor, que difundem o tão maravilhoso amor,
Que é a literatura e seu lindo valor.
Preciso de carinhos e atenção, penso em fugir de casa e me perder dos problemas e frustrações que existem em cerca-me;
Eu já morei em tantos lugares que nem me lembro mais, acho que moro em qual quer lugar;
Acho que moro comigo mesmo na solidão do meu pensamento na melodia do não querer ser;
Gosto de tudo que se faz proibido sem preconceitos admiro a calmaria da vida que se faz assim mesmo, mas me deixaram sentindo muito frio;
Deixa eu ver como é bom amar e ser amado sem culpa e sem medo que meu imperfeito não exclui amigos que sempre são bem-vindos;
Quando eu era criança, meus sonhos eram desinibidos.
Então fui incentivada mesmo sendo tímida a explorar minha personalidade e aproveitar as oportunidades envolventes que a vida pode me dar e vieram do meu jeito e a cada dia continuo lutando e vencendo da minha maneira.
Em busca não só da felicidade, mais do caminho certo da minha metamorfose humana em ser melhor do que já foi e o dia do amanhã, ser melhor ainda do que sou.
—By Coelhinha
Vi & Da
(Uma breve história de duas sílabas que se amavam)
Vi e Da, nem se lembram de quando exatamente se juntaram, pois aquela era uma junção silábica perfeita.
A palavra ViDa leva tanta bagagem, que certo dia ambas as sílabas decidiram se separar e fazer novas junções. As opções de junções silábicas são inúmeras, mas ambas estavam dispostas a viver esta experiência.
O Vi se juntou a um grupo que formaria ViAGEM, o que era perfeito para Vi, já que desejava ter novos desafios.
Da sentiu dificuldade a se encaixar com algum grupo, então tentou algo que lhe era novo e se juntou à DANÇA, pois queria sentir-se em movimento.
ViAGEM não parava em canto algum, vivia sempre se movendo e assim como o vento; pairava sobre diversos lugares novos, expandiu se por todos os cantos, mas ainda sim, não estava satisfeito e decidiu encontrar um novo sentido. Foi então que Vi encontrou um grupo que formaria parte de sua essência; ViVER. Então pensou ter encontrado seu lugar e decidiu que permaneceria ali, passou a se tornar parte de ViVER.
Da então largou a DANÇA, e logo por ali mesmo, conheceu um grupo que talvez definiria o que estava sentindo em partes; SAUDADE, então permaneceu ali, e experimentou todas as sensações e encargos que a SAUDADE podia lhe proporcionar naquele momento. Mas a intensidade do que definiria de fato a SAUDADE foi o que lhe pesou, ali já não era seu lugar.
Vi após suas diversas experiências junto com VIVER, acabou sentindo que ainda precisava de algo a mais para se descrever... foi então que Vi fora convidado novamente por este mesmo grupo VIVER, que agora teria mais um novo integrante para mudar o sentido, que seria o RE, experimentariam juntos ser REVIVER, Vi aceitou juntar-se a eles.
SAUDADE estava prestes a perder Da, e REVIVER iria se tornar REVER.
Novas experiências foram vividas com estas duas sílabas que estavam prestes a descobrir que SIM elas juntas formavam em perfeição a sua palavra; VIDA.
Vi & Da resolveram então se unir novamente, pois ambos sabiam que o real sentido de cada um era formar VIDA.
VIDA, viveram juntos e entenderam a sua importância e amaram tanto sua junção que este amor se expandiu e feito mágica, estas duas sílabas acabaram de ganhar uma nova palavra que faria parte de sua essência; FAMILIA essa palavrinha chegou e trouxe todo o sentido que buscavam a anos. VIDA agora passaria a ter lado a lado seu presente de 3 sílabas que definiria sua história. FAMILIA!
Esta é apenas uma singela história de amor, onde esse amor se expande e se torna uma “Família”. O que eu todo dia sonho para nós... uma Família.
"Tem que dias, que fico pensando na grandeza de Deus! E por mais que eu tente,eu não consigo expressar ou melhor explicar quão Grande é o nosso Deus!
Só sei dizer que Ele é MARAVILHOSO, além de cuidar de mim em cada detalhe,
Ele ainda me AMA!!!
Sendo tão falha, tão pequena e tão cheia de defeitos.
Os bailinhos da vida.
Quantos bailes perdi por falta de uma paletó. Todos os bailes no Fênix era exigido traje social e eu não possuía a peça principal .sem ela sem chance de entrar, Cansado com aquela situação, conversando com o Florentino, excelente alfaiate, ele me fez um paletó do jeito que eu queria, e eu podia pagar em longas prestações. Fui, então, até as Casas Pernambucanas e escolhi o tecido: um cinza igual a um que eu tinha visto numa revista. Imitação de um terno inglês Quinze dias de espera entre provas e ajustes, recebi o objeto e já torcendo para estrear no próximo baile, que não demorou muito. Porem, nem tudo correu como eu imaginava. O paletó ficou bonito, mas o tecido era fino e o baile caiu no mês de junho. O frio daquela época parece que era mais gelado. Durante a dança comecei a tremer, um pouco pela emoção e um pouco pelo frio, mesmo abraçado na parceira. Tremia tanto que ela achou melhor parar. O problema era que as outras peças também não ajudavam: camisa já bem usada a calça era de tergal, bem fina e quase transparente. Tinha tudo para dar do que deu.
No dia seguinte fui conversar com o Florentino, (alfaiate) para acharmos uma solução.. Ele sugeriu colocar um forro de flanela, coisa simples de fazer e quase sem custo. Resolvido o problema do frio, "dá lhe Fênix. Quando chegou o verão, surgiu um novo problema: eu suava até pelo cabelo. Minha camisa ficava toda molhada e aquilo me deixava com vergonha de dançar;
Ele, o paletó, ficou comigo por muito tempo até eu poder comprar um outro que fosse para o verão. I/
A vida era difícil, mas era bem divertida.