Cartas de Amor para a Pessoa Amada

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Vou desabafar agora

Uma coisa é certa
Não existe ser humano sem amor
Não existem pessoas sem vícios
Ninguém vive sem respirar
Então a conclusão que chego
É que você é tudo que preciso para viver
Para sobreviver e para ser feliz
A maior verdade é que você é o meu grande amor
Pois você já se tornou meu vício
Meus braços só querem o teu abraço
Meu corpo só se completa com o teu
Meu coração só pulsa apressadamente
Se o teu estiver próximo a ele
Teu cheiro se impregna em mim
Tua voz acalenta a minha alma
Quer saber de uma coisa?
Ti amo sua boba!

Crônica do amor
Se amavam, mas moravam distantes.
Um se declarava ao outro e se davam bem, mas o egoísmo os distanciavam cada vez mais.
Um dia se encontraram e viveram momentos mágicos e intensos, depois cada um foi pro seu canto, daí nassceu o dilema do amor. Como viver esse relacionamento com tanas indiferenças entre eles?
Não viveram, só brigaram, só se distanciaram.
E assim o amor deu lugar ao acaso, e marcaram encontros nunca concretizados, com o tempo o amor se defez e só a incerteza falava mais alto.
E hoje foi a gota, por ironia ou capricho do destino todo amor que se tinham fora posto a prova, mass como assim? Penso eu que tenha sido desta maneira, ele tem o dom do orgulho e ela a artimanha de subestimar, dois lados postos de uma mesma moeda, mas o amor não é uma moeda de troca e nem um troféu no plano terreno, o amor é um estado, um sentimento completo, indivisível, limpo, transcedente e humilde, assim escrevi a crônica do amor não correspondido, a história daria um livro, mas pelo fato de não ter frutificado ficou nessa pequena crônica.
Ela vai me matar quando ler nossa história resumidas numa mísera crônica de um poeta escritor que nem é um e nem outro, mas como dizem quem escreve é escritor, mas não autor porque autor talvez nunca seje, pra isso é preciso publicar, assim se encerra a crônica mais sem sentido ue se possa escrever.

César Ribeiro

Amor: “Vínculo da Perfeição”

Explicar o amor é simplesmente explicar Deus. Portanto, algo inefável à pobreza de nossas almas.
“Deus é amor”.
A Arte é a mais evolutiva maneira de expressar o maior de todos os sentimentos humanos o: Amor.
O som etéreo e mavioso da música diz sem explicar, que o amor é o eterno marulhar no mar de águas dulcíssimas a se navegar.
A poesia faz parte deste sentimento a dar ênfase à dor em feitio de amor e lamento.
A escrita ultrapassa o limite do tempo ao referir-se a esse dom celestino, no mais nobre coração de menino a poetar com falso exemplo, porque nada tem a se explicar na ciência de se amar.
Imagens reluzentes a lhe fazer apologia, pelas mãos de grandes mestres das artes, cinzeladas pela anistia da divina anestesia. Ao exemplo de Miguel Ângelo em tamanha cortesia, quando esculpiu Moisés, tal a perfeição de sua obra, exclamou com ênfase: “Parla”, como que, esperando tirar da pedra um pouco de amor daquele elemento amorfo e mouco.
Do pincel ao cinzel às micagens do santo menestrel, querendo alegrar o lugar com o amor disfarçado de doce mel.
Somente o mais profundo sentimento explica o amor.
Através da meditação profunda pode-se senti-lo, e num simples clique mental entrar em estado de graça, pela liberação de hormônios cujos efeitos naturais só podem advir do amor divino.
A. Amor incondicional
Amor sublime, que eleva a alma aos píncaros da felicidade plena, pouquíssimos conhecem-no. Realmente e o protagonista desta vida a salvar seus habitantes.
B. Amor paixão
Conhecido por amor carnal, o qual sendo bem direcionado faz enorme bem ao corpo psicomental.
Essa força psicossomática-moral com certeza é de ordem extrassensorial.
Amor - Doá-lo com paixão ou sublimá-lo na emoção da compaixão oriunda do mais profundo coração, é melhor que recebê-lo, no entanto, ninguém pode prescindir de amar e de ser amado ao desvelo de vê-lo a escanteio colocado sem a menor compreensão.
Amor, esperança que se expande, mesmo que o universo adverso pare, não repare, apenas ame. Viva sem medo, eis o maior segredo de quem ama. O amor sempre livra do degredo e jamais reclama. Ele está no belo olhar do ser sem segredo a segregar o medo de navegar, porém, “navegar é preciso”, é ir além do além de quem deva deixar o aquém. Navegar no mar da vida é amar a pessoa querida, até nos momentos doidos e doídos de pseudoprejuízo duma nefasta partida.
O amor é alfa e ômega: princípio e fim. Assim foi e, é decantado pelos querubins e serafins do paradisíaco céu de marfim.
Seria muito simples dizer que uma mãe ama seu filho. Isto é absurdamente óbvio, porém, depende da mãe. Há mãe que simplesmente mata o próprio filho e, pode até argumentar que o fez por amor. O mesmo serve para os crimes passionais. O amor verdadeiro, somente constrói, e jamais destrói. Os hipócritas dizem que amam, por isso mesmo são hipócritas, são os doutos ignorantes, que amam o mal para seguir adiante, rumo à desgraça pela qual se diz triunfante.
Nesta terra existe amor de fazer guerra, o qual a vida emperra. Vê-se multimilionários guardando um monte de dinheiro, enquanto, seu próprio companheiro vive sem dinheiro. Onde estará esse amor estrangeiro?
Estaria por acaso no Senado brasileiro, ou na Câmara dos deputados a sete chaves, guardado, já que é de lá que vem o governo do estado brasileiro e, os arroubos dos “roubos” acoitados do coitado povo assolado, porém, hospitaleiro.
Enganosa felicidade desses monstros engravatados em suas bravatas. Suas gravatas são mais frágeis que gravetos queimados.
Salve amorável povo brasileiro, pois, você é feliz pela inocência da pureza. É só realeza diante de sensacional natureza.
jbcampos

O amor não é jogo, não é disputa, não é vencer ou perder.
Amor não se implora, não se pede, não se mede, não se vê.
O amor não é bicho, não é fácil, não é difícil, não é questão de merecer.
Amor é sentimento puro, é querer bem, é bem querer.
O amor é disposição, é fato, é ato, é emoção, é viver.
Amor é felicidade, é tristeza, é estar de mal e estar de bem,
O amor é tudo junto numa coisa só, é nó.
Amor é plural, é dois, é par, é dobro, é razão, é sonhar.

-Amor Platônico-

O amor platônico pode começar por uma amizade, ou simplesmente por um olhar.
Amores platônicos são divertidos no começo, mas depois de um tempo a pessoa pode acabar se iludindo.
Quando isso acontece, esse amor deixa de ser tão divertido e passa a ser dolorido.
Você passa horas pensando na pessoa, se iludindo cada vez mais, tendo esperanças de algo possa acontecer entre ambos.
Sente saudades (muitas), chora pelos motivos mais bobos, e odeia a pessoa pelo fato de ela não corresponder o amor que você sente.
Mesmo que esse, nem saiba o que você sente por ele(a).
Quando ela lhe dá atenção, pela mínima que seja, você deixa de odiá-la e passa a ama-la novamente.
Por que todos sabemos que do ódio pro amor é somente um passo.
Se ele lhe abraça, ou faz algum tipo de contato físico, você derrete. E passa a achar que ele sente algo (Mais ilusão).
Mas isso muda novamente quando ele faz algo que a deixa com ciúmes, ou quando ele deixa de te dar atenção (mesmo que só por algumas horas).
Assim, você fica na dúvida, iludida. Chora, fica depressiva, achando que ninguém gosta de você e etc.
Começa a pensar, "Será que vale a pena chorar por alguém que mal sabe que você existe? Não. Mas então, se não vale, porque insistir?".
Daí você começa a dizer, tentar convencer a si mesma que não vai mais pensar na determinada pessoa, que não falará mais um simples "oi" ou sorrir quando a vê-la. E você fica determinada a fazer isso, mas no segundo em que você vê de novo seu amor platônico, tudo isso se dissipa, mesmo que você tente e consiga ficar sem contato por certo período de tempo. O sentimento volta. E aquele "ciclozinho" acontece novamente: Olhares, sorrisos, contato, ilusão, choros, ódio, amor , ódio, falta de contato breve, olhares...E por aí vai.
Infelizmente (ou não) o amor platônico só acaba quando encontramos alguém bem melhor, que nos aprecie do mesmo jeito que nós os apreciamos.
E isso pode demorar muito tempo. Enquanto esperamos temos que viver com as dores e as alegrias de se ter um "Amor Platônico".
Claro, pode acontecer desse amor platônico não ser platônico e você ser correspondida. Mas pra isso, você tem que insistir, correr atrás e esperar que o destino junte os dois. Afinal, o que tiver de ser, será.

Amarello Amor

O que existe além do que já foi dito sobre o amor?
Toda minha vida pautada em amores que tive ou gostaria de ter.
Falando sobre os que tive, também não tenho muito a dizer.
Amei e fui muito bem amada.
Mas foi um amor, um único amor que veio cruzou minha vida, tocou a minha alma e ficou marcado em minha pele.

Todos nos carregamos conosco uma história.
Aquela que só nos atrevemos a lembrar, quando durante a noite no escuro, encostamos nossas cabeças no travesseiro e o silêncio cala fundo.

Não importam os anos, certas coisas simplesmente permanecem.

Mas então, numa quinta-feira a tarde de um ano qualquer, tropeçamos nesse amor já supostamente esquecido.
Percebemos que amor igual não há e aquela pessoa continua e continuará a ser nossa referencia afetiva mais sincera e profunda.

Não é doença nem obsessão. Alias não é nada, só amor. Amor dos bons, daqueles que são únicos e maravilhosos, que acontecem poucas vezes na vida das pessoas. Daqueles amores que ficam e que teremos que conviver com ele como algo concreto e parte de nossas vidas.

Que alma consegue atravessar a vida sem ter conhecido o amor? E quem sabe ter a sorte de ser correspondido?

Que vida vale a pena sem amor?

Nenhum sentimento é mais lindo profundo e transformador que o amor.

Só o amor transcende e purifica, enlouquece, cura, invade, permanece, liberta e aprisiona.

Quando acontece é um som grave que penetra invade e permanece.

Não compliquem e nem elaborem o sentimento mais incrível e poderoso de todos.

Permitam que ele chegue e se instale.

Pois, o resto são bobagens meninos, bobagens.

Abandono
O amor que entreguei em suas mãos foi além de ser abstrato. Entreguei meu coração, ainda pulsando para que não deixasse parar de bater. Mesmo que você deixe, ele não para. Não para porque move as lágrimas, porque alimenta os sorrisos e o sentimento de lembrança. Abandonar um coração que lhe é entregue é como entregar-se ao vazio. Mas o vazio chora, sorri e sente saudades. Do mesmo jeito que ninguém é completamente feliz, nada é completamente vazio.
Abadone o coração, abandone tudo que o completa. Quem abandona não esquece porque sente falta, sente só. Esquecer é o impossível da vida porque alimenta a tristeza que insiste em atormentar-nos. Infelizes fomos nós seres humanos dotados da memória; ou não, por podermos apesar de tudo sorrir com um passado cheio de amor.

A Lei de Amor

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra -amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.

Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. E então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes.

Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Sou exatamente como me vêem totalmente sem clichês.
Um dia me disseram que eu odeio com amor, e como odeio!
Ou será que amo? Cheguei a conclusão de que odiar com
amor é odiar tanto uma pessoa que sua cabeça chegue a doer,
seus olhos cheguem a arder, suas mãos a suar,
e mesmo assim se essa pessoa precisar de você
para ser carregada em suas costas você a carregará.
Odiar com amor, é amar tanto que o ódio é esquecido
e a compaixão é exercida.- Pensei - Ah! se todos
se odiassem com amor...

Vida Cruel

Dos sonhos, colhi pesadelos
De amor, recebi ódio
De carinho, ganhei sofrimento
De bondade, me deste intolerância
Vida maldita
Vida perversa
Vida amarga
Em ti acreditei
A ti me entreguei
Na tua realidade senti o sabor de teu fel
Seu amargo veneno tomou conta de meu corpo
Corroeu minha alma
Feriu meu passado
Destruiu meu presente
Abalou meu futuro,
Por você fui profundamente marcado
Mas ainda não vencido
No livro escrito por ti, nas paginas de minha historia não deixarei gravar menção alguma que por algum instante desisti
Não vou me entregar, a ti jamais irei me curvar
Meus sonhos irei buscar
O amor vou sempre cultivar
E o próximo com carinho sempre vou tratar
Eu posso em alguns momentos até vacilar
Mas minha alma não deixarei amargar
Pois a luta só ira terminar, quando a terra de mim lhe tirar.

A vida com reggae é pura e realizadora.
-A segunda maior descoberta do homem foi o amor,porque a primeira foi o reggae.
-Os homens que caminham na escuridão nunca viram ou conhecem a luz da salvação do reggae.
-Robert Nesta Marley não foi simplismente um homem,ele é uma lenda,um herói com a força dos leões de Jah!
-A grandeza do reggae é a humildade.
-Uma pessoa que sabe escolher um bom reggae sempre saberá tomar boas decisões.
-O seu mundo de sonhos pode se tornar realidade a partir do momento em que você corre atrás deles e nunca os perde de vista.
-Os homens de poder fazem guerra por coisas que eles não terão para sempre. -Um caminho cheio de dificuldades é melhor do que um atalho cheio de dúvidas.

Minhas lagrimas são o resultado de um caminho deprimido sem amor ou respeito quê possa me trazer dignidade e honra.
As humilhações são os restos e migalhas de um amor instinto através do tempo.
A esperança de reatar o quê já morreu está em um destino não real.
Mas a vontade de um guerreiro move montanhas com imensas intensidades nos sentimentos verdadeiros.

ULTIMO SONETO

O verdadeiro amor não morre nunca.
E é por isso que eu vivo na esperança
de unir-me a ti na imensidão profunda,
como uma chama dentro de outra chama.

Longe do sonho desta vida, juntas,
deixando a sua vestimenta humana,
as nossas almas, transformadas numa,
passarão das estrelas lacrimantes

e, insensíveis à dor universsal
que soluça no eterno movimento
dos astros, esquecidas do Passado,

poderão ser felizes para sempre.
Porque não pode ser que a vida acabe,
e seja a vida o sonho de um momento.

FALAR DE AMOR NÃO É AMAR, NÃO É QUERER ALGUÉM....

O contrário pode ser real tb, né? Querer alguém, amar alguém, nao implica em falar desse amor... (não em rede nacional, pelo menos....)


Eu faço questão que saibam o que eu sinto... independente do tipo de sentimento... fraternal, maternal, carnal... mas faço questão que a pessoa CERTA saiba... é minha maneira de ver as coisas... acho que ja me dei muito mal, mas hj as pessoas que precisam entender isso ja entenderam... e me sinto FELIZ por isso..
Ninguem vai ter respostas que nao existem, só pq esperam... mas por outro lado, NÃO fico cega, surda e muda quando o sentimento chega... acho sim, que fico mais observadora... me preocupo mais em CONHECER e aprender a LIDAR com a pessoa...acho que isso que dizem que é NÃO se atirar de cabeça... gosto de saber onde piso... gosto de entregar as coisas AOS POUCOS, conforme me sinto a vontade de entregar... mas admiro muito quem sente sem medos e fala tudo que sente.. ADMIRO os que se atiram SEM olhar a altura, que se entregam SEM pensar no amanha... mas lamento.. isso NÃO faz parte do meu show !!!! Ja declarei muitas vezes sentimentos.. e isso não me deixou mais vulnerável.. continuei vendo tudo do mesmo jeito... e ja me recusei a dar respostas que nao tinha pra dar, só pra facilitar ou alegrar as pessoas... se sinto falo... mas se nao sinto.. ninguem arranca uma palavra sequer da minha boca...

Existem pessoas que gostam 5 e falam que gostam 9 , existem pessoas que gostam o mesmo 5 , mas só demonstram gostar 2.... algo errado com alguma delas??? não... só ha algo errado com quem nao sente e insiste em subestimar a inteligencia alheia.... tudo é uma questão de aprender a lidar com isso.... Existem pessoas que falam de sentimentos, existem pessoas que demonstram esses mesmos sentimentos.... existem outras que precisam ouvir, e outras que precisam sentir....

Ja quebrei a cara, sim!!! Algumas vezes.... ja acreditei em cada coisa que até deus duvida...tsc,tsc,tsc.... MAS ninguém arranca uma palavra da minha boca, sob pressão... mas não se assuste se um dia eu sentar do teu lado e te contar 3 ANOS de histórias.... isso sim é a minha cara....depois de tudo RESOLVIDO é bem mais facil expor...
Seria bem mais facil se sentimento e palavras andassem SEMPRE juntos... como não é assim... deixa o sentimento rolando... que as palavras o vento leva !!!

O Ultimo Adeus



Quanto tempo demora-se
Para esquecer um amor?
Quanto pranto, sangue
Dor lancinante e, no entanto
Ainda em meu ser é uma constante
Olho pros céus e imploro a Deus
Quanto tempo ainda terei que esperar
Depois do nosso ultimo adeus?
Pra que este sentimento enfraqueça
E enfim esmoreça frente aos olhos meus?
Neste desespero minha ultima atitude
É algo bem mais rude
Do que o exaspero das reações
Em função de tantas sofreguidões
Deposito agora o livro dos nossos versos
Que outrora construíram nossos universos
Emolduraram as nossas vidas
Deixando-as tão coloridas
Em uma cova distante e fria
E escrevo sobre a lápide sombria

“Aqui jaz todo meu imenso amor
E toda a nossa poesia.”.

Devaneios de uma mente questionadora

Porque o amor tem que ser tão prolixo?
Porque não acontecer como nos filmes mais bregas e açucarados, os quais a mocinha vê o rapaz e... Pronto! Já estão ligados por toda a vida e enfrentam os maiores vilões e dificuldades unidos, cada vez mais apaixonados? Porque não assim?
Quem inventou que para conquistar é preciso jogar, esnobar, fingir que não está nem aí?
Quem falou que as lágrimas são sinal de fraqueza e que os erros são sinal de burrice?
Será que os homens são todos iguais? Sapos que nunca virarão príncipes? E as mulheres, são mesmo tão difíceis de compreender?
O que falta é sensibilidade, se colocar no lugar do outro, dar valor aos detalhes pequenos que, unidos, se tornam imensos! Eu quero poder ser de verdade, sem máscaras, sem malícias ou fakes!
Eu quero viver um amor sincero, poder dizer “eu te amo” sem medo do que os outros vão julgar, de parecer ingênua ou diminuída. E ter a certeza de que, quando ouço essas três palavrinhas mágicas, elas venham direto do coração e se expressem sobretudo no olhar e não somente nos lábios.
Não preciso de alarde, carros de som, chuva de pétalas de rosa ou um anel de diamante. Sou muito mais do que isso! Eu PRECISO me sentir amada a cada momento, sentir paixão nos beijos e ternura nos carinhos.
Meu Deus! Eu quero poder sorrir sem motivo aparente ao simplesmente olhar para alguém, e que este sorriso seja retribuído, sem que eu precise explicá-lo.
Quero poder ficar durante segundos, minutos ou até horas sem dizer uma única palavra, sentindo o cheiro e o calor do colo do outro, nos comunicando apenas pela linguagem do sentimento que nos une. Porque não? O devaneio é meu, deixe-me livre para ouvi-lo!
Será que a saudade dói tanto no outro quanto dói em mim e como ele diz em suas palavras proferidas, como se fossem música para os meus ouvidos? Ou serão apenas parte daquele famoso “jogo de sedução”?
Quem ensinou que quando uma pessoa está segura de ser amada, pode se acomodar, pois tem garantia do seu terreno comprado no coração do outro? Não sabe que um solo mal cuidado pode se tornar infértil e que uma planta mal regada pode definhar de desidratação?
Eu quero ouvir uma música romântica, daquelas que exaltam o amor, e não julgá-la como uma jogada de marketing ou uma estratégia para ganhar dinheiro. Eu quero ouvi-las e pensar: - Nossa, eu entendo, sei o que é isso, pois estou sentindo essa emoção nesse exato momento. E que esse momento dure por muito tempo.
Um dia, talvez, eu alcance essa tão sonhada “sorte no amor”. E até esse grande clímax do filme da minha vida, seguirei (sobre)vivendo...

E agora, não me perguntem o que quero dizer com essas palavras, que lições pretendo dar, que dívidas cobrar, que fatos específicos relatar ou a que conclusões chegar. Essas palavras, cada uma delas, são só viagens, um desabafo dessa alma confusa, ansiosa, sonhadora, igualmente prolixa e, acima de tudo: TRANSPARENTE!!


17 de Dezembro de 2009

DO AMOR

Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

Olha nos meus olhos...

O amor surge assim, diferente da paixão que é rápida e passageira, ele surge devagar e com o tempo só aumenta.
Quando amamos, somos capazes de guardar segredos e sentimentos que nos sufocam, apenas para garantir que teremos sempre aquele sorriso charmoso e sincero que nos faz delirar.
Quando amamos, ignoramos nossos sentimentos, e tudo só faz sentido se o amado estiver contente.
Somos cautelosos em revelar nosso amor, diferente da paixão, que é capaz de acender um letreiro pra chamar atenção, o amor é cauteloso... damos pistas, indiretas, olhares, sorrisos, fazemos charme, na esperança de ser notada.
Quando isso não acontece, nos sentimos frustradas, tristes, desanimadas, perdidas, confusas, mas bem lá no fundo, o coração não desiste, ele ainda espera e acredita que o amor surgirá um dia.
Enquanto isso, nosso olhar vaga e profundo, penetra nos olhos do amado, na esperança de desvendar o que de nós foi oculto, e sobrevivemos admirando o carisma, o sorriso, o cuidado e tudo que há de belo no amado, que não nos foi permitido desfrutar, e que um diam alguém poderá levar de nós para sempre, e essa é a parte mais dolorida, ver nosso amor realizar-se com o amor de outra vida.
E assim seguimos, conformadas... ou não! Esperançosas... ou não! Mas lá no fundo, bem lá no fundo dos olhos está escrito, esperando apenas que você note: AMO VOCÊ!

Tropeço

Há tanto tempo não usado, encontrei o amor, sem querer. Ontem. Jogado debaixo da cama. Empoeirado. Sem caixa, bula ou manual. Um amor, assim, abandonado. Sujo. Rasgado. Fóssil soterrado. Navio afundado há anos. Casarão com tábuas pregadas nas janelas. Lençóis brancos sobre os móveis. Um amor acostumado com o escuro. Com o frio do quarto fechado. Com a passagem rápida de um inseto no meio da madrugada. Um velho amor largado. Pronto pra ser reciclado. Um amor procurado por toda casa nos lugares errados. Nos armários limpos. Entre taças. Louças. Dentro de caixas fechadas com laços. Sob tapetes varridos. Cantos desinfetados. Um amor chamado no grito. No gemido da febre. No cochicho da oração. Um amor sumido. Necessitado. Um amor que apareceu quando quis. De repente. Em um lugar inesperado. Há tanto tempo não usado, eu, ontem, tropecei no amor. Empoeirado. Sujo. Rasgado. Abandonado debaixo da cama. Um amor que talvez nem funcione mais.

Deus corrige com amor.





Deus é bondoso.

Ele não usa um chicote ou um ferro

em brasa para castigar você.

Ele corrige com amor.

Qualquer que seja o seu erro, a retificação surge

para que você fique melhor do que antes.

Imagine-se passando por uma sala de purificação, de

limpeza, de revigoramento mental e espiritual.

E veja-se aparecer, depois, com um belo aspecto.

O sentido da vida é evolução, crescimento, embelezamento, abundância, paz.

Você sofre muito menos quando entende porque sofre.



Lourival Lopes

Extraído de "Paz todo dia