Cartas de Amor para Namorados em Crise
Quem sou eu?
Eu definitivamente não sei. Me pergunto isso todos os dias e não acho a resposta, não consigo nem ao menos vê-la.
Muitos me dizem, "Ah, você é tão linda e alegre", é isso o que sou? Resumida a beleza e sorriso?? Não! As pessoas, todo mundo cada um de nós, o ser o humano é complicado, não tem como resumí-lo a nada, nem mesmo a uma criatura feita de carne, somos muito mais do que isso e também somos diferentes dos outros animais. Se eu for me explicar aqui, esta folha de papel não será suficiente, por que aí eu teria que explicar como eu eu me comporto com quem moro; com pai, mãe e irmão; tios, primos, avós; amigos de trabalho; amigos de faculdade; amigos de escola; desconhecidos; e principalmente, como eu me comporto comigo mesma.
Estou no meio deste “sei lá”.
O que é o “sei lá”?
Ah, ele se resume a ummundodentrodeummundo...
ainda se fosse omundodentrodomundo, o conceito seria mais fácil de explicar
ou, pelo menos, de entender.
Mas sei lá...
Isto é meio que bom: o não saber.
Não, não... eu me enganei. Isso é ruim!
Ou, talvez, sei lá!
Só sei que, depois que sair desse mundo, vou pra outro ainda sem saber explicar o “sei lá”.
O outro mundo?
Ah, sei lá!
20 e poucos anos sem emprego, sem relacionamento e sem filhos.
Você está aos poucos caminhando para os 30. Olha em volta, e mais da metade dos seus amigos estão casando, tendo filhos, e desfrutando da bela estabilidade financeira em um apartamento bem decorado no bairro mais nobre da cidade.
Você pensa "Estou ficando pra trás, preciso conseguir logo tudo isso".
Então começa a incansável busca por uma vida (cheia de pressão) perfeita, a qual você acha que deve ter.
Manda currículo. Se matricula em 10 cursos. Baixa aplicativo de relacionamento. Faz novas amizades. Tenta criar responsabilidades.
Manda mais currículos e nada. Desiste da metade dos cursos que você dizia ser o ideal. Sai com alguém do aplicativo de relacionamento. As novas amizades te convidam para chá de panela. Continua na busca por responsabilidades.
"Vamos arquivar seu currículo". Se desespera porque nenhum curso parece te agregar. Exclui o aplicativo de relacionamento, enjoou de conversa digital, quer contato humano. Parabeniza os novos amigos pelo bebê que está chegando e passa a noite em claro pensando em quão bem financeiramente têm que estar para ter um filho. Se cansa de buscar responsabilidades forçadas pelo padrão social.
Acorda.
E assim você percebe que essa rotina que dizem ser de adulto pode ser mais desgastante do que você imagina. Você quer viajar e conhecer o mundo, mas nas festas de família, tias, avós, te jogam contra a parede e te bombardeiam com perguntas e afirmações que parecem ser o certo no mundo que eles vivem ;
- Eu casei com 15 anos, você já está ficando velho(a)
-Na sua idade eu já tinha saído da casa dos meus pais.
-Você não quer ter filhos? Tá demorando muito pra encomendar um.
- Você não acha que está na hora de arrumar emprego?
A resposta é uma só; " Eu tento tia. Eu quero. A vida não é tão simples como um almoço de domingo com a família. E eu não tenho certeza se quero isso tudo que todo mundo tem, meu plano sempre foi não ter um plano, gosto de viver, gosto da vida, não quero me sentir pressionado por ver todas as pessoas ao meu redor fazendo o que eu não escolhi pra minha vida"
Estamos errados? Ou talvez, apenas estamos começando a perceber que ninguém precisa ser feliz o tempo todo...
Um dia no Sistema Penitenciário – um olhar sobre a situação carcerária no Brasil
Recentemente tive a oportunidade, como aluno de Direito e jornalista, de conhecer de perto como é a vida por detrás das grades. A visita foi aqui em uma das unidades penitenciárias de Salvador. Não vou me ater aos procedimentos que me levaram a fazer isso, nem aos detalhes do lugar em si (por mais que isso seja relevante), mas somente nos fatos, na observação e nos impactos que isso, de certa maneira, me causou. Foi como se, de alguma forma, pudesse me embrenhar nos intestinos, sobretudo nas regiões mais eivadas de nossa sociedade. Acho que todo cidadão, enquanto parte de uma sociedade organizada deveria ter a iniciativa de visitar a sua própria concavidade.
De longe, parece ficção. Mas de perto, a realidade é repugnante, catastrófica, quase perdida. Pouco se vê de esperança ali naquele ambiente marginal e selvagem. Há um misto de questionamentos e certezas que logo se exalam na impotência de sermos quem somos, de produzir o que estamos produzindo, ao ignorarmos - como sociedade - um fato social que simplesmente pode vir a ser uma avalanche que pode – e deve – nos engolir a qualquer momento. É como uma chaga mortal, escondida por debaixo de nossos mais belos trajes.
Dizer que é isso mesmo, que não estamos nem aí, que tudo é uma questão de escolhas, ou, em uma visão mais invasiva, do quanto pior o sofrimento daqueles seres, melhor para a sociedade é fechar os olhos para uma realidade que a gente sabe que existe, mas que nunca estaremos dispostos a mudar, simplesmente pela questão do justiçamento (que é muito diferente de justiça). Ainda carregamos essa visão, internalizada pelos programas televisivos, que o criminoso para se recuperar precisa sofrer na própria pele a violência de seu crime. Ou que se matássemos todos que ali estivessem, o exemplo desse ato já seria o bastante para inibir um pretenso ato criminoso. Porém, o que não conseguimos refletir é que isso sempre aconteceu aqui no Brasil. As prisões estão dominadas por facções criminosas que produzem consequências devastadoras, seja para o Estado ou para o próprio preso, seja para a sociedade na manutenção desse sistema, que por sua vez, absorve isso e devolve com instintos discriminatórios, reduzindo assim a oportunidade na questão da ressocialização.
E, no meu modo de pensar, é justamente aí a raiz de todo o mal. Se analisarmos pelo lado social, não é preciso ir muito longe para enxergarmos qual a cor que enfeita as prisões e a que tipo de classe social essas pessoas pertencem. Indiscutivelmente, a grande maioria é negra, sem escolaridade e moradoras de bairros periféricos, onde não há orientação ou base educacional.
Desde muito cedo, essas pessoas, seduzidas por uma vida de criminalidade, onde as condições são mais favoráveis, aprendem que viver a margem da lei é talvez a única oportunidade de vida. São esses indivíduos que superlotam o Sistema Penitenciário. Não carregam em si uma importância que estimulem, enquanto cidadão, uma estrutura melhor para o cumprimento de sua pena com eficiência. Sendo assim, o ato da dignidade humana muitas vezes é violado e esse sujeito volta para as ruas (ainda muito mais imoderado do que entrou).
Não é preciso ser especialista para perceber que do jeito que está é impossível a recuperação de qualquer que seja o indivíduo. O modelo está saturado, desestruturado, completamente ultrapassado. Não há investimentos, nem interesse do poder público na questão da recuperação humana. Não há uma política séria nesse sentido, apesar de que muito dinheiro é despejado sobre os telhados do sistema. Simplesmente esses indivíduos são lançados dentro desse cubículo e o Estado apenas mantém o controle parcial de tudo, enquanto o sistema corrói como um câncer os orifícios inóspitos de nossa sociedade.
É preciso rasgarmos os tecidos que encobrem as nossas mazelas e buscarmos outras alternativas que possam aliviar essa trágica condição. Temos sim que punir. Se cometeu ilegalidade tem que ser responsabilizado por isso - com todo o rigor da lei, inclusive. Mas, como disse anteriormente é preciso oferecer uma estrutura adequada para que esse indivíduo possa cumprir com dignidade a sua dívida com o Estado, com a sociedade e com a justiça.
Fantasmas assombram meus dias
Me fazem viver nessa imensa solidão de trago em trago esses fantasmas me matam, dias de buscas, busco em lugares meus lares, não acho nada além de lágrimas em bares.
As dores me fazem perceber que tudo que se vai tem uma razao tão forte como as coisas que vieram, pessoas não entendem, não sentem o que sinto e estou passando, e um trauma não saber como é, não lembrar como foi e não desejar de volta, mas vou sair a depressão quer me pegar, mas não vou deixar.
O que me corrói me torna fraco, o que está me matando e a falta de luta, não sei lidar com as crises e abstinência que me está cercando, eu tô fugindo de problema.
Pessoas tão contemporâneas não compreender meus temas, meus dilemas.
Brasileiro, um povo equivocado!!!
Todo dia são divulgados escândalos de corrupção onde milhões de Reais são roubados dos cofres públicos, e este parece ser o maior problema do país, será???
Qual será mesmo o maior problema do país hoje? com certeza a estagnação da economia, mas as medidas que foram tomadas até agora não promoverão nenhum crescimento a curto ou médio prazo. Alguém já fez uma estimativa de qual é o prejuízo que este equívoco irá provocar para esta e para as próximas gerações, com certeza são da ordem de trilhões de Reais, pense nisto. Então entendam que não foi a corrupção a principal causa que levou o país para o buraco, mas foram as medidas equivocadas que durante décadas foram tomadas, exemplos: reserva de mercado da informática, fechamento da economia, confisco de poupança, aumento da carga tributária, etc, etc, etc.
Mas qual seria a primeira medida que um novo governo deveria tomar, para que a curto prazo a economia saia do buraco? COM CERTEZA SERIA A REFORMA TRIBUTÁRIA. Hoje o Brasil é um país que tem o consumo mais taxado do mundo, enquanto a maioria dos países se taxa menos o consumo e mais a renda, aqui é o contrário. O que deveria ser feito seria a criação de um imposto único para o consumo, similar à CPMF, reduzindo bastante o tributo sobre o consumo, aumentando a base de arrecadação, com custo zero. Isto provocaria de imediato uma redução no preço dos produtos e serviços, um aumento de renda da população, e até um aumento na arrecadação. O Brasil está pronto para implantar esta reforma, porque o CPMF já foi testado e comprovado.
Cabe a você jornalista e formador de opinião, questionar as autoridades, empresários, e intelectuais; sobre este tema, para que o país siga em uma direção viável para sair da recessão. Não fique intimidado com a opinião de especialista, por achar que só eles tem a solução para a crise atual, desconfie sempre da visão desse pessoal, porque a maioria não tem uma visão global dos problemas.
Portanto, por questão de patriotismo, coloquem este tema em discussão, para que as próximas gerações não sejam ainda mais prejudicadas.
Atenção! Fiz este texto, porque saí ontem para comprar um colchão e fazer a cópia de uma chave, e fiquei assustado porque fui informado que o chaveiro tinha fechado, o ponto estava para alugar, e a loja onde comprei o colchão iria fechar em breve. Tenho 60 anos, passei por várias crises econômicas, mas igual a essa nunca vi.
Opinião de:
Plinio Roberto
Recife
Num tempo onde muito se fala em tragédias e crises...
Eu prefiro acreditar nos sonhos...
Numa época de desavenças e relações traiçoeiras...
Eu ainda acredito que o melhor ainda está por vir.
Tudo que é bom, perfeito e amável vem do alto, do pai das luzes onde não há mudança nem sombra de variação.
A esperança de dias melhores está em Deus...E tudo está no controle dele.
Nada o pega de surpresa.
Então...descanse!!!
Muita gente confunde ego com mente, instinto e até Alma. Não percebem a estrutura criada dentro de si mesmos, por eles mesmos... ao longo de muitas existências.
Creem, iludidos, que estão no controle e que conduzem suas existências. Não percebem o engano e a ilusão por estarem mergulhadas dentro dela; da mentira.
Certo dia a crise (separação), destrói tudo e perguntam "porquê?". A pergunta certa é: "O quer dizer"?
Alomorfia
E aqui estou novamente, em minha própria angustia perdida,
sem saber o que fazer da própria vida.
Vivo em uma crise existencial,
onde me pergunto se a vida seria mais interessante se eu fosse normal.
Minhas ideias e planos se misturam em turbilhão,
passando por uma constante transformação.
E eu como sempre petulante,
me satisfaço mesmo sendo essa metamorfose ambulante.
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo estranha e incontrolavelmente de maneira brusca, como se não detivesse poderio sobre si. Espasmos súbitos e ligeiros!
Fita os olhos no vão de qualquer ponto. Com desfoque de ideias, não pisca nem consegue manter-se consiente por alguns segundos.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, porém, sem conclusões.
Parece ser uma overdose expontânea, cuja a causa ainda é desconhecida, indefinida.
Tanto conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos atilhos cerebrais.
Fequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez não seja assim tão preocupante...
Talvez seja um dom desprover-se da lucidez.
Era uma vez... Uma fila.
É Dificil hoje vi na fila venezuelanos, espanhois e mexicanos
Será que essa fila nunca acaba???
Será que o mundo capitalista não lembra que quem tem fome, é os mesmos que sustentam seus sisteminha
Será que é preciso todos os sinais virem,
Todos muros cairem
O que é preciso para ser mais preciso nesse mundo caótico baby?
Me ajude a enxergar aquilo que ainda não pude ver
Me ajude a interpretar o que Jesus me disse
Me ajude a entender as entrelinhas do nosso Senhor baby
Só quero entender
Será que essa fila nunca acaba?
Sempre estaremos sujeitos a acontecimentos que poderão
nos causar decepção, tristeza e revolta...
O que fazer para superar esses momentos de crise?
Osculos e amplexos,
Marcial
COMO SUPERAR MOMENTOS DE CRISE
Marcial Salaverry
Muitas vezes são as chamadas "Coisas da Vida", mas com toda a certeza, estamos sujeitos, em nossa vida a sofrer grandes decepções, que podem ou não abalar nossas estruturas, sendo que algumas podem ter sido provocadas por sonhos não concretizados, que é algo que sempre deixa uma certa frustração em nosso íntimo, uma vez que aquele sonho tão acalentado, que tanto pode ser uma promoção no emprego que não saiu, como aquela viagem que apenas ficou nos projetos, ou mesmo aquele encontro que gorou, coisas que, se irrealizadas, sempre irão causar algum abalo, algo que certamente nos deixará "balançados".
Existem outras decepções, provocadas por pessoas em quem confiávamos e que por um motivo ou outro falham conosco, e tomam atitudes que provocam revolta em nosso íntimo, sendo algo que podemos considerar uma traição, e nesse caso, os motivos são vários. Pode ser aquele irmão que recusou uma ajuda pedida, pode ser uma traição conjugal, pode ser aquele amigo que falhou, pode ser aquela pessoa que nos quer prejudicar, pode até mesmo ser aquele chefe que nos recusou aquela promoção, ou pior ainda, aquele colega que quer "puxar nosso tapete", para ficar com nossa vaga...
Evidentemente, qualquer um desses motivos nos leva a pensar em revide, em responder violência com violência. Só que não é por aí, esta não será a atitude certa. A ponderação sempre é a melhor arma para mostrar que não estamos mortos, e que o ocorrido não nos derrubou. A propósito, recebi de uma amiga um pensamento de autoria de L'Inconnu, que calha bem a propósito:
"Esperamos demais para dizer as palavras de perdão que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, para oferecer consolo."
Sem duvida, é uma grande verdade. L'Inconnu merece aplausos...
Guardar mágoa ou deixar-se dominar pelo rancor, é o pior que se pode fazer, pois só faz mal para o espírito, e impede que se aproveite a vida em sua plenitude, por causa do desejo de arquitetar planos de vingança, que nunca levam a nada. A não ser ao prazer mesquinho da haver prejudicado alguém.
Sequer se pode reivindicar a "glória" pela façanha praticada, pois ninguém em sã consciência, poderá aplaudir atitudes como essa, salvo se for alguem de mau caráter.
A melhor atitude é esquecer o que houve, e continuar vivendo. Com certeza, mágoas sempre provocam um arrefecimento na amizade. Ninguém é tão santo a ponto de esquecer completamente o que houve, algo que, convenhamos é muito difícil mesmo. Sempre ficará aquele ressentimento em nosso interior, e o que se deve fazer é "desconectar" essa pessoa de nossos sentimentos, deletá-la de nossa vida, pois guardar mágoas ou rancores, é algo que só faz mal ao espírito, ao nosso "eu" interior, que é com quem devemos sempre viver bem.
Sempre devemos estar prontos a dar uma palavra de consolo, a dedicar algum carinho até mesmo a quem nos magoou, se porventura soubermos que essa pessoa está com problemas. Por que nos regozijarmos com problemas alheios?
Outro dia, uma pessoa disse estar feliz pelo fato de saber que seu irmão, que o havia prejudicado na partilha da herança paterna, estava com câncer, pois assim, teria de gastar no tratamento o dinheiro que lhe roubara. Sinceramente fiquei com pena dessa pessoa, pois alegrar-se com a desgraça alheia, é um sentimento muito mesquinho.
Penso que a melhor maneira de viver, é seguir outro sábio conselho do mesmo autor daquele citado acima:
"A vida é curta demais e boa demais pra você perder tempo, tentando causar mal a alguem..."
Na verdade, devemos nos preocupar em viver nossa vida, aproveitando da melhor maneira possível o tempo que temos para isso. Se pudermos ajudar alguém, será algo maravilhoso com certeza, mas se nada pudermos fazer para ajudar, procuremos indicar alguém que possa. Se nada pudermos fazer com esse intuito, paciência, pelo menos procuramos mostrar boa vontade. Qualquer coisa, menos tentar prejudicar alguém... É algo muito mesquinho.
E com essa idéia, vamos sempre procurar ter UM LINDO DIA, algo que certamente sempre será benéfico para alguém, e principalmente para nossa alma...
Ela estava ali parada, com o mesmo penteado e com os mesmos costumes. As mechas de seu cabelo negro cacheado que caíam em seu rosto revelavam muito sobre a sua personalidade. E isso parecia importar. Os seus olhos brilhavam tanto que iluminava a sala. Havia um resplendor particular em seu rosto, eu não conseguia decifrar o que era, mas estava lá. A sua pele negra marcada de tantas lutas gritava por socorro. Eu acho que isso diz muito sobre quem nós somos.
Eu a assistia, enquanto ela movia o seu corpo com delicadeza, a simplicidade dos seus passos revelava cautela. A mesma cautela que nós não tivemos. África sentou no sofá, ligou a televisão e assistiu ao jornal da noite, a reportagem em questão falava sobre a crise econômica no Brasil. Logo, ela lembrou-se de alguns comentários que havia lido; sobre o presidente atual do Brasil e o descontentamento da grande maioria dos brasileiros para com o esse presidente. A maioria dos comentários alegava destruição do Brasil, e África acreditava neles.
Por um longo momento, ela pensou em si mesma e no quanto sentia-se esquecida e solitária. Afinal, estava adoecendo e ninguém parecia interessado em ajudá-la.
A tristeza de África era tão grande, que ela juntou todas as suas forças e orou. Em sua oração pediu a Deus para curar as suas enfermidades e para salvá-la. Depois, pediu também para que Deus pudesse defender o povo brasileiro. Pobre África... Ainda não havia passado pela sua cabeça pensamentos negativos sobre o homem. Mas espero que entenda, o ser humano é egoísta e sempre vai optar pela destruição, seja a dele, ou a de todos. Um dia ela também vai entender que certas orações custam caro.
Depois das seis
Lá se vai mais um dia
e ao por do sol, o medo aflinge
a noite é minha inimiga.
Dela não me aprazo;
muitos a aproveitam,
e nela escrevem suas histórias;
baladas, bebidas, amores.
Mas na vida, nem tudo são flores.
Ela pra mim tem outro sentido,
as forças não têm subsistido
aos pensamentos que me consomem,
segundos viram horas,
o sono tranforma-se em um pesadelo acordado;
as vezes penso tudo isso ser uma inverdade,
que todas noites tragam consigo,
crises intensas de ansiedade.
Pessoas almejam crescer, trabalhar, construir;
A magnitude do sonhar humano é inefável,
não cansam de idealizar,
mas nem o maior desses desejo é comparável
ao meu anseio pelo sol raiar.
Tão tantos e quase todos tão pouco. Muitos tormentos e tantos contaminados.
Solitários em grupo com opiniões sobre tudo.
Profundos como um elefante numa poça d'água.
Desiludidos.
Amargurados.
Desesperados.
Infelizes.
Desanimados.
O que será?
Vem a desgraça pra gente chorar.
Vem o medo pra gente rezar.
Vem a crise pra gente se unir.
Vem o outro pra gente abraçar.
Vem a mudança pra gente mudar!
o que?
como?
onde?
um chocolate ajuda
química como atadura
no fundo, controle é o que pouco a gente regula
isso é o que a gente às vezes não atura
se põe em movimento na vida tua
faz o que sente que há ternura
por enquanto não há cura
lembra do motivo que te estrutura
tudo flui
confia, vai, segura
porque no fundo a gente sabe quem cuida
“É perturbador quando a vida da gente chega
naquela fase do meio dia pra tarde e ainda
não conseguimos compreender um monte de coisas como: trindade, utilidade do controle remoto no som automotivo, necessidade dos Tribunais de Contas, intervalo comercial nos programas de vendas pela televisão ...”
“No curso da vida, todos nos defrontamos com uma dura realidade de perdas: perda de pessoas queridas, de amores, de nossos sonhos, da juventude. Ocorre é que há aqueles que não suportam passar sequer por um momento de crise, querem logo se ver livres do sofrimento. Outros querem se proteger da amargura, fingindo que ela não existe. Há ainda aqueles que se refugiam em um mundo de fantasias e os que se entregam ao consumismo exagerado. Há também os que se engolfam no trabalho excessivo, não tendo tempo sequer para a construção de si mesmos, enquanto buscam no externo preencher o vazio interior.”
(Do texto: Reflexões sobre o sofrimento humano )
A Regressão de Memória e Vidas Passadas consegue trabalhar com maestria e rapidez na pessoa as crenças negativas e limitantes proporcionando autoconhecimento e aprendizagem para lidar com as adversidades da vida.
O resultado é uma mudança radical para muito melhor na vida da pessoa, abrindo caminhos nos relacionamentos afetivos, familiares e profissional. Melhora a comunicação e o entendimento entre as pessoas, sem sofrimentos desgastantes.
Prepara a pessoa para lidar futuramente com as lições que a vida tem a oferecer com força, segurança e coragem.
A lágrima quente cai no meu travesseiro
Meus olhos estão fechados com tanta força que dói
Meu corpo encolhido se envolvendo nos lençóis
Eu grito, a minha boca está aberta, eu to gritando, mas não sai nenhum som. Eu escuto tudo dentro de mim
Mas só eu escuto, ninguém sabe que to morrendo.
O fone de ouvido tá cantando a minha dor em forma de música
Tento não ouvir os meus pensamentos de pegar aqueles remédios e tomar todos de uma só vez
Meu corpo não quer tá aqui, o meu coração tá quase saindo do peito. Amar dói. E não poder dá esse amor dói mais ainda Queria que a minha garganta se fechasse enquanto eu durmo
Minha mãe ia-me achar morta na cama Um alívio pra a minha dor, mas um inferno pra a minha família… Eu acho.
Eu quero sair de casa, andar por aí. To sufocada e, ao mesmo tempo, não quero sair do quarto. Não quero viver… E quero viver. A adrenalina tá diminuindo. Mas quero gritar, as pessoas pensam que eu sou forte. Eu não sou!