Cartas de Amor para a Pessoa Amada

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Multifocal

Revela-nos que uma pessoa multifocalmente inteligente desenvolve a arte de ouvir, a arte da dúvida, a arte da crítica, a arte de pensar antes de reagir, a arte de expor, e não de impor as idéias, e, além disso, trabalha com maturidade suas dores e perdas, transformando seus problemas em desafios, destilando sabedoria dos seus erros, aprendendo a se colocar no lugar do outro e a perceber suas dores e necessidades psicossociais, além de valorizar a cidadania, o humanismo e a democracia das idéias

A jornada mais interessante que um homem pode fazer não é a que ele faz quando viaja pelo espaço ou quando navega pela Internet. Não! A via­gem mais interessante é a que ele empreende quando se interioriza, cami­nha pelas avenidas do seu próprio ser e procura as origens da sua inteligên­cia e os fenômenos que realizam o espetáculo da construção de pensamen­tos e da "usina das emoções".

A espécie humana está no topo da inteligência de milhões de espécies na natureza. Imagine como deve ser complexa a atuação dos fenômenos psíquicos responsáveis pela nossa capacidade de amar, de chorar, de sentir medo, de ter esperança, de antecipar situações do futuro, de resgatar expe­riências passadas. Investigar as origens e os limites da inteligência não é um dever, mas um direito fundamental do homem.

Quando realizamos essa jorna­da intelectual, nunca mais somos os mesmos, pois começamos a repensar e reciclar nossas posturas intelectuais, nossas verdades, nossos paradigmas socioculturais, nossos preconceitos existenciais. Passamos a compreender o homem numa perspectiva humanística: psicológica, filosófica e sociológica. Nossa visão sobre os direitos humanos sofre uma revolução intelectual, pois começamos a compreender e a apreciar a teoria da igualdade a partir da construção da inteligência. Começamos a enxergar que todos os seres humanos possuem a mesma dignidade intelectual, pois mesmo um africa­no, vivendo em dramática miséria, possui a mesma complexidade nos processos de construção da inteligência que os intelectuais mais brilhantes das universidades.

Somos diferentes? Sim, o material genético apresenta diferenças em cada ser humano; o ambiente social, econômico e cultural também apre­senta inúmeras variáveis na história de cada um. Porém, todas essas dife­renças estão na ponta do grande iceberg da inteligência. Na imensa base desse iceberg somos mais iguais do que imaginamos. Todos penetramos com indescritível habilidade na memória e resgatamos com extremo acer­to, em frações de segundos e em meio a bilhões de opções, as informações que constituirão as cadeias dos pensamentos.

Construir idéias, pensamentos, inferências, sínteses, resgates de expe­riências passadas, são atividades sofisticadíssimas da inteligência. Se não fôssemos seres pensantes não teríamos a "consciência existencial": a cons­ciência de que existimos e de que o mundo existe. Não poderíamos amar, desconfiar, nos alegrar, conferir, ter medo, sonhar, pois tudo o que fizésse­mos seria apenas reações instintivas e não frutos da vontade consciente. Ter uma consciência nos faz, embora fisicamente pequenos, distintos de todo o universo. Sem a consciência, que é o fruto mais espetacular da construção de pensamentos, nós e o universo inteiro seríamos a mesma coisa.

Vivemos num mundo onde o pensamento está massificado, o consu­mismo se tornou uma droga coletiva, a paranóia da estética controla o comportamento, as cotações do dólar e das ações nas bolsas de valores ocupam excessivamente o palco de nossa mente. Um mundo onde as pes­soas buscam o prazer imediato, têm pouco interesse em repensar sua ma­neira de ver a vida e reagir ao mundo e principalmente em investigar os mistérios que norteiam a sua capacidade de pensar.

Uma das mais importantes explorações do homem, se não a maior delas, é a exploração de si mesmo, do seu próprio mundo intrapsíquico. Aprender a se interiorizar; a criar raízes mais profun­das dentro de si mesmo; a explorar a história intrapsíquica arquivada na memória; a questionar os paradigmas socioculturais; a trabalhar com matu­ridade as dores, perdas e frustrações psicossociais; aprender a desenvolver consciência crítica, a conhecer os processos básicos que constroem os pen­samentos e que constituem a consciência existencial são direitos fundamen­tais do homem. Porém, freqüentemente, esses direitos são exercidos com superficialidade na trajetória da vida humana. Um dos principais motivos do aborto desses direitos é que o homem moderno tem vivido uma dramá­tica crise de interiorização.

O ser humano, como complexo ser pensante, é um exímio explorador. Ele explora, ainda > que sem a consciência exploratória, até mesmo o meio ambiente intra-uterino, através dos malabarismos fetais e da deglutição do líquido amniótico. E, ao nascer, em toda a sua trajetória existencial, ex­plora o mundo que o envolve, o rico pool de estímulos sensoriais e in­terpreta-os.

Pelo fato de experimentar, desde sua mais tenra história existencial, os estímulos sensoriais que esquadrinham a arquitetura do mundo extra-psíquico, o homem tem a tendência natural de desenvolver uma trajetória exploratória exteriorizante. Nessa trajetória, ele se torna cada vez mais ínti­mo do mundo em que está, o extrapsíquico, mas, ao mesmo tempo, torna-se um estranho para si mesmo.

O homem moderno, em detrimento dos avanços da ciência e da tecnicidade, vive a mais angustiante e paradoxal de todas as solidões psicossociais, expressa pelo abandono de si mesmo na trajetória existen­cial. A pior solidão é aquela em que nós mesmos nos abandonamos, e não aquela em que nos sentimos abandonados pelo mundo. É possível nos abandonarmos na trajetória existencial? Veremos que sim. Quando o ho­mem não se repensa, não se questiona, não se recicla, não se reorganiza, ele abandona a si mesmo, pois não se interioriza, ainda que tenha cultura e múltiplas atividades sociais.

O homem que não se interioriza é algoz de si mes­mo, sofre de uma solidão intransponível e incurável, ainda que viva em multidões.

"O homem que não se interioriza dança a valsa da vida engessado intelectualmente." Sua flexibilidade intelectual fica profundamente reduzi­da para solucionar seus conflitos psicossociais, superar suas contrariedades, frustrações e perdas.

E mais fácil explorar os fenômenos do mundo que nos envolve do que aprender a nos interiorizar e ser caminhantes na trajetória de nosso próprio ser e explorar os fenômenos contidos em nosso mundo intrapsíquico. É mais fácil e confortável explorar os estímulos extrapsíquicos, que sensibilizam nos­so sistema sensorial, do que explorar os sofisticados processos de construção dos pensamentos, o nascedouro e desenvolvimento das idéias, a organização da consciência existencial, as causas psicodinâmicas e histórico-existenciais de nossas misérias, fragilidades, contradições emocionais, etc.

Mergulhado num processo socioeducacional que se ancora na transmissibilidade e no construtivismo do conhecimento exteriorizante, o ho­mem se torna um profissional que aprende a usar, com determinados ní­veis de eficiência, o conhecimento como ferramenta ou instrumento de trabalho. Porém, tem grandes dificuldades para usar o conhecimento para desenvolver a inteligência: aprender a percorrer as avenidas da sua própria mente, conhecer os limites e alcance básicos da construção de pensamen­tos, regular seu processo de interpretação através da democracia das idéias e tornar-se um pensador humanista, que trabalha com dignidade seus er­ros, dores, perdas e frustrações, e aprende a se colocar no lugar do "outro" e a perceber suas dores e necessidades psicossociais.

Procurar a si mesmo é explorar e produzir conhecimento sobre os pro­cessos de construção da inteligência, ou seja, sobre os processos de constru­ção dos pensamentos, sua natureza, cadeias psicodinâmicas, limites, alcan­ce, lógica, práxis, bem como sobre a formação da consciência existencial, da história intrapsíquica arquivada na memória, as bases que sustentam o processo de interpretação e as variáveis que participam do processo de transformação da energia emocional.

Quem sai do discurso intelectual superficial e procura "velejar" para dentro de si mesmo, e vive a aventura ímpar de explorar sua própria men­te, nunca mais será o mesmo, ainda que fique perturbado num emaranha­do de dúvidas sobre o seu próprio ser. Aliás, ao contrário do que dizem os livros de auto-ajuda, a dúvida é o primeiro degrau da sabedoria.

Quem não duvida e critica a si mesmo nunca se posiciona como apren­diz diante da vida e, conseqüentemente, nunca explora com profundidade seu próprio mundo intrapsíquico. Quem aprendeu a vivenciar a arte da dúvida e da crítica na sua trajetória existencial se posiciona como aprendiz diante da vida e, por isso, tem condições intelectuais de repensar seus paradigmas socioculturais e expandir continuamente suas idéias e maturi­dade psicossocial. Todos os pensadores, filósofos, teóricos e cientistas que, de alguma forma, promoveram a ciência, as artes e as idéias humanistas foram, ainda que minimamente, caminhantes nas trajetórias do seu próprio ser e amantes da arte da dúvida e da crítica, enquanto produziam conheci­mento sobre os fenômenos que contemplavam.

O homem que aprende a se interiorizar e a criticar suas "verdades", seus dogmas e seus paradigmas socioculturais estimula a revolução da cons­trução das idéias nos bastidores clandestinos de sua mente. Assim, sai do superficialismo intelectual e, no mínimo, aprende a concluir que os proces­sos de construção da inteligência, dos quais se destacam a produção das cadeias psicodinâmicas dos pensamentos e a formação da consciência exis­tencial do "eu", são intrinsecamente mais complexos que uma explicação psicológica e filosófica meramente especulativa e superficial, que chamo de explicacionismo, psicologismo, filosofismo.

O homem moderno tem vivenciado, com frequencia, uma importante síndrome psicossocial doentia, a qual chamo de "síndrome da exteriorização O ser humano, nos dias atuais, frequentemente só tem coragem de falar de si mesmo quando vai a um psicólogo ou a um psiquiatra. Tem uma necessidade vital de que o mundo gravite em torno de si mesmo. Para ele, doar-se para o outro sem esperar a contrapartida do retorno é um absurdo existencial, um jargão intelectual, um delírio humanístico. O mundo das idéias dos portadores da síndrome da exteriorização existencial tem pouco espaço para uma compreensão psicossocial e filosófica da existência humana.

Aprender a interiorizar-se é uma arte complexa e difícil de ser conseguida no terreno da existência. O homem moderno tem sido um ávido consumi­dor de idéias positivistas misticistas, psicologistas, como se tal consumo cumprisse, por ele, o papel inalienável e intransferível de caminhar nas trajetórias sinuosas do seu próprio ser e de aprender a expandir sua cons­ciência crítica e maturidade intelecto-emocional.

As letras deveriam servir às ideias e não as idéias às letras e às regras gramaticais, como não poucas vezes acontece. As letras e a gramática deve­riam libertar o pensamento; ser um canal de veiculação das idéias. Porém, nem sempre as frases e os textos mais compreensíveis são mais justos para expressar as idéias de um autor, embora facilitem a vida do leitor. As letras reduzem inevitavelmente as ideias; os labirintos gramaticais, às vezes, apri­sionam os pensamentos. A linguagem tem um grande débito com o pensa­mento, principalmente com o pensamento psicológico e filosófico.

Para termos uma idéia da deficiencia do discurso literário para expres­sar a ciência, basta dizer que os pontos finais das frases, embora úteis para a compreensão da linguagem, são uma mentira científica. Na ciência, não há pontos finais. Tudo é uma seqüência interminável de eventos que mu­tuamente co-interferem. Por isso, não há resposta completa em ciência e, muito menos, há resposta completa na aplicação dos pensamentos procu­rando examinar suas próprias origens, seus próprios processos de constru­ção, limites, alcance, práxis, enfim, compreender a própria fonte que os gera. Na ciência, cada resposta é o começo de novas perguntas...”

(Inteligencia Multifocal)

Minha amada

Subirei ao mais alto cume
Pra gritar que eu te amo,
E quem sabe assim
Ouvira-me o teu amor.

Eu calaria minha voz
E deixaria de declarar-te meu amor,
Se fosse pra te ouvir dizer meu nome.
Aquieta-te, ó minha alma...

Ela saberá que é amada,
Ela saberá que é desejada...
Mas nunca saberá dos teus flagelos
Convulsivo por este amor desmedido.

Gritarei aos quatro cantos,
Falarei aos quatro ventos,
Onde estás, ó minha amada...
Vem saber que és amada.

Edney Valentim Araújo

Este feliz

Ah! Minha amada,
Quem resistirá aos teus encantos?
És flor nova posta ao jardim...
Exultante e de beleza sem fim.

Se em mim jaz o meu coração
Já derramado em prantos,
Não me resta consolo
De vê-la acolhida longe de mim.

Muito se alegra quem se apaixona,
É feliz quem hoje te ama.
Fosse eu a tua alegria,
Seria eu mais que este feliz...

Edney Valentim Araújo

Arrebentação

Minha amada,
Minha flor...

O tempo que te faz tão bela
Não lhe entrega o meu amor,
Só me traz saudade sua.

Ondas de arrebentação
Que se quebram no findo horizonte
Do meu triste coração...

Cada estação te faz mais bela,
Num perfume tão sublime deste amor
Que o tempo nunca vai apagar...

A menininha dos meus olhos continua lá
Onde o meu coração a colocou
Pra nunca mais deixar de amar-te.

Edney Valentim Araújo
1994 / 1996

Ela só quer ser amada
Encontrar um cara legal, que a trate como tal, uma princesa, ora louca ora brilhante, mas acima de tudo, uma mulher!
Quer alguém para ver um bom filme, tomar uma bebida quente, talvez fria, ou um longo banho demorado. Jogar conversa fora, sem pressa, sem desinteresse, simplesmente ter alguém para compartilhar suas vivências diárias, suas crises e imperfeições.
Ela quer alguém que a ouça e a incentive a ser melhor, a exorcizar seus medos e traumas, alguém que a olhe nos olhos e perceba a real beleza que so ela tem, que largue o ego e apenas viva.
Ela quer alguém que cante ela todos os dias, que a leve para o céu, que possa proporcionar os melhores e mais intensos momentos, mesmo que seja tomando um sorvete em um banco de praça qualquer.
Ela quer que ao menos uma vez alguém lhe abra a porta do carro, que ajuste a cadeira para ela se sentar, que faça o almoço ou o jantar a luz de velas, que prepare o café na cama, fique de bobeira sentado no sofá, que olhe em seus olhos e viaje alguns segundos, que faça suas unhas, e porque não, que penteie seus cabelos.
Ela quer alguém que a coloque do lado direito dá calçada e quando pega em sua mão, seja sempre por cima. Alguém que faça ela rir muito, até doer a barriga, pois a beleza da vida está em pequenos detalhes que muitas vezes não percebemos.
Ela quer ouvir uma boa música ao seu lado, seja no carro, em casa, viajando para algum lugar. Quer sentar ao seu lado na orla da praia, sem motivo algum receber um beijo demorado, um afago.
Ela quer um homem de verdade
06/04/17
Dan Lemes
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@jandan01
Facebook: Dan Lemes

Rugas

Ó, minha amada,
És tão linda!
Mas juro que quero
Que o tempo passe.
Juro: Quero ver tuas rugas.
Será difícil, eu sei,
Porque sempre que olhar-te,
Verei a linda jovem que foste, és, e sempre serás.
Quero ver tuas rugas. Verdade!
Porquanto sei que até nelas
Haverá a tua beleza.
Quero, sim, ver tuas rugas,
Pois tenho tamanha certeza
De que o tempo te fará uma mulher
Ainda mais formidável do que já és.
Repito (e não duvide): Quero ver tuas rugas!
Pois sei que se conhecê-las,
Será porque passei ao teu lado
A vida inteira.

"Ascende em nós, ó amada mãe a tua luz e traz para nós a tua proteção. Estendei o teu sagrado manto, ó Nossa Senhora, que é também minha mãe. Livrai-nos da ambição do ódio e do desamor e faz, querida mãezinha com que o teu coração triunfe e ganhe os corações dos homens para encontrar a paz. Amém."

Oração pela Paz no Mundo.

Douglas Melo

A vinha

Meu coração é de minha amada,
Nela está o meu encanto
E os meus pensamentos...

Como flores de jasmim
Seu perfume se infunde em mim
Transbordando todo meu querer.

A beleza de minha amada
É como vinha reservada.
Em que repousa o meu amor...

A que compararei eu
O amor por minha amada?
O puro vinho desejado
Enobrecendo no passar do tempo.

Por ela, meus sentimentos esmagados,
Fermenta no repouso da solidão
Apurando a essência do amor.

E no tempo envelhecido do primeiro olhar
Meu coração de carvalho se enche desse amor,
Transbordando de emoção
Que o passar do tempo
Torna cada vez mais puro e raro sentimento.

A minha amada é a vinha desejada
Desse amor.

Edney Valentim Araújo – 1994/1996

O faria

Quão linda és tu amada minha...
Se eu soubesse descrevê-la,
Eu assim o faria.

Mas no meu silêncio
Sei apenas que me quero
Nos teus dias a cada dia.

Sei que tua pele
É rosa branca aveludada
Pra ser sempre acariciada...

Sei que nos teus olhos
Brilha forte e reluzente
A menininha que me encanta...

Sei que o teu sorriso radiante
Desperta em mim sonhos tão secretos
Que só a ti são revelados...

Sei que o teu cheiro
É a flagrância preciosa
Desse amor que eu respiro...

Sei que o teu corpo
É a fonte do calor
Que me aquece o coração...

Não sei te descrever...
Eu apenas sei dizer
O que meu coração sente o por você.

Edney Valentim Araújo
1994...

⁠►Maluca & Divina

Amada minha, amada minha
Hoje lhe escrevo como sempre escrevia
Talvez um pouco mais leve, um pouco mais solto
Serenatas em seu nome se tornou um lazer,
Suas dedicatórias se tornaram meu sobrenome
Amada minha, jamais conseguirei explicá-la,
Tão pouco fazê-la compreender teu significado.
.
Cada mensagem em remorso que me envia
Cada lágrima escondida nas mensagens lindas
Todas as suas recaídas, reflexões da vida
Tudo isso me destrói, sem dó, a cada dia
Mas agora, aqui da minha escadaria, me emociono
Tadinho de mim, quando sinto vontade de dedicar
Pois, me emociono, afinal, minha amada é linda
É viva, extrovertida, culta, bem-vinda, maluca e divina
Maluca? Claro, a travessura que apimenta minhas noites em fantasia
Ah, as noites… A saudade, sádica, me mata repetidas vezes
Em seguida me ilude, dizendo que logo, tu estarás aqui
E então me maltrata, de novo e de novo, mas me vejo feliz.
.
Jamais pensei que estaríamos aqui hoje
Já que tudo deu-se início com um convite afoito, se lembra?
Ria, andorinha, sorria, Helena, Serena
Não há quem se oponha ao nosso amor, oh alma tão gêmea
Perdoe tamanha melosidade em tão curta folha
Não tema, caso a distância nos prenda, ou ofenda nossos sentimentos meigos
Imortais serão, graças as nossas escolhas, mas que casal perfeito.
.
Amada minha, parabéns, que viva eternamente
Como um diamante, uma joia tão preciosa
Que não sofra mais constantemente,
Que não chore mais intensamente
Amada minha, parabéns, estrela que tanto me guia,
Que tanto me ilumina e me orienta
Sem ti não saberia me definir
Agradecimentos tenho em milhões, milhares, montanhas
Viva comigo, que a cada semana que passar
Iria me dedicar, cuidar, prezar e me apaixonar cada vez mais.
.
Hoje e para sempre, de seu amor mais infantil
Obrigado por existir, por me tirar do frio da solidão
De coração, beijos a ti, mil, amada, mil.

⁠Saudade, palavra que só existe em nossa língua amada.
Saudade que bate e machuca por dentro de forma tão doída e amarga.
Seja essa saudade por algo ou alguém que um dia volte ou que nunca mais apareça.
Saudade que em demasia, transborda do peito e escorre em lágrimas, mas torcemos que vá embora e desapareça.

Porém, existe o outro lado da saudade.
Aquele que é gostoso de sentir mesmo não sendo confortável.
Mas, mesmo assim olhando por uma boa perspectiva esse sentimento por vezes nos abate.
Tentar exprimi-lo com palavras é pretensão tola.
Visto que, um sentimento dessa magnitude é deveras incompreendido.
Por grande parte de nós nunca sem fará qualquer sentido.

Se é que, nessa vã ideia tupiniquim.
Conseguiremos dizer ao mundo.
Que a nossa saudade de fato nos pertence.
Ou quem sabe se nesse mundão exista saudade, não com esse nome, mas com a mesma intensidade.

AMADOR SEM COISA AMADA

Ando no cerrado sem coisa amada
No coração um eco de um amador
Que atroa pela emoção tão atada
A solidão, que se dissolve em dor

Se me quiser, não me traga cilada
Ou então me deixe imoto por favor
De tédio a alma já se acha calada
E o olhar, no chão, cheio de travor

Quando a ventura fica embaciada
A sorte se enche de um tal pavor
E a sensação fica toda prostrada

E no amador sem a coisa amada
Sou um apaixonado aonde eu for
Aprendiz, buscando está jornada

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro, 2017
Cerrado goiano

Bom Dia

Bom dia, minha amada.
Sempre acordo com a certeza de que te amo.
Você criou no meu coração um porto seguro,
Onde as coisas boas desembarcam e ficam ali,
Movimentando tudo o que eu preciso para ser feliz.
Estarmos juntos é uma escolha
E não uma obrigação, por isso esse amor é tão valioso.
Fique comigo todas as manhãs da minha vida
Para que eu possa te dizer,
Minha amada, bom dia.

Inserida por FuscoAbare

Amar é Viver Dobrado!

Quando
a gente se
sente amada...
Até o banho
é diferente!
O cheiro é diferente.
A alimentação também.
Os exercícios físicos
ficam mais animados.
A pele fica sedosa...macia.
O corpo sempre com
a sensação de frescor.
E uma vontade de estar
sempre perto da
pessoa que a gente ama.
O amor faz mudanças incríveis
na vida da gente...
Por isso ninguém poderia
ficar sem um amor!
Amar é viver dobrado...
É gula de carinhos.
É desejo e sedução!

Inserida por daysesene

A inalcançavel
a moça , a mais linda
apaixonada e fria,
branca porem manchada,
observa sua amada.

rodeando, enrolando
ora chora, ora ora
pede a Deus uma hora
de encontro apaixonado

sua amada tao distante,
lhe observa ao sou redor,
lhe ama, mas nao lhe toca,
roda por alguem de calor.

Inserida por mt300

Uma carta à minha amada

Escreverei uma carta,
Uma carta à minha amada.
Quê direi eu ao meu bem querer,
O quê lhe farei conhecer do meu amor.

Falarei da beleza e o perfume das flores.
Sabe ela que és a mais bela e perfumada entre as flores desejadas,
E o cheiro do teu corpo
Em muito excedem as fragrâncias puras e raras.

Falarei do brilho das estrelas.
Sabe ela que a luz dos teus olhos
Iluminam os sonhos meus
Mais do que farol na escuridão a guiar perdidas naus.

Falarei de teu sorriso envolvente.
Sabe ela que me alegro no teu riso
Mais de que a menino inocente
Contemplando teus presentes.

Quê direi eu a minha amada?
Que meus braços em abraços
Só a ela se entregam.

Quê direi eu que não saiba minha amada,
Falarei eu da minha angustia e dor ansiando o seu amor,
Ou direi apaixonado que espero ser o seu amado.

Uma carta escreverei,
Uma carta à minha amada...
Uma carta aclamada à minha amada.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Por quê

Por que brilhas de felicidade
Só de ver a minha amada?
Ó olhos meus!...
Por que pulsas acelerado
Em meu peito a palpitar?
Ó meu coração!...
Por que flutuas leve e solto
Lá nas nuvens a sonhar?
Ó pensamentos meus!...
Vá de encontro a ela...
Ficarei a só por um instante.
Vá se encher do seu amor e esbaldar-se de alegria.
Está tão perto a minha amada
Que sinto até o teu calor.
Saiba dela o que pensas e se aqui me viu passar.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Eu a compararei

O quê se comparará a minha amada?

Ela me traz mais calor de que a luz do sol,
Quando entra em meus olhos
E me transborda o coração...
O brilho das estrelas que iluminam o imenso céu,
Não reluz o esplendor
Da sublime formosura que irradia a minha amada...
O néctar que se colhe das mais belas flores no jardim,
Não é mais doce que o doce do teu beijo
Saciando minha sede de amá-la...
Ela é aquela que transcende o tempo em todo o tempo,
Mais que a beleza de uma lua nova a outra lua nova
Por ela faz e se refaz todo o meu encanto...
Ela é mais rara de que o puro e doce vinho,
Envelhecido no carvalho do meu coração
Pra me embriagar no teu amor um dia após o outro...
Ela é mais suave que a brisa leve da manhã,
Que me envolve sutilmente por desejo do teu beijo
E me queima em brasas viva da paixão...
Ela é mais que a virtude de minhas virtudes,
Ela está muito além de tudo que eu possa imaginar,
Ela é mais que deseja em minh’alma,

Ela é o amor que eu sempre procurei, e nela eu encontrei...
Ainda que meu corpo, vazio longe dela, não se entregue a mais ninguém...
Ela fez de mim alguém arrebatado em seu amor,
Cujo tempo não consegue apagar.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Ternas emoções

Quão almejada és tu,
Ó minha amada...
Enches os meus olhos
De ternas emoções!

Não te detenhas de mim
Nestes campos que te cercam.
A tua beleza, ó amada minha,
Excede a mais exuberante das flores.

Deixe-me ficar,
Olhar para ti,
Bem perto dos teus olhos...
Deixe que eu me veja neles.

E quando o sol se por sobre nós
No enlace desse ardor,
Seremos nós dois
Um só no amor...

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Chuva de solidão

Eu verei a minha pequena...
Estarei nos braços da minha amada.

Essas densas nuvens cinzentas
Que teimam escurecer os meus dias sem ela
Servir-me-ão para lembrar-me do brilho do teu olhar.

Além da tempestuosa e passageira chuva de solidão
Brilham as chamas vivas do meu amor
Que me fará um dia aquecido nos braços dela por abrigo...

Eu verei a minha pequena...
Estarei nos braços da minha amada.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo