Cartas

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Ta difícil. Não sei pra você, mas pra mim esta cada vez mais escuro. Talvez tudo em você esteja se transformando em rancor e magoa. Mas não deixa, não deixa isso acontecer! Por mim, eu só peço isso, alias eu ate te imploro. Lembra do cheirinho no nariz, lembra do cheiro do corpo, da pele molhada, grudada, do coração batendo forte, juntos. Lembra do cuidado, da atenção, da preocupação. Na comidinha feita, das risadas causadas, das coisas em comum, no dia a dia. Do milésimo eu te amo, que ainda causava o mesmo efeito do primeiro. Do olho no olho, na felicidade que transbordava, do bem- estar, da reciprocidade inegável.
Pode ir, pode viver, pode virar noites, pode conhecer novos lugares, pode beijar outras bocas, sentir outros cheiros, dormir em outros braços, de pessoas mais bonitas, mais adultas, mais inteligentes... Mas se elas não falarem o que você quer ouvir, se elas não beijarem, abraçarem, nem cuidarem de você da maneira que você precisa, e se no fundo, bem no fundo você ainda acreditar na gente, mesmo que seja um querer negado, contido. Pode vim, e nem precisa vim devagar, com charminho e super racional, ou com estratégias. Vem correndo, vem voando!
Vem, que eu sei que sei fazer tudo do teu jeitinho. Vem que eu reconstruo, cada tijolo da confiança que foi derrubada. De novo e com o triplo de cuidado, de carinho, de atenção, de respeito... Olha, pode vim com o coração apertado, surrado, sangrando... Que eu cuido, que eu curo, que eu coloco curativos de sinceridade, afeto e verdade e vou trocando todo dia, todo dia de uma forma cada vez mais limpa, cada vez mais pura. Vem, que pra mim ainda tem uma luz no fim do túnel, e depois do túnel eu sei que tem uma enorme caminhada, que e minha e tua. Só nossa!

" eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você, sem dizer nada, só olhando e pensando meu Deus mas como você me dói de vez em quando."

Boa noite meu anjo.

Inserida por BrunaAAlbuquerque

⁠Poeminha Besta

Tudo a que dei nome, escapou-me pelos dedos;
Amor, amizade ou desejo.
Classificar é um dom, um instinto.
Há tantas coisas que,
quando explicadas ou nomeadas,
perdem o sabor dual do mistério!
Agora mesmo, eu não consigo achar um adjetivo para essa nova sensação em par.
Sendo assim,
(que alívio)
tenho a leve impressão que seguirá.

Inserida por taislaaraujo

Ridícula Paixão

Já dizia o poeta que todas as cartas de amor são ridículas.
E que, se há amor, tem que ser ridículas.
Ridícula é a paixão!
A paixão é uma das formas mais desarmadas de se entender o amor.
Ela sim é ridícula!

Ridícula porque não se explica,
Se cativa em poucos segundos e não se liberta tão fácil.
Ridícula pelos seus sentimentos anexos:
Uma mistura de dor, de constante presença e vontade de estar perto...

Ridícula pela incessante busca de alguém
E pela cegueira que incapacita a razão.
A paixão é ridícula!
Sentimo-nos saciados sem alimentos, bêbados sem estarmos alcoolizados,
Vislumbrando horizontes a cada momento... é ridícula!

Pergunto-me: “O que é ser ridícula?”
É provocar escárnio dos outros. A paixão é ridícula!
Ridícula porque é uma completude e independe dos risos de indivíduos secos por dentro...
A paixão é ridícula e sua maior sensação é: Apaixonar-se! Ridicularizar-se!
Deixemo-nos pois, expor ao ridículo de uma paixão! Ela sim é ridícula!

Não faça de sua vida um jogo de cartas marcadas com ponto final e muito menos vírgulas.
O destino por se só é imprevisível, as vezes é preciso deixar uma linha inteira sem escrever alguma coisa outras vezes é preciso escrever tudo sem vírgula pra separar, muito menos ponto final pra interrompe-lá.
O que foi um dia hoje não é mas, se não fosse assim como saberíamos que a vida valia a pena ser vivida intensamente.
É melhor buscar a resposta do teu presente no passado, ao invés de dúvida do seu futuro. Ontem, hoje e amanhã e um reflexo do que não fizemos quando tivemos a oportunidade .

SE DECLARE!

Às vezes escrevemos sonhos,
Escrevemos poemas, cartas,
Criamos cordéis, compomos canções,
Viajamos em contos, em fantasias,
Ao escrevermos uma suposta história de amor.

Mas o medo toma conta,
Nos impedindo de mostrar à pessoa amada,
Então engavetamos, por anos...
Até percebermos que a pessoa,
Se tornou a melhor amiga,
E cada vez fica mais difícil de se declarar...

Mas na vida nada é impossível!
Se ama, LUTE!. Se ama, SUPERE!
Enfrente às barreiras! SE LIBERTE!
LIBERTE SENTIMENTOS, SE DECLARE!
NÃO importa como!
Desde que seja de coração aberto!

Desengavete, SE LIBERTE!
Escreva livros, grave vídeos, SE DECLARE!
NÃO importa o que pensarão! SE DECLARE!
Se o acharem tolo...Se o criticarem...
Se forem contra...SE DECLARE!

Se disserem que o seu poema não tem métrica,
Foge regras e não é um poema, SE DECLARE!
Por que ouvir a sociedade? QUEBRE REGRAS!
A verdadeira beleza,
Não é aquela que vem da boca dos outros,
É aquela que vem da boca do seu coração!

“Sonho com amores antigos, escancarados, declarados.
Das flores, das cartas, dos poemas declamados.
Das serenatas, do cantar acompanhado.
Eu queria ter vivido na época em que as pessoas simplesmente amavam.
Sem medo, sem preocupação, sem obrigação;
sem nem saberem porque amavam.
Simplesmente amor.
A troca, o olhar, o laço.
O amor que abre a porta do carro;
Que dança com os corpos colados;
Dos beijos roubados;
Dos dedos entrelaçados;
Do caminhar lado a lado;
Simplesmente amar e ser amado;
Com gosto de primeiro e único amor.”

CARTAS DE AMOR

Ah se eu pudesse ler o que as cartas de amor não dizem
Cada suspiro que vai nas entrelinhas
O silêncio guardado em cada espaço em branco

Ah se eu pudesse ler cada pergunta que não é feita
O que se esconde atrás das vírgulas
A história que continua após o ponto final
Os sentimentos que impregnam o último verso

Quisera eu saber ler cartas de amor
Mas elas não se deixam ler
Ou não seriam cartas de amor.

Quando a inspiracao me veio encontrar...
Cartas de amor
Coisas curiosas me aconteceram
Se um dia o mundo acabasse....
E se so ficasse tu e eu.....
Para mim bastaria saber que acordaria com um beijo teu
Criatividade que me estimula
Tudo o que se passa conosco
Vontade de ir buscar aquilo que sinto
Emocionalmente sinto e consigo disfrutar sobre isso
Os nossos voos
Facil de fazer e escrever quando nao se tem medo das palavras
Desde que as emocoes sejam verdeiras,eu acredito........
(Adonis silva)11-2018)®

Das palavras que se foram...
Já joguei cartas e poemas que o passado passou a limpo. Já rasguei tantas frases tolas escritas no calor da emoção. Já amassei bilhetinhos rasos e declarações exaltadas, rabisquei sobre o que já estava escrito, e disse tudo igual de um jeito diferente. As palavras dançam no papel, e por vezes dançam mal, mesmo assim seu ritmo é único, não há igual...Nas horas mais improváveis elas parecem bailarinas ao luar flutuando entre vaga-lumes, de repente caem e se misturam às folhas secas...O ritmo das letras não pausam, apenas diminuem...Enquanto puderem meus dedos bailar, danço. E com cada letra e sinal como se ao som de uma nota e ponto uma vírgula viesse a brilhar, vou escrevendo meus silêncios falantes, e meus risos secretos.Já perdi poema, poesia e texto sem fim, a cada letra perdida se foi junto um pouco de mim... meus pensamentos mais caros de graça os vi partir...Doei aos olhos que leem, e aos corações que podem sentir..
As palavras vão e com elas nossa energia, quem as leva distribui, esconde ou aprecia, mas no fim ...não há fim!

AS CARTAS QUE EU ESCREVI E VOCÊ NÃO LEU

Aquelas cartas que eu escrevi deveriam ter sido o ponto final de tudo. Todas as palavras que estavam escritas naquelas folhas eu sentia naquele momento e é o que eu sinto até hoje. Você não me quer de verdade, por inteiro, sou apenas uma pessoa que satisfaz o teu ego, um alguém que você só procura quando os outros não te dão atenção, quando estás se sentindo carente e solitária, é neste momento que vens correndo para os meus braços. Por que você não leu as cartas que eu escrevi? Se tivesses lido, com certeza verias o que elas representam e que eram o ponto final de tudo.

nunca mais trago o amor
os dias
de volta
as cartas sobre
a mesa
nunca mais o poste
o papel colado
a cuspe

e lágrima

passam as folhas
as palavras
passam

entre concreto
e bitucas de cigarro
os passos
vão de encontro
ao passado

os muros
repetem
meia volta
nunca mais
três dias e ao
acaso
o som dos saltos
e os buracos

nunca mais trago o amor
os punhos
erguidos
os cartazes sobre
o ventre
livre

passam os muros
as folhas
caem
e secam
tristes

Quero amar-te tanto…
Quero amar-te como se amam as estrelas,

Quero escrever-te cartas de amor todos os dias,

Quero viver eternamente para que nunca me possa esquecer do sabor do teu beijo,

Ah se eu conseguisse expressar em palavras

O quão és tudo para mim,

Se os meus sonetos de amor se assemelhassem ao mais belo pôr-do-sol,

Se os meus lábios cantassem como as folhas das árvores em noites de Inverno,

Tivesse eu a força das ondas bravas do mar num dia agitado,

Prometo-te que me iria unir a ti para todo o sempre no calor do teu corpo,

Numa paixão cristalina,

Num fogo ardente,

Numa verdade transcendente,

Se pudesse…

Amo-te

CARTAS DO PASSADO
(03.03.2019)

Passo em frente ao mar,
E me vejo a imaginar...
Com todas as minhas forças,
A leveza de uma linda mulher.

E como antes havia contemplado,
Seus olhos lagrimejados,
Por um amor que deixou,
Nesta vida, pra sempre perdida.

Uma noite qualquer,
Sentia suas belas mãos,
Os lábios rodados de batom,
Vestindo um vestido azul marinho.

Voltei para casa,
Tentando esquecer,
Mas não era possível,
Pois me prendia nela.

Os cabelos longos e pretos,
Vivos estavam, porém,
Não comigo como gostaria,
E sim, livres em outro lugar.

Sentir-me só em pensamento...
Querendo compreender a vida!
Sem sentido algum, o coração acelerado,
Estava descompassado. Não havia ar.

Abandonei tudo o que tinha
Acreditando nos versos de Mocidade,
Contudo, enlouquecer era minha poesia,
Já que em mim, não percebias o sentir.

E nas cartas, eu deixei no passado!
Com a história escrita para legado,
A punho e muita decepção,
Neste mundo de tantos "nãos".

O seu nome completa é parte da existência!
Liberdade escondida nas redondezas,
De um bem querer aprisionado,
Pelo tempo, a qual me fez desaparecer.

Nada volta a ser como antes,
Nem amada e amante,
Pude experimentar...
Então, me entrego ao amanhã.

Se me banhar nas águas,
Ao menos posso ser purificado,
Do medo de não ganhar espaço,
Ao sincero e verdadeiro ato de amar.

Ironias do destino!
Cartas jamais lidas...
Onde estarão?
corroídas pelo tempo,
destino não sabido,
ocultadas com razão,
levadas pelo vento?
O desconhecido se apresenta
quando penso que, talvez,
elas tivessem mudado
o rumo de algumas vidas !
Se tivessem chegado àquelas mãos.
Cika Parolin

Cartas Para Ela:

[Goze a minha dor]

Ela fodia,
Ela gemia,
Ela gritava,
Isso me fodia.

Fui obrigado a ouvir,
Fui forçado a ver,
Fui ensinado a aceitar,
Que não era eu quem a fodia.

Cada sorriso dado,
Cada beijo roubado,
Cada abraço apertado,
Tudo agora era passado.

Dói não mais senti-la,
A falta do toque me aniquila,
Me afogo em garrafas de tequila.

Inacreditável que aquilo era o final,
Tudo parece tão surreal,
Ah, maldito amor marginal!!

Silêncios, algumas cartas, dias chuvosos, mantendo a calma. Era tão tarde, eu te escrevia pedindo para voltar, quanta agonia!
Vontade de te ligar nessa madrugada só pra rirmos do que passou. Saudade dessas suas risadas, na minha agenda ainda está escrito “amor”. Depois te ouvir chorando dizendo que se arrependeu e me machucar mais uma vez, eu fingindo que não doeu.
Faria tudo pra ser seu refúgio, mas se quiser eu ainda te escuto.
Quer gritar meu nome em silêncio, como espera que eu me sinta por dentro?
É como se eu ainda tivesse te procurando, em qualquer lugar, em outros cantos. Mas como não se esforçar se só eu que estou tentando?

Eu ainda aperto suas cartas aos meus lábios
E as mantenho em partes
De mim, partes que aproveitaram cada beijo
Eu não pude encarar a vida sem a sua luz
Mas tudo isso foi tirado...
quando você recusou a lutar

Então guarde o seu fôlego, eu não irei escutar.
Eu acho que fiz tudo muito claro.
Você não poderia odiar o suficiente para amar.
Isso era para ser o suficiente?

Já fiz de tudo para te esquecer
Apaguei as músicas que me faz lembrar você
As cartas de amor eu joguei fora
E o seu rosto tento pagar da memória
Mas me lembro do seu olhar
Você olhando nos meus olhos e jurando me amar
Dizia que para sempre nosso amor iria durar
Falava que nada nem ninguém podiam atrapalhar
Jurava que nunca iria me abandonar
Muito menos colocar outra em meu lugar

Lembro quando você sorria
E eu esquecia que o mundo existia
Acostumei-me com seus costumes
Vicie no seu perfume
E quando alguém me abraçava você morria de ciúmes

Não entendo como alguém possa de um dia pro outro mudar
De um dia pro outro, parar de ligar.
De um dia pro outro, outra ocupar meu lugar.
De um dia pro outro, deixar de amar.
De um dia pro outro, começar á me ignorar.

Mas aprendi muito com você...
Aprendi que os garotos só falam o que você quer ouvir
Que garotos só sabem fingir e mentir
Aprendi que se apaixonar é sinônimo de se ferrar
Que não vale tanto á pena se apaixonar
Seu único erro foi não me ensinar á parar de te amar.

Quando bate a saudade, eu pego as cartas eu leio, eu releio,aspiro bem fundo o perfume, o seu cheiro na fotografia que você me deu...
Quando bate a vontade, eu fecho os meus olhos me vem o teu rosto, teu sorriso meigo, a tua voz, o teu gosto, ah como eu queria poder te abraçar, te tocar, você inspira poesia, na hora do almoço, de noite ou de dia, na fila do banco, no banco da praça, esqueço do tempo e nem noto quem passa, o tempo não passa, olhando pra lua na beira do lago, não vejo a hora de estar do seu lado, deitar no teu colo, poder te acariciar...

História de Talento

Um dia um senhor chegou a um casino e pediu para sentar numa mesa de cartas onde, jogava-se poker.

Todos olharam para o senhor e comentaram entre si
O senhor até então cabisbaixo levantou a cabeça, pegou as fichas a qual havia comprado e disse: Vamos senhores podemos começar?.

Um dos homens da mesa a qual só frequentava as classes mais ricas no casino. Olhou para o senhor mal vestido e disse: Vamos começar então. Boa sorte senhor!

O senhor com as fichas na mão passando-as de uma mão a outra olhou para todos e disse: sorte? Não preciso de sorte eu tenho talento e quando se tem talento a sorte uma coisa banal

Com o passar das rodadas o senhor havia perdido todas as suas fichas a qual somavam um total de $10.000,00 ( dolares )Ele então levantou e disse: Para mim esta bom rapazes.

Um outro rapaz olhou para ele e disse: Se tivesse apostado na sorte talvez teria ganho.

O senhor virou-se, deu uma risadinha discreta e falou: Não preciso de sorte para jogar. Pois meu talento me fez montar esse casino. E isso so aconteceu por sempre lidar com pessoas que so contavam com a sorte e nunca fizeram nada para obter resultados por conta propria.