Cartas de Amor de Indecisão
A primeira carta que você ganhou achou que era ruim,
Me lembra da sua indecisão por abri-la,
Me lembra do medo de ser uma partida,
A sua primeira carta assim disse você,
Me lembro como os dias de hoje, que você à recebeu toda assustada,
De fora, naquela noite estrelada,
Me lembro dos seus olhos quando viu,
Lembro do abraço que me deu, e das palavras que disse,
Sua insegurança por medo de lê-la,
Me lembro até das lágrimas que soltara,
Lembro-me de quando cheguei em casa,
Das mensagem que enviou, eu no fundo sabia que era algo muito bom,
Me lembro de você, da hora que fez para ler,
A sua primeira carta, escrita a mão, para as letras nunca serem apagadas,
Com amor,
Me lembro depois de ler, lembro da alegria que ficou,
Das lágrimas que desceram, lágrimas de alegria,
Me lembro, lembro do dia importante que foi,
E de te ver logo após,
Da sua alegria imediata sobre todas as palavras sinceras,
Lembro-me que está carta ficou guardada, ali debaixo do seu lençol,
Bem ao lado do seu travesseiro,
Você dizia que era o local mais seguro e que estava sempre perto de ti,
Lembro, do seu sorriso lindo, e dos olhos brilharem,
Do beijo doce, e do abraço apertado,
Digo a ti, que as palavras que estavam nela não se acabaram,
E que prevalecem até hoje,
Pois eu amo você pituquinha verdadeiramente, sinceramente, e simplesmente você.
A Night To Remember
Aqui estou novamente sufocado em meus pensamentos
E essa indecisão de onde veio.?
Talvez daquela ingênua conversa, conversa que libertou o foco
O foco que nunca existiu
Porque foco com ilusões nao existem
Como a lua tentando iluminar o dia
Dia que comecei imaginando sua presença em outros corpos
Corpos de alma vazia
E com vazio tento me preencher
E com isso aonde vou chegar?
Simplistente não sei
Tentei me iludir, iludido estou
Tentei andar, mais nada andou
A vida na companhia de um café amargo se iniciou
Não sei se isso vai chegar até você
Também não sei como isso começou
Mais cada vez que escrevo
Eu percebo que ainda pense em você
Como eu sempre pensei
Agora são 6 da manhã
Primeira coisa que pensei foi voltar escrever
E relatar que acabei de sonhar com você
Sonho confuso, perturbado
Mais sua você pode encontrar
Os dias transcorrem
As horas passam
E a indecisão isalar
Será que é tarde para voltar
Voltar para seus braços e ainda poder te amar?
Fazendo isso será que minha dor vai acaba?
Não sei, tenho medo de tentar
Ou o seu orgulho te atrapalha.?
Não sei, não quero pensar
Deixa as coisas como estão
Que iludido vou continuar
'MEU CORAÇÃO'
Meu coração, mar de indecisões. descompreensões e outras coisas que eu não entendo. Debilitado nas condições de amar. Relutante e inseguro como as pedras nas cachoeiras. Avistando abismos profundos. Preservando sequelas e outras enxurradas...
Meu coração, conflitante ao extremo. Sangrando palavras vãs. Mórbido nos limbos. Desencorajador de almas. Incógnita a relutar o futuro, vivendo à migalhas a cada manhã. Sou eco sem respostas. Existo? Não sei! Talvez! Só sei que, ser poço de indecisão, causa grande confusão. Ora sou eu! Ora não tenho horas para ser o que me pedem...
Meu coração, mórbido. Conflitante consigo. Tenta ser diferente, mas a verdade: é igual aos outros corações. Que deixam ser abatidos. Morrendo e parecendo ter vida. Corações sorriem e choram ao mesmo tempo. Sorrisos verdadeiros. Lágrimas escondidas. Coração é ter vida e se aproximar da morte a cada dia! É um pulsar, pulsando estranho. Tarântula escorregadia nos braços. Desprendendo veneno e revivendo o passado. Matando leucócitos enfraquecidos...
Meu coração tem flechas. Matando sonhos que acordaram para vida a cada lançar-se. Ter vida é ter coração. Voltados pra razão ou qualquer coisa que pareça papiros. As pessoas sempre falam nas coisas do coração, como se isso fosse tão banal. Que truculência esse meu amigão. Corroído sonhos, artista sem intenção. Decidi: não quero mais tê-lo...
É chegada a hora de viver, sem vitalidade ou órgão algum. Sou perecível desde que nasci. Não preciso de sequelas, nem de costelas para abrasar a dor. Quero um coração de verdade. Desses que a gente joga no rio. E espera ele fazer o percurso. Provisório como não saber do calendário, ou do dia santo que passou. É chegado a hora de pulsar, respirar outras intenções, pintas outros quadros, fotografar imagens reais, cobertas de razões...
'TROPEÇOS'
Tropeçamos nas indecisões/decisões. Cores sem tintas. Abstrações. Painéis lúgubres. Quadro sinuoso, sem repouso. Metáforas em pincéis. Colinas...
Tropeçamos nas sombras do último vagão. Nas dores que tornaram-se horrores. Fumaça embaçando a visão. Peito fatigado sem proteção, morada. Fatalidades abertas, enferrujadas...
Tropeçamos nos rios estrangulando faróis. Maresias sem beira-mar, paraísos. Na práxis do tempo. Textos vazios. Chuvas ácidas, atormentando sangrias veladas....
Tropeçamos para nos tornarmos gigantes. Conquistadores do mundo glacial, abrasador e determinista. Para contemplarmos as estrelas soltas no infinito, com suas luzes intactas que nos enchem de sentimentos, acendendo os faróis desprovidos. Subjeção de estarmos vivos, abraçando o tempo remanescente, vindouro, incisivo...
Menino de difícil sorriso
Às vezes é muito indeciso
Mas sabe do que eu preciso
E eu sigo no improviso
Vim aqui lhe falar
Que do seu lado quero ficar
E que nada vai nos abalar
Você é o meu melhor par
Ando muito insegura
Seu abraço é a minha cura
Seu beijo minha ternura
E sua voz q me reestrutura
Não vou me prolongar
E por aqui vou encerrar
Mas Saiba q sempre vou te amar
'CORAÇÃO III'
Coração
mar de indecisões
Descompreensões e outras cifras
Debilitado nas condições de amar
Relutante como as pedras nas cachoeiras
caindo lentamente
Avistando abismos
Preservando sequelas
enxurradas
Conflitante ao extremo
Sangrando feridas vãs
Mórbido nos limbos
Desencorajador de almas
Incógnita conclamando o futuro
vivendo migalhas a cada manhã
Eco sem respostas
Existo?
Não sei!
Talvez!
Indecisão causando confusão
Não sendo o que me pedem
Coração
nasceu mórbido
Conflitante consigo
Tenta ser diferente
escalar penhasco
Verdade seja dita!
É semelhante aos outros
Deixa ser abatido
Morrendo mas ainda pulsando
Às vezes sorrindo
chorando
Tudo imaginação!
Com suas brechas e espaços
Coração
vida e morte!
Pulsar estranho
Tarântula escorregadia nos olhos
Desprendendo veneno e revivendo leucócitos
Tem flechas
ceifando sonhos
A vida a cada pulsar diminui
Tintas em papiros
sem muita razão e sombreado
Coisas do coração!
Tudo soa tão banal
Que truculento esse meu amigão
Artista sem intenção
E a decisão é não mais tê-lo
Coração
é chegada a hora!
Não se precisa de órgão
Somos perecíveis
Para quê sequelas?
Costelas não abrasam a dor
Se quer um coração de verdade
Desses que se joga no rio
esperando ele fazer o percurso sozinho
Provisório
como respirar outras intenções
fotografando imagens diferentes
reais
Coração sem pretextos...
Indecisão
Felicidade teria sido
amar-te "pra sempre",
E no sempre viver refém,
das nuances do tempo,
da somente amizade do fim?
Ou a vazão da paixão,
Nunca antes vista.
Fez mais bem do que mal,
Sendo interrompida?
Esculpindo na alma jovem,
O amargo do amor que transcende o poema.
A dor pungente de homem,
A sensação do amadurecer tardio.
Na memória, imune ao tempo.
Sem tempo, para sermos mais amigos.
Indecisão
Felicidade teria sido
amar-te "pra sempre",
E no sempre viver refém,
das nuances do tempo,
da somente amizade,
do fim?
Ou essa vazão estonteante de paixão,
Nunca antes vista.
Fez mais bem do que mal,
Ao ser interrompida?
Cravou na mente, na alma,
O amargo do mais puro amor reprimido
que nenhum Azevedo traduz em poema.
O adulto de coração jovem, inexperiente.
Sensação de amadurecimento tardio.
Na memória, ela transcende o tempo.
E faz da vontade sem tempo,
Para termos até mesmo vontade de ser, amigos novamente.
Ou será o medo?
Nos defina
Inúmeras conversas, incontáveis sorrisos, infinitos abraços com corações indecisos
Cabeça-dura, paciência curta, mente suja e sempre na vontade do "te quero"
Almas susanas, mentes insanas mas com um desejo de estar perto...
Medo de se perder, triste por não se ver, vontade de ficar e feliz ao te ver chegar
Slá, só mais um café.
Dê um fim agora
Indecisão, dilema, um problema para resolver
Vale a pena, talvez o tempo que vai dizer
Amor ou paixão, dois pesos e duas medidas
Decisão irônica, hora de ser definida
Isso não vai parar, é hora de atitude
Isso não vai parar, dê um fim agora
Dinheiro, trabalho, soluções para sobreviver
Luta árdua, todos temos que sofrer
Razão ou emoção, nunca se tem o melhor
Questão caótica, evite o pior
Isso não vai parar, é hora de atitude
Isso não vai parar, dê um fim agora
Estou onde estou mas
não onde quero estar
falo o que digo sem falar
Sou a indecisa que dissidio ficar
no silencio a observar
Cada dia que passa
passa mais um dia
A noite fica mais fria
e o dia mais quente
mas aquela do canto
nunca será consciente
Os minutos passam a correr
os segundos a voar
mas a menina do canto
apenas os vê a passar
Será isto justo?
ou a injustiça disfarça´
Que a menina do canto
faz parte da minha farsa
"E se..."
E se eu não fosse tão indecisa
Ele teria ficado?
E se eu tivesse tomado uma atitude antes
Ele teria me abandonado?
E se eu tivesse falado antes que
O que eu sinto é verdadeiro?
E se eu tivesse percebido que
Poderíamos ter dado certo antes?
E se eu não fosse estúpida?
E se realmente tivesse dado certo?
Mas e se eu tivesse percebido antes
Que não era ele, era eu?
Bem que falam,
Que só damos valor,
Depois que perdemos.
O meu maior erro
Foi ter falado dele
Para a Lua.
Hoje fui levado,
indeciso, abandonado.
Apenas formado pelos grãos de areia
e a água salgada,
que pulsa em minha veia.
Mesmo rodeado de água,
sinto a frieza, a tristeza
de não poder te avistar.
Sei que estou apenas no começo,
de meu interior seco.
Em meu mundo vazio,
só me resta a luz do sol
e o flutuar das ondas
dos meus pensamentos,
que se vão como leves fragmentos.
Com o tempo, as lágrimas
parecem também fazer parte do mar,
e se unem no mesmo gosto salgado.
Tudo de repente, se torna memória
num corpo que não pôde comemorar vitória.
VERSOS GENUINOS (soneto)
Não me devaneei na quimera... Perdi-me
Na indecisão, entre os amores. E descobri-o
Junto de ti, vivo, bem vivo... E tão gentio!
E na escolha do querer, ao coração sublime
E há mais do que galgar, sem ser íngreme:
Há o que no desejo, ao tocar, tem arrepio
E no olhar, o tal brilho, aquele que é luzidio
Que faz histórias, e aos sonhos não oprime
Ah! Como é bom contigo estar, ó prenda!
Tão ansiada. Onde a paixão não é fugitiva
E entenda: - és tu a mais feliz das alegrias
Se é uma terna ilusão, ou talvez uma lenda
Assim possa, então, à inspiração ser cativa
E ao amor, os versos genuínos, das poesias
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/01/2020, 06’35” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Profunda solidão
No silêncio aperta meu coração
Silêncio de luto, silêncio de indecisão
Silêncio de dor, silêncio sem perdão
Silêncio esse que parte meu coração
Desde daquela triste noite de sábado
O abraço, o adeus
O perdão pelas falhas
O fim de laços os quais jamais serão refeitos
E no silêncio da milha verde
Eu caminho devagar
Sem um ombro amigo
Sem alguém para amar
Somente lembrar
Daquele passado de ardor
De sentimento e de calor
E a vida só irá clarear
Quando o sentimento na alma findar
E daquela noite melancólica
Adquiro a minha eterna solidão
Pois nunca a ela retornarei então.
INDECISÃO
Quero querer-te menos do que quero!
Já não desejo desejar-te assim...
Quero findar a espera que é sem fim
pois de esperar-te, enfim, me desespero.
Sinceramente, eu não fui bem sincero...
Quero querer-te e desejar-te, sim!
E se esperar, preciso for, te espero
na indecisão do amor que habita em mim.
Amor? Repulsa? Não sei bem ao certo,
pois te rejeito quando estás por perto
e te desejo quando estás ausente...
Neste meu ódio, que de amor foi feito,
vou odiando amar-te deste jeito,
e vou te amar, negando eternamente!
Fui contagiado pela pior doença que o humano pode ter: a indecisão.
Ela é causada pelo medo, o medo de as coisas te causarem dor, o medo de sofrer.
Antes do compreendimento veio-me uma luz, eu quis mostrar o que eu sinto para uma pessoa, mesmo eu sabendo que aquela expressão era horrível, eu queria confortá-la com meu ponto de vista. Não aguentava mais a autodestruição dela, as desculpas dela, a culpa que ela colocava na vida. Fiz uma espécie de declaração, na qual eu falo o que gosto e o que não suporto, eu deixei claro que a única coisa que não gosto é a falta de amor próprio dela, em outras palavras falei que a amo. Bom isso não vem muito ao caso.
A questão é que ela não sentia o mesmo por mim.
Fiquei mal? Nada disso, senti uma sensação libertadora, uma sensação de livramento, de que? Dela? Não, livramento da indecisão, eu fiquei estranhamente bem por não ter sido correspondido.
Em meio ao processo eu estava lendo um livro, nele mostrava o autor descobrindo o seu "outro eu".
Eu e ele não compreendíamos o que isso significava. Através de um certo sofrimento e grande sensação de medo ele, o 'outro eu' aparece, te dando ótimas ideias e dicas, te motivando a sair do pior fundo de poço existente.
Eu já havia sentido essa sensação, só não o notei . Ela é nada mais nada menos do que a simplificação de seu problema, o problema que a vida lhe oferece é causado e complicado 80% por nós mesmos.
O nosso "outro eu" é nada mais nada menos do que a fé, a falta de medo. Não tenha medo de gastar seu dinheiro, se você precisar mesmo dele, irá achar um jeito de conseguir, não tenha medo de perder o emprego, pois quando uma porta se fecha várias se abrem, não tenha medo de acidentes, não tenha medo de fracassos, pois nós aprendemos muito mais como ser bem-sucedido a partir dos fracassos do que com o tão chamado 'sucesso'. O fracasso lhe ensinará o que não fazer.
O medo é a própria personificação do Diabo.
Isso é uma luz em mim que pode sumir, estou escrevendo para eternizar, reforçar que a dúvida é sua pior inimiga.
O que não devemos fazer é culpar a si, a vida ou os outros pelos eventos da vida. Não se vitimize!
Sabe aquela lágrima fina e leve que escorre bem no cantinho do olho?! Pois é.
Lágrima de desabafo. De tormenta. De indecisões. De insegurança. Da pessoa se sentir um lixo por ser quem é.
Um descaso. Um grande descaso. O coração grita. A boca fala. Os olhos dizem. E as lágrimas revelam aquilo que ninguém pode dizer. O indecifrável. O sonho surreal.
As lágrimas, sim as lágrimas. São elas que gritam mais que o silêncio. São elas que dizem o que a boca não consegue dizer. São elas que sentem o que o coração não consegue sentir. Sim, sim. São elas.
Ele é o meu impulso, o meu desejo, o poder simplesmente exercido sobre mim. Ele é minha dor, o meu amor. És o sorriso e o pranto, és o meu intermédio o meu réfugio. É o poder que me faz lutar, o súbito desejo. Ilumina os caminhos que se traçam sós, por puro ímpeto.
Meus anseios tomam conta de mim, esvanecem meu ser. Transbordam, e eu me afogo em cada pouco, em cada parte.
Deságuo nesse mar remoto, que queima todo o meu ser. Sou fênix? Ressurgi das cinzas, me pus de pé. Todos podem me ver nesse momento. Não sabe o que quer? Devo esperar? Sou um jogo qualquer que cansou de jogar?
Vou atrás, minha mente diz ‘’não’’ mas, meu corpo diz ‘’vai’’. Me perdi nesse desejo, em meio a esse desespero, e o teu sorriso? Ahhh, sim! Ele me desmonta por inteiro, perfeito.
Diga-me o que devo ouvir, não o que quero, seja sincero! Leal as próprias verdades, não se perca dentro de si. Pois simplesmente sofro em segredo, morro em silêncio. Devo me entregar? Será que a maré precisa realmente me levar? A luz talvez se apagará. Não posso lhe dizer exatamente nada.
Não me parece uma das melhores horas... Mas, recordo teu cheiro, o teu jeito, e meu choro me toma por inteiro. Será que deve se vencer pela razão? Se apagar da emoção? Simplesmente não dá para explicar, não há quem venha me contar.
Só preciso dessa sinceridade, dessa verdade, estampe-a para mim, ilumine-a, aja como deve. E não como quer! Não me deixe afogar em meio aos meus tormentos, em meio a esse ‘’vai e vem’’, ainda estou aprendendo a nadar, mal consigo respirar. Diga para mim, me fale enfim. O que vai ser de mim?
Ir ou ficar
Se tiver que ir e ficar
Que vá ficar
Lá, acolá
Aqui ou lá
Ficar estando lá
Ir estando cá
Não vá querendo ficar
Nem fique estando lá
Se ficar é o que pretendes
Pretenda então não lá ficar
Se ir é o que definirá
Então vá para lá ficar
Ficar para quem vai
É ir sem ficar
Ir para quem fica
É ficar sem ir
Ficar ou ir não é ir e ficar