Cartas de Amigo de Trabalho

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BARUCH SPINOZA
POR NILO DEYSON

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje vamos analisar um pouco do pensamento do filósofo Spinoza.
Venham com Nilo Deyson.
Baruch Spinoza (também chamado de Espinosa ou Espinoza) foi um filósofo racionalista holandês, um dos mais importantes da filosofia moderna. Além de seu racionalismo religioso radical, Spinoza defendeu o liberalismo político.

Biografia: Vida e Obra

Nascido em Amsterdã, na Holanda, em 24 de novembro de 1632, Baruch Spinoza (ou Benedito Espinoza) era descendente de judeus de origem portuguesa.

Seu pai, um comerciante bem-sucedido chamado Michael, tentou que o filho ocupasse a mesma posição no comércio, no entanto, desde pequeno Spinoza demostrou grande interesse pelos estudos.
Aprofundou suas pesquisas nas áreas da teologia, línguas, filosofia e política. No entanto, suas ideias consideradas ateístas, resultaram na excomungação de Spinoza em 27 de julho de 1656 pela comunidade judaica de Amsterdã, da qual fazia parte.
Diante disso, resolver abandonar Amsterdã passando a viver em diversos locais na Holanda: Rijnsburg, Voorburg, Haia, Leyden e Utrecht.
Ao ser excluído da comunidade judaica e vivendo em outros lugares, Spinoza teve que ganhar dinheiro, o que o levou a trabalhar no comércio e na área da pintura, ministrando aulas de desenho durante um tempo.
Embora tenha sido convidado para ser professor da Universidade de Heidelberg, Spinoza preferiu estudar e escrever sobre suas teorias e pensamentos.
Faleceu em Haia com 44 anos em 21 de fevereiro de 1677, vítima de tuberculose.

Principais Obras

Princípios da Filosofia de Descartes (1663)

Tratado Teológico-Político (1670)

Tratado da Correção do Intelecto (1677)

Ética (1677)

Deus Segundo Spinoza

De acordo com Spinoza, Deus era sinônimo de natureza o qual estaria refletido na harmonia e na existência de todas as coisas. Ou seja, ele acreditava num Deus transcendental e imanente.
Segundo ele, que estudou profundamente os textos bíblicos (Bíblia Sagrada e Talmund), aponta que as obras religiosas eram interpretação humanas sem fundamentação racional. Criticou também os dogmas rígidos e a ostentação da Igreja.
Por esse motivo, ele foi excomungado da Sinagoga Judaica. Sendo assim, criticou diversos tipos de superstições (religiosa, política e filosófica) que para ele eram geradas pela imaginação. Nas palavras do Filósofo: “A mente humana é parte do intelecto infinito de Deus.”

Ética

Ainda que não tenha publicado sua obra “Ética” em vida, ela foi publicada postumamente. Sua teoria em torno desse tema esboça seu pensamento racionalista radical.

Para Spinoza o que os seres humanos pensam reflete diretamente na sua maneira de viver. Foi nessa obra que o filósofo trata do tema das superstições relacionadas com Deus, tentando provar a natureza racional de Deus, donde este seria o próprio Universo.

Frases

Veja abaixo algumas frases em que estão refletidas os pensamentos do filósofo Spinoza:

“Quem vive dirigido pela razão, se esforça, tanto quanto pode, por compensar pelo amor e pela generosidade, o ódio o desprezo que tem outrem por ele.”

“Tenho evitado cuidadosamente rir-me dos atos humanos, ou desprezá-los; o que tenho feito é tratar de compreendê-los.”

“As coisas nos parecem absurdas ou más porque delas só temos um conhecimento parcial e estamos na completa ignorância da ordem e da coerência da natureza como um todo.”

“Os homens enganam-se quando se acreditam livres; essa opinião consiste apenas em que eles estão conscientes das suas ações e ignorantes relativamente às causas pelas quais são determinadas.”

“O homem livre não pensa em nada a não ser na morte; e a sua sabedoria é uma meditação não sobre a morte, mas sobre a vida.”

“A paixão sem a razão é cega, a razão sem a paixão é inativa.”

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

NEUROCIÊNCIA E SUA IMPORTÂNCIA NA CONSTRUÇÃO DO ENSINO NA EDUCAÇÃO
Por Nilo Deyson

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Você aqui vai saber um pouco sobre a neurociência, e isso poderá lhe ajudar em seu dia a dia, portanto, com muita atenção no texto, venha com Nilo Deyson.
Por muito tempo o foco da educação esteve voltado para ensino mecânico e direcionado a um grupo homogêneo de alunos, sem dar a devida atenção à especificidade, a individualidade e a forma com que cada um aprende.

As informações eram “transmitidas” pelo docente e os alunos as recebiam e aceitavam sem questionamento. O problema é que essas informações eram perdidas, sem ser assimiladas, uma vez que os alunos não conseguiam relacioná-las as vivências ou conhecimentos anteriores.

Além disso, o processo de aprendizagem não se dá da mesma forma em cada indivíduo, cada um tem seu ritmo, cada um tem sua habilidade, sua modalidade de aprendizagem; além das influências externas que podem ser decisivas nesse processo.

A escola tem a função de ensinar, mas não pode, nunca, ser confundida com produção em massa. Afinal o “produto da escola” é o mais valioso de todos: o ser humano, com ideias, opiniões e sentimentos. Neste caso o termo ensinar acaba tendo uma conotação bem diferente do que antes; pois hoje sabemos que a escola tem um papel que vai além de ensinar conteúdos como: auxiliar o aluno a perceber sua individualidade, tornando-o também responsável pelo ato de aprender, proporcionar a otimização de suas habilidades, facilitar o processo de aprendizagem e criar condições de aprender a aprender. Ensinar a ter autoria de pensamento.

A principal questão a ser analisada é: será que escola está preparada para isso?

Como um professor pode conhecer melhor nossos alunos? Como podem atender as suas necessidades?

O processo de ensino/aprendizagem é bem mais complexo do que se pensava há algumas décadas, e as escolas não podem continuar ensinando as gerações atuais por meio de metodologias arcaicas.

Hoje, temos a disposição uma infinidade de recursos, além de estudos e pesquisas científicas que podem nortear nossa prática.

A Neurociência é um desses valiosos recursos para os educadores. Nada mais justo, se pensarmos que a aprendizagem se dá por processos neurais, onde se concentram os estudos da Neurociência.
Compreendendo o processo de aprendizagem

O primeiro passo é lembrar que cada ser é único e embora haja a necessidade da escola trabalhar conteúdos, estes podem ser aprendidos de forma prazerosa, utilizando recursos e métodos que atendam a todos. O professor precisa conhecer seus alunos.

Eu, Nilo Deyson, penso que, um erro comum é o fato de muitas vezes o professor conhecer o perfil de seus alunos, mas esquecer da importância do próprio aluno se conhecer também. A compreensão de como é possível lidar com certas características pessoais ajudará o aluno a identificar, mobilizar e utilizar suas características criativas e intuitivas, pois cada um aprende no seu próprio ritmo e à sua maneira.

Através de sua prática, o professor deverá oferecer um ambiente que proporcione estímulos do ponto de vista intelectual e emocional. Daí a necessidade do educador, consciente de seu papel, buscar estruturar o ensino de modo que os alunos possam construir adequadamente os conhecimentos a partir de suas habilidades mentais. E para isso, é imprescindível que conheçam os significativos estudos da Neurociência, uma vez que esses, sem dúvida, influenciam na compreensão dos processos de ensino/aprendizagem.

A Neurociência traz para a sala de aula o conhecimento sobre a memória, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos, a linguagem, as interpretações das imagens que fazemos mentalmente, as imagens que formam o pensamento e o próprio desenvolvimento infantil. Os neurônios espelho, que possibilitam a espécie humana progressos na comunicação, compreensão e no aprendizado. A plasticidade cerebral, ou seja, o conhecimento de que o cérebro continua a desenvolver-se, a aprender e a mudar, até à senilidade ou à morte também altera nossa visão de aprendizagem e educação.

Essas informações são imprescindíveis para a ação do educador, e nos faz rever o “fracasso” e as dificuldades de aprendizagem; uma vez que existem inúmeras possibilidades de aprendizagem para o ser humano, do nascimento até a morte.
Enfim, sei que não sou dono de nenhuma verdade, porém, como eu lido todos os dias com pessoas que não desenvolveram a inteligência emocional, logo pensei em escrever esse texto afim de deixar registrado o desejo de ver um dia, os educadores, professores, dialogando sobre os altos, uma vez que isso ajudaria muitos alunos.
Quero deixar claro que, eu, Nilo Deyson, não sou professor, no entanto, me considero um educador no sentido de melhorar o condicionamento do sistema emocional das pessoas através de palestras e diálogos.
Por fim, que a educação deixe portas abertas para neurociência.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

A NORMA CULTA
Por Nilo Deyson

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje você vai saber um pouco sobre a norma culta.
A norma culta se refere ao conjunto de padrões linguísticos usados pela camada mais escolarizada da população. A norma culta define-se, assim, como a variação linguística habitualmente utilizada por pessoas com elevado nível de escolaridade e cultura.

Na língua portuguesa existem diversas variações linguísticas, justificadas pela existência de diferentes grupos sociais, com diferentes graus de escolarização, que apresentam diferentes hábitos linguísticos, que resultam numa pluralidade de normas.
De todas essas normas, a norma culta é a mais conceituada, vista como uma linguagem culta e erudita, utilizada por um grupo de pessoas de elite, pertencentes à camada mais favorecida e escolarizada da população.
O domínio da norma culta se reflete, principalmente, na modalidade escrita da língua, revelando um elevado grau de rigor e correção gramatical, como o devido uso da pontuação, da acentuação, da colocação pronominal, da concordância e da regência, entre outros.
Saber escrever e falar de acordo com a norma culta de uma língua é uma competência bastante valorizada no mercado de trabalho, uma vez que o domínio da norma culta possibilita ao indivíduo comunicar com precisão, eficiência e desenvoltura.

Norma culta e norma-padrão

Embora esses conceitos sejam próximos, sendo inclusivamente usados muitas vezes como sinônimos, se referem a normas distintas.
A norma-padrão pode ser entendida como a norma gramatical, com base na gramática tradicional e normativa. Atua como um modelo idealizado que visa a padronização da língua escrita.
A norma culta é a variação que mais se aproxima desse padrão.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

"Desde muito cedo
Antes mesmo de nascer meu Sol amigo
Me prestei e esquecer meus medos
E me emprestei a um ser só
Que era eu
Trazendo nas mãos, nada mais que dez dedos
Escondi no coração muito mais que vinte medos
Do lado da minha paz
Minha paz, há muito esquecida, espalhei
Meu Sol se pôs
Meu medo escondido, só pra mim guardei
Pra depois do fim da vida."

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

VALORES CIENTÍFICOS, ÉTICOS E POLÍTICOS
( Nilo Deyson )

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje gostaria lhe convidar para ler e refletir o texto abaixo.
Examinaremos inicialmente as três características relativas aos valores cognitivos da ciência: a imparcialidade, a autonomia e a neutralidade.
Atenção no texto abaixo.

Valores cognitivos.
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Imparcialidade

Imparcialidade é a concentração de que as teorias são corretamente aceitas apenas em virtude de manifestarem os valores cognitivos em alto grau, segundo os mais rigorosos padrões de avaliação e com respeito a uma série apropriada de dados empíricos.

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Neutralidade

O conhecimento científico é neutro quando não atende a nenhum outro valor particular, podendo suas práticas serem realizadas no interior de qualquer esquema de valor: elas não serviriam a nenhum interesse específico.
Ou seja, no processo de investigação propriamente dito, os valores moraes e sociais não deveriam influenciar diretamente os cientistas, quando o objetivo é cognitivo.

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Autonomia

A autonomia refere-se às condições independentes das investigações, porque, segundo se espera, as inscrições científicas deveriam estar isentas de pressões externas e poder definir suas agendas voltadas para a produção de teorias imparciais e neutras.

Veja, pelo que foi dito sobre o valor cognitivo, pode parecer que a ciência paira acima do tempo e do espaço, por isso precisamos introduzir algumas distinções.
À primeira vista, a neutralidade científica é requisito inesgotável no processo da investigação, mas sob outros
aspectos, a atividade do cientista não é neutra, quando deve levar em conta valores éticos e políticos.
Não se trata de incoerência, mas do reconhecimento de que o poder da ciência e da tecnologia é ambíguo, porque pode estar a serviço do florescimento da humanidade ou apenas de uma parte dela.
Daí a necessidade de o trabalho do cientista e do técnico ser acompanhado por reflexão de caráter moral e político, para que sejam postos em questão os fins que orientam os meios que estão sendo utilizados.
Vejamos que, no momento atual, as práticas de controle da natureza estão nas mãos do neoliberalismo e, assim, servem a determinados valores e não a outros.

Servem ao individualismo em vez de à solidariedade; à propriedade particular e ao lucro em vez de aos bens sociais; ao mercado em vez de ao bem-estar de todas as pessoas; à utilidade em vez de ao fortalecimento da pluralidade de valores; à liberdade individual e à eficácia econômica em vez de à liberdade humana; aos interesses dos ricos em vez de aos direitos dos pobres; à democracia formal em vez de à democracia participativa; aos direitos civis e políticos sem qualquer relação dialética com direitos sociais, econômicos e culturais.
A primeira é a lista de valores neoliberais; a segunda, de valores do movimento popular.

É comum as pessoas afirmarem que, enquanto o senso comum é pragmático, por estar interessado na aplicação prática, que visa a benefícios imediatos, a ciência tem por objetivo conhecer a estrutura do mundo.
De fato, embora sejam inesgotáveis as aplicações tecnológicas, não é essa a intenção primeira da investigação científica, que antes de tudo visa ao conhecimento.
Sob esse aspecto, a ciência só visaria a valores cognitivos, isto é, ao cientista só interessaria conhecer por conhecer, sem se preocupar com a aplicação do conhecimento.
No entanto, o trabalho científico envolve além de valores cognitivos, os valores éticos e políticos.
Então, reflitam sobre valores neoliberais e os valores éticos e políticos.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

A ILUSTRAÇÃO DO SÉCULO DAS LUZES
( Nilo Deyson )

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
O século XVIII é o período conhecido como Iluminismo, século das luzes, ilustração ou Aufklarung (em alemão, " esclarecimento ").
Como as designações sugerem, trata-se do otimismo em reorganizar o mundo humano por meio das luzes da razão.
Desde o renascimento desenrolava-se a luta contra o princípio da autoridade e buscava-se o reconhecimento de que os poderes humanos por si mesmos seriam capazes de orientar-se sem tutela alguma. O racionalismo e o empirismo do século XVII deram o substrato filosófico dessa reflexão.
A filosofia do Iluminismo também sofreu a influência da revolução científica levada a efeito por Galileu no século XVII. O método experimental recém-descoberto teve a técnica como aliada, expediente que fez surgirem as chamadas ciências modernas.
Posteriormente, a ciência seria responsável pelo aperfeiçoamento da tecnologia, o que provocou no ser humano o desejo de melhor conhecer a natureza para dominá-la.
Por fim, veja com Nilo Deyson, que a natureza passou a ser vista de maneira secularizada, desvinculada da religião.
Livre de qualquer controle externo, sabendo -se capaz de procurar soluções para seus problemas com base em princípios recionais, o ser humano estendeu o uso da razão a todos os domínios: político, econômico, moral e inclusive religioso.

Vou explicar a exaltação do poder humano nesse período, através do seguinte pensamento.

...." a segurança do filósofo é a segurança do burguês que deve à sua Inteligência, ao seu espírito de iniciativa e de previdência, o lugar que tem na sociedade.
A emancipação do homem, na qual Kant vê o traço distintivo do Iluminismo, é a emancipação de uma classe, a burguesia, que atinge sua maioridade".

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PODER

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vejamos como se deu a legitimação do poder a partir da idade moderna. Com o fortalecimento das monarquias nacionais, o Estado passou a deter a posse de um território e tornou-se apto para fazer e aplicar as leis, recolher impostos, ter um exército.
Por isso, segundo o filósofo e sociólogo alemão Marx Weber (1864 - 1920 ), o Estado moderno é reconhecido por dois elementos construtivos: a presença do aparato administrativo para prestação de serviços públicos e o monopólio legítimo da força.
Além disso, com a secularização da consciência, o Estado distanciou-se da maneira de pensar medieval, predominantemente religiosa. À tese de que todo poder emana do de Deus, contrapôs-se a teoria da origem social do pacto feito sob o consentimento dos indivíduos.
Com a institucionalização do Estado, o governante não mais se indentifica com poder, mas é apenas o depositário da soberania popular. O poder legítimo é, portanto, um poder de direito, que repousa não mais na violência nem no privilégio de classe, mas no mandato popular.
O súdito transforma-se em cidadão, já que participa ativamente da comunidade cívica.
Sob o impacto do Século das luzes, no século XVIII, expandiu-se a defesa do constitucionalismo, entendido como a teoria e a prática dos limites do poder exercido pelo direito e pelas leis.
Portanto, o poder tornou-se legítimo porque emana do povo e se faz em conformidade com a lei.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

O FIM DO CADÁVER ADIADO.

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Pode parecer meio estranho o título, no entanto, é uma lamentável realidade.
Sem a loucura, nos disse Fernando Pessoa, o homem não passa de uma besta sadia. Cadáver adiado que procria.
Eu acrescento: sem sentir, sem os altos e baixos, sem o céu e o inferno dos afetos – sem isso, a vida não passa de uma gélida e impiedosa jornada rumo ao cemitério.

Sofrer nos torna frios.
O sofrimento enterra o coração.
Lute, então, para que a cova seja rasa, permitindo sentir a chuva e sorrir.
Muitos usam o sofrimento como lápide de si mesmos.
Afinal, sofrer é inevitável.
No entanto, podemos escolher viver, em vez de perambular pelo mundo como um cadáver adiado.
Acompanhe o raciocínio com Nilo Deyson :
Podemos viver a vida sem vitimização, sem estresse, livres de todo infortúnio do mundo agressor.
Basta sentir tudo isso, sem julgar nada,
Sentir e saber viver essa experiência de modo imparcial e aproveitar cada ciclo da própria existência no universo.
Podemos sentir, e com isso dar sentido àquilo que se vive.

Não seria, aliás, justamente essa a loucura que nos torna humanos?
A loucura essencial de experienciar emoções e sentimentos?
De viver a montanha russa afetiva que faz toda a nossa pretensa racionalidade ganhar sentido?
Que seria de nós, humanidade, sem isso?

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

NEOLIBERALISMO: Solução ou problema ?

Olá, caro amigo leitor e prezados amigos de rede.
Vamos analisar o neoliberalismo, de modo que todos possam entender um pouco do assunto.
Os liberais regozijaram-se com a derrocada do socialismo após a queda do muro de Berlim e contrapuseram ao fracasso da economia planejada do "socialismo real" o pretenso sucesso da economia de mercado.
Bem-vindos ao progresso, à eficácia, à produtividade? O que é, afinal, o "capitalismo real"?
O capitalismo não reflete apenas luzes, mas o lado sombrio é parte integrante da condição de sua expansão, sempre a partir de laços de dependência ao longo de seus percursos:

• a colonização da América do século XVI ao XVIII;

• o imperialismo na África e na Ásia no século XIX;

• a implantação das multinacionais nos países não desenvolvidos no século XX;

• os acordos do Fundo Monetário Internacional (FMI) com os países mais pobres, transformando-os em eternos devedores, descapitalizados para o pagamento dos juros da dívida.

Esses laços de dependência econômica resultaram em recorrente dependência política.
De fato, quando nos referimos aos países mais ricos do mundo, não encontramos sequer uma dezena entre as centenas de nações existentes.
Os países emergentes, como o Brasil, sofrem perversa concentração de renda, apesar da ligeira melhoria dos índices de desenvolvimento social a partir da primeira década do século XXI.
Em decorrência, nas regiões de pobreza, não há como evitar as migrações, a marginalização de jovens e velhos, os surtos inflacionários reprimidos por recessão longa e dolorosa.
Como se vê, o capitalismo é um bom produtor de riqueza, mas um mau distribuidor dela.
Reflita com Nilo Deyson: Se ao criticar o "socialismo real" as nações capitalistas contrapuseram com orgulho a liberdade individual existente no Ocidente, é bom lembrar que se trata de uma liberdade acessível apenas aos beneficiados do sistema.
Ou seja, numa sociedade em que há injusta na repartição de bens, os contratos de trabalho não são tão livres quanto se supõe, e muitos são condenados ao desemprego, analfabetismo ou baixos salários.
Veja com Nilo Deyson, que como contraponto da evolução tecnológica, a destruição do meio ambiente e o desequilíbrio ecológico ameaçam a qualidade de vida no planeta, revelando a lógica da economia capitalista em que o interesse privado geralmente não coincide com o bem coletivo.



Nilo Deyson Monteiro Pessanha

DEVER E LIBERDADE (segundo Nilo Deyson )

Olá, caro amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Reflita comigo no texto, e tire suas próprias conclusões, você é livre para ver no seu ângulo, na sua ótica.
O ato moral provoca afeitos não só na pessoa que age, mas naqueles que a cercam e na própria sociedade como um todo.
Portanto, para ser moral, um ato deve ser livre, consciente, intencional, mas também solidário.
O ato moral supõe a solidariedade e a reciprocidade com aqueles com os quais nos comprometemos.
Esse compromisso não é superficial e exterior, mas revela-se como uma "promessa" pela qual nos vinculamos à comunidade.
Dessas características decorre a exigência da responsabilidade.
Responsável é a pessoa consciente e livre que assume a autoria do seu ato, reconhecendo-o como seu e respondendo pelas consequências dele.
Veja com Nilo Deyson, que a responsabilidade cria um dever: o comportamento moral, por ser consciente, livre e responsável, é também obrigatório.
Mas a natureza da obrigatoriedade moral não está na exterioridade; é moral justamente porque o próprio sujeito impõe -se o cumprimento da norma.
Pode parecer paradoxal, mas a obediência à lei livremente escolhida não é a coerção: ao contrário, é liberdade.
Como juiz interno, a consciência moral avalia a situação, consulta as normas estabelecidas, interioriza-se como suas ou não, toma decisões e julga seus próprios atos.
O compromisso humano é a obediência à decisão livremente assumida.
No entanto, o compromisso não exclui a desobediência, o que determina justamente o caráter moral ou imoral do nosso ato: por sermos realmente livres, temos a possibilidade de transgredir a norma, mesmo aquela que nós mesmos escolhemos respeitar.
Vale a reflexão, vale o pensamento livre, contudo, provaca o sujeito à uma análise de tomada de decisão; e revela-se pela mesma tomada, a sua real condição de caráter, compromisso e ética, ou não!

NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

O MUNDO É A EXTENSÃO DO SEU QUINTAL,
AQUI AS GERAÇÕES SE MISTURAM.

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vivemos em um tempo em que as gerações do preto e branco se misturam com a geração do mundo virtual, e essa geração do preto e branco, em breve com o tempo vai acabar, assim como tudo acaba no fim de um ciclo.
Uma geração incrível e muito criativa em meio as dificuldades de outros tempos, faziam malabarismos com as dificuldades da vida.
Existem estudos que apontam para a geração acima dos 40, como uma geração que tinha mais paciência, com menos estress, menas depressão, mais saudável e
com profundidade de conhecimento (não generalizando), pois tinham por outro lado, a maioria da população com menos recursos, menos acesso à educação e a informação, assim como ao conhecimento, logo existiam muitos que eram analfabetos e que viviam abaixo da linha da pobreza. ( obs: ainda existem muitos que vivem nessas condições, espalhados pelos mais diversos cantos).
Talvez por conta de que, por exemplo, não existia internet, os livros eram lidos por completo, logo criava-se uma profundidade do saber, diferente da geração atual que prefere os textos curtos e básicos, logo se percebe que o conhecimento da maioria é raso por falta de Leitura de livros clássicos e que contém acima de 300 páginas!
E por outro lado, a geração do preto e branco, viviam a vida real, sem exposição em mídias, logo viviam mais próximos da natureza e do mundo real, e talvez tinham muito mais paciência e sabiam viver o tempo aproveitando aquele tempo sem tanto dinamismo dos dias atuais, livres do estresse e do esgotamento mental e até mesmo do tédio e da depressão.
Claro, precisamos reconhecer que nunca se leu e escreveu tanto quanto nos tempos atuais, porém, na maioria das vezes, se lê errado e se escreve errado, e para agravar, poucos conseguem ler um livro completo.
Pois bem, vamos voltar ao assunto do quintal.
Nesse sentido, existem pessoas para todo gosto e de infinitas personalidades, e cada uma defende seu ponto de vista diante dos mais diversos assuntos.
A geração do preto e branco contra a geração do mundo virtual.
Uma geração que por vezes se opõe a outra geração que viveu outros tempos, outra realidade, onde o mundo era outro, ou se tornou outro, e hoje vivem criticando tudo da outra geração, generalizando e demonizando costumes, cultura, modo de vida e etc...

As relações entre os membros do mundo atual, a cada novo tempo torna-se quase que insuportável, porquanto cada comunidade enxerga o mundo de forma diferente, logo não existe verdade que justifique uma única verdade; uma vez que sempre haverá oposição da mesma.
Em cada país uma cultura, um povo, e dentro da sociedade daquele país, suas vertentes que vivem para a verdade que defendem, isto é, suas ideologias e modo de viver.
Aqui, Nilo Deyson coloca no título " O Mundo é a extensão do seu quintal ", com propósito de fazer com que você, amigo Leitor, possa refletir sobre suas relações interpessoais e com o mundo.
O quintal é o mundo, você é parte do mundo, e suas relações com o mundo devem ser imparciais, sem julgamento, com tolerância e respeito .
O propósito aqui não é dar sermão de comportamento, aqui na verdade, é uma pequena semente construtiva.
O mundo já está tão violento, que é preciso semear o amor, a compreensão ...

Muitos reclamam disso e daquilo outro, no entanto, que tal desenvolver a mente para enxergar além do seus limites, ampliar sua visão e seu entendimento para ver o que de fato é o mundo e o que é a vida?

Não importa se você gostaria de morar nos Estados Unidos, na Noruega, Itália, Portugal, Canadá, França, Suécia, seja lá onde for, você sempre encontrará os infortúnios do mundo agressor de tempo em tempo.
A única maneira de viver bem é desenvolvendo o desapego da mente viciosa e condicionada ao julgamento do outro.
O quintal da sua casa é o mundo, faça boa vizinhança, respeitando as diferenças, tendo compaixão com aquela outra pessoa que vê o mundo diferente de sua visão.
As maiores guerras no planeta é exatamente por falta da compreensão, do respeito recíproco.
Vamos cuidar do nosso quintal, desenvolver um olhar de compaixão, um bom diálogo desapegado, desarmado de paixões viciosas e agressivas.
A extensão do quintal sem limites é a sua mente aberta para o diálogo e o não apontamento.
Seja agradável, viva com leveza e aproveite essa oportunidade de estar existindo, seja incrível, e não importa de qual geração você pertence, pois a geração de verdade, ainda existe e é uma só, ou seja, a geração do bem é você que leu e compreendeu o que foi proposto aqui.
Agora é com você, o quintal é seu, a geração é você, portanto, crie bons relacionamentos e construa uma ponte agradável entre você e a geração com a qual você convive todos os dias.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

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Calma amigo tempo passa as coisas mudam, mas o que foi bom ontem, hoje não é mais.
Deixe ir, deixe para trás o que não faz bem, não pertence a você, você merece ser feliz ...
O que está ao seu alcance vale ouro, mas abraçar o que você ama deixa de fora as coisas ruins que fazem você sentir pena de si mesmo que o faz sofrer.
Há muitas pessoas que não merecem suas lágrimas.
Você nasceu para ser feliz que você está no caminho certo, jogue tudo no alto e pare de sofrer por outros que não merecem seu amor, suas lágrimas de dor não deixam os outros te machucar, liberte-se disso nada melhor que ignorar, o desprezo ainda é o melhor
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VIVENDO, EXISTINDO & PASSANDO...
"DEUS em VOCÊ"


Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos falar de vitalidade, energia positiva, alegria em estar vivendo.
Primeiramente, quero deixar claro que toda honra e louvor seja dado ao SENHOR JESUS, pois nele está a paz e a vida eterna, como está escrito nas sagradas escrituras -
" Porque o que me achar achará a vida e alcançará o favor do Senhor - Provérbios 8 verso 35".

Você pode viver imune aos infortúnios do mundo agressor, afinal, todos podem.
Já se imaginou vivendo uma vida de paz, diferente de viver uma vida tumultuada de problemas?
Talvez você tenha até sua religião, porém, aqui não falo de religião, falo de você como pessoa, e nem mesmo a sua fé consegue lhe trazer a intacta paz e felicidade existencial.

Felicidade permanente?
Como assim?
É possível, é viável!!!
A vida pode ser de leveza e bem proveitosa.
Veja que, ninguém quer estar ao lado de pessoas negativas e de humor bipolar, ou que vivam reclamando de tudo, pois isso é muito ruim .
Mudar o pensamento e o comportamento não é fácil, porém, pode acontecer a partir do abandono dos velhos pensamentos e de maus hábitos!

A vida é maravilhosa, estamos em um planeta com infinitas possibilidades para alcançar um resultado desejado, pois para nossa natureza, esse planeta comporta exatamente nossos sonhos.
Por natureza, somos limitados e não tomamos total noção da imensidão do universo.
Temos o costume de olhar só até o fim de nossos recursos intelectuais, logo surgem as decepções, tristezas e frustrações, esgotamento e abandono da esperança .

Nilo Deyson aqui, abre a visão, ainda que por um pequeno período.
Olhe e veja, você está existindo, participando do universo que acontece agora, e você é também um universo, um ser que está passando dentro de um propósito no ciclo da existência.
Que tal tentar eliminar a vitimização, o sofrimento e buscar conhecer a si mesmo?
Evite pensamentos ruins, eles vão tentar a todo instante chamar sua atenção, não dê audiência para os problemas.
Pense positivo, ame a vida, tenha brio própria para não ter uma vida mediana.

Não importa de verdade, onde você está, em qual região do planeta; não importa mesmo!
Não quero saber sua condição, apenas posso afirmar que existe uma saída.
Não tenho como expressar a totalidade do que é ter uma mente despertada para a real natureza, desapegada, porém, essa mente desapegada dos sentimentos ruins e de todo condicionamento da mente viciosa, é capaz de estar feliz no agora presente, e esse presente acontece sempre no agora, seja na fla enorme do banco ou no trânsito engarrafado, não importa, a real natureza é DEUS dentro de nós silenciando os ruídos viciosos da mente.
Ter DEUS é estar realizado na existência, consciente de que tudo e todos fazem parte de um ciclo, e que tudo e todos vão passar um dia, inclusive eu! ... tudo vai passar...

Passar pela vida com leveza, amor, compaixão.
Isso é desenvolvido quando o sujeito já experimentou de tudo um pouco na vida e está cansado de sofrer, e caso esteja esgotado da vida mediana e condicionada, logo você corre o risco de encontrar uma chave que desperta a consciência da real natureza, e que te faz parar de projetar imagens externas, e passa à olhar para dentro, para sua real natureza fora do condicionamento, isto é, o observador que tudo observa em paz e com desprendimento.
Tudo do lado de fora é condicionado, rotulado e imposto à você como uma verdade absoluta, o que na verdade não é!
Tudo foi-lhe imposto goela abaixo.

Todos os objetos aqui são conhecidos com um rótulo, um código que te faz "entender" as coisas.
Porém, em cada país um nome diferente para o mesmo objeto.
"Coisas errada"...
O mesmo objeto em outros países é chamado de outro modo, logo não é o que você pensou ser.
Será que somos todos terceirizados?
Nosso nome foi dado por alguém, tudo que aprendemos, alguém que nos falou que era verdade... será?

Veja, se sua vida hoje está cheia de problemas, quem te falou que isso é um problema?
Foi sua mente!
Pois quando se tira o nome de todas as coisas, das quais nos ensinaram, quando se tira o seu próprio "nome", o que te sobra?
O que resta quando você desaparecer nas convicções?
Um silêncio paira, uma paz, eis aí o início da liberdade.
Se fora da linguagem tudo é silêncio, onde você se encontra agora?

A mente pode atrapalhar você à viver...
Para ser feliz você deve eliminar todo condicionamento do passado, isto é, romper com esse seu "eu" que pensa ser alguma coisa, quando na verdade não somos coisa alguma!!!
É impossível arrancar a mente fora, porém, é possível silenciar a mesma, ainda que ela faça barulho e seja tagarela, não se prenda a ela.
Pois quando se alcança um nível maior, os barulhentos não passam de ruídos, e o estresse não passa de um touro do qual pegamos com a unha, e percebemos que não há problema algum, que nada de verdade aconteceu.

Quando você estiver pronto, o mestre aparece e você desaparece.
Quando você desaparecer totalmente, sumir com as vaidades, a vitimização, os tumultos da mente, então você estará preparado para entrar e sair sem traumas de qualquer coisa.
A qualidade de vida está no ligar dessa chave.
Eu tenho feito palestras para pessoas com angústia e esgotamento da mente, e por vezes encontro pessoas com depressão e querendo morrer.
Nosso intuito é mostrar ao menos o buraco da fechadura, pois não existe mentes impenetráveis, existe sim, chaves erradas.

Enfim, mude sua postura, perceba a paz em uma árvore, o silêncio nela presente, mesmo com ventos e tempestades, ela na perfeição intacta do silêncio e da paz.
Pois bem, você por dentro é exatamente assim, essa mesma paz, esse mesmo silêncio está disponível dentro de você, pois você é parte do mesmo universo; basta olhar com cuidado e atenção para perceber que a consciência que observa tudo com imparcialidade, é a sua real natureza que tudo vê, percebe e sente, porém, a nada se apega, com nada tem pertencimento de verdade.
Viva o amor, cuide de sua família, beije, abrace e seja um ser humano incrível.
Seja agradável sua presença entre a sociedade, curta os amigo e familiares, invista em sua estrutura psíquica e emocional, e com o tempo, perceba que você sempre estará pronto para ajudar seu próximo.

" O Senhor te guardará de todo mal;
ele guardará a tua alma.
O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre - Salmos 121 versos 7 - 8".


NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

Amigo verdadeiro não vai embora, fica do seu lado, não solta a mão, não duvida, acredita e confia.
Amigo verdadeiro cuida, protege, participa.
Te procura sempre e não só quando precisa.
Amigo de verdade vezes pode não ajuda-lo em tudo mas com certeza estará sempre ao seu lado para te escutar e confortar.

Inserida por Meiota

QUANDO TERMINAR A ILUSÃO, ONDE ESTARÁ SUA INDENTIDADE?

Amigo leitor e prezados amigos de rede, vamos refletir um pouco.
Quando uma pessoa é facilmente manipulada pelos diversos sistemas, ela perde sua indentidade e passa a ser dominada, logo seu pensamento passa a ser controlado, construído a partir de uma uma organização, que usa métodos de penetração e convencimento, e então é o fim da existência para aquele ser dominado!
A pessoa então, iludida, vive por certo período um mar de rosas, porém, quando acaba a bateria, quando se desliga a energia, quando a ficha cair, o mundo real acontece na frente da pessoa que fica então perdida.
A vida da maioria da humanidade, sem medo errar, está presa à alguma "verdade", e basta reparar quem impôs essa verdade a ela, e perceberá que a pessoa já não é ela mesma, e sim massa de manobra.
Infelizmente poucos se importam com a estrutura da própria mente, quiçá em investir em inteligência emocional.
Por falta de interesse de conhecer a si mesmo, a maioria vive presa, tristes com suas profissões, com a vida que levam, com suas relações e de tempo em tempo, vivem caindo nas armadilhas da própria mente, que já está presa em algum sistema.
Veja com Nilo Deyson, que liberdade significa nenhuma indentidade, isto é, participar sem ser presa, estar sem ser apegado.
A felicidade existe na mente que é livre de qualquer imposição, livre de qualquer pensamento de sofrimento, livre de qualquer sentimento ruim.

Ainda que sinta, sinta com imparcialidade, neutralidade e com olhar de compaixão para com os fenômenos que acontecem nos sentimentos e nos pensamentos.
Pois quando se desliga as luzes, onde estará você, sua indentidade de verdade será questionada por si mesmo.
Por conta disso, eu sempre tenho salientado em minhas publicações periodicamente que, você deve agasalhar-se no que é verdade, e onde está a verdade senão na própria essência da real natureza, que só pode ser enxergada e entendida com o desapego do seu "eu" condicionado, e posteriormente com a consciência despertada para quem de fato você é, ou seja, um olhar projetado na contramão do convencional, um olhar visto pela real natureza.
Enfim, procure buscar investir em conhecimento, tenha hábitos de leitura.
Com o tempo, você passará a ter tomadas de decisão com prudência, assim tanto você, quanto a sociedade será beneficiada por conta de sua verdadeira indentidade, e com a mente aberta, livre de pensamentos e sentimentos que apequenam e prendem o ser humano.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

FILOSOFIA com NILO DEYSON

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje Nilo Deyson trás para você, o tema "filosofia". Reflita no texto.
Os filósofos são os eternos amigos da humanidade, e nos ensinam a enfrentar as adversidades.

A filosofia existe para que as pessoas possam viver melhor. Sofrer menos. Lidar melhor com as adversidades. Enfrentar serenamente o “perpétuo vai-e-vem de elevações e quedas”, para citar uma grande frase de um filósofo da Antiguidade. A missão essencial da filosofia é tornar viável a busca da felicidade. Todos os grandes pensadores sublinharam esse ponto. A filosofia que não é útil na vida prática pode ser jogada no lixo. Alguém definiu os filósofos como os amigos eternos da humanidade. Nas noites frias e escuras que enfrentamos no correr dos longos dias, eles podem iluminar e aquecer. A filosofia apóia e consola.

Um aristocrata romano chamado Boécio (480-524) era rico, influente, poderoso. Era dono de uma inteligência colossal: traduziu para o latim toda a obra de Aristóteles e Platão. Tudo ia bem. Até o dia em que foi acusado de traição pelo imperador e condenado à morte. Foi torturado. Recebeu a marca dos condenados à morte de então: a letra grega Theta queimada na carne. Boécio recorreu à filosofia, em que era mestre, para enfrentar o suplício. Entre a sentença e a morte, escreveu em condições precárias um livro que se tornaria um clássico da literatura ocidental: A Consolação da Filosofia. Tudo de que ele dispunha, para escrevê-lo, eram pequenas tábuas e estiletes. Isso lhe foi passado, para dentro da cela, por amigos. “A felicidade pode entrar em toda parte se suportarmos tudo sem queixas”, escreveu ele.

A filosofia consola, mostrou em situação extrema Boécio. E ensina. E inspira.
Sim, os filósofos são os eternos amigos da humanidade. Considere Demócrito, pensador grego do século 5 a.C. Ele escreveu um livro chamado Sobre o Prazer. Primeira frase do livro: “Ocupe-se de pouco para ser feliz”. Gênio. Gênio total. A palavra grega para tranqüilidade da alma é euthymia, A recomendação básica de Demócrito, sob diferentes enunciados, é encontrada em muitos outros filósofos. Sobrecarregar a agenda equivale a sobrecarregar o espírito, e traz inevitavelmente angústia. Ninguém que tenha muitas tarefas pode ser feliz.

Um sábio da Antiguidade não abria nenhuma correspondência depois das quatro horas da tarde. Era uma forma de não encontrar mais nenhum motivo de inquietação no resto do dia, que ele dedicava a recuperar a calma que perdera ao entregar-se ao seu trabalho. Olhemos para nós, e nos veremos com freqüência abrindo mensagens no computador alta noite, e não raro nos perturbando por seu conteúdo. O único resultado disso é uma noite mal dormida.

Fazemos muitas coisas desnecessárias. Coloque num papel as atividades de um dia. Depois veja o que realmente era preciso fazer e o que não era. A lista das inutilidades suplanta quase sempre a das ações imperiosas. O imperador filósofo romano Marco Aurélio, do começo da Era Cristã, louvou a frase de Demócrito em suas clássicas Meditações. Acrescentou que devemos evitar não apenas os gestos inúteis, mas também os pensamentos desnecessários.
Marco Aurélio recomendava o formidável exercício de conduzir a mente, quando agitada, para pensamentos aquietadores. Isso conseguido, controlamos a mente, esse cavalo selvagem, em vez de sermos controlados por ela.

Veja com Nilo Deyson, o pensamento de um dos filósofos que mais admiro:
Sêneca escreveu sobre o assunto com imensa graça e espírito. Sêneca usou as expressões “agitação estéril” e “preguiça agitada” ao tratar dos atos que nos trazem apenas desassossego. “É preciso livrar-se da agitação desregrada, à qual se entrega a maioria dos homens”, escreveu Sêneca. “Eles vagam ao acaso, mendigando ocupações. Suas saídas absurdas e inúteis lembram as idas e vindas das formigas ao longo das árvores, quando elas sobem até o alto do tronco e tornam a descer até embaixo, para nada. Quantas pessoas levam uma existência semelhante, que se chamaria com justiça de preguiça agitada?”

Agimos como formigas quase sempre, subindo e descendo sem razão o tronco das árvores, e pagamos um preço alto por isso: ansiedade, aflição, fadiga física e mental. Nossa agenda costuma estar repleta. É uma forma de fugir de nós mesmos, como escreveu sublimemente um poeta romano. Eliminar ao menos algumas das tantas tarefas inúteis que nos impomos a cada dia é vital para a euthymia da qual falavam os sábios gregos.

Outro ponto essencial recomendado pelos filósofos para a vida feliz é aceitar os tropeços. É o principal ensinamento do filósofo Zenão e seus discípulos. Nascido em 333 a.C. na ilha de Chipre, filho de pais ricos, Zenão fundou em Atenas uma escola de filosofia que dominou o mundo culto por séculos e cujos fundamentos influenciaram a doutrina cristã: o estoicismo. Tão forte é a filosofia estóica que “estóico” virou sinônimo de bravura na adversidade. Segundo o mais admirado dicionário de inglês, o Oxford, estóico é quem se porta com serenidade diante do revés ou do triunfo. Nem vibra na vitória e nem se deprime na derrota.

Zenão perdeu todo o seu patrimônio num naufrágio. Seu comentário ao receber a informação: “O destino queria que eu filosofasse mais desembaraçadamente”.
O nome da escola deriva da palavra grega “stoa”, pórtico. Zenão, alto, magro, o pescoço ligeiramente inclinado, pregava suas idéias num pórtico erguido pelos atenienses para celebrar a vitória na guerra sobre os persas. Esse pórtico era colorido com imagens de gregos derrotando os bárbaros.
Na Atenas de então, era comum discutir filosofia em locais públicos, mas a escolha do pórtico por Zenão parece carregada de simbolismo: o triunfo da sabedoria sobre a brutalidade.

O estoicismo defendia uma vida de acordo com a natureza. Simplicidade no vestuário, na comida, nas palavras, no estilo de vida. E a aceitação de tudo que possa ocorrer de ruim. Agastar-se contra as circunstâncias apenas piora o estado de espírito da pessoa: essa a lógica da aceitação, ou resignação, que viria a ser um dos pilares do cristianismo.
O lema estóico: abstenha-se e aceite.
O apreço pela vida de acordo com a natureza Zenão a-prendeu com seu mestre em filosofia, Crates. Crates era da escola cínica.
Os cínicos defendiam a simplicidade tanto quanto os estóicos, e não é difícil entender por que a posteridade ignorante lhes atribuiu um sentido pejorativo: é que eles eram extraordinariamente irreverentes.
O mais notável filósofo cínico, Diógenes, certa vez se masturbou em público. Explicou aos que o interpelavam: “Gostaria de saciar minha fome esfregando o estômago”.

Não sobrou livro nenhum de Zenão. Atribuem-se a ele frases, das quais uma das melhores diz: “A natureza nos deu dois ouvidos e apenas uma boca para que ouvíssemos mais e falássemos menos”. Zenão se matou aos 72 anos. Para os estóicos, o suicídio – sem lamúrias, sem queixas – era uma retirada digna e honrosa quando a pessoa já não encontrasse razões para viver. Sabe-se de sua morte pelo biógrafo Diógenes Laércio, autor de Vida dos Filósofos. Zenão tropeçou e se machucou, segundo Diógenes Laércio. Em seguida citou um verso de um autor grego chamado Timóteo: “Eis-me aqui: por que me chamas?”

Nascido escravo e só liberto depois de adulto, Epitecto foi uma das vozes mais influentes da filosofia da Antiguidade. Ele viveu nos primórdios da Era Cristã, de 40 a 125. Não escreveu um único livro. Seu pensamento é conhecido graças a um discípulo, o historiador Arriamo.
Arriamo teve o cuidado de anotar as idéias de seu mestre, e depois transformá-las em dois livros, Entretenimentos e Manual. Seu tamanho intelectual é tal que o imperador filósofo Marco Aurélio escreveu que um dos acontecimentos capitais de sua vida foi ter tido acesso às obras de Epitecto.

Para ele, o passo básico da vida feliz é aceitar as coisas como elas são. Revoltar-se contra os fatos não altera os fatos, e ainda traz uma dose de tormento desnecessária. “Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se querê-los como ocorrem: assim sua vida será feliz”, disse Epitecto. (Séculos depois, o pensador francês Descartes escreveu uma frase que é como um tributo à escola de Epitecto: “É mais fácil mudar seus desejos do que mudar a ordem do mundo”.) Não adianta se agastar contra as circunstâncias: elas não se importam. Isso se vê nas pequenas coisas da vida. Você está no meio de um congestionamento?
Exasperar-se não vai dissolver os carros à sua frente. Caiu uma chuva na hora em que você ia jogar tênis com seu amigo? Amaldiçoar as nuvens não vai secar o piso. Que tal uma sessão de cinema em vez do tênis?

Outro ensinamento seu crucial é que só devemos nos ocupar efetivamente daquilo que está sob nosso controle.
Você cruza uma manhã com seu chefe no elevador e ele é efusivo. Você ganha o dia.
Você o encontra de novo e ele é frio. Você fica arrasado.
Daquela vez ele estava bem-humorado, daí o cumprimento caloroso, agora não. O estado de espírito de seu chefe não está sob seu controle.
Você não deve nem se entusiasmar com tapas amáveis que ele dê em suas costas e nem se deprimir com um gesto de frieza. Você não pode entregar aos outros o comando de seu estado de espírito.

“Não é aquele que lhe diz injúrias quem ultraja você, mas sim a opinião que você tem dele”, disse Epitecto. Se você ignora quem o insulta, você lhe tira o poder de chateá-lo, seja no trânsito, na arquibancada de um estádio de futebol ou numa reunião corporativa.
Não são exatamente os fatos que moldam nosso estado de espírito, pregou Epitecto, mas sim a maneira como os encaramos.
Um dos desafios perenes da humanidade, e as palavras de Epitecto são uma lembrança eterna disso, é evitar que nossa opinião sobre as coisas seja tão ruim como costuma ser. A mente humana parece sempre optar pela infelicidade.

Outra lição essencial dos filósofos é não se inquietar com o futuro. O sábio vive apenas o dia de hoje. Não planeja nada. Não se atormenta com o que pode acontecer amanhã. É, numa palavra, um imprevidente.
Eis um conceito comum a quase todas as escolas filosóficas: o descaso pelo dia seguinte. Mesmo em situações extremas. Um filósofo da Antiguidade, ao ver o pânico das pessoas com as quais estava num navio que chacoalhava sob uma tempestade, apontou para um porco impassível.
E disse: “Não é possível que aquele animal seja mais sábio que todos nós”.

O futuro é fonte de inquietação permanente para a humanidade. Tememos perder o emprego. Tememos não ter dinheiro para pagar as contas. Tememos ficar doentes.
Tememos morrer. O medo do dia de amanhã impede que se desfrute o dia de hoje. “A imprevidência é uma das maiores marcas da sabedoria”, escreveu Epicuro.
Nascido em Atenas em 341 AC, Epicuro, como os filósofos cínicos, foi uma vítima da posteridade ignorante. Pregava e praticava a simplicidade, e no entanto seu nome ficou vinculado à busca frívola do prazer.

Somos tanto mais serenos quanto menos pensamos no futuro. Vivemos sob o império dos planos, quer na vida pessoal, quer na vida profissional, e isso traz muito mais desassossego que realizações.
O mundo neurótico em que arrastamos nossas pernas trêmulas de receios múltiplos deriva, em grande parte, do foco obsessivo no futuro. Há um sofrimento por antecipação cuja única função é tornar a vida mais áspera do que já é. Epicuro, numa sentença frequentemente citada, disse que nunca é tarde demais e nem cedo demais para filosofar.
Para refletir sobre a arte de viver bem, ele queria dizer. Para buscar a tranqüilidade da alma, sem a qual mesmo tendo tudo nada temos a não ser medo.
Também nunca é tarde demais e nem cedo demais para lutar contra a presença descomunal e apavorante do futuro em nossa vida. O homem sábio cuida do dia de hoje. E basta.

Heráclito e Demócrito foram dois grandes filósofos gregos da Antiguidade.
Diante da miséria humana, Heráclito chorava. Demócrito ria.
No correr dos dias nós vemos uma série infinita de absurdos e de patifarias.
Alguém a quem você fez bem retribui com ódio. A inveja parece onipresente.
Você tropeça e percebe a alegria maldisfarçada dos inimigos e até de amigos. (Palavras do frasista francês Rochefoucauld: sempre encontramos uma razão de alegria na desgraça de nossos amigos).
A hipocrisia é dominante. As decepções se acumulam. Até seu cachorro se mostrou menos confiável do que você imaginava.
Em suma, a vida como ela é.
Diante de tudo isso, as alternativas estão basicamente representadas nas atitudes opostas de Heráclito e Demócrito.
Você pode chorar.
E dedicar o resto de seus dias a movimentos que alternam gemidos de autopiedade e consumo de antidepressivos de última geração. Ou então você pode rir. Sêneca comparou a atitude de Heráclito e Demócrito para fazer seu ponto: ria das coisas, em vez de chorar.

Mesmo o alemão Schopenhauer, o filósofo do pessimismo, reconhece sabedoria na jovialidade. No seu livro Aforismos para a Sabedoria de Vida, Schopenhauer, que viveu no século XIX, escreveu: “Acima de tudo, o que nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo, pois essa boa qualidade recompensa a si mesma de modo instantâneo. Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada".

Cícero, romano, e Demóstenes, grego, foram os dois maiores oradores da Antiguidade.
Cícero nasceu com o dom.
Demóstenes é uma prova do poder do esforço. Foi graças ao treinamento persistente que Demóstenes se elevou à imortalidade como um símbolo da força das palavras. Demóstenes, natural de Atenas, era de uma família rica. Seu pai morreu quando ele tinha 8 anos.
A herança opulenta foi dilapidada por seus tutores, parte por má fé, parte por inépcia. Demóstenes, quando era garoto, assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato teve um desempenho brilhante e, com sua verve, mudou um veredicto que parecia selado. (Orador, lá para trás, era uma espécie de advogado de hoje.)

Esse episódio foi assim narrado por um historiador: “Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver a multidão escoltá-lo e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o poder da palavra, que parecia capaz de levar tudo de vencida”.
Ele entrou numa escola de oratória. Assim que pôde, processou seus tutores. Ganhou a causa. Mas estava ainda longe de ser notável. Um dia, desanimado, desabafou com um amigo ator. Gente bem menos preparada que ele provocava melhor impressão nas pessoas. O amigo pediu-lhe que recitasse um trecho de Eurípedes ou de Sófocles, dois gigantes do teatro grego.
Demóstenes recitou.
Em seguida, o amigo leu o mesmo trecho, com o tom dramático de um ator.
Era a mesma coisa, e ao mesmo tempo era tudo inteiramente diferente.

Demóstenes montou então uma sala subterrânea na qual se enfiava todo dia por demoradas horas para treinar, treinar e ainda treinar.
Chegava a raspar um dos lados da cabeça para não poder sair de casa e, assim, praticar sem parar.
Para aperfeiçoar a dicção, Demóstenes punha pequenas pedras na boca enquanto falava.
Fazia também parte de seu treinamento declamar em plena corrida.
Olhava-se num grande espelho para ver se sua expressão causava impacto. “Vem daí a reputação de não ter sido bem dotado pela natureza e só haver adquirido habilidade e força oratória pelo trabalho incansável”, escreveu um biógrafo.
Ao contrário de outros grandes oradores atenienses, Demóstenes não gostava de improvisar.
Por isso os inimigos o chamavam de embusteiro.

Quando a Grécia foi ameaçada por Felipe, rei da Macedônia, a voz de Demóstenes ergueu-se em defesa de seu país. Mais que o exército grego, Felipe, pai de Alexandre, o Grande, temeu a voz de Demóstenes.
Demóstenes retardou, mas não impediu a queda dos gregos.
Fugiu de Atenas para não ser morto, mas estava perdido.
Para não ser capturado pelos inimigos que o caçavam, matou-se com veneno. Mais tarde, os atenienses construíram uma estátua para ele na qual gravaram uma sentença célebre: “Se tivesses tido força igual à tua vontade, Demóstenes, o guerreiro macedônico jamais dominaria a Grécia”.

FALE POUCO

Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Uma das questões presentes desde sempre para a humanidade é a seguinte: como se expressar?
Na vida profissional ou amorosa, numa apresentação de trabalho a seus chefes na empresa ou numa mera conversa de bar, comunicar-se bem faz toda a diferença.
Muitos sábios se detiveram nesse tema. Quase todos condenaram a eloqüência desmedida, a suntuosidade verbal.
A opção é pela simplicidade e pela brevidade. Uma pessoa afetada na maneira de falar ou escrever é afetada em outras esferas.
“A verdade precisa falar uma linguagem simples, sem artifícios”, escreveu um filósofo da Antiguidade.

O filósofo francês Montaigne, do século XVI, dedicou linhas brilhantes ao assunto em seus Ensaios.
Montaigne conta duas histórias instrutivas e divertidas.
Numa delas, os embaixadores de uma cidade grega tentavam convencer o rei de Esparta a aderir a um esforço de guerra.
O espartano deixou-os falar longamente. Depois disse: “Não me lembro do começo nem do meio da argumentação de vocês.
Quanto à conclusão, simplesmente não me interessa”. Na outra história, dois arquitetos atenienses disputavam a honra de construir um grande edifício. A platéia à qual cabia a escolha ouviu um extenso discurso do primeiro arquiteto. As pessoas já se inclinavam por ele quando o segundo disse apenas: “Senhores atenienses, o que este acaba de dizer eu vou fazer”.

Montaigne cita seu pensador predileto, o romano Sêneca, segundo o qual nos grandes arroubos da eloqüência há “mais ruído que sentido”. Escreveu Montaigne: “Gosto de uma linguagem simples e pura, a escrita como a falada, e suculenta, e nervosa, breve e concisa, não delicada e louçã, mas veemente e brusca.” Os espartanos eram admirados por Montaigne pela simplicidade com que viviam e se expressavam.
Ele conta que uma vez perguntaram a uma autoridade de Esparta por que não colocavam por escrito as regras da valentia para que os jovens pudessem lê-las.
A resposta foi que os espartanos queriam acostumar seus jovens antes aos feitos que às palavras. “O mundo é apenas tagarelice e nunca vi homem que não dissesse antes mais do que menos do que devia”, disse Montaigne. Outro mestre de Montaigne, Plutarco, autor de Vidas Paralelas, mostrou que falar demais pode ser perigoso. “A palavra expõe-nos, como nos ensina o divino Platão, aos mais pesados castigos que deuses e homens podem infligir”, disse Plutarco. “Mas o silêncio jamais tem contas a dar. Não só não causa sede como confere um traço de nobreza.”

Mark Twain defendeu a mesma coisa de uma forma divertida. “Melhor ficar quieto e deixar que os outros achem você um idiota do que falar e confirmar.”

LEMBRE-SE DE QUE VAI MORRER

A "Caveira com Cigarro", de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.
A “Caveira com Cigarro”, de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.

Montaigne disse que quando queria lidar com o medo da morte recorria a Sêneca.


Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Resumo dos Períodos da Literatura Brasileira

( Nilo Deyson Monteiro )

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos analisar os períodos da nossa literatura.

Quinhentismo (século XVI)

Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros.
Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação (de viagem) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.

Barroco (século XVII)

Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco.
As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual. Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopeia; Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.

Neoclassicismo ou Arcadismo (século XVIII)

O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção das obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados (fugere urbem = fuga das cidades) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.

Romantismo (século XIX)

A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar: O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Franklin Távora e Teixeira e Souza.

Realismo - Naturalismo (segunda metade do século XIX)

Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar: objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluísio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço; Raul Pompeia autor de O Ateneu e Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias.

Parnasianismo (final do século XIX e início do século XX)

O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva. Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.

Simbolismo (fins do século XIX)

Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.

Pré-Modernismo (1902 até 1922)

Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.

Modernismo (1922 a 1960)

Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são: nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos), linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas: Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado, Jorge de Lima e Manuel Bandeira.

Neorrealismo (1930 a 1945)

Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras: Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Rachel de Queiroz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

SEM NINGUÉM SABER

Não gosto de fazer poemas que remetam à morte
Porque detesto que os meus amigos lembrem-se
Que um dia também poderão morrer

Prefiro que cantem as melodias alegres
E leiam sobre amores e saboreiem as dádivas da vida

Instigo para que brindem as alegorias
Mergulhem na fantasia de que são todos eternos
Infinitamente abençoados pela eternidade
Em resposta ao zelo existente que para comigo têm

Os meus amigos e a fraterna amizade que nos convêm
Não tem tamanho nem cabem dentro de covas
Por isso jamais extirpa nem deteriora

E na minha hora em que sozinho eu partir
Sairei à francesa em silêncio enquanto festejam
Para que ninguém note a minha dor por ir sem querer

Partirei calado sem ninguém saber

Inserida por psrosseto

OLHE PARA A FILOSOFIA SEM ESPANTO,
O DEVER DA FILOSOFIA É TIRAR SEU CHÃO.

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Que tal saber direito o que talvez é julgado de modo errado?
Muitos acham a filosofia uma perca de tempo, outros defendem a teoria de que a filosofia afasta o homem de deus, porém, DEUS não pode ser afastado !
Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria " e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e a linguagem.
Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, movida pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.

Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.

Veja com Nilo Deyson que desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser.
Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.

A filosofia pode ser dividida em várias ramos, "vertentes".
A filosofia do ser, por exemplo, incluí a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas.
A filosofia do conhecimento incluí a lógica e a epistemológia, enquanto filosofia do trabalho está relacionada a questão da ética.

Diversos filósofos deixaram seus nomes na história, e seus pensamentos são discutidos até hoje, aceitos e condenados.
Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas, Schopensrauer, Maquiavel, Marx, Voltaire, Sêneca, Espinoza, Epicuro, Epiquiteto, entre tantos outros grandes intelectuais filósofos.

Cada um em seu turno, com teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, política, estética e outras.
Veja com Nilo Deyson, que de acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das idéias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência.

Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser dividido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicólogia), conhecimento prático ( política e ética) e conhecimento poético ( poética e economia).
Nos dias atuais, a palavra filosofia é muito usada para descrever um conjunto de ideias e atitudes, como por exemplo, a filosofia da educação entre outros...
Enfim, a filosofia em minha opinião, deve ser olhada com carinho por cada um de nós, devemos ler livros, estudar com profundidade, afim de fazer com que o indivíduo possa participar da existência com leveza e aceitação, imune aos infortúnios do mundo agressor, em perfeita paz consigo e posteriormente com o universo e tudo que lhe cerca externamente "pessoas e coisas", assim como internamente " pensamentos e sentimentos ", assim o homem se torna próximo de estar pronto e completo, ligado na consciência.
Conheça-a-si-mesmo.


Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Bom dia
Amigo passarinho
Que, talvez esteja
Entregue à própria sorte
Bom dia, amiguinho
Bom dia
Pra todo mundo
Que qual passarinho
Não vive pela lei da mais valia
E que mesmo assim
Reina em seu reino
Sem nenhuma garantia
Bom dia
A todo passarinho que não tem ninguém
Que vive cada manhã
Assim que ela vem
Porque sabe que o canto é em coro
E que o choro é sozinho
Bom dia pássaro sem casa
Cujas asas
Não lhe pertencem também
Voando de cara pro vento
A vida inteira
Não se ocupa em pensar
Se a vida
Ela é boa ou não é
A vida é só voo
O voar é momento
Que se vive à toa
À luz da lua
Um luar de leoa
Um pássaro qualquer
Sem ramo, semente, sem chão
Diferente de gente
Porque gente pensa
Pensamento ecoa
E gente diz que pensamento voa
O pássaro jamais
Nem pensar ele quis
Não faz questão
E se gente não voa
Inventa ventania
E mente
Passarinho, não.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva