Cartas de Declaração de Paixão
O acaso de uma paixão
Mundos diferentes,
porém,sentimentos em comum,
não se sabe como começou,
aliás,nunca começou,
sempre existiu.
Pensamentos um no outro,
na maior parte do tempo.
Mas como gostar do que nunca se viu?
não há resposta.
Até que um dia se encontraram,
seus olhos fitavam um ao outro,
paixão ardente,
sentimentos transbordavam sobre seus olhos.
Era como se tivessem á espera um do outro.
Mas de onde se conheciam?Eis a questão,
Dos sonhos talvez...
Solidão...
Meus Olhos Não suportam ver
Minha alma Não estará salva
Sou um pouco de Solidão
A escuridão da noite já não me traz medo,
A luz do dia e o calor do sol não me fazem bem
Saudade passa, o que não passa é o amor
Esse desprezo,essa tristeza,já não me dão forças pra lutar
E no final de tudo
Minha vida se resumirá em lágrimas.
Relato de um suicida
A lágrima cai,
e antes mesmo de cair no chão congela,
O sangue flui sobre as minhas veias,
e com ele,toda a dor e todo o sofrimento que me sufocava,
E eu não sei se devo continuar a lutar ou morrer,
com facas trilhei o caminho para a perdição,
e pelo resto da eternidade memórias custarão apagar cenas que quero esquecer,
parado no tempo,
não consigo aceitar,
grito e ninguém escuta,
isso é sem razão,uma prisão,
não há perdão,
Depressivo,o arrependimento vem,e as lágrimas me possuem a tal ponto que sufocam minhas palavras.
e eu não queria presenciar o fim.
-P-
Quando as coisas acabam assim do nada, sem mais nem menos, fica um sentimento de incapacidade, de incompetência de nossa parte. Foi assim comigo. É assim comigo até hoje. -A-
Não há um dia que eu passe sem lembrar de ti, sem dizer seu nome.
Acabou tão rápido quanto começou. Mas ficou uma musica, uma promessa. Você cantou: "Se você quiser alguém pra ser só seu é só não se esquecer: Eu estarei aqui..."♪ E foi embora. -U-
Percebi que comecei a sentir muito mais sua falta nessas ultimas semanas. -L-
Fiquei lembrando da época da escola, quando andávamos na praça...
Sei lá, fico relembrando aqueles poucos meses que pudemos nos conhecer. Foi o ano mais difícil e também o mais memorável da minha vida. :)
Bastará você ressurgir para que as musicas mudem.
Mudarás também meus dias tediosos e encherás meu ser de amor. O amor que ainda tenho por você está aqui, comigo somente esperando seu retorno. -O-
E eu lhe faço uma promessa, uma canção: "Meu amor, cuidado na estrada e quando você voltar tranque o portão, feche as janelas, apague a luz e saiba que te amo..."♪♥.
O que você fez já não importa mais
Agora o que importa é o que tu faz
Ninguém é santo
Estamos todos no mesmo barco
branco, preto, amarelo, tudo farinha do mesmo saco
Quando morre é tudo igual
Cheira mal
O que rege é o astral
E o astral rege pra sempre
Eterno aprendiz viajante
O corpo volta pra terra
Vai pro ciclo da matéria
Vira adubo pra nutrir
Outros que ainda vão vir
Seguindo sempre assim
Aqui estou de passagem
Melhor é aproveitar essa oportunidade
Ousado que nem Pablo Vittar
Pesado que nem Pablo Escobar
Cansado de tanto papo escutar
Estou vacinado contra cobra
Seu próprio veneno vai te cobrar
Não tem como encobrir
Tu vai ter que pagar
Umbral em si
Em braile está
Codificado pra tu ter que se estudar
Tem que descriptografar
Não dá pra fugir de si
A memória é fotográfica
Nem mesmo a Kryptonita pode destruir
O Ser que por trás de toda consciência está
O porque de cada essência
O que constitui uma doença
Super mano e super mana
És o próprio maná
Nesse seu pensamento indo e vindo
Qual a tendência?
E sobre isso que tu está sentindo
O que tu pensas?
..me empolgo...
me empolgo em achar que posso mudar o mundo
me empolgo em ser alguem sem ser...ainda
me empolgo com a tecnologia a ciência e no que elas podem me dar
-o dom de voar
-a vida eterna
me empolgo em fazer tudo mais desisto no meio do caminho por saber que não vai levar a nada...edione silva da paixao
# O gênio #
-Ou você nasce gênio
-Ou você nasce humano
-Tem gente que pensa que é o que não é
-Se engana a vida toda morre correndo e não saido canto
-O gênio não presisa se esforçar não presisa de fama.
-Ele fala e o universo se cala
-Um simples silêncio depois de uma frase já lhe da razão
-Não tente o alcançar pois será sempre sua sombra
-A inveja e rotineira na vida do gênio
-Pra tentar se igualar a pessoa tem que ô rebaixar
-Ou será que possivél um anão chegar a encarar um gigante nos olhos? não
-Quando um gênio morre nasce outro só que ele e a cópia do anterior com uma pitada sua e claro
-No final do ciclo haverá outro gênio auténtico. Pois de pitada em pitada a uma total transformação
-Como uma floresta em que cada um deruba uma árvore no final será a mesma floresta?...edione silva da paixao
Ler é visão
Ler é tão bom
Vale a pena
Mergulhar nas palavras de um poema
Ler é visão
Nos engrena
É o empenho a resolver algum dilema
Visão é um dom
Graça plena
Como ter asas pra voar por onde queiras
Liberta a noção
É centelha
Desenbaraça e engrandece ideias pequenas
No fogo da imaginação
Ler é lenha
Ideias assam e projetam-se em cena
Essa visualização
É a gema
É onde esboça, onde brota, onde drena
Ele é de humanas
Mas a sua poesia
É desumana
Um bicho estranho
Acusado de heresia
E fé profana
Em terra estranha
Em meio a tanta hipocrisia
Acende um plano
Projeto insano
Parece mais uma utopia
De suas façanhas
Seu próprio sonho
É o seu pão de cada dia
Em suas entranhas
Ao sol se banha
E nesse banho de alegria
Ascende o prana
Eu falo as mesmas coisas
Em diferentes formas
Falo de várias coisas
Usando as mesmas palavras
Fermento esses traços
Traço-me a cada forma
Degusto cada timbre
Descubro-me em cada nota
O compasso é requintado
Cada passo tem sua postura
Como o aço bem forjado
Há de ter uma boa cura
A alquimia das palavras
Nostalgia inquieta
Destilando seus deslumbros
Louca mania de poeta
FELICIDADE
Refletiu pelas paredes de dentro do peito
Vibrante e iradiante luz
Psicotrópica
Emanou por todo corpo com afeto intenso
Como brilho cintilante de Sírius
Hipnótica
Um espectro vagante que transpassa o tempo
E nem que por um instante indus
Aclarar a óptica
És amante do viver desde as visitas no berço
Velha amiga exuberante, me conduz
Deusa poética
O acordo era viver
O acordo era viver
Não importa o que ouvesse
O assombro foi esquecer
Como se missão não tivesse
Como se o acaso supusesse
Como se a canção falecesse
Em um submundo logo estavamos nós
Imersos no imundo espelho do algoz
No antro obscuro de uma selva feroz
Reflexos côncavos do lado tardoz
Mas lá no fundo algo ligava os nós
Como um fino fio alvo do seres sós
A chave mestra, a grande porta voz
Chuva maestra, fonte da grande foz
O lenhador
Um lenhadô derribava
as árve, sem percisão,
e sempe a vó li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
O lenhadô, num muchocho,
e rindo, cumo um sarvage,
dizia que os seus conseio
não passava de bobage.
Às vez, meu branco, o marvado,
acordano munto cedo,
pegava nu seu machado,
e levava o dia intero,
iscangaiano o arvoredo.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Numa minhã, o mardito,
inda mais bruto que os bruto,
sem fazê caso dos grito
da sua vó, que já tinha
mais de setenta janero,
botô nu chão um ingazero,
carregadinho de fruto.
Doutra feita o arrenegado
inda fez munto pió:
disgaiô a laranjera
da pobrezinha da vó,
uma véia laranjera,
donde ela tirô as frô
prá levá no seu vistido,
quando, virge, si casô,
há mais de cincuenta ano,
cum o difunto, o falicido.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Do lado do capinzá,
adonde pastava o gado,
tava um grande e véio ipê,
que o avô tinha prantado.
Despois de levá na roça
cuma inxada a iscavacá,
debaxo daquela sombra,
nas hora quente do dia,
vinha o véio discansá.
Se era noite de luá,
ali, num banco de pedra,
cuma viola cunversano,
o véio, já caducano,
rasgava o peito a cantá.
Apois, meu branco, o tinhoso,
o bruto, o mau, o tirano,
a fera disnaturada,
um dia jogô no chão
aquela árve sagrada,
que tinha mais de cem ano.
Mas porém, quando o mardito
isgaiava o grande ipê,
viu uns burbuio de sangue
do tronco véio corrê!
Sacudiu fora o machado,
e deu de perna a valê!
E foi correno...correno!
Cada tronco que ia vendo
das árve, que ele torô,
era um braço alevantado
dum home, meio interrado,
a gritá: Vai-te, marvado!
Assassino! Matadô!
E foi correno! correno!
Cada vez curria mais!
Mas porém, quando já longe,
uma vez oiô para atrás,
vendo o ipê alevantado,
cumo um home insanguentado,
cum os braço todo torado...
cada vez curria mais!
Na barranca do caminho,
abandonado, um ranchinho,
entre os mato entonce viu!
Que vê si apara e discansa,
e o ranchinho por vingança,
im riba dele caiui!
E foi correno, e gritano!
e as árve, que ia topano,
o que má pudia vê,
cumo se fosse arrancada
cum toda a raiz da terra,
numa grande disparada
ia atrás dele a corrê!
Na boca da incruziada,
veno uma gruta fechada
de verde capuangá,
o home introu pulo mato,
que logo que viu o ingrato,
de mato manso e macio,
ficô sendo um ispinhá!
E foi outra vez correno,
cansado, pulos caminho!
Toda a pranta que incontrava,
o capim que ele pisava,
tava crivado de ispinho...
Curria e não aparava!
Ia correno sem tino,
cumo o marvado, o assassino,
que um inocente matô!
Mas porém, na sua frente,
o que ele viu, de repente,
que, de repente, impacô?
Era um rio que passava,
ali, naquele lugá!
O rio tinha uma ponte:
o home foi atravessá!
Pôs o pé.. Ia passano.
E a ponte rangeu quebrano,
e toca o bicho a nadá!
O bruto tava afogano,
mas porém, sempre gritano:
socorro, meu Deus, socorro
socorro, que eu vô morrê!
Eu juro a Deus, supricano,
nunca mais na minha vida
uma só árve ofendê!
Entonce, um verde ingazero
que tava im riba das agua,
isticou um braço verde,
dando ao home a sarvação!
O home garrô no gaio,
no gaio cum os dente aferra,
foi assubino, assubino...
e quando firmô im terra,
chorava cumo um jobão!
Bejano o gaio e chorano,
dizia: Munto obrigado!
Deus te faça abençoado,
todo ano tê verdô!
Vô rebentá meu machado!
Não serei mais lenhadô!
Depois desta jura santa,
pra tê de todas as pranta
a graça, o perdão intero
dos crime de home ruím,
foi se fazê jardinero,
e não fazia outra coisa
sinão tratá do jardim.
A vó, que já carregava
mais de setenta janero,
dizia que neste mundo
nunca viu um jardinero
que fosse tão bom assim!
Drumia todas as noite,
dexano a jinela aberta,
pra iscutá todo o rumô,
e às vez, inté artas hora,
ficava, ali, na jinela,
uvindo o sonho das frô!
De minhã, de minhã cedo,
lá ia sabê das rosa,
dos cravo, das sempreviva,
das maguinólia cherosa,
se tinha durmido bem!
Tinha cuidado cum as rosa
que munta vó carinhosa
cum os seus netinho não tem!
Dizia a uma frô: Bom dia!
Como tá hoje vremêia!
Dizia a outra: Coitda!
Perdeu seu mé! Foi robada!
Já sei quem foi! Foi a abêia!
Despois, cum pena das rosa,
que parece que chorava,
batia leve no gaio,
e as rosa disavexava
daqueles pingo de orvaio!
Ia panhano do chão
as frô que no chão cai!
Despois, cum as costa da mão,
alimpano os pingo dágua,
que vinha do coração,
batia im riba do peito,
cumo quem faz confissão.
Quando no sino da ingreja
tocava as Ave Maria,
no jardim, ajueiado,
pidia a Deus pulas arma
das frô, que naquele dia
no jardim tinha interrado!
E agora, quando passava
junto das árve, cantano,
chei dágua carregano
o seu véio regadô,
as árve, filiz, contente,
que o lenhadô perduava,
no jardinero atirava
as suas parma de frô!
Dos gases às águas
Dos ares às algas
Da areia à praia
Da flor à mata
Dos peixes aos primatas
Da fome à caça
Do fogo à prata
Da fala à arte
Da roda à máquina
Do amor ao ódio
Da dor ao ópio
Sou
Transbordo a expressão do ser no tempo
Sou essa interação, esse senso
Sou essa liberdade, esse contato integrado
Eu sou o cordão rompido do umbigo
Estou na seiva do mandacaru
Sou a respiração de um povo sofrido
Eu sou a cena do assalto ao amor
Sou uma canção cantada por índios
Uma visão que teve um xamã
Eu sou a bera do abismo
A esquiva da dor
Eu sou a quebra do ismo
Um bicho solto eu sou
Sou a escuridão
A anti matéria
Um coração pulsando na selva
Sobrevivente vivendo na guerra
Alma vivente, o bruxo das ervas
Eu sou o fogo do mundo e as cinzas
Sou eu quem gira o mundo
Eu sou os prazeres da vida
Eu sou um tesouro perdido
Fui eu que me perdi
Sou eu a saída
Se o meu Eu se reflete em tudo que vejo
como pode ser tão difícil olhar para mim mesmo?!
Mas que paradoxo!!
Percepção que oxida quando não se cuida
e mesmo sabendo não é conclusa.
A forma como você trata os outros é a forma como você trata Deus.
Se existe um Deus ele é o Outro.
Aquele que por ora parece ser o Demônio,
por fora parece infortúnio e muitas vezes te decepciona.
Eu, tu e eles.
Nós somos Ele.
Alguém sempre se incomoda quando alguém expõem o que pensa,
por isso são poucos os alguéns que se arriscam.
Se tudo está sujeito a múltiplas interpretações e
nenhuma regra está imune a exceções então vemos como são
sutis as razões e fúteis as competições.
Nossas percepções são únicas, compostas por experiências diferentes,
Elas são como um tecido, uma camada sobre camadas formando noções,
expandimos conforme esse discernimento se desenvolve, mas
de nada valem as noções sem a humildade.
Enquanto não se respeita esse princípio não há como sair do princípio,
o crescimento será uma ilusão cheia de pretensões confundindo os conhecimentos.
"Sei que sei mais não sei!? "
Me vejo angustiado com muito conhecimento muitas opções de escolha quanto mais sei mais sei que não sei
Fico frustrado por que o que sei já sabião
E todos pensão que não sei mais sei mais do que os que não sabem
Sei que sei e isso me deixa feliz por que sei que sei pouco e sabendo pouco sei muito
O que achão que sabem posta o que outros sabem sem saber o que diz o que outros sabem
Eu já não!. posto o que eu sei. aprendido com que? não sei
Então persebo que criei o que sei de mim mesmo mais sei que o que sei só foi possivel
graças aos que sabião. abrir a minha mente pra ela saber sozinha
Hoje sei que o que sei não vale nada
Pra mim. mais valerão para os que sabem no futuro
E se no futuro os que sabem não saberem de mim não averá problema pois eu não saberei mais de nada
E quando penso que sei mais que já souberão
olho pro universo. é não sei nada...edione silva da paixão
Manifesto meu verso afim que contestes
Te peço que faça testes
Pois o contexto reflete
Um ego que sempre veste
Armadura resistente
É a amargura do descrente
Que em nada crê, sempre ausente
Parece que nada sente
Nadando no inconciente
Perece no presente
Mentindo pra própria mente
E assim sempre descontente.